CEMRI | Capítulos/artigos em livros internacionais / Book chapters/papers in international books
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Browsing CEMRI | Capítulos/artigos em livros internacionais / Book chapters/papers in international books by Sustainable Development Goals (SDG) "04:Educação de Qualidade"
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- Avós e interculturalidade: “o que ensina e aprende com os netos”?Publication . Azambuja, Rosa Maria da Motta; Rabinovich, Elaine; Ramos, NatáliaTrata-se de um estudo empírico, de caráter exploratório, qualitativo e intercultural realizado em contextos culturais diferentes a partir de entrevistas semi-estruturadas e abertas a avós brasileiras, portuguesas e são-tomenses. Através de uma abordagem ecológica e comparativa, foi analisada a convivência entre avós e netos, procurando compreender-se o tempo que as avós dedicam ao cuidado dos netos, os impactos no modo de vida familiar e identificar o que ensinam e aprendem com os seus netos/as, tendo como base a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano (Bronfenbrenner).
- Desafios da educação a distância em tempos de pandemiaPublication . Ramos, Natália; Lopes, Ana Cristina DuarteA globalização e a crescente multi/interculturalidade das sociedades, o avanço cada vez maior das tecnologias da informação e comunicação e o acesso constante a informação e a conteúdos digitais via Internet, associados ao aumento das interações social, intercultural e profissional de pessoas provenientes de culturas diversas, exigem a aquisição de novas competências académicas, profissionais, pedagógicas, tecnológicas, (inter)culturais e sociais. No primeiro triénio de 2020, o mundo foi confrontado com a pandemia da Covid-19, a qual exigiu medidas imediatas e originou desafios, mudanças, crises e tensões, com fortes impactos sociais, económicos, culturais, psicológicos e educacionais. Este problema global de saúde pública veio acentuar as já existentes desigualdades sociais, económicas, educativas e de saúde nas atuais sociedades abertas, interdependentes e transnacionais, agravando as condições socioeconómicas, sanitárias, educacionais e os riscos da população, sobretudo dos grupos mais vulneráveis, onde se incluem muitos indivíduos e famílias nacionais e migrantes, em situação de precariedade e exclusão social e cultural. Trouxe, sobretudo, grandes desafios à educação e às instituições educativas, colocando em destaque vulnerabilidades e potencialidades da comunidade educativa, das metodologias e práticas educacionais e docentes, da educação a distância, das atitudes dos estudantes e das dificuldades de acesso e domínio dos meios tecnológicos. Colocou igualmente em relevo a necessidade de formação ao nível das tecnologias de informação e comunicação, sobretudo dos professores, e de repensar novas políticas, metodologias e práxis educativas. O século XXI e, em particular, contextos complexos e adversos de educação, como os que vivemos atualmente, exigem políticas, pedagogias e metodologias abertas, dinâmicas e flexíveis, integrando a diversidade de contextos, de espaços e de culturas; o desenvolvimento de modelos pedagógicos inovadores, assentes em perspetivas interdisciplinares e novas tecnologias comunicacionais; e a implementação de mudanças metodológicas, conceptuais e tecnológicas. O contexto de pandemia e o seu impacto na educação poderão ser também analisados como uma oportunidade de reflexão, aprendizagem, mudança e evolução, sobretudo do ensino superior em Portugal, nomeadamente ao nível do ensino a distância, desenvolvendo modelos pedagógicos integrados e sustentáveis e que melhor se adaptem às realidades e objetivos das instituições educativas e promovam a qualidade, a inovação e a equidade. Poderemos ter um mundo mais rico e uma educação mais inclusiva, global e sustentável se instituições e professores estiverem mais capacitados para o desenvolvimento educacional, individual, grupal, social, (inter)cultural e tecnológico.
- A diversidade cultural na cidade: problemas e desafiosPublication . Ramos, NatáliaNo mundo global contemporâneo as questões da diversidade cultural, da mobilidade das populações e das relações interculturais estão no centro da preocupação dos Estados, das populações e da academia, vindo colocar novas questões e desafios às sociedades, às diferentes organizações e serviços, às políticas do século XXI nos diferentes sectores e à gestão das cidades e aspirações dos seus cidadãos. As políticas públicas e as cidades terão de dar resposta às problemáticas, complexidades e necessidades criadas pelas novas realidades sociais, culturais, sanitárias, educativas, familiares e políticas, resultantes nomeadamente do número crescente de populações migrantes e refugiadas que afluem às cidades e partilham espaços, atividades e o quotidiano. Tanto a globalização, como a mobilidade das populações e a urbanização, aumentaram sem precedentes os contactos entre as culturas e a coabitação entre diferentes grupos étnico-culturais e modos de vida, particularmente nas cidades, colocando grandes desafios à gestão da diversidade cultural, do espaço, das identidades e dos conflitos, bem como às necessidades e promoção da integração, qualidade de vida e bem-estar psicológico e social dos indivíduos e grupos, nacionais e migrantes.
- Educação ambiental, empregos verdes e sustentabilidadePublication . Ramos, Maria da Conceição PereiraAs alterações climáticas constituem um dos maiores desafios do século XXI e as suas respostas devem ser integradas em estratégias nacionais e internacionais. A degradação ambiental, percebida pelo desequilíbrio ecológico e a desigualdade social advindas do processo de desenvolvimento socioeconômico impuseram à população mundial um ônus incalculável. O processo das alterações climáticas e as múltiplas catástrofes naturais, como as secas ou as enchentes, bem como, a longo prazo, a desertificação ou a subida do nível médio da água do mar, forçam milhões de pessoas a deslocarem-se. O desenvolvimento sustentável reduz a vulnerabilidade a catástrofes ambientais e alterações climáticas, podendo esta redução atenuar um dos importantes problemas atuais, o da migração forçada, ou o dos chamados refugiados ambientais. A participação dos especialistas das diferentes ciências humanas e sociais é essencial para a promoção do desenvolvimento sustentável, havendo muito a fazer, nomeadamente, nos domínios da conscientização ambiental, da educação e da formação. O texto chama a atenção para a necessidade de uma educação multidisciplinar que busque uma consciência ambiental, valores cooperativos relacionados à sustentabilidade e ao bem-estar social, económico e ambiental. Tendo em conta este objetivo, o texto defende que o sistema educacional precisa fazer frente à necessidade de desenvolvimento de competências na área ambiental. Destaca igualmente a necessidade de um novo paradigma económico, uma economia multidimensional que reconheça a paridade entre os diferentes pilares do desenvolvimento sustentável, em que o bem-estar social, o econômico e o ambiental sejam inseparáveis para construir um mundo mais igualitário, culturalmente diverso e ecologicamente viável.
- A educação escolar de alunos imigrantes em dissertações e teses brasileiras e portuguesas: o desafio da inclusão das diferençasPublication . Kohatsu, Lineu Norio; Ramos, Maria da Conceição Pereira; Ramos, NatáliaA presença e escolarização de alunos de diferentes nacionalidades, línguas e culturas tem representado grandes desafios sociais e políticos, aos sistemas educacionais e aos pesquisadores, designadamente no Brasil e em Portugal. Com o objetivo de contribuir para a divulgação da produção acadêmica recentemente realizada em algumas universidades no Brasil e Portugal, neste artigo são apresentadas algumas dissertações e teses que tiveram como tema central a inclusão e educação escolar de alunos imigrantes e de minorias étnicas.
- Educação para as relações étnico-raciais na EJAPublication . Musial, Gilvanice Barbosa da Silva; Moreira, Darlinda; Oliveira, Cristiane Coppe de
- Educational and cultural challenges: digital technologies in higher educationPublication . Ramos, Natália; Lopes, Ana Cristina Duarte; Paulos , Liliana; Merrill , Barbara; Valadas , Sandra; Galimberti , Andrea; Fragoso , AntónioIn the last decade we’ve been observing several changes in education, namely the introduction of a more open and digital education, aligned with the transformation of society, today more global and technological. Another significative change that has been observed in the past decades is the transformation into a multicultural society strongly characterized by increased migration, what brought a lot of challenges regarding intercultural communication, integration and interpersonal and intercultural relations.The inclusion of technology helps minimize these impacts facilitating intercultural communication, and also allowing greater cross-cutting accessibility to the education of the various students around the world regardless of their country of residence, as long as they can access to a computer and internet connection. The objective of this article is to analyze the impacts of the use of digital technologies. By including technology, in the pedagogical model, we are taking advantage of the information society and solidifying the relations between knowledge and society, improving social integration and intercultural relations, as well as developing a more open, inclusive, digital and networked education. Higher Education must be open and inclusive at all levels and for all students who attend it.
- A importância da competência intercultural em agências europeias do domínio da justiça e dos assuntos internosPublication . Ramos, Natália; Cabaço, JoãoAs Agências Europeias são locais de multiculturalidade no seu funcionamento quotidiano e de grande diversidade de nacionalidades e culturas. Nestas organizações transnacionais caraterizadas por grande diversidade cultural e étnica, os seus profissionais deverão ter sensibilidade e consciência cultural desenvolvendo competências interculturais para uma melhor atuação. Assim, o objetivo foca-se na análise dos diferentes domínios da competência intercultural e nas perceções e importância que estes profissionais dão à mesma em organizações onde todos têm de cooperar para um objetivo comum. As agências europeias requerem uma conduta de aprendizagem social e cultural própria devido ao seu contexto e missões, onde a aprendizagem do outro e a comunicação intercultural são cada vez mais complexas e desafiantes nestes cenários. Nesta investigação de caráter exploratório, colocam-se várias questões, das quais salientamos algumas das que iremos abordar: Qual a perceção da importância da competência intercultural e que diferenças existem entre as Agências Europeias? Poderá a missão de cada agência influenciar a resposta dos seus profissionais sobre a importância da competência intercultural?
- Intervenções em saúde mental para estudantes universitáriosPublication . Ramos, Natália; Costa, Maria Samara; Franken, Ieda; CCTA, Universidade Federal da Paraíba/UFPB, João Pessoa, BrasilO capítulo tem por objetivo apresentar e caracterizar diferentes ações de assistência à saúde mental de alunos da Universidade Federal da Paraíba/UFPB realizadas por docentes e discentes vinculados ao Projeto de Extensão sobre “Assistência Psicológica aos alunos do Campus I da UFPB” e a adultos jovens da comunidade em geral, projeto iniciado no ano de 2010, bem como principais metodologias de trabalho e modalidades de atendimento. Ainda hoje as instituições de ensino superior, designadamente brasileiras carecem da constituição de espaços destinados a compreender e a dar resposta às principais dificuldades vivenciadas pelos estudantes e assim atuarem na prevenção de situações que podem contribuir para o sofrimento psicológico, adoecimento do estudante ou agravamento de riscos psicossociais e quadros psicopatológicos pré-existentes à entrada da universidade. O texto acentua ainda a necessidades das instituições do ensino superior terem em conta as vulnerabilidades e os sofrimentos psíquicos de seus discentes, de modo a construir e divulgar estratégias institucionais que apoiem e orientem os estudantes a lidar com os múltiplos desafios e riscos que a vivência e adaptação no ensino superior possam acarretar, e assim, promovam o seu desenvolvimento, saúde mental e bem-estar, assim como a necessidade da implementação de intervenções e medidas de prevenção específicas para o contexto em questão.
- Migrações ambientais: desafios às políticas públicas, à cidadania e ao desenvolvimentoPublication . Ramos, Maria da Conceição Pereira; Ramos, NatáliaAs migrações representam um desafio para as políticas públicas dos Estados democráticos e para a inclusão social nas sociedades contemporâneas. A globalização e as alterações climáticas trouxeram um novo impulso aos movimentos transnacionais de pessoas, obrigando a repensar as políticas migratórias dos Estados e o modo de integração e direitos dos migrantes, procurando respostas para as novas realidades do fenómeno crescente das migrações ambientais. Este contexto exige também repensar a relação entre migração e cidadania, dois conceitos interligados, constituindo a cidadania um mecanismo importante de inclusão dos migrantes. Apesar do elevado número, os deslocados por razões ambientais não possuem ainda um estatuto formal, razão pela qual a ONU tem apelado ao reconhecimento pelo Direito Internacional do estatuto de “deslocado ambiental” que garanta a sua proteção. O “refugiado ambiental” não é abrangido pela Convenção de Genebra Relativa aos Refugiados (1951), pelo que é urgente um consenso a nível internacional, de modo a que esta nova categoria de refugiados seja reconhecida pelo Direito Internacional, e possa, assim, responder às necessidades crescentes de proteção destes indivíduos (alimentação, alojamento, assistência médica, entre outros). As consequências das alterações climáticas constituem uma ameaça para o bem-estar humano e um desafio para o desenvolvimento, as políticas públicas e a cidadania. As alterações climáticas começam a ter grande visibilidade nas políticas públicas, nacionais e europeias, e é importante o envolvimento das populações e dos municípios, bem como de organismos, decisores políticos, redes e acordos internacionais, nas estratégias de adaptação às mesmas, nomeadamente no que diz respeito às deslocações forçadas de populações, internas e internacionais, por motivos ambientais. A integração da mobilidade humana nas negociações sobre o clima representa uma etapa importante de tomada de consciência e de visualização dos impactos socioambientais da mudança climática sobre diversos aspetos do território, da qualidade de vida, da dignidade e da segurança das pessoas em diferentes regiões do mundo, trazendo uma dimensão humana e solidária para esta discussão no contexto da globalização