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- Cidadania dos jovens na rede: novo problema educacionalPublication . Almeida, Paulo
- Cities in the digital age: exploring the past, present and future: introductionPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da
- O dispositivo digital WhatsApp e o seu impacto na criação de comunidades virtuais de aprendizagemPublication . Moreira, J. António; Trindade, Sara DiasNas sociedades atuais a importância das tecnologias digitais móveis tem vindo a acentuar-se por via do desenvolvimento social e económico e da sua cada vez maior presença no quotidiano, com impactos na forma como a interação e a comunicação ocorrem. Neste texto analisamos a plataforma de de instant messaging –WhatsApp, descrevendo o seu impacto na formação e desenvolvimento de uma comunidade virtual, a partir da análise qualitativa das perceções e narrativas de estudantes de um Curso de Pós-Graduação. Os resultados revelam que a utilização do WhatsApp, ancorado no modelo Community of Inquiry (CoI), pode ter efeitos muito positivos na criação e desenvolvimento de comunidades virtuais de aprendizagem.
- ApresentaçãoPublication . Ramos, Natália
- Hein Semke: com flores nasceu a liberdadePublication . Bär, GeraldTal como Gretchen Wohlwill, Hein Semke (1899 – 1995) era um artista de Hamburgo. Pintor e escultor como Ernst Barlach, escreveu igualmente livros que ilustram e ligam as suas vertentes artísticas. Embora a sua estadia em Portugal tivesse sido motivada em primeiro plano por razões de saúde, Semke tinha também outras razões para prolongar a sua permanência a partir de 1932: “Em 1937 incluíram-me, na Alemanha, na lista oficial da «Entartete Kunst» («arte degenerada»), privando-me assim do direito de aí trabalhar como artista”. Em 1972 Hein Semke escreveu: “Sou hoje obrigado a reconhecer que a minha partida da Alemanha, em 1928/29, constituiu uma espécie de fuga. A segunda viagem a Portugal, a definitiva, apresenta aspectos diferentes. Durante os quase dois anos em que trabalhei na fábrica de Chelas, tomei contacto com o operário português, aprendi a conhecer o «povo»”. Através de documentos (auto)biográficos, reflexões poéticas de Semke e comentários de críticos, foram reconstruídos aspetos da sua vida e obra que mostram as experiências e vivências portuguesas, a sua influência na produção artística e a participação em exposições durante o Estado Novo, dando visibilidade e reconhecimento público a esta produção.
- A importância da gestão da água em época romana: o exemplo da barragem do Álamo em AlcoutimPublication . Cardoso, João Luís; Gradim, AlexandraA água foi um dos recursos fulcrais explorados pelos Romanos, para diversas finalidades, desde o abastecimento público à irrigação. Neste âmbito, as barragens constituem um dos mais expressivos exemplos do aproveitamento dos recursos hídricos, ilustrando o alto nível atingido pelos seus engenheiros e arquitectos, na concepção e construção de tais empreendimentos. A investigação arqueológ ica levada a cabo na barragem romana do Álamo (Alcoutim), em 2006 e 2007, 129 anos após os primeiros registos gráficos, realizados em 1877 sob coordenação de Estácio da Veiga, permitiu o reconhecimento desta obra como uma das mais importantes do território português. Os trabalhos arqueológicos realizados ao longo de 50 m junto ao paramento de montante da barragem, revestido a opus incettum, constituíram trabalho pioneiro desta índole realizado em Portugal e foram decisivos para a identificação da verdadeira altura da barragem e de algumas das suas características estruturais, bem como da cronologia do seu funcionamento, através da tipologia dos espólios arqueológicos provenientes dos depósitos acumu lados no fundo da antiga albufeira. Presentemente, e com a barragem dita de Olisipo, constitui a barragem mais alta de alvenaria com contrafortes, até ao presente reconhecida no mundo romano.
- Língua portuguesa, identidade e ‘Mística Coletiva’Publication . Vila Maior, DionísioCom este estudo, apoiando-nos na Teoria da Linguagem e na Teoria do Sujeito, equacionamos o termo e conceito de “Identidade”, sem nunca esta atitude se comprometer com premissas coniventes com qualquer tipo de discurso ideológico (circunscrevendo-se, antes, esse equacionamento a um âmbito literário e linguístico-cultural). Desenvolvemos uma reflexão que converge em dois sentidos: um, concordante com considerações em redor da “identidade histórico-cultural”; o outro, dirigido por um posicionamento linguístico-cultural. As reflexões desenvolvidas sublinham a noção segundo a qual o reforço da identidade de uma Comunidade resulta (também) da consciencialização de um acervo de informações que a memória cultural dessa Comunidade propicia.
- Da ilha-refúgio ao espaço da xenofobia, num «arquipélago» de ambiguidade, na tragédia Les portugaiz infortunez, de Nicolas-Chrétien Des Croix (1608)Publication . Moniz, António Manuel de AndradeUtilizando o contributo teórico de autores como G. Voisset e Massimo Cacciari, além do de poetas como Horácio, Fernando Pessoa e Édouard Glissant, este estudo analisa a tragédia Les portugaiz infortunez, de Nicolas-Chrétien Des Croix, publicada em Rouen, em 1608. O naufrágio de Manuel de Sousa Sepúlveda, com sua mulher e filhos, além de 600 tripulantes e passageiros, no Galeão S. João, em 1552, na Terra do Natal, relato publicado na época em avulso e compilado no T. I da História trágico-marítima (1735), por B. Gomes de Brito, bebido na fonte do Historiarum indicarum, (Livro XVI) do padre G. Maffei (Florença, 1588) é o objeto da peça trágica. Após a peregrinação pelo litoral e pelo sertão, envolvendo cerca de 300 léguas, os náufragos são acolhidos na ilha do Inhaca por um régulo bom. Mas a desconfiança dos Portugueses leva-os a um imprudente afastamento da ilha até chegarem a Manhiça, onde são desarmados e desnudados, morrendo de exaustão e fome a maior parte deles. Finalmente, partem da ilha dos Elefantes para a ilha de Moçambique. À imagem da ilha-refúgio (Inhaca, Elefantes, Moçambique) sucede as da xenofobia, da desconfiança e do sacrifício expiatório. A imagem do «arquipélago», extensiva ao espaço continental (Manhiça), envolve de ambiguidade a receção aos náufragos que na peça são avaliados também no âmbito da ambiguidade: ambição colonialista versus anúncio evangélico.
- Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa: primeiro livro de botânicaPublication . Franco, José Eduardo; Fiolhais, Carlos; Paiva, JorgeOs atributos medicinais e comestíveis das plantas são conhecidos, estão documentados e registados por escrito há muitos séculos. [...] Um dos méritos de Garcia de Orta foi ter estudado cuidadosamente as plantas e respetivas qualidades terapêuticas ou comestíveis, procurando, também, demonstrar a falsidade de muitas das fabulações correntes na época.
- Os jesuítas e a «ideia republicana» em PortugalPublication . Santos, FernandaEste artigo procura mostrar que a relação entre os Jesuítas e a «ideia republicana» foi pouco pacífica para ambas as partes, mas foi também muito controversa no seio da própria Igreja. Durante a época da República, em Portugal, e nos anos que a antecederam, o antijesuitismo era uma forma de combate ao poder dos Jesuítas. Os republicanos pugnavam por soluções diversas para o futuro político e social do país por oposição à Monarquia constitucional. O recurso à bandeira ideológica antijesuítica tinha sido usado muito cedo nos manifestos propagandistas do Partido Republicano Português. Todavia, alguns Jesuítas estavam envolvidos politicamente, partidarizando o catolicismo. Alguns membros da Companhia de Jesus tinham-se, de facto, empenhado na criação do Partido Nacionalista, em 1903, como partido católico, acreditando que a aglutinação dos votos católicos num só partido que defendesse os valores da Igreja era a melhor solução para contrariar a vaga anticlerical que se fazia sentir nos meios políticos e culturais do país. Este trabalho tem também como objetivo mostrar que, durante a República, esteve sempre em causa o problema do envolvimento do clero e dos católicos em geral com a política partidária, mostrando as relações controversas entre os Jesuítas e a «ideia republicana».