Mestrado em Ciências do Consumo Alimentar | Master's Degree in Food Consumption Sciences - TMCCA
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Browsing Mestrado em Ciências do Consumo Alimentar | Master's Degree in Food Consumption Sciences - TMCCA by advisor "Fernandes, Ana Paula"
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- Caracterização da população jovem açoriana com diabetes tipo 1 : estudo de fatores de risco nutricionais e ambientaisPublication . Dias, Tiago Nuno Fontes; Fernandes, Ana Paula; Teixeira, Vitor HugoA Diabetes Mellitus (DM) tipo 1 é uma doença metabólica, sistémica e crónica, causada por deficiência absoluta ou relativa da hormona insulina. Apesar da influência genética para a destruição autoimune das células-β pancreáticas, menos de 10% dos indivíduos geneticamente suscetíveis progridem para a manifestação da doença. Neste sentido, os fatores ambientais vêm sendo implicados na patogenicidade da DM 1. Foi objetivo deste estudo caracterizar um grupo de jovens açorianos com DM 1 de idade inferior aos 20 anos, avaliando a sua exposição a fatores ambientais de risco para a DM 1 durante a gravidez e período da infância anterior ao diagnóstico da doença, bem como os seus hábitos de alimentação no 1º ano de vida. A metodologia do estudo teve como base a realização de entrevistas telefónicas, efetuadas entre setembro e dezembro de 2013, às mães de 53 jovens com DM 1 de idade igual ou inferior a 20 anos e com residência na Região Autónoma dos Açores, desde o nascimento, até ao momento de diagnóstico da doença. O inquérito aplicado contemplou os possíveis fatores ambientais e nutricionais de risco para o desenvolvimento de DM 1. A análise estatística foi realizada no programa IBM SPSS Statistics 22. Os resultados demonstraram que as crianças açorianas com DM 1 são diagnosticadas, em média, mais cedo e maioritariamente nos meses mais quentes, ao contrário do que está descrito na literatura internacional. Os resultados também evidenciaram uma baixa frequência e curta duração de amamentação materna e frequências consideráveis de introdução precoce de alimentos sólidos, glúten e leite de vaca, fatores nutricionais que poderão estar associados a um maior risco de esenvolvimento de DM 1. As progenitoras com menos escolaridade são as que menos amamentam e o fazem durante menos tempo, as que mais cedo introduzem alimentos sólidos e leite de vaca na alimentação dos filhos e as que menos suplementam os filhos em vitamina D. As crianças que não foram amamentadas bem como as que foram amamentadas durante menos tempo, foram, tendencialmente, diagnosticadas mais cedo, apesar das comparações não apresentarem significado estatístico. Os jovens açorianos com DM 1 apresentaram na infância (antes do diagnóstico da doença), percentagens de excesso de peso ou obesidade superiores à média das crianças em geral de Portugal continental. Em conclusão, estes resultados reforçam a importância da elaboração de políticas assertivas para o cumprimento das recomendações de alimentação no 1º ano de vida, particularmente destinadas a progenitoras com menor escolaridade.
- Insegurança e consumo alimentar em jovens praticantes de modalidade desportiva na Região Autónoma da MadeiraPublication . Pereira, Suhail Ramos Nascimento; Fernandes, Ana PaulaA adolescência é uma das fases da vida onde existem as maiores mudanças físicas e psicológicas no organismo do ser humano. São um grupo populacional vulnerável e de grande importância nos estudos de Insegurança e Consumo alimentar, associadas aos seus comportamentos, ao perfil dos jovens, a sua alimentação e ao seu desenvolvimento no contexto de gênero e na sua vida quotidiana familiar. Por esta razão, existiu a necessidade de estudar um grupo de jovens adolescentes da Região Autónoma da Madeira, no sentido de avaliar os indicadores que permitem analisar o grau de insegurança alimentar e ingestão de nutrientes. Neste sentido foram objetivos do estudo medir o grau de insegurança alimentar em jovens que praticam desporto, bem como quantificar a ingestão nutricional deste grupo. Foi realizado um estudo transversal com adolescentes que praticam desporto num clube da RAM entre julho e outubro de 2021. A recolha dos dados foi feita através de um questionário estruturado online distribuído aos jovens e que continha: i) questões para a caracterização sociodemográfica e antropométrica; ii) questões acerca da modalidade desportiva; iii) a Escala de Experiência da Insegurança Alimentar (Food Insecurity Experiencie Scale - FIES); e iv) Inquérito semi-quantitativo de Frequência de Consumo de Alimentos. Os dados alimentares foram analisados e convertidos em nutrientes usando o Software Food Processor. Usou-se SPSS para Windows versão 27.0 após a verificação de valores ausentes e valores discrepantes. Considerou-se, nos testes de hipóteses desenvolvidos, uma significância de 5%, ou seja, a hipótese nula considerou-se rejeitada sempre que p<0,05. A população em estudo tem em média de idades 13,89 ± 2,322 anos, verificando-se que 84 eram do sexo masculino (75%) e 28 eram do sexo feminino (25%), os jovens residem na sua maioria na cidade do Funchal (63,4%) e praticam como modalidade desportiva o futebol (80,2%). Foi verificado que 89,3% dos jovens tem segurança alimentar, 8,9% dos jovens tem insegurança alimentar ligeira e apenas 1,8 % dos jovens se encontravam na classe de insegurança alimentar moderada. No que se refere as classes de percentis de IMC, observou-se que 76,8% da amostra se encontra numa faixa de baixo peso e normoponderal, e 23,3% encontram-se em sobrecarga ponderal e obesidade. Em relação ao consumo alimentar destes jovens em todos os nutrientes se verificaram participantes com ingestão inadequada a exceção dos ácidos gordos trans.
- Literacia alimentar dos alunos do ensino secundário no Alentejo LitoralPublication . Faria, Dora Natália Baixinho Carvalho; Fernandes, Ana PaulaSabe-se que a alimentação está intimamente relacionada com um bom estado nutricional, sendo essencial à obtenção e à manutenção da saúde. Nesse sentido, em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS), apoiada por diversos parceiros, tem desenvolvido iniciativas promotoras de ambientes alimentares mais saudáveis e/ou que fomentem a literacia alimentar. De forma a avaliar os níveis de literacia alimentar resultante dessas mesmas iniciativas, elegeram-se os alunos do ensino secundário como grupo controlo. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar o nível de literacia alimentar dos alunos inscritos no ensino secundário regular nos Estabelecimentos de Educação e Ensino públicos do Alentejo Litoral, no ano letivo 2022/2023, e estabelecer correlações entre o estado nutricional e a aptidão física, e os indicadores de saúde previstos no Programa Nacional de Saúde Escolar vigente (PNSE de 2015) relacionados com a alimentação. Os métodos utilizados tiveram como base a aplicação do General Nutrition Knowledge Questionnaire for Adolescents (GNKQA), validado para a população adolescente portuguesa, a análise dos indicadores de saúde previstos no PNSE e a avaliação da aptidão física, através dos resultados obtidos nos testes da Aplicação FITescola®. Os resultados permitiram concluir que o nível de literacia alimentar no Alentejo Litoral é adequado, e que das variáveis em estudo, o mesmo varia de acordo com o género, sendo o feminino o que apresenta melhores resultados. Também se constatou melhores resultados no grupo que consome fruta e hortícolas diariamente. O nível de literacia alimentar não varia em função do desempenho físico, em qualquer um dos testes aplicados.
- Literacia alimentar e nutricional numa população de consumidores jovens de uma escola secundária do concelho de MafraPublication . Almeida, Eunice Andrea Pedro de; Fernandes, Ana PaulaA alteração que se tem registado nos últimos anos nos hábitos de vida dos portugueses em geral e dos jovens adolescentes em particular, tem entre outros fatores, gerado alterações nos hábitos e consumos alimentares, verificando-se uma insuficiente ingestão de frutas, vegetais e cereais aliada ao consumo excessivo de alimentos processados, ricos em sal, gorduras saturadas, gordura trans e açúcares, particularmente açúcares refinados e consequente diminuição ou mesmo o abandono da prática da Dieta Mediterrânica, dos seus costumes e hábitos associados bem como a adoção de uma vida mais sedentária. Com a crescente emancipação familiar pela crescente autonomia e aproximação dos seus pares, a influência das redes sociais e influencers, os adolescentes apresentam-se como um grupo vulnerável e com necessidades especiais em literacia em saúde e em particular em literacia alimentar. São cada vez mais os dados conhecidos e as evidências científicas sobre a influência dos hábitos de vida e alimentação saudável na promoção da saúde e na prevenção das Doenças Crónicas não Transmissíveis, através da adoção de hábitos de vida saudáveis. O presente estudo exploratório de carácter transversal, teve como principal objetivo caraterizar a literacia alimentar e os hábitos alimentares dos jovens adolescentes que frequentam a Escola Secundária José Saramago, no concelho de Mafra. A amostra foi constituída por 181 participantes, sendo 114 (63%) alunos do género feminino, 65 (35,9%) do género masculino e dois alunos que não se identificaram com qualquer dos géneros (1,1%). Os participantes tinham idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos e com média de idades de 16,94 anos. A recolha de dados foi realizada pelo preenchimento de um questionário online distribuído às turmas pelos Diretores de Turma da Escola. O questionário integrou secções para a caraterização sociodemográfica e antropométrica, frequência de consumo dos principais tipos de alimentos processados e ultraprocessados incluindo o Questionário de Conhecimentos Gerais de Nutrição – Adolescentes (GNKQ_A General Nutritional Knowledge Questionnaire - Adolescents). Os resultados revelaram que os alunos participantes não atingiram um conhecimento de 50% para o índice de literacia total (49,4%), com registo de um maior défice a nível das escolhas diárias da alimentação (47,6%) e a nível das fontes de nutrientes (49,8%). Para o item relação dieta e doença, o valor foi de 50%, sendo que a maior percentagem de conhecimento se verificou em relação ao item recomendações dietéticas (60,2%). Registaram-se também diferenças entre os géneros no que respeita ao consumo de alimentos pré-confecionados, de hambúrgueres, pizzas, peixe, molhos cerveja, bebidas brancas, refrigerantes e fruta enlatada. No que respeita às duas classes de percentil de IMC verificou-se um consumo de peixe mais frequente pelos alunos com excesso ponderal e obesos do que pelos alunos com baixo peso e peso saudável. Perante os resultados obtidos neste estudo poder-se-á concluir que, de acordo com as indicações de entidades como a Organização Mundial de Saúde e a Direção Geral de Saúde, é necessário aumentar o investimento na educação alimentar junto da população em geral e em especial nas faixas etárias mais jovens, de forma a contribuir para uma ingestão alimentar consciente, informada e certa no que à escolha de alimentos saudáveis diz respeito, uma vez que podem contribuir para a diminuição da prevalência das doenças crónicas não transmissíveis na idade adulta.
- Perceção da comunidade escolar acerca da segurança alimentar numa escola de ensino básico integrado em Cabo Verde: um estudo de casoPublication . Santos, Riolando César Fernandes dos; Fernandes, Ana PaulaNos dias de hoje há uma grande preocupação com segurança e qualidade alimentar, pois não se considera só alimento pronto para consumo, mas sim todo o processo que o envolve desde sua produção até estar pronto para o consumo. O presente trabalho de investigação procurou estudar as perceções da comunidade escolar de uma escola de Ensino Básico Integrado, localizada na cidade do Porto Inglês, Ilha do Maio, Cabo Verde, sobre segurança e a qualidade das refeições distribuídas aos alunos na escola e sobre o conhecimento acerca do Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE). Para o efeito foi aplicado um questionário a 80 alunos, e foram realizadas duas entrevistas, uma para pessoal docente/direção (dez participantes) e a outra para as cozinheiras (cinco). Com o presente trabalho verificou-se que parte dos alunos, são filhos de pais com baixo rendimento, fato que influencia a importância que se dá às refeições na escola. Foi observado que todos os alunos fazem refeições na escola, sendo que mais de metade não o faz todos os dias. Porém, estes alunos consideram ser importante comer na escola. Também se verificou que boa parte dos alunos revelaram que consomem outros alimentos na escola, para além do que é oferecido pela escola. No caso do pessoal docente/direção da escola observou-se que 100% concordaram que a alimentação escolar tem uma influência positiva no processo de aprendizagem dos alunos e no combate ao abandono escolar. Através deste estudo foi verificado que a avaliação que fazem da refeição atribuída aos alunos é positiva, demonstraram ter preocupação com as condições de higiene e confeção dos alimentos e que a escola tem um papel fundamental no que refere a segurança e qualidade alimentar. Em relação às cozinheiras observou-se que 100% têm a noção da importância da alimentação escolar, admitiram que são ministradas ações de capacitação, que já participaram de algumas ações e que seguem as regras de higiene no trabalho. Para concluir, verificou-se que existe uma relação entre os alunos, o pessoal docente/direção e as cozinheiras no processo de alimentação escolar e que, caso todos cumpram o seu papel nesse ciclo, contribuirão para garantia da segurança e da qualidade alimentar na escola.
- Perceção dos consumidores portugueses em relação ao consumo de carne cultivadaPublication . Santos, Juan Carlos de Jesus dos; Fernandes, Ana PaulaA carne é um alimento importante na dieta do ser humano devido ao seu conteúdo em proteínas, lípidos e micronutrientes, sendo que, por outro lado, determinados componentes como ácidos gordos saturados, colesterol e purinas são prejudiciais, pelo que o consumo de carne em excesso pode originar problemas de saúde. Os fatores que determinam o consumo de carne são complexos, por exemplo, a demografia, renda, preço, tradição e cultura, crenças religiosas, assim como preocupações ambientais, sociais, éticas e de saúde, podem condicionar o grau de ingestão. Neste âmbito, o crescimento populacional previsto nas próximas décadas, associado à produção intensiva e consumo desenfreado de carne podem colocar em causa a sustentabilidade do sistema alimentar, a segurança alimentar e o futuro do planeta. Existem evidências cientificamente comprovadas de que o sistema alimentar atual, dependente de um setor agropecuário global e intensivo, contribui para o aquecimento global da Terra e para as consequentes alterações climáticas. Desta forma, é necessário procurar soluções para mitigar a produção e o consumo de carne de origem animal, pelo que a implementação de proteínas alternativas pode ser uma das possíveis soluções. Neste sentido, a carne cultivada apresenta-se como uma alternativa viável, sendo produzida a partir de células-tronco de um animal, pelo que não é necessário criar animais para posterior abate. A produção de carne cultivada apresenta inúmeras vantagens, por exemplo, a redução do consumo de recursos como água, energia e solos, quando comparados com a produção de carne na agropecuária. No entanto, também possui algumas limitações e desafios, como por exemplo a neofobia alimentar por parte dos consumidores e o preço da carne cultivada, que está dependente do processo de produção em larga escala. O conhecimento do ser humano em relação aos problemas associados à agropecuária tradicional, assim como a perceção e aceitação dos consumidores em relação à carne cultivada são fundamentais para a implementação da carne cultivada como produto alimentar, sendo relevante avaliar o padrão de consumo de carne pelos consumidores, neste caso, dos portugueses. A perceção e aceitação dos consumidores portugueses são fatores-chave para a entrada deste novo produto no mercado português, sendo que o presente estudo pretende observar o padrão atual de consumo de carne convencional pelos portugueses, observar o grau de preocupação em relação aos vários problemas relacionados com o sistema alimentar, analisar o grau de conhecimento e a perceção dos consumidores sobre a carne cultivada. Neste sentido, desenvolveu-se um inquérito online dirigido a utilizadores de internet, o qual foi distribuído através das redes sociais (Facebook, Instagram, Whatsapp) e por email. O inquérito por questionário aplicado esteve estruturado em 6 secções e composto por 24 questões, sendo colocadas aos participantes questões de escolha múltipla, questões com caixas de verificação, de resposta curta e de escala linear. Disponibilizou-se também aos participantes dois vídeos curtos, os quais eram opcionais e que tiveram a duração de cerca de dois a cinco minutos cada um, tendo como objetivo esclarecer os participantes menos informados. No que se refere ao conteúdo do inquérito por questionário, abordaram-se questões de índole sociodemográfica, assim como problemáticas relacionadas com a agropecuária tradicional, hábitos alimentares dos participantes e questões direcionadas no campo de informação da carne cultivada. Os dados recolhidos foram tratados através do programa Statistical Package for de Social Sciences (SPSS) versão 26.0.0, tendo-se utilizado técnicas básicas de análise exploratória de dados. Nos resultados apresentados, observou-se que 91,9% dos participantes admitem consumir carne convencional, pelo que apenas 2,4% seguem uma dieta vegetariana e 1,3% um regime vegano, sendo que no cômputo geral, 8,0% refere não consumir carne, tendo em conta outras dietas alternativas Por outro lado, apesar de que a carne cultivada ainda não é comercializada em Portugal, mais de metade da amostra (55,2%) admitiu estar mais ou menos familiarizada com a temática, tendo-se observado que 59,0% dos participantes apresentaram disponibilidade em experimentar carne cultivada.
- Rotulagem alimentar - Nutri-Score: perceção do consumidor portuguêsPublication . Gaipo, Sílvia Borges; Fernandes, Ana PaulaO presente estudo teve como objetivo examinar a perceção que consumidor português detém em relação à rotulagem alimentar, com principal abordagem a perceção da rotulagem nutricional front-of-package Nutri-Score. A leitura e interpretação da rotulagem alimentar apresentada nos alimentos pode resultar em constrangimentos e confusão por parte dos indivíduos que não possuem conhecimento cognitivo suficiente para interpretar as menções indicadas na rotulagem, principalmente as menções que constam na declaração nutricional dos alimentos. Através da aplicação de um questionário à população portuguesa sobre a perceção da rotulagem alimentar e rotulagem Nutri-Score, verifica-se que a maioria da população deste estudo justifica a não leitura e baixa frequência de leitura da rotulagem alimentar na dificuldade de interpretação da rotulagem. Uma parte significativa da população deste estudo tem naturalidade ou é residente na RAA, onde mantém-se um maior grau de iliteracia por parte da população, e verifica-se que parte da população não lê a rotulagem alimentar durante a aquisição dos produtos, de forma a melhorar a sua dieta alimentar. Verifica-se que através da utilização da rotulagem nutricional FOP a população em estudo consegue ler e interpretar os produtos alimentares durante a sua aquisição, o que possibilita a realização de uma dieta alimentar mais saudável. Através da comparação de diferentes tipos de rotulagem FOP, verifica-se que a população em estudo tem preferência pela Nutri-Score, o que indica que além de ser mais fácil leitura e interpretação, é mais fácil de comparar diferentes marcas do mesmo tipo de produto. A adoção da rotulagem Nutri-Score deve ser adotada por mais marcas para permitir uma melhor comparação dos diversos produtos presentes no mercado, e possibilitando assim a adotação de uma melhor dieta alimentar pelos indivíduos.
- Segurança alimentar no refeitório de uma escola secundária : estudo para implementação do HACCPPublication . Reforço, António; Fernandes, Ana PaulaA implantação do sistema de segurança alimentar HACCP é obrigatória para os operadores alimentares na União Europeia desde 2006 (segundo o Regulamento (CE) Nº852/2004) mas ainda subsistem diversos incumprimentos. Neste trabalho, a metodologia HACCP é revista e estudada a sua aplicação prática no refeitório de uma escola secundária que ainda não implantou o sistema. Efectuou-se uma auditoria (em termos de segurança alimentar) ao refeitório e determinaram-se as irregularidades e pontos a melhorar em termos de pré-requisitos. Finalizou-se o estudo com a execução de um plano HACCP que procurou verificar os pontos críticos de controlo (e os pontos de controlo) que é necessário tomar em especial consideração. O trabalho realizado pode constituir uma base de trabalho importante para uma futura implementação do sistema HACCP na escola referida.
- Segurança alimentar no refeitório de uma escola secundária : verificação do programa de pré-requisitos e aplicação de princípios baseados na metodologia análise de perigos e controlo de pontos críticosPublication . Andrade, Carla; Fernandes, Ana PaulaO sistema HACCP é cada vez mais reconhecido por todo o Mundo, como a abordagem mais adequada e eficiente para a garantia da segurança alimentar ao longo de toda a cadeia alimentar. A sua implementação é obrigatória para os operadores alimentares na União Europeia desde 2006, segundo o Regulamento (CE) nº 852/2004. HACCP constitui a sigla usada para Hazard Analysis and Critical Control Points, ou seja, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo. O sistema HACCP constitui atualmente a base utilizada na implementação de sistemas de segurança alimentar, procurando controlar as atividades dos processos com base em princípios e conceitos preventivos. Com este sistema, são aplicadas medidas que garantem um controlo eficiente, através da identificação de pontos ou etapas onde se pode controlar os perigos, os quais podem ser de natureza biológica, química ou física. Neste estudo efetuou-se uma auditoria (no âmbito de Segurança Alimentar) ao refeitório de uma escola secundária, verificando se existe o cumprimento dos requisitos legais sobre Segurança Alimentar. Verificou-se, também, os conhecimentos dos trabalhadores na área de Segurança Alimentar, sendo que todos os trabalhadores desta área necessitam de instrução e/ou formação adequadas para o desempenho das suas funções (Regulamento (CE) nº 852/2004).