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- Exercícios práticos de fonética do português língua estrangeiraPublication . Castelo, AdelinaEste livro didático está especialmente concebido para alunos chineses e visa ser um instrumento útil para: professores que ensinem a pronúncia (em Português, Laboratório de Língua, Oralidade, etc.); estudantes que se encontrem nas fases iniciais de aprendizagem da língua portuguesa; aprendentes de fases mais avançadas que pretendam melhorar ou corrigir aspetos da sua pronúncia. Ao longo de 14 unidades, são abordados tópicos como: o alfabeto, a articulação dos sons do português europeu, a redução vocálica, a acentuação e a entoação. Cada unidade inclui: explicação do tópico fonético; treino de audição e produção de palavras; prática em contexto de frases e pequenos textos; exercícios suplementares de consolidação. As soluções dos exercícios são apresentadas no final do livro e os áudios podem ser descarregados online, na página da editora.
- Erros ortográficos no 1.º ciclo do ensino básico: um estudo-piloto longitudinalPublication . Castelo, AdelinaApesar do auxílio dos corretores ortográficos, é preciso continuar a promover o domínio da ortografia, entre outras razões, pelo seu importante valor social e metalinguístico. Um projeto de investigação no âmbito do qual se integra o presente estudo-piloto visa identificar os conhecimentos necessários para os professores promoverem tal domínio ortográfico – a distinção de erros ortográficos ou formas gráficas não convencionais (FNCs) de diferentes naturezas a fim de adotar as estratégias instrucionais adequadas e o (re)conhecimento dos percursos (a)típicos de desenvolvimento ortográfico (e.g. Bahr et al., 2012). É de sublinhar que o conhecimento ortográfico nos primeiros anos de escolarização constitui um preditor importante do desenvolvimento da ortografia durante a escolaridade (Johnels et al., 2024). No caso do português europeu, existem já reflexões sobre a promoção da ortografia (e.g. Alves Martins, 2021), bem como pesquisas que exploram as relações entre a aquisição fonológica e o desenvolvimento ortográfico (e.g. Costa et al., 2021; Rodrigues & Lourenço-Gomes, 2021) e estudos longitudinais que avaliam a ocorrência de diferentes tipos de erros (e.g. Horta Vasconcelos & Alves Martins, 2009). No entanto, será relevante alargar o número de dados analisados e usar uma categorização que permita distinguir todos os tipos de erros, mostrando a sua natureza, e seja relativamente fácil de usar por parte dos professores. Após diversas propostas para o português, Baptista et al. (2011) criaram uma bastante abrangente e adequada, que será adotada, com ligeiras adaptações, neste projeto. Assim, este estudo-piloto tem três questões de investigação: (1) quais são os erros ortográficos mais comuns nos 2.º e 4.º anos; (2) por que motivo(s) esses erros são predominantes; (3) quais são os padrões de desenvolvimento ortográfico em alunos com alto e baixo desempenho. Para responder a estas questões, analisámos um total de 40 textos escritos do corpus EFFE-On (Rodrigues et al., 2015): 4 textos (um narrativo e um descritivo escritos no 2.º ano e igualmente um narrativo e um descritivo escritos no 4.º) elaborados por cada um de 10 alunos (todos falantes nativos do Português de Lisboa, sem problemas de audição ou de linguagem e filhos de pais licenciados). Para a análise dos erros ortográficos, utilizámos a categorização proposta por Baptista et al. (2011) com ligeiras adaptações: transcrição de oralidade incorreta (ex. *dromir); segmentação de palavras (ex. *derrepente); maiúsculas e minúsculas (ex. *lisboa); translineação (ex. *ma-ssa); acentuação gráfica (ex. *clinica); regras ortográficas básicas (ex. *brato); regras ortográficas contextuais (*ponba); regras ortográficas de base morfológica (ex. *iram); ortografias irregulares (ex. *jente). Calcularam-se as proporções de cada tipo de erro por número total de palavras e avaliaram-se os resultados em termos de grupo (2.º ou 4.º ano) e também a nível individual (nomeadamente comparando os resultados dos alunos com melhor desempenho com os alunos de desempenho mais baixo). Os erros ortográficos mais comuns nos 2.º e 4.º anos pertencem às categorias de acentuação gráfica e ortografia irregular, mas no 2.º ano também existem bastantes erros relacionados com regras ortográficas básicas e contextuais. Enquanto os alunos com melhor desempenho apresentam mais dificuldades na acentuação gráfica e na ortografia irregular, os alunos com um desempenho mais baixo revelam também outros erros e nenhuma melhoria na ortografia irregular do 2.º ao 4.º ano. As possíveis motivações para estes erros, as implicações educacionais dos resultados e as próximas etapas do projeto são discutidas.
- Reflexões sobre os usos do portuguêsPublication . Castelo, AdelinaSão apresentadas reflexões e opiniões sobre os usos atuais da língua portuguesa, baseados na experiência de professora de Português e linguista, bem como em alguns conceitos linguísticos indispensáveis para observar a situação de forma crítica.
- Altos e baixos vocálicos: ensinando vogais portuguesas a alunos chinesesPublication . Castelo, Adelina; Amorim, Clara; Zhou, Chao; Li, Qinxue; Zhang, Chenlin; Soares, LilianaO estudo do Português Língua Estrangeira (PLE) na China tem-se expandido significativamente desde 2000. Muitos materiais foram criados para este grupo específico de aprendentes com pouca exposição à L2, mas ainda faltam recursos para as dificuldades específicas de pronúncia. Simultaneamente, trabalhos sobre o PLE têm mostrado que a altura vocálica em português é um grande desafio para falantes de mandarim L1 e a investigação sobre o ensino da pronúncia em diferentes línguas tem fornecido indicações úteis para fundamentar propostas didáticas. Assim sendo, a presente comunicação visa propor um recurso para o ensino da altura vocálica a aprendentes de PLE na China. Este recurso: (1) consiste numa apresentação em Powerpoint que combina as estratégias de Color Vowel Chart (Taylor & Thompson, 1999, 2015) e Vowel Elevator (Elliott, 2018) e, portanto, explora diferentes níveis de instrução de pronúncia (percetivo, articulatório, cognitivo, visual e cinestésico); (2) pode ser integrado numa abordagem mais ampla e comunicativa do ensino de pronúncia (Celce-Murcia et al., 2010); (3) visa ajudar a formar categorias cognitivas para as (novas) vogais do português; (4) inclui uma comparação dos sistemas fonológicos vocálicos em português e chinês mandarim (como parte da abordagem Vowel Elevator para promover a consciencialização sobre o fenómeno). Após uma breve apresentação da investigação que o fundamenta, é mostrado o recurso didático, justificando-se algumas das opções tomadas. Assim, procura-se fornecer aos professores um recurso pronto a ser usado e também, por meio da fundamentação científico-pedagógica apresentada, contribuir para a formação dos professores de línguas estrangeiras no ensino da pronúncia.
- Treino da pronúncia com base em tecnologia digital: um estudo com as consoantes /t/ e /d/ do português europeuPublication . Rodrigues, Marisa Andrade; Castelo, AdelinaA perceção e produção de sons contrastivos de uma L2 na idade adulta pode apresentar desafios (Best & Tyler, 2007; Flege, 1995) que afetam a pronúncia (Castelo, 2021; Oliveira, 2020; Yang, 2014), essencial na comunicação inteligível (Munro & Derwing, 2015). A aplicação do treino fonético de alta variabilidade (HVPT – high variability phonetic training), uma forma de treino da pronúncia com base em tecnologia digital, é uma possibilidade de resposta a essa dificuldade (e.g. Logan et al., 1991; Thomson, 2011). Esta comunicação visa apresentar um estudo com HVPT sobre a aquisição das consoantes /t/ e /d/ do português, no início da aprendizagem de L2, por falantes nativos de chinês. Os 30 participantes realizaram, em sala de aula, várias sessões de treino (HVPT), bem como pré-testes, pós-testes e pós-testes atrasados de perceção e produção, registando-se um efeito reduzido do treino. Na comunicação pretende-se mostrar o treino usado e discutir as eventuais causas do seu impacto reduzido.
- Uma “educação de qualidade” para os migrantes e o desenvolvimento da pronúnciaPublication . Castelo, AdelinaA pronúncia constitui uma competência importante para todos os aprendentes de línguas não maternas, sobretudo para os que usam diariamente a linguagem oral com fins comunicativos e desejam ser integrados na comunidade de falantes da língua-alvo sem serem prejudicados profissional e socialmente pelo seu nível de proficiência linguística. Este é precisamente o caso dos migrantes num país de acolhimento. No entanto, para assegurar o desenvolvimento adequado da sua pronúncia, é necessário proporcionar-lhes oportunidades de aprendizagem ao longo da vida que sejam acessíveis (quanto a tempo e custos financeiros). Tal esforço enquadra-se no ODS da Agenda 2030 de garantir uma “educação de qualidade” para todos, que contribuirá igualmente para a concretização de ODSs como “erradicar a pobreza” e “reduzir as desigualdades” (Centro de Informação Regional das Nações Unidas para a Europa Ocidental, 2016). Assim, esta apresentação visa mostrar como se pode ajudar os migrantes a aceder a uma educação de qualidade no âmbito do desenvolvimento da pronúncia. Incluirá quatro partes: (1) motivar a abordagem explícita da pronúncia, segundo a literatura (e.g. Grant, 2014); (2) mostrar o que é necessário para desenvolver uma melhor pronúncia (e.g. Celce-Murcia et al., 2010; Castelo, 2022); (3) ilustrar indicações para os migrantes usarem vários recursos digitais gratuitos a fim de praticarem a sua pronúncia, nomeadamente vídeos do YouTube, aplicações móveis, tradutores online e cursos online (e.g. Liakin et al., 2015); (4) sugerir formas de fazer chegar estas indicações aos migrantes e de aumentar a sua consciência e autonomia na aprendizagem ao longo da vida.
- Chinese voices in portuguese: call needs for the oral skills learningPublication . Castelo, AdelinaThis study aims at identifying which CALL (Computer-assisted Language Learning) materials should be made available to the Chinese learners of Portuguese as a Foreign Language (PFL) for them to improve their oral skills in a more autonomous way. Adopting an approach of needs analysis and clients’ views inquiry, it is based on an online questionnaire completed by 418 Chinese volunteer participants who are learners of PFL. The participants’ perceptions about (a) their own difficulties in pronunciation and oral understanding and (b) the CALL materials needed to address these oral skills were analysed in three ways: as a whole; according to the participants’ proficiency level in PFL; according to their geographical region. The results allowed for a reflection on the relevance of using these inquiries and for the proposal of a prioritisation list for the creation of new CALL materials. This list gives special importance to the tasks perceived as the most difficult by the participants (distinction of voicing, liquids and vowel height, understanding of text and word) and to the CALL types of materials considered the most needed (word recognition system, recorded rhymes, poems, tongue twisters, songs or texts with written transcription).
- 1.º Webinar "Dar a Voz à Língua": ensinar e aprender pronúncia de línguas estrangeiras onlinePublication . Castelo, Adelina; Braz, AnaO grupo el@n (Ensino de Línguas Online) – integrado no DH (Departamento de Humanidades) e no LE@D (Laboratório de Educação a Distância e ELearning) da Universidade Aberta – realiza os webinares “Dar a voz à língua”. Trata-se de sessões bimestrais dedicadas ao ensino de línguas, particularmente em contextos de ensino online, híbrido e presencial com recurso a tecnologias digitais. Estes webinares, com a duração de uma hora, realizam-se em data e horário a definir para cada mês ímpar, com oradores e moderadores da Universidade Aberta ou de outras instituições de ensino superior, e incidem sobre diversas línguas, nomeadamente português, alemão, espanhol, francês e inglês. Tendo como destinatários professores de línguas de qualquer nível de ensino, agentes educativos em geral e estudantes do ensino superior, estas sessões têm os objetivos de (1) divulgar reflexão teórica e/ou instrumentos úteis para o ensino online e/ou com recurso a tecnologias digitais de diferentes aspetos das línguas e (2) promover boas práticas no ensino-aprendizagem de línguas online, ao mostrar a aplicação das teorias e instrumentos apresentados com exemplos de uma ou várias línguas. No 1.º webinar responde-se às seguintes questões: O que nos mostra a investigação sobre o ensino da pronúncia? Como mobilizar diferentes tecnologias digitais para desenvolver esta capacidade? Como ensinar a pronúncia online (com base numa proposta teórica e em exemplos práticos)?
- Manuais escolares de português: cenários didáticos de educação literária a partir das metas curricularesPublication . Silva, Ana Isabel; Balula, João Paulo; Matos, Isabel Aires de; Amante, Susana; Castelo, Adelina; Melão, DulceA relação entre Literatura e Língua tem vindo a ser reconstruída nos diferentes documentos reguladores da ação docente. Esta alteração, impulsionada pelo documento Metas Curriculares de Português (MCP) para o Ensino Básico, influenciou os manuais escolares entretanto reformulados e avaliados. Neste artigo discutimos: (1) o impacto do domínio da Educação Literária (EL) definido pelas MCP na organização de onze manuais de Português do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico (CEB), de seis editoras diferentes; (2) as repercussões da aplicação do corpus literário na operacionalização dos domínios da Oralidade, Leitura, Escrita e Gramática. Nesta análise, confrontamos manuais adaptados e não adaptados às MCP, o que nos permite concluir que o domínio da EL tem pouco impacto na macroestrutura dos manuais, mas repercussões significativas nos cenários didáticos associados à exploração dos outros domínios, devido ao corpus literário prescrito, motivando reflexões sobre o papel do texto literário num manual de Português.
- Pronúncia de uma língua estrangeira: o desafio de ensiná-la a distânciaPublication . Castelo, AdelinaA pronúncia, sobretudo nas suas componentes de inteligibilidade e compreensibilidade, é fundamental no domínio de uma língua estrangeira, por motivos comunicativos e mesmo sociais. Contudo, o seu treino é frequentemente descurado no ensino presencial de uma língua estrangeira, contrariando-se, assim, as expectativas de imensos alunos e até as convicções de professores e académicos. Verificando-se que este treino é ainda mais ignorado no ensino a distância, num trabalho anterior, baseado numa revisão da literatura sobre o ensino da pronúncia, o treino da pronúncia assistido por computador e o ensino da oralidade de uma língua não materna a distância, foi elaborada uma proposta para combinar estas áreas de trabalho, de modo a garantir a abordagem da pronúncia de línguas estrangeiras no ensino a distância. Nesta comunicação, pretende-se exemplificar a aplicação dessa proposta através de uma sequência didática que aborda as relações ortografia-pronúncia no português europeu (tratando-se, pois, de aspetos segmentais da pronúncia), no nível de iniciação à língua estrangeira, destinando-se a um uso assíncrono e autónomo por parte do aprendente e rentabilizando ferramentas digitais básicas existentes em qualquer computador, tablet ou smartphone. Embora concebida para um ensino totalmente digital, esta sequência é também útil em sala de aula invertida. Após uma breve apresentação da proposta orientadora subjacente, é mostrado o material didático, justificando-se as opções tomadas com base nessa proposta. Espera-se, assim, comprovar que é possível vencer o desafio do ensino da pronúncia a distância, facilitando a integração desta vertente no ensino da língua estrangeira.