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- Pronúncia de uma língua estrangeira: o desafio de ensiná-la a distânciaPublication . Castelo, AdelinaA pronúncia, sobretudo nas suas componentes de inteligibilidade e compreensibilidade, é fundamental no domínio de uma língua estrangeira, por motivos comunicativos e mesmo sociais. Contudo, o seu treino é frequentemente descurado no ensino presencial de uma língua estrangeira, contrariando-se, assim, as expectativas de imensos alunos e até as convicções de professores e académicos. Verificando-se que este treino é ainda mais ignorado no ensino a distância, num trabalho anterior, baseado numa revisão da literatura sobre o ensino da pronúncia, o treino da pronúncia assistido por computador e o ensino da oralidade de uma língua não materna a distância, foi elaborada uma proposta para combinar estas áreas de trabalho, de modo a garantir a abordagem da pronúncia de línguas estrangeiras no ensino a distância. Nesta comunicação, pretende-se exemplificar a aplicação dessa proposta através de uma sequência didática que aborda as relações ortografia-pronúncia no português europeu (tratando-se, pois, de aspetos segmentais da pronúncia), no nível de iniciação à língua estrangeira, destinando-se a um uso assíncrono e autónomo por parte do aprendente e rentabilizando ferramentas digitais básicas existentes em qualquer computador, tablet ou smartphone. Embora concebida para um ensino totalmente digital, esta sequência é também útil em sala de aula invertida. Após uma breve apresentação da proposta orientadora subjacente, é mostrado o material didático, justificando-se as opções tomadas com base nessa proposta. Espera-se, assim, comprovar que é possível vencer o desafio do ensino da pronúncia a distância, facilitando a integração desta vertente no ensino da língua estrangeira.
- Percepção da violência na escola: estudo de caso em uma escola do município de Joinville S/CPublication . Paim, Marisa da Silva; Alves, Fátima; Aires, LuísaEsta pesquisa tem como tema central a violência na escola. Seu objetivo foi investigar como professores e alunos concebem a violência, como a explicam e como lidam com a mesma no contexto escolar. Por análise das relações interpessoais que nela ocorrem, buscou-se entender a percepção do aluno e do professor a respeito do fenômeno, seja na condição de quem atua como agressor, como daquele que sofre ou observa os atos de violência;também das formas existentes de agressividade, e o que os motiva a praticarem esses atos. O estudo foi orientado na perspectiva das metodologias qualitativas, tendo a técnica de grupo focal como instrumento para coleta de dados. A população alvo da pesquisa foram alunos do 2º e 3º ano do ensino médio integral e professores na rede pública Estadual da cidade de Joinville S/C Brasil. Na investigação realizada, constatou-se que a existência da violência física e psicológica na escola decorre de vários caminhos externos, migrando das diversas vivências familiares e sociais, do frágil vínculo, da falta de compreensão e acolhimento às diversas demandassubjetivas, entendendo que a violência no espaço escolar tende a ser uma repetição daquelas vivências fora da escola, surpreendendo uma instituição as vezes despreparada no trato com a fereza. A violência praticada e sofrida pelo jovem, confere consequências imediatas sobre o processo de ensino-aprendizagem, deixando marcas de eclosão na idade adulta. Para os docentes a violência na escola pode ocorrer através de vários formatos, advindo tanto do aluno como do professor – como aquelas “brincadeiras” que tendem a gerar desconforto e indignação e podem favorecer o exercício da agressividade. As agressões sobre o professor foram constatadas através das agressões verbais, calúnias e injúrias – deixando os docentes às vezes em “pânico”, inibidos, sentindo-se desprotegidos e indefesos. Concluímos com essa investigação que é urgente fazer uma escuta acolhedora às diversas vulnerabilidades de alunos, pais e professores, concernentes às demandas subjetivas, com foco nas histórias de vida, buscando propiciar o reconhecimento das humanidades que habita em cada um, e assim reinventar outras formas de convivência e consequentemente a diminuição da violência no ambiente escolar.