Centro de Estudos Globais | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books
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- 1887: o arejamento estético e culturalPublication . Rosa Maria SequeiraNo âmbito da história global da literatura portuguesa, o ano de 1887 ficou marcado pela publicação do Livro de Cesário Verde que se destacava da poesia coeva da chamada Escola Nova e manifestava uma visão moderna, cosmopolita e aberta a elementos culturais estrangeiros que procuravam integrar as várias artes. A influência francesa predomina mas adquire um caráter singular ligado às circunstâncias nacionais.
- An unnatural history of destruction: catastrophe and the cityPublication . Ferraro, GianfrancoThis chapter focuses on the urban space as a space of catastrophe. In particular, it considers earthquakes and human-caused destructive events. By drawing on Foucault’s notion of heterotopias, De Martino’s reflections on cultural apocalypses and Assmann’s notion of cultural memory, it reveals the key role played by catastrophes in the recreation and re-imagination of urban spaces. It also considers their relevance to art – in particular architecture, sculpture, and poetry – when it comes to reconfiguring forms of living and recreating a common ethos for survivors and inhabitants.
- Antijesuitismo e a protoliteratura brasileira do Século das Luzes: O Uraguay (1769) de Basílio da GamaPublication . Chaves, Vania PinheiroEscrito num período em que, por toda parte, a Companhia de Jesus era objeto de polêmica, O Uraguai inscreve-se na campanha antijesuítica, revelando o posicionamento de Basílio da Gama nos diversos planos da construção da obra. De forma metafórica na epígrafe e no soneto que abre o volume, o antijesuitismo se mostra aberta e preponderantemente nas notas de rodapé. Dado fundamental da dedicatória a Francisco Xavier de Mendonça Furtado, é também componente essencial da história recriada do poema, na qual se conta a destruição do “oculto Império” formado pela Companhia de Jesus nas missões da margem esquerda do rio Uruguai, graças à astúcia com que os Jesuítas enganavam a Coroa espanhola e à tirania que exerciam sobre os nativos.
- O antiluteranismo em PortugalPublication . Marques, João FranciscoA grande divisão religiosa ocorrida na Europa cristã no dealbar da Modernidade cavou uma fratura e um movimento imenso e multifacetado que toma a designação generalista de protestantismo. Contudo, o protagonista que mais se destacou como autor bem-sucedido e mais se evidenciou de entre muitas tentativas de afrontamento, protesto e crítica em relação a alguns aspetos da vida e da doutrina da Igreja foi Martinho Lutero. A cisão operada por Lutero e o pletórico movimento denominado “Reforma protestante”, que envolveu diversos outros protagonistas, suscitou um movimento contrário chamado “Contrarreforma” ou, mais hodiernamente, “Reforma católica”, dado que a vontade e o apelo em favor da renovação da Igreja foram assumidos por muitas figuras que procuraram reformá-la por dentro sem optar pela separação. Ao lado do espírito de reforma que gerou movimento dentro e fora da Igreja com os líderes reformistas, que, apoiados politicamente, optaram pela confronto e pela separação, gerou-se uma verdadeira corrente de combate de ambos os lados que criou uma cultura negativa, quer alimentando uma imensa história das ideias anticatólicas, de um lado, quer das antiprotestantes, do outro. Em Portugal, conhece-se uma importante herança cultural documentada desta cultura de combate.
- O antiultramontanismo ou o combate ao domínio do estrangeiro: representações na cultura portuguesaPublication . Silva, Cristiana LucasO estudo da história das civilizações leva-nos a uma reflexão sobre o real papel do inimigo, do oponente, do “outro” na construção e definição da identidade de um povo. Não há dúvidas de que esse papel foi e continua a ser fundamental. Apesar dos debates pacifistas dos últimos séculos, em torno de uma ideia utópica de paz perpétua, a verdade é que é no confronto com o “outro” que se criam mecanismos ou estratégias de afirmação quer individual quer coletiva. O “outro”, que se distingue de nós, mas que também nos define, é o “estrangeiro”. Reportando-nos à sua aceção etimológica, a palavra “estrangeiro” tem origem no latim extraneus (“de fora”, “estranho”, “estrangeiro”), mas também externus (“estranho”, “estrangeiro”, “exótico”) e ainda hostis, este com o duplo significado de “estrangeiro” e “inimigo”. Portanto, é estrangeiro aquele que é diferente, que se distingue de nós, mas também que se opõe a nós e que por isso deve ser combatido e, até, anulado. No caso específico da história e cultura portuguesas, é possível, de forma generalizada, identificar alguns tipos ou classes de estrangeiros por excelência, enquanto elementos que funcionam como o negativo de todos nós e, consequentemente, como mobilizadores da nossa afirmação pessoal ou nacional.
- Aristóteles e o marquês de Pombal: história de uma má relaçãoPublication . Carreira, PaulaO presente estudo integra-se num projeto de doutoramento que visa analisar a receção da obra de Aristóteles no século XVIII em Portugal. Em termos genéricos, este período representa o culminar de uma corrente de pensamento que se vinha delineando já nos séculos anteriores e que a historiografia apelidaria de Iluminismo. Como nos diz Cassirer, a melhor palavra para identificar este período é a “razão”, simbolizada pela luz esclarecedora que ilumina os espíritos e os torna livres. Surgindo como elemento definidor da natureza humana, só a razão poderá conduzir o Homem à verdade, pois através dela consegue o ser humano exprimir as suas ideias e o seu pensamento crítico. Surgindo como elemento definidor da natureza humana, só a razão poderá conduzir o Homem à verdade, pois através dela consegue o ser humano exprimir as suas ideias e o seu pensamento crítico. Neste artigo abordaremos apenas uma das obras pombalinas, assumida por nós como um dos paradigmas da reação antiaristotélica veiculada pelos mecanismos da reforma pedagógica setecentista – o Compêndio histórico da Universidade de Coimbra. Neste livro, editado sob a coordenação de José Eduardo Franco e de Sara Marques Pereira, encontramos uma série de considerações relativas sobretudo a três áreas do saber, onde se pretende provar que a condição precária do ensino, à altura, se deve aos malefícios perpetrados pelos membros da Companhia de Jesus.
- Choupanas e palácios: a teologia retórico-humanista de VieiraPublication . Pinto, PorfírioEm carta a Sebastião de Matos e Sousa, Vieira compara o que ele chama “discursos vulgares que até agora se imprimiram” (os Sermões) a “choupanas”, e o livro em que trabalha (a Clavis Prophetarum) a “palácios altíssimos”. Entendemos que as metáforas têm um sentido sobretudo temporal: com o termo “choupanas” referir-se-ia à obra de circunstância; com a expressão “palácios altíssimos”, à obra de grande fôlego, que lhe exigiu investigação, leituras e sucessivas reelaborações. Numa e noutra, uma teologia retórico-humanista: “positiva”, alicerçada em fontes e nos acontecimentos históricos; e prática, focada fundamentalmente nas questões éticas e políticas, e não na especulação escolástica. Uma teologia aberta à novidade e ao horizonte da esperança na consumação do Reino de Cristo. Um teólogo para além do seu próprio tempo, precursor de outros tempos...
- Ciência da prevenção e qualificação para a intervençãoPublication . Henriques, Susana
- Competências empreendedoras numa e para uma Europa globalPublication . Castanheira, Carlos AugustoO conceito de empreendedor e empreendedorismo tem vindo a ser cada vez mais abrangente e transversal a áreas mais vastas da sociedade contemporânea. Educar para empreender tem sido o processo encontrado para dotar o cidadão de competências capazes de superar os desafios criados pelas sociedades onde se inserem. A Educação para o Empreendedorismo é um dos principais objetivos estratégicos da União Europeia de forma a dar à sua população e, em especial, aos jovens uma mentalidade empreendedora capaz de gerar valor, bem como dar-lhes competências e moldar-lhes atitudes fundamentais para um empreendedorismo de sucesso, uma cidadania ativa, inclusão social e empregabilidade. A nossa grande motivação emerge da estreita relação do empreendedorismo com a globalização. Pretendemos contribuir para uma maior compreensão da interligação e multidisciplinaridade destas duas dimensões. É a educação no ensino superior que mais evidencia e promove a globalização. Contribui para isso a mobilidade académica, sendo o programa de mobilidade Erasmus+ o exemplo mais expressivo dos programas de mobilidade mundiais.
- Compras publicas sustentáveis no judiciário brasileiroPublication . Silva, Vera Lícia de Arimatéia; Jacquinet, Marc; Macedo, Luis Otavio BauDesde os primeiros documentos e artigos sobre a sustentabilidade até a implementação de técnicas e metodologias para incorporar compras públicas sustentáveis como uma política pública promotora do desenvolvimento sustentável, houve uma evolução significativa. Essa trajetória também está se desenrolando dentro do Poder Judiciário Brasileiro. Este artigo explora as compras públicas sustentáveis como uma política para o desenvolvimento sustentável no contexto do Poder Judiciário Brasileiro. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e normativa sobre sustentabilidade e compras públicas no Poder Judiciário Brasileiro. Trata-se, portanto, de uma pesquisa documental, com análise de documentos oficiais, leis, regulamentos e outros tipos de documentos normativos. Com isso, o presente resumo busca saber qual é o panorama das compras públicas sustentáveis no Sistema de Justiça no Brasil e qual a influência dos normativos internos na institucionalização das práticas sustentáveis. O artigo oferece um panorama geral sobre as compras públicas sustentáveis no Judiciário, a importância dessas práticas e seu desenvolvimento em alguns tribunais do Brasil. Além disso, traz as normativas que inicialmente definiram e impulsionaram essa evolução das compras públicas sustentáveis no país. Verifica-se, finalmente, que o Judiciário Brasileiro avançou à medida que as normativas específicas e nacionais foram publicadas, ainda que muitos órgãos estudados tenham iniciados a sua trajetória na implementação das políticas de sustentabilidade antes mesmo desses normativos serem publicados.