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O presente estudo integra-se num projeto de
doutoramento que visa analisar a receção da obra
de Aristóteles no século XVIII em Portugal.
Em termos genéricos, este período representa
o culminar de uma corrente de pensamento que
se vinha delineando já nos séculos anteriores e que a
historiografia apelidaria de Iluminismo. Como nos diz
Cassirer, a melhor palavra para identificar este período
é a “razão”, simbolizada pela luz esclarecedora que
ilumina os espíritos e os torna livres. Surgindo como
elemento definidor da natureza humana, só a razão
poderá conduzir o Homem à verdade, pois através dela
consegue o ser humano exprimir as suas ideias e o seu
pensamento crítico. Surgindo como
elemento definidor da natureza humana, só a razão
poderá conduzir o Homem à verdade, pois através dela
consegue o ser humano exprimir as suas ideias e o seu
pensamento crítico. Neste artigo abordaremos apenas uma das
obras pombalinas, assumida por nós como um dos
paradigmas da reação antiaristotélica veiculada pelos
mecanismos da reforma pedagógica setecentista
– o Compêndio histórico da Universidade de
Coimbra. Neste livro, editado sob a coordenação
de José Eduardo Franco e de Sara Marques Pereira,
encontramos uma série de considerações relativas
sobretudo a três áreas do saber, onde se pretende
provar que a condição precária do ensino, à altura,
se deve aos malefícios perpetrados pelos membros
da Companhia de Jesus.
Description
Keywords
Pedagogical Context
Citation
Carreira, Paula - Aristóteles e o marquês de Pombal: história de uma má relação. In Franco, José Eduardo, Ventura, Ricardo, coord. - “A sombra dos demónios [Em linha]: para uma história da cultura em negativo”. Lisboa: Edições Esgotadas, 2019. ISBN 978-989-9015-05-0. p. 79-86
Publisher
Edições Esgotadas