Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares | Master’s Degree in Information Management and School Libraries – TMGIBE
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Browsing Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares | Master’s Degree in Information Management and School Libraries – TMGIBE by advisor "Novo, Ana"
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- Aprender com a biblioteca escolar: o professor bibliotecário e a formação colaborativaPublication . Costa, Magda; Novo, AnaO referencial Aprender com a Biblioteca Escolar (2017) prevê que o professor bibliotecário seja um profissional detentor de um perfil altamente estimulante e agregador, quer dos seus pares, quer da comunidade escolar em geral, quer ainda da comunidade mais alargada (instituições, entidades externas à escola, municípios, entre outros). Supõe ainda um papel muito ativo no que diz respeito às aquisições estruturantes, junto dos alunos, de competências de multi-literacias. Sustentada quer na literatura de especialidade, quer na prática docente de mais de duas décadas, afigura-se certo que o maior investimento que um professor bibliotecário poderá fazer no sentido de atingir estes objetivos será, em primeiríssimo lugar, no estímulo à formação investigativa junto dos seus pares. Esta será a que, partindo das necessidades do profissional docente e da comunidade onde este se insere, mais proficuamente responderá a essas mesmas necessidades, potenciará a criação de práticas de trabalho colaborativo e terá verdadeiro impacto de longo prazo junto dos alunos. A presente dissertação, enquadrada num modelo de investigação-ação, em contexto de trabalho colaborativo, representa uma tentativa de avaliar esta perceção através da implementação de uma formação (realizada por solicitação do professor bibliotecário de um Agrupamento de Escolas do distrito de Lisboa), cuja finalidade foi dotar os professores de ferramentas para desenvolver as literacias junto dos seus alunos. A questão de investigação proposta (Como levar à prática o referencial de aprendizagens associadas ao trabalho das bibliotecas escolares no Ensino Básico?) proporcionou a promoção de um estudo cujos resultados apontam para que os objetivos defendidos no documento referencial estejam a ser alcançados pelo professor bibliotecário em funções no referido Agrupamento.
- A biblioteca escolar e o trabalho colaborativo: o caso de uma escola secundária na Área Metropolitana do PortoPublication . Jorge, Ana Magda de Oliveira Simões; Novo, AnaA investigação que desenvolvemos tem por base um dos pressupostos para o sucesso educativo dos alunos: o trabalho colaborativo entre a biblioteca escolar e os docentes das diversas disciplinas. Muitos são os estudos internacionais que revelam a importância que a estreita colaboração entre a biblioteca e os docentes tem no desenvolvimento de competências no domínio da literacia da informação. Investigadores como Haycock (2003) ou Ross Todd (2002) apoiam-se em trabalhos de investigação que atestam o impacto da Biblioteca Escolar (BE) no processo de aprendizagem dos alunos. Urge, portanto, fomentar uma relação de cumplicidade para que se discutam, planeiem e realizem atividades que tornem o processo de ensino aprendizagem mais profícuo, dotando os alunos de ferramentas que lhes permitam aprender a aprender e a serem utilizadores autónomos e críticos da informação. O que se constata, no entanto, nas nossas escolas, é que a maioria dos docentes, embora cientes da necessidade de dotar os alunos de competências em literacia da informação, ainda não veem a biblioteca como parceira privilegiada para realizar um trabalho colaborativo nessa área. A articulação com os departamentos curriculares é ainda pontual, e circunstanciada, e desenvolvida, maioritariamente, com os departamentos curriculares da área das Humanidades. Foi da observação desta realidade que nasceu esta investigação através da qual pretendíamos compreender a forma como os docentes de uma determinada escola percecionam e se relacionam com a biblioteca. Paralelamente, refletimos sobre a implicação das lideranças (de topo e intermédias) na promoção e desenvolvimento de elos entre os departamentos curriculares e a biblioteca escolar. Para alcançar o objetivo delineado, desenvolvemos uma investigação que se enquadra num estudo de caso, elegendo como instrumentos de recolha de dados o inquérito por questionário e a entrevista. A partir da análise dos resultados pretendemos perceber as dinâmicas instituídas na escola selecionada e apontar algumas diretrizes para o futuro com vista à mudança de práticas e constituição de comunidades de trabalho colaborativo promotoras de sucesso educativo.
- As bibliotecas escolares e as (novas) tecnologias na promoção da leitura: distrito de SetúbalPublication . Pena, Maria da Graça Figueiras; Novo, AnaO presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o papel da biblioteca escolar na promoção da leitura junto dos alunos, assim como sobre a sua missão no atual contexto marcado pela globalização e pelas tecnologias. Na atual sociedade em que vivemos, apelidada de sociedade da informação e do conhecimento, e com a generalização do uso das tecnologias e da Internet, houve uma grande mudança na forma como os alunos acedem, produzem e partilham informação. As atividades escolares deixaram de estar circunscritas à sala de aula e as bibliotecas escolares assumiram novas missões, deixando de ser meros repositórios de livros ordenados em armários que revestiam as paredes. Os recursos tecnológicos exigem não só a disponibilidade de equipamentos, mas também novas competências dos professores, em especial do professor bibliotecário e da sua equipa de apoio. Optámos por limitar o nosso estudo às bibliotecas escolares do distrito de Setúbal, investigando como as tecnologias de informação impactam a promoção da leitura. Para tal, analisámos os inquéritos do Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar (MABE), da responsabilidade da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), aplicados em 2015 e em 2017 aos professores dos Agrupamentos de escolas do Distrito de Setúbal, integrados na RBE. Trata-se de um estudo de caso, de cariz qualitativo, com caráter descritivo e analítico. Verificou-se que mais de um quarto dos professores continua, entre 2015 e 2017, a afirmar que não planeia atividades com a biblioteca, como a exploração de tecnologias e de novos ambientes digitais e media. No entanto, a maioria concorda que a biblioteca ajuda os alunos na exploração e na utilização qualificada das tecnologias, da Internet e dos media, bem como reconhecem que esta tem um papel importante na promoção da leitura na comunidade escolar.
- As bibliotecas escolares nos Açores : perceções e expetativas dos professores bibliotecáriosPublication . Silva, Lázaro Manuel Lopes da; Novo, AnaEsta investigação visa contribuir para o conhecimento da implementação e estado atual das Bibliotecas Escolares (BE) na região autónoma dos Açores, desde a primeira década do século XX até à atualidade. Pretende-se adquirir um melhor conhecimento do que estas têm vindo a desempenhar gradualmente ao longo dos anos, até aos dias de hoje, em que parecem assumir um legítimo espaço próprio, no importante papel da promoção do sucesso educativo que, infelizmente, se mantém como uma fragilidade na região. Portugal destaca-se, no contexto da União Europeia, como um país com taxas de escolaridade muito baixas e os Açores, comparados com a média nacional, apresentam taxas de escolaridade muito baixas no contexto nacional, o que torna estas particularmente baixas no contexto europeu. No caso açoriano torna-se de crucial importância saber como é que as atuais BE podem alterar este cenário de insucesso escolar e tentar compreender os “percursos do passado” (Nóvoa, 1993) no que diz respeito a esta temática emergente na região da Rede Regional de Bibliotecas Escolares (RRBE). É também nosso objetivo, com este estudo, compreender o valor que as BE têm para os seus coordenadores, e as percepções que estes têm das BE como espaços promotores de mudança e de sucesso escolar. Este trabalho tem características de um estudo exploratório, já que procede ao reconhecimento de uma dada realidade pouco ou deficientemente estudada e tenta levantar hipóteses de entendimento dessa realidade. Julgamos não existir até à data nenhum trabalho de investigação neste domínio e, se corremos o risco de tentar dar um entendimento geral de um fenómeno pouco ou nada abordado, esta investigação irá permitir desbravar terreno, como as “arroteias” que por estas terras se fizeram no século XV, deixando “adubo” para futuros investigadores. Para esta investigação adotámos uma abordagem mista: a) cariz quantitativo, com o recurso a inquéritos por questionário aos trinta e oito coordenadores de BE dos Açores, e b) cariz qualitativo, uma vez que recorremos a vários inquéritos por entrevista a um antigo coordenador de uma BE, ao ex-secretário Regional da Educação dos Açores, a duas técnicas superiores do Plano Regional de Leitura (PRL), e diretamente envolvidas na implementação da Rede Regional de Bibliotecas Escolares (RRBE), e à própria Coordenadora da RRBE. Os resultados deste estudo parecem indicar-nos que os agentes de educação envolvidos nas BE dos Açores reconhecem a importância destas, não deixando de apontar várias vertentes que deverão ser melhoradas ou corrigidas para que a sua missão possa ser alcançada com outra eficiência que a realidade açoriana exige. Constatámos ainda que os orgãos responsáveis pela sua gestão e organização estão conscientes de que existe à sua frente um longo caminho a fazer, para se concretizarem os objetivos que procuram para as suas BE, de modo a que a aprendizagem dos alunos seja efetivamente melhorada, que é, no fundo, a grande missão destes centros do conhecimento.
- Bibliotecas escolares: entre o físico e o digitalPublication . Lindo, Filipe Tavares Mendes Azevedo da Costa; Novo, AnaA biblioteca escolar questiona a sua essência física e a sua atualidade, quando confrontada com a globalização da tendência digital e quase imaterial da informação computadorizada. O próprio conceito de “informação” exige agora uma revisão mais frequente. A aparente liberdade de acesso e produção de informação de alcance universal põe em evidência dilemas éticos ainda mais significativos do que os que já existiram até hoje. A desmaterialização das nossas vidas, afinal, não as purifica, transporta consigo todas as nossas fragilidades humanas. A discussão acerca do papel das bibliotecas escolares na vida digital dos alunos e nas suas literacias produz uma vasta variedade de argumentos e inflama muitas opiniões. Esta discussão engloba conceitos em constante adaptação como; “moderação” ou “censura”; “verdadeiro” ou “falso”; ou “crença” e “ciência”. Para além de qualquer tendência, a biblioteca deve preparar os seus leitores para serem críticos. Também os conceitos tracionais de leitura precisam agora ser revistos, face ao crescimento das leituras em formato multimédia e da adaptação às exigências das novas gerações. A biblioteca deve adotar uma postura aprendente e de permanente atenção ao estudo etnográfico e sociológico das novas gerações, de forma poder oferecer a resposta adequada a novos requisitos. Finalmente, partindo dos inquéritos da Rede de Bibliotecas Escolares aplicados às bibliotecas escolares do distrito de Setúbal, nos anos de 2015 e 2017, encontramos as tendências de opinião dos alunos relativamente ao papel desempenhado pela biblioteca escolar na promoção de conteúdos digitais e na formação para a utilização da Internet ou dos recursos digitais e concluímos que os alunos reconhecem as valências tradicionais da biblioteca e o seu processo delicado de integração no mundo digital.
- Colaboração entre docentes e professores bibliotecários: estudo de caso numa biblioteca escolarPublication . Branco, Isabel Maria Sintra Teixeira; Novo, AnaA constante inovação e mudança acarretam responsabilidades à escola, que deve munir os alunos dos recursos necessários para enfrentar qualquer desafio. Trabalhando com docentes e famílias para um fim comum, as bibliotecas mediadoras estão a encontrar o seu lugar junto da comunidade educativa, para o desenvolvimento de um trabalho colaborativo. Este constitui uma prática essencial, junto de docentes e discentes, para a promoção de formação reflexiva, da satisfação, da motivação na escola e até para a definição do clima e da cultura vigentes. Constitui objetivo central do presente estudo ser um contributo para a promoção do trabalho colaborativo entre os docentes e a biblioteca escolar. Partindo da questão “como se efetiva e poderá melhorar o trabalho colaborativo entre os professores e a biblioteca escolar, no agrupamento?”, revisitámos normativos e orientações do trabalho da equipa da biblioteca; trabalhámos as competências do professor bibliotecário; debruçámo-nos sobre as questões do clima e cultura de escola; da satisfação e motivação docentes e finalmente sobre a temática do trabalho colaborativo. O estudo empírico foi composto pela análise dos documentos orientadores do agrupamento; inquéritos por entrevista a elementos da equipa e ainda inquéritos por questionário, utilizando os resultados da avaliação efetuada pela biblioteca através do modelo produzido pela Rede de Bibliotecas Escolares. A elaboração e/ou análise dos documentos teve por base os conteúdos teóricos selecionados. Concluímos que no agrupamento em estudo há margem de melhoria na redação das referências ao trabalho colaborativo, nos documentos orientadores e que as práticas de trabalho entre docentes e biblioteca escolar não configuram ainda modelos de colaboração. Relativamente ao modelo de avaliação da biblioteca escolar, produzido pela Rede de Bibliotecas Escolares, apresentamos algumas sugestões de melhoria.
- Contributo da biblioteca escolar para a promoção da literacia da informação em escolas do Concelho de Vila RealPublication . Grangeia, Andreia Susana Soares Ferreira Silva; Novo, AnaNuma sociedade em que somos confrontados com diversa informação, que poderá ter origem dúbia ou ser de fontes pouco credíveis, torna-se pertinente a existência de uma instituição que ajude a dar resposta a este desafio. Neste panorama, a biblioteca escolar pode desempenhar esse papel ao desenvolver competências de Literacia da Informação, nos vários elementos da comunidade escolar, por forma a dar respostas a esta sociedade de informação, no âmbito de uma aprendizagem ao longo da vida. O papel (in)formativo da biblioteca escolar é a razão da sua própria presença, o elemento aglutinador de práticas e projetos, num meio em que o aluno se confronta com uma grande diversidade de suportes e formatos da informação. Com o acelerado crescimento dos estímulos informativos, a biblioteca escolar representa o recurso mediador por excelência, a ferramenta indispensável para a ampla literacia e para a cidadania. A biblioteca escolar oferece as mesmas possibilidades a todos os alunos, independentemente do seu estrato social. A promoção da Literacia da Informação na biblioteca escolar pode contribuir para modificar as relações que os alunos estabelecem com a informação, tornando-os cidadãos autónomos e críticos. Neste trabalho dá-se a conhecer a realidade nas bibliotecas escolares, no concelho de Vila Real, no que se refere à Literacia da Informação. Para tal, foram analisados questionários (Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar - MABE) já aplicados a alunos e professores, em 2015 e 2017, assim como foram analisados os respetivos planos de melhorias, de 2014, 2016 e 2018, no sentido de identificar os pontos fracos e propor soluções de melhoria. Os dados observados nos inquéritos aos alunos revelam que a biblioteca escolar é entendida como o espaço distinto para estudar ou fazer trabalhos, sendo os recursos físicos, nomeadamente livros, os que mais se destacam, em detrimento dos recursos digitais. No entanto, houve melhorias na exploração de tecnologias e ferramentas em ambientes digitais entre os anos de 2015 e 2017.
- Contributos da Biblioterapia para as bibliotecas escolaresPublication . Pereira, João Pedro Silva; Novo, AnaO presente trabalho retoma essa necessária relação entre a pessoa e o livro como um encaminhamento para o bem-estar individual e, subsequentemente, coletivo, observando-se que ambos são já uma urgência existencial que implica pensar o ato de ler para lá de uma conveniência cultural ou de um consenso educativo rotineiro. A biblioterapia do desenvolvimento possibilita o encadeamento entre o que se acabou de referir e uma das inquietações com que a sociedade, em geral, e a escola, em particular, se deparam: a promoção da leitura. Esta, pelo seu tempo próprio de um modo próprio de ser no tempo, necessita que seja enfatizada essa relação benfazeja entre o leitor e os sentimentos, sustentada por uma metodologia que faz da empatia um processo que possibilita o compartilhamento de vivências e o questionamento da nossa presença no mundo, libertando-o da intencionalidade frívola que faz das emoções mais um qualquer produto transacionável. Seguindo, metodologicamente, uma investigação de cariz qualitativo, procedeu-se, por um lado, a uma revisão comentada da literatura que permitiu a construção de um universo de referência representativo da reflexão sobre a temática desenvolvida e criou-se, por outro, uma dimensão multidisciplinar que possibilitou estabelecer diálogos entre as diversas áreas do saber, solicitando um maior contributo por parte da neurociência, porquanto as investigações feitas neste campo se afiguraram como promissoras para o entendimento das considerações anteriormente apresentadas. Não considerando que a biblioterapia seja a panaceia, a Pedra da Roseta que é imperioso revelar, ela cria as condições para um encontro entre os livros e os leitores, deixando que a liberdade, a amizade, a reflexão, a imaginação, a felicidade e o cuidado para com o próximo façam da escola, da biblioteca e do mundo o que sempre gostamos de sonhar.
- “Library lessons”: uma solução americana para um problema português?Publication . Alexandre, Sara de Oliveira; Novo, AnaA biblioteca escolar do século XXI é um espaço multifacetado de aquisição de conhecimentos e ensino de literacias, que deve apoiar a formação do aluno ao longo do seu percurso educativo. No entanto, em Portugal, a atuação desta instituição está ainda aquém do seu potencial, sendo relegada para um papel secundário na escola. Partindo dos princípios orientadores da Rede de Bibliotecas Escolares e dos requisitos exigidos à biblioteca escolar moderna, procurámos uma possível solução para a importância relativa que a biblioteca tem na educação, e encontrámos as “Library lessons” americanas. Este estudo dedica-se, portanto, à análise da realidade das bibliotecas escolares portuguesas e americanas, do fenómeno das “Library lessons” e do impacto que a biblioteca poderá ter no desenvolvimento do aluno ao ser incluída diretamente no currículo, em vez de servir como mero auxiliar deste.
- Makerspace em bibliotecas escolares : uma análise bibliométricaPublication . Jesus, Deise L.; Novo, AnaEste trabalho incide sobre o uso do makerspace em bibliotecas escolares, tendo como principal objetivo identificar, por meio de análise bibliométrica qual a abordagem dada em relação ao makerspace nas bibliotecas escolares. Apresenta-se, primeiro, uma revisão de literatura sobre as bibliotecas escolares e os makerspaces e, em seguida uma análise bibliométrica sobre o tema. Utilizando o software Publish or Perish analisam-se 979 artigos em língua inglesa e 108 artigos em língua portuguesa e língua espanhola. São analisadas informações sobre os principais periódicos, artigos, autores, datas, índice H, índice G e outras métricas. Fez-se uma análise altmetrica com os 50 artigos mais citados focando em dados sociais e demográficos. Em relação aos principais periódicos, observou-se que 25% das revistas publicaram 48% dos artigos, enquanto os outros 75% de revistas foram responsáveis por 52% dos artigos, validando, nesse caso a Lei de Bradford para o tema. Quanto aos principais autores os resultados apresentam coerência em relação a Lei de Lotka mas não puderam ser confirmados com exatidão. Quanto aos principais artigos, notou-se uma certa preferência entre os leitores do tema para documentos que possuam uma abordagem mais ampla, contemplando análises panorâmicas sobre o tema do makerspace, com visões tanto práticas quanto teóricas. A visão teórica sobressai entre os artigos mais citados. A análise temporal indicou um crescimento no número de documentos publicados desde o primeiro artigo encontrado na literatura, tendo o crescimento sido exponencial entre 2011 e 2014, altura em que passou a ser linear até à data delimitada para a realização da pesquisa (2018). Na análise altmetrica constatou-se que não existe uma relação direta entre os artigos mais citados no meio científico e os artigos mais citados em redes sociais e outras ferramentas da web 2.0. Verificou-se ainda que em língua portuguesa e espanhola tanto na análise bibliométrica quanto altmetrica o número de artigos, autores, citações e menções é muito inferior ao da língua inglesa, sendo esta última a língua mais ativa sobre o tema no meio científico e nas redes sociais. Conclui-se que o makerspace é um espaço em potencial para as bibliotecas escolares um local para estimular a criatividade e servir como um auxiliador do processo de ensino-aprendizagem, dando suporte extra-classe aos conteúdos transmitidos pelos professores em sala de aula. Notou-se também a capacidade desses espaços para desenvolver habilidades específicas nos alunos e aproximar a comunidade externa, incluindo os pais, nas atividades da escola, estimulando ainda mais o desenvolvimento não só cognitivo, mas também, o desenvolvimento social dos estudantes.