Mestrado em Português Língua Não Materna | Master's Degree in Portuguese as a Foreign Language - TMPLNM
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Browsing Mestrado em Português Língua Não Materna | Master's Degree in Portuguese as a Foreign Language - TMPLNM by advisor "Salomão, Ricardo"
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- O ensino da língua portuguesa em Cabo Verde: os desafios e o contributo da televisão no contexto epidemiológico do covid-19Publication . Pina, Neusa Mariza Pires Lopes de; Salomão, RicardoEsta dissertação aborda a questão do ensino da Língua Portuguesa em Cabo Verde e apresenta os desafios dos professores cabo-verdianos no processo de ensino e ao mesmo tempo analisa o contributo da televisão durante o contexto da pandemia, mais concretamente a pandemia do covid19, tendo em conta a redução das horas letivas. Este trabalho foca essencialmente em relatos e depoimentos de professores da Língua Portuguesa, de diferentes níveis de ensino e em contextos diferentes e visa fazer uma profunda reflexão de como tem sido o processo de ensino no contexto bilingue cabo-verdiano, sendo a Língua Portuguesa a língua oficial e de ensino e, o crioulo a língua materna dos cabo-verdianos.
- Ensino da língua portuguesa, como língua estrangeira numa escola do SowetoPublication . Filipe, José Paulo Antunes; Salomão, RicardoO conhecimento sobre os alunos é fundamental para a boa prática educativa, dessa necessidade surgiu este estudo. Identificar factores que possam influenciar a aprendizagem da língua portuguesa tais como os motivos da escolha, as relações e contactos prévios com a mesma; e percepção da sua importância, nortearam a pesquisa e a investigação. Procurámos desta forma, compreender estes aspectos e abrir caminho para outros trabalhos nesta área. Para a consecução desta finalidade utilizámos a pesquisa bibliográfica e realizámos um estudo de caso recorrendo a um questionário sociolinguístico que aplicámos a dezanove alunos, nove do sexo masculino e dez do sexo feminino. Constatámos que a maioria dos alunos não tem qualquer relação ou contacto prévio com a língua portuguesa e que se decidiram pela sua aprendizagem, sobretudo por vislumbrarem um papel importante da língua na sua vida profissional e social, demostrando interesse no aspecto cultural. Não conseguimos estabelecer nexos de causalidade entre os resultados obtidos e as variáveis idade, sexo e tempo de aprendizagem da língua portuguesa.
- O ensino do português em França : que política de língua para as associações da comunidade portuguesa?Publication . Sousa, Adelino Oliveira de; Salomão, RicardoEste estudo pretende contribuir para uma política de difusão do ensino do português em parceria com a rede associativa da comunidade portuguesa em França. Começa por definir os conceitos de política de língua e de diversidade linguística, para depois abordar algumas das características sociolinguísticas desta comunidade e da sua rede associativa. Procede à análise dum corpus constituído pelas respostas de 42 dirigentes associativos para descrever a maneira como estas associações contribuem ou não para a promoção da língua portuguesa em França. Apresenta também uma análise estatística da situação atual do ensino do português. Termina fazendo algumas sugestões a implementar na rede associativa, para uma integração mais ampla do português nos currículos escolares franceses, nomeadamente através da difusão de informação que dê uma imagem positiva e moderna da língua, mostrando as vantagens de aprender português aos pais, às escolas e ao conjunto da opinião pública francesa.
- Estudo de caso : o uso da língua portuguesa por jovens provindos de outros países no domínio privado, público e educativoPublication . Jesus, Maria do Céu Freitas Gomes da Silva de; Salomão, RicardoA afluência de imigrantes a Portugal, nas últimas três décadas transformou radicalmente todo o tecido social português, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. Até ao início da década de 90 do século XX, os fluxos migratórios provinham essencialmente dos Países de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidência de Cabo Verde, Brasil e Angola. É nessa década que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrânia, Rússia, Roménia e Moldávia, assim como da Ásia, destacando-se os naturais da China, Índia, Paquistão e das antigas repúblicas soviéticas. De acordo com a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do século XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian “Diversidade Linguística na Escola Portuguesa”, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na área da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e têm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. É urgente uma intervenção diferente no que corresponde a esta nova realidade linguística em Portugal e sobretudo no que concerne à integração do “outro”, reconhecendo e respeitando as várias línguas maternas e culturas, como também a sua preservação a fim de possibilitar o desenvolvimento íntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impõe um olhar atento para com esta nova realidade no país, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas são também usadas como forma de comunicação entre os mesmos pares, situação esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 10 de inícios da década de 90 do século XX, à excepção dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo “invadira” as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silêncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implícita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade linguística e cultural que não se quer perdidas, só tornado possível na diferença. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja intervenção teria de ser oposta à de então, uma vez que a aprendizagem do português era feita como língua segunda (L2), muitas foram e são as inquietações, um turbilhão de interrogações decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se-á unicamente à escola com os professores e colegas ou despoletará curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e à história humana? Muitas são as interrogações que ocorrem, muitos são também os momentos de sabedoria mútua de línguas e países a desvendar num contínuo ininterrupto e é essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogações uma afigurava-se de forma latente, quiçá fonte de resposta para outras interrogações inerentes à língua portuguesa como língua segunda. A sua utilização por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domínios privado, público e educativo engloba domínios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforçar que estes alunos constituem um grupo heterogéneo sob diversos pontos de vista: etário, linguístico e cultural. Do ponto de vista linguístico a população que tem o português como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais próximas, outras mais afastadas do português, propiciando diferentes graus de transferência de conhecimentos linguísticos e de experiências comunicativas, como também em diferentes estádios de aquisição e que fora da escola o usam em maior ou menor número de contextos e com um grau de frequência desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 11 Dispõem também de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequências linguísticas. Já do ponto de vista cultural apresentam diferentes hábitos de aprendizagem, bem como diferentes representações e expectativas face à escola. Todos estes factores determinarão ritmos de progressão distintos no que respeita à aprendizagem do português como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivíduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisição, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivíduo para indivíduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razões variadíssimas determinarão diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imersão não é suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposição a material linguístico rico e variado da L2. Essas oportunidades também se relacionam com a distância linguística entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas são as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como também se associam aos hábitos culturais da comunidade e da família.
- Expectativas do e-learning na política de língua do ensino do português no estrangeiroPublication . Silva, Isabel Cristina Rodrigues Heleno; Salomão, RicardoO presente trabalho de investigação, enquadra-se no decurso da formação, ao nível do Mestrado em Português Língua Não Materna, tendo como principal objetivo na compreensão e reflexão dos modelos pedagógicos em contexto de educação via E-learning, centrado nas expetativas dos aprendentes, face a novas políticas de língua do ensino do português no estrangeiro e sua problemática perante um conjunto de fatores associados. Deste modo, para desenvolvimento deste estudo, contou-se com a colaboração de cento e cinquenta e seis aprendentes e optamos por utilizar como metodologia de recolha de dados na aplicação de questionário on-line, feita aos aprendentes do português língua estrangeira, no ensino primário e secundário da rede escolar na Europa. Posto isto, salientamos que os aprendentes apesar de terem uma enorme motivação no uso das novas tecnologias com recurso à Internet, na aprendizagem do português língua não materna, ainda assim não desejam abdicar da presença indispensável do professor dentro de uma sala de aula. A resistência à modalidade E-learning é notável, quando apontam falhas na aquisição e desenvolvimento das competências linguísticas, mas pretendem fazer uso destas ferramentas virtuais, num cariz lúdico e dinâmico tornando as aulas mais apelativas. Por outro lado, a modalidade via E-learning, segundo os aprendentes apresenta-se como uma opção viável, para os que não têm acesso à rede escolar do português língua estrangeira, baseados num modelo pedagógico enriquecido, com ferramentas de videoconferência (Skype, MSN, …) cumprindo com objetivos do ensino PLE. Pelas razões apontadas, acreditamos que este trabalho é bastante elucidativo, os resultados obtidos permitir-nos-ão conhecer melhor as expectativas destes aprendentes. Para além disso, apontaremos algumas estratégias pedagógicas, para uma melhor performance do sistema via E-learning na aprendizagem do PLE, servindo como objeto de reflexão relacionada com temática.
- O "modelo de ensino direcionado ao cérebro para escolas do século 21" e o ensino/aprendizagem de português língua não materna em linhaPublication . Mota, Benedita Mardonia da; Salomão, RicardoO presente estudo foi realizado e desenvolvido no contexto do ensino/aprendizagem de Português Língua Não Materna, em modalidade em linha, nos anos de 2022/2023. O objeto de estudo deste trabalho é o processo de identificação das vantagens que representa adaptar para o ensino/aprendizagem de Português Língua Não Materna, em linha, os princípios pedagógicos encontrados em um estudo realizado pela Dra. Mariale Hardiman, devidamente apresentado na sua obra intitulada: O Modelo de Ensino Direcionado ao Cérebro para as Escolas do Século 21 (Tradução nossa). O Modelo de Ensino Direcionado ao Cérebro para as Escolas do Século 21 apresenta bases científicas para respaldar a ideia de que o cérebro aprende melhor sob circunstâncias específicas. O Modelo de ensino analisado para nosso estudo aborda seis componentes relacionados com a forma como aprende o cérebro: como estabelecer o clima emocional para a aprendizagem; como criar o ambiente físico propício para a aprendizagem; como projetar a experiência de aprendizagem; como ensinar para domínio do conteúdo habilidades e conceitos; como ensinar para a extensão e aplicação do conhecimento desenvolvendo a criatividade e a Inovação na educação e como avaliar para aprimorar a aprendizagem. Este trabalho analisa e descreve os seis componentes de “O Modelo de Ensino Direcionado ao Cérebro para as Escolas do Século 21” e oferece um contributo a educadores virtuais, apresentando sugestões de como adaptar os princípios pedagógicos do Modelo em um curso de Português Língua Não Materna em linha.
- Planeamento linguístico e norma onomástica em PortugalPublication . Morot-Sir, Helena Sofia Veiga Martins da Silva; Salomão, RicardoO direito ao nome é um direito fundamental, consagrado na lei e na doutrina. Em Portugal este dever é titulado pelos pais e exercido num quadro legal restritivo, que limita e condiciona a escolha do nome próprio. Este mecanismo de política onomástica foi desenvolvido no século XVI, num contexto de mudança social imposta por D. Manuel I, e perdura, no essencial, até aos nossos dias. A investigação incide, pois, sobre o acervo normativo que regulamenta o nome, relacionando-o com dinâmica e mudança social, tendo como referencial teórico o trabalho pioneiro de Robert L. Cooper.
- Política de línguas e planeamento linguístico em Timor-Leste : língua portuguesa e línguas locais no sistema de ensino TimorensePublication . Soares, António José de Oliveira; Salomão, RicardoPor mais de quatro séculos, a língua portuguesa tem sobrevivido em Timor-Leste, tornando-se um elemento cultural nacional, a par das mais de 16 línguas locais existentes naquele país do sudeste asiático. O trabalho de evangelização e de educação desenvolvido pelas missões católicas, lado a lado com as poucas escolas públicas que a Coroa portuguesa, primeiro, e os governos portugueses que se seguiram à proclamação da República, depois, ajudaram a cimentar a posição da língua portuguesa, junto de parte da população timorense e da sua cultura. Tratando-se de um país multilingue, cujo tétum é língua veicular, com o estatuto de Língua Oficial, é difícil compreender como se tornou possível a preservação, o uso e o reconhecimento da língua portuguesa enquanto Língua (co)Oficial. Apesar de uma quasi ausência de Políticas de Línguas e Educativas, durante toda a colonização portuguesa, que favorecessem um uso mais efetivo do português por parte dos timorenses; e da proibição do uso do português, sob a ocupação indonésia, o português é hoje alvo de uma Política de Línguas mais intensa por parte das autoridades nacionais timorenses. A Política de Línguas e o seu Planeamento Linguístico visam garantir o uso da língua portuguesa como língua de ensino, ao lado do tétum, em todas as escolas nacionais, apesar de ser falada por pouco mais do que 30% da população. Perante estes números, poderia entender-se o multilinguismo em Timor-Leste como um obstáculo para o sucesso escolar dos alunos timorenses, levando assim à necessidade de se encontrar soluções para melhorar o nível nacional de literacia, sendo a implementação de um Ensino Multilingue Baseado nas Línguas Maternas (EMbLM), uma das soluções estudadas. Assim, sendo Timor-Leste um país multilingue, com duas Línguas Oficiais, e sendo o português aprendido em segundo, terceiro lugar, ou até mesmo em quarto lugar, interessa conhecer qual a Política de Línguas seguida e a sua implementação no terreno, ou seja o Planeamento Linguístico, para garantir o português enquanto língua de ensino, assim como para as outras línguas locais.
- As políticas de língua e o planejamento linguístico em três antigas colônias portuguesas (Angola, Moçambique e Brasil) e em PortugalPublication . Wess, Carla; Salomão, RicardoEssa dissertação tenta mostrar a trajetória das políticas linguísticas para o Português, desde os tempos coloniais, em Angola, Moçambique e no Brasil, até os dias de hoje. Não deixa de incluir também as medidas atuais em prol das diversidades, buscando uma conciliação entre a promoção destas, e a promoção da língua portuguesa - caminho este que, apesar de árduo, parece estar ganhando a compreensão de muitos linguistas, e até mesmo de governos, considerando que já não podemos escapar à globalização que exige democracia e uma chance para todas as línguas. Este trabalho também mostra a situação do ensino da língua portuguesa na Áustria dentro das Universidades de Graz e Salzburgo, e as diversas iniciativas de professores de Português, não deixando de refletir sobre as possibilidades para uma maior promoção e valorização desta língua neste país.
- O português em Timor-Leste : presença da língua nas salas de aula de escolas do 1º e 2º ciclos de Díli, Lautém, Manatuto e BobonaroPublication . Monteiro, José Manuel Sequeira; Salomão, RicardoEste estudo insere-se na área das Políticas de Línguas e debruça-se especificamente sobre a presença da língua portuguesa nas salas de aula de escolas do 1.º e 2.º ciclos em quatro diferentes municípios. Tendo presente que o contexto de plurilinguismo de Timor-Leste não se reflete apenas no dia a dia dos timorenses mas igualmente nas escolas, em virtude da nova reforma curricular do ensino pré-escolar e 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, este trabalho incide sobre uma amostra de 93 professores que lecionam em escolas do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico em quatro municípios. Como suporte da argumentação, além de passarmos em revista o contexto político e histórico de Timor-Leste, o atual panorama linguístico e a política de língua (Educativa) de Timor-Leste, a rede escolar timorense, a fundamentação e teoria para a Educação Multilingue baseada na Língua Materna (EMbLM) e a análise do documento (Diploma) Decreto-Lei n.º 4/2015 de 14 de janeiro referente ao Currículo Nacional de Base do 1.º e 2.º ciclos do Ensino, é realizado um inquérito extensivo aos professores e uma entrevista semiestruturada a dois diretores. Estes dois instrumentos, além de se destinarem a conhecer o perfil sociolinguístico, pretendem averiguar se os professores têm usado o português antes e após a reforma curricular, em que circunstâncias o têm feito, se têm ensinado em outras línguas e averiguar qual a sua perceção relativamente ao uso da língua portuguesa como língua de instrução no ensino. Da investigação resultou a perceção de que o português já não é a língua que assume um estatuto privilegiado em contexto de sala de aula, como língua de instrução, nomeadamente no 1.º ciclo, uma vez que só é usado na disciplina de português, com uma redução drástica da sua carga horária. Verificamos ainda que a baixa utilização do português durante o processo de ensino veio impedir que os alunos possam adquirir uma maior proficiência em língua portuguesa, contrapondo o novo currículo nacional que determina um sistema claro de progressão linguística, capaz de garantir, no final do segundo ciclo, um sólido conhecimento quer do tétum quer do português.