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- Potenciar a avaliação pedagógica projeto MAIA: um estudo de casoPublication . Santos, Gonçalo Anselmo Domingos dos; Amante, LúciaO Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA) vem convidar as escolas a encarar o currículo enquanto fator potenciador do desenvolvimento de competências entendidas como combinações complexas de conhecimentos, capacidades e atitudes. Cabe, assim, às escolas, à luz dos novos documentos curriculares, olhar para as estratégias pedagógicas enquanto instrumentos mobilizadores da reflexão e do desenvolvimento de competências, cada vez mais necessárias nos tempos atuais. Com o intuito de ajudar as escolas a reformular as suas estratégias avaliativas em linha com as áreas de competências do PA, o Ministério da Educação desenvolveu o Projeto Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (Projeto MAIA), o qual é pensado para a comunidade escolar, criando as condições necessárias à integração da avaliação pedagógica nos processos de desenvolvimento curricular. A presente dissertação procura responder ao modo como o Projeto MAIA influenciou a alteração das estratégias avaliativas num agrupamento, à luz da perspetiva dos agentes diretamente envolvidos no processo, os professores e os alunos. A partir de um paradigma de investigação qualitativo, no formato de um estudo de caso, centrado em uma abordagem descritiva e interpretativa, potenciadora de uma visão holística, procurámos compreender o modo como uma escola adotou novas estratégias de avaliação enquadradas em dinâmicas pedagógicas desenvolvidas em contexto de sala de aula. Este processo resultou na promoção de uma maior centralidade dos alunos e de mais atenção dos professores ao processo de aprendizagem. Permitiu ainda uma maior responsabilização do aluno fundamentada no reforço da avaliação formativa e do feedback útil sobre áreas específicas de desempenho, identificando pontos fortes e fracos. Apesar do constrangimento da pandemia por COVID 19, que condicionou a aplicação de muitas estratégias avaliativas previstas inicialmente, o agrupamento adotou um conjunto de metodologias em sala de aula promotoras de uma maior centralidade e atenção na aprendizagem dos alunos, focando mais nos processos e menos na classificação.
- O "modelo de ensino direcionado ao cérebro para escolas do século 21" e o ensino/aprendizagem de português língua não materna em linhaPublication . Mota, Benedita Mardonia da; Salomão, RicardoO presente estudo foi realizado e desenvolvido no contexto do ensino/aprendizagem de Português Língua Não Materna, em modalidade em linha, nos anos de 2022/2023. O objeto de estudo deste trabalho é o processo de identificação das vantagens que representa adaptar para o ensino/aprendizagem de Português Língua Não Materna, em linha, os princípios pedagógicos encontrados em um estudo realizado pela Dra. Mariale Hardiman, devidamente apresentado na sua obra intitulada: O Modelo de Ensino Direcionado ao Cérebro para as Escolas do Século 21 (Tradução nossa). O Modelo de Ensino Direcionado ao Cérebro para as Escolas do Século 21 apresenta bases científicas para respaldar a ideia de que o cérebro aprende melhor sob circunstâncias específicas. O Modelo de ensino analisado para nosso estudo aborda seis componentes relacionados com a forma como aprende o cérebro: como estabelecer o clima emocional para a aprendizagem; como criar o ambiente físico propício para a aprendizagem; como projetar a experiência de aprendizagem; como ensinar para domínio do conteúdo habilidades e conceitos; como ensinar para a extensão e aplicação do conhecimento desenvolvendo a criatividade e a Inovação na educação e como avaliar para aprimorar a aprendizagem. Este trabalho analisa e descreve os seis componentes de “O Modelo de Ensino Direcionado ao Cérebro para as Escolas do Século 21” e oferece um contributo a educadores virtuais, apresentando sugestões de como adaptar os princípios pedagógicos do Modelo em um curso de Português Língua Não Materna em linha.
- Ciganos portugueses, percursos de vida e afirmação identitáriaPublication . Magano, OlgaAs imagens e representações sobre as pessoas ciganas em Portugal são estereotipadas e homogeneizantes. Contudo, há casos diferenciados de percursos de vida, vários tipos de famílias (casamentos endogâmicos e mistos), grupos de origem, culturas regionais ou modos de vida e de integração social. Partindo da diversidade de processos de socialização, de acordo com contextos sociais e familiares de pessoas ciganas, expressos em quadros de experiência de vida singulares, que se distinguem de outras pessoas ciganas, são apresentados projetos de vida afastados de imagens estereotipadas, usando como suporte resultados de uma investigação qualitativa, em que foram realizadas entrevistas em profundidade, para conhecer modos de vida de pessoas ciganas, integradas no mercado de trabalho, questionando a ideia preconcebida de que os ciganos “não trabalham”, “vivem de subsídios” ou “são todos iguais”. Os resultados obtidos revelam percursos de vida e processos de integração social dinâmicos e plurais, expressos através de sentimentos de identificação e pluralidades sociais, culturais e identitárias que desafiam conceções estáticas sobre traços culturais e identidades ciganas.