Mestrado em Estudos Comparados - Lit. e Outras Artes | Master's Degree in Comparative Studies - Lit. and Other Arts - TMECLOA
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- Aproximações entre a imagem cinematográfica e a imagem poética: construção e montagem: o caso de “Área Branca” de Fiama Hasse Pais BrandãoPublication . Almeida, Cátia da Palma; Bello, Maria do Rosário LupiO objetivo deste estudo é comparar a construção das imagens poéticas de Fiama Hasse Pais Brandão em Área Branca (1978) com a construção das imagens no cinema moderno através da montagem cinematográfica. Com esse intuito, a definição de imagem-tempo de Gilles Deleuze e a teoria da montagem de Sergei Eisenstein são analisadas e relacionadas com o uso de metáforas, comparações, cesuras e enjambements na criação de imagens poéticas. Este estudo procura reforçar a relação entre o cinema e a poesia e a forma como percebemos e concebemos as imagens em artes diferentes.
- A canção como arma: José Afonso, Sérgio Godinho e José Mário Branco, entre Cantigas do Maio (1971) e FMI (1981)Publication . Anacleto, Joaquim de Sousa Rodrigues; Bello, Maria do Rosário Lupi; Coelho, Paula MendesEsta dissertação tem como propósito estabelecer plataformas, comparatistas e outras que surjam como identicamente legítimas, entre as obras lírico-musicais de José Afonso, José Mário Branco e Sérgio Godinho, no âmbito da sua intenção interventiva, nas áreas política e social, e tendo como objecto-base essas suas produções artísticas entre dois momentos que se consideraram charneira, no âmbito e pressuposições deste estudo: a gravação do disco Cantigas do Maio, de José Afonso, em 1971 (com edição nesse mesmo ano) e da canção FMI (escrita em 1979, gravada em 1981, ao vivo, e editada em 1982). O cerne da investigação, após uma prévia incidência sobre os conceitos fundamentais da canção enquanto opus político, procurará entender de que forma, a par de outros papéis (sociais, estéticos, funcionais) inerentes à forma “canção”, esta alcança envolver-se directamente nos processos que espelha, isto é, que analisa e crítica, descortinar os mecanismos que potenciam o nexo causal entre a intencionalidade da canção e a sua recepção, mormente ao nível da eficácia da transmissão da mensagem acima do ruído metafórico e das assimetrias culturais, ou outras, verificadas entre a criação e a fruição. Buscar-se-á, pois, responder tão só a uma pergunta basilar: até onde alcança a canção política, no movimento (mental, físico, pessoal, social) que se desenha entre o que sonha e o que faz?
- De Pedro Oom a Luiz Pacheco : o (Neo-) abjeccionismo como insubmissãoPublication . Pereira, Paula Cristina Antunes; Bello, Maria do Rosário LupiO Abjeccionismo que nasce em Pedro Oom e tem expoente máximo em Luiz Pacheco caracteriza-se por um desejo imenso de não ceder a vontades alheias. A linguagem indecorosa e os actos obscenos e em contraponto a ausência perturbadora, excedem o puro prazer fetichista, a catarse ou o exercício de estilo literário. Visam uma contínua e incessante busca pela liberdade e pela verdade, dizendo “não” a toda e qualquer forma de submissão.
- O diário de Anne Frank em banda desenhada: vozes narrativasPublication . Silveira, Majane; Bello, Maria do Rosário LupiO presente estudo "O Diário de Anne Frank em banda desenhada: vozes narrativas" consiste em uma análise da obra em banda desenhada O Diário de Anne Frank – Diário Gráfico, de Folman e Polonsky (2017), considerando como referência a obra original da qual foi adaptada, denominada O Diário de Anne Frank, de Otto Frank e Mirjam Pressler (2015). A metodologia adotada apoia-se nos estudos comparatistas e a abordagem teórica fundamenta-se nos estudos narrativos, culminando nos conceitos de dialogismo e polifonia. A análise, centrada no confronto entre duas obras pertencentes a distintos sistemas semióticos, tem por objetivo compreender a maneira pela qual as vozes narrativas são transpostas do diário verbal para a linguagem da banda desenhada, assim como refletir sobre as outras vozes que se apresentam por meio dos recursos gráficos. Deste modo, há reflexões a respeito das dinâmicas intrínsecas à narrativa gráfica, considerando a complexidade do discurso narrativo não verbal presente na adaptação em banda desenhada. O enfoque principal da investigação relaciona-se com os critérios internos das obras, especialmente nas relações intertextuais.
- Divulgar arte e cultura em mundo virtuais : Museu Virtual de TaviraPublication . Blanc, Helena Maria de Sousa Mestre; Barbas, Maria da Costa Potes Franco Barroso Santa-Clara; Dias, Isabel de BarrosO presente trabalho nasceu da ideia de reconstituir, através de uma animação multimédia, a cidade de Tavira na época medieval, mais precisamente durante a primeira metade do século XIII, de acordo com a informação expressa na Crónica da Conquista do Algarve, entre outras fontes. Pretendeu-se perceber como, quando e qual o contexto em que se revelou a campanha devastadora de D. Paio Peres Correia, comendador da Ordem de Santiago, contra as forças muçulmanas que dominavam esta região. Naturalmente, esta interpretação pessoal está centrada na interação de várias áreas disciplinares, conjugando duas abordagens complementares, com o objetivo de construir um protótipo multimédia. A primeira parte inicia com uma narração histórica, relevando-se os aspetos sociais, tensões políticas, interesses económicos, eclesiásticos, conflitos entre Portugal e Castela e seus protagonistas na disputa pelo território algarvio. A segunda parte da dissertação apresenta um vídeo elaborado a partir de uma plataforma de mundos virtuais, congregando a utilização de softwares como o Adobe Photoshop (edição de imagem), Sony Vegas (edição de vídeo) e o Sketchup (criação de maquetes), para poder apresentar uma visualização imagética do texto e recriar o coração da vila medieval de Tavira: o castelo, a igreja de Santa Maria e a ponte romana. Deste modo, mostra-se gradualmente a forma como todos estes elementos se interligam entre si, a partir da implantação espácio-temporal, revelando quais as razões pelas quais Tavira foi o mais importante centro urbano do Algarve naquele tempo.
- A engenharia do admirável mundo novo : aspectos do imaginário da poesia de Álvaro de CamposPublication . Gonçalves, Daniel da Silva; Carreto, Carlos F. ClamoteA imaginação permite ao homem captar a essência oculta do mundo, ligando, através da simbolização, níveis de matéria e de significação invisíveis a olho nu. Observar, além da forma, imagens que cintilam verdades inefáveis é uma tarefa que o poeta pode abraçar, se desejar ser a ponte entre mundos que raramente se encontram. E porque a poesia é, geralmente, um momento raro e precioso, percebemos por que razão é que os poetas aspiram ir além do visível, atentos à abertura de uma profundidade inesgotável, quase sobrenatural, para lá do sensível. A poesia de Álvaro de Campos pode ser resumida, de facto, neste apelo ontológico, que busca o conhecimento do ser absoluto, das causas do universo, como fim ideal e inacessível da arte. Primeiro, à luz do imaginário futurista, depois, sob o candeeiro fusco do próprio Pessoa, confundindo, assim, alter-ego e heterónimo, deixando-se infiltrar pela melancolia, pela apatia, pela solidão que, necessariamente, se revelam através de determinadas imagens e símbolos, como chaves para acedermos a um mundo sagrado, noutra realidade do Ser. Se a poesia possui este poder, a de Álvaro de Campos, cuidadosamente organizada por Fernando Pessoa para permitir o acesso a um íntimo latente dele-próprio, terá, com certeza, um filão interessante de matéria para explorar, à luz do pensamento dos estudos do imaginário, com os contributos de Gilbert Durand, Gaston Bachelard, Jean-Jacques Wunenburger, entre outros.
- Entre a literatura e o cinema: do livro Cadernos de Nijinski: O Sentimento (1998) ao filme The Diaries of Vaslav Nijinsky (2002)Publication . Fernandez, Mariane Barros; Bello, Maria do Rosário LupiEste trabalho tem por objetivo apresentar o estudo da obra literária Cadernos de Nijinski: O Sentimento (1998), estabelecendo relações com a posterior obra fílmica The Diaries of Vaslav Nijinsky (2001), de forma a melhor compreender algumas das implicações manifestadas na passagem de uma narrativa literária para narrativa fílmica. O fato de o filme ser baseado nos cadernos escritos pelo bailarino não representa sua total dependência do livro, pois, apesar de as obras “dialogarem” entre si, elas repercutem, no leitor e no espectador, uma variedade de impressões e sentimentos por muitas vezes distintos. Por outro lado, sendo a dança o ponto fulcral de ambas as obras, esta investigação resultou no cruzamento de três formas de expressão artística que se interligam e fecundam de forma evidente. Ao longo dos anos, a arte da dança foi expressa por várias pessoas de diferentes maneiras. O seu encontro com o cinema foi muito prolífico, e este vínculo se fortaleceu de tal forma que a cada ano novas produções são criadas ou até mesmo recriadas renovando as diferentes dimensões desta parceria.
- Essência ou marginalidade da carta na narrativa fílmica de Manoel de OliveiraPublication . Santos, Maria Teresa Negrão Ogando dos; Seara, Isabel; Bello, Maria do Rosário LupiO presente projeto pretende evidenciar a importância que a carta tem na obra cinematográfica do realizador Manoel de Oliveira (1908- 2015), a partir do estudo de um corpus de cinco dos seus filmes mais marcantes sob o ponto de vista epistolográfico. Vamos comparar os diferentes tipos de cartas que surgem nesses filmes, e questionar a sua influência no espaço-tempo da narrativa fílmica. Após convocar as características discursivas do texto epistolar e partindo do pressuposto de que é um texto que, depois de retirado do envelope fechado, espera ser desvendado, iremos mostrar como a carta, ao ser lida na narrativa fílmica, implica a exibição desse sigilo a terceiros. Adotando uma abordagem comparatista, evidenciamos os processos de transcodificação da carta na narrativa fílmica, partindo do pressuposto da sua dimensão relacional. Analisando os temas privilegiados e escamoteados e as diversas tipologias epistolares presentes, focamo-nos num paradoxo do género epistolar: por um lado, é um ato privado entre dois pólos, emissor e recetor; por outro, no contexto da narrativa fílmica, as cartas privadas entram na esfera do público ao serem, também, reveladas ao espetador.
- Fazer falar o silêncio: Paterson de Jim Jarmusch: uma tradução de Paterson de W. C. WilliamsPublication . Silvestre, Daniel José da Silva; Bello, Maria do Rosário LupiEsta dissertação tem como objetivo evidenciar o conceito de silêncio que percorre o filme Paterson (2016) de Jim Jarmusch. A comparação com a obra de Williams servirá inevitavelmente para encontrar pontos de ligação entre as obras e sobretudo, pontos que apoiem a finalidade do estudo proposto. Divide-se em quatro partes: Teoria (que se encontra subdividida em quatro temas); Silêncio (com destaque para a composição da tipologia de silêncios que irão ecoar no filme); Paterson de Jim Jarmusch (destinado à importância dos elementos cinematográficos que corroboram a tese); Fazer Falar o Silêncio (capítulo essencial, pois é neste capítulo que irei apontar os elementos fílmicos responsáveis pela definição da tipologia de silêncios, assim como a sua aplicação); Conclusão. O corpus do trabalho é constituído por: Paterson (filme) e Paterson (obra literária). Estes foram escolhidos pelas semelhanças no que se refere à presença do motivo “silêncio” que se encontra presente nas obras dos dois autores. Foi também tida em conta a variedade de contextos, tempos e motivações que separam as obras, abrindo assim a possibilidade de pensar esta discussão num contexto mais alargado que inclui outros textos, outras formas de fazer arte. Este trabalho toma também em consideração a realidade atual e o estado da arte, incorporando questões que se mantêm apesar de o tratamento do tema remontar aos primórdios da reflexão sobre ele.
- Figuração e sobrevida de Ricardo Reis em José Saramago e João BotelhoPublication . Campos, André Filipe de Amorim; Gonçalves, Luís Carlos PimentaNo contexto da crescente valorização dos estudos interartes e da personagem, propõe-se uma análise aos processos literário e cinematográfico de figuração e sobrevida da personagem de Ricardo Reis implicados no romance O ano da morte de Ricardo Reis (1984), de José Saramago, e no filme homónimo (2020), de João Botelho. No processo literário, é dado destaque, através dos elementos narrativos relevantes, à intenção autoral como eixo da figuração e ao que aqui se designa por relação entre continuidade e transformação enquanto dinâmica estrutural da sobrevida romanesca. O processo cinematográfico é analisado no quadro da transposição intermediática e da estética botelhiana, sendo privilegiada uma abordagem comparatista que resgata o diálogo entre os três universos – Pessoa, Saramago, Botelho. Apresenta-se o Ricardo Reis fílmico como produto do binómio luz–diálogo, aquela sinédoque do primado da linguagem cinematográfica, este sinédoque do primado do texto.
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