Mestrado em Estudos do Património | Master's Degree in Heritage Studies - TMEP
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Browsing Mestrado em Estudos do Património | Master's Degree in Heritage Studies - TMEP by advisor "Cardoso, João Luís"
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- A arqueologia no Instituto de Coimbra vista através da correspondência postal recebidaPublication . Matos, Sérgio Filipe Félix Pacheco de; Cardoso, João LuísO Instituto de Coimbra foi uma academia científica e literária fundada em 1852, tendo a sua última acta registada em 1985. Tratava-se de uma academia multi-disciplinar criada para prosseguir activamente o desenvolvimento do Saber nas mais variadas áreas da Ciência e da Literatura, em linha com o espírito da época. A presente dissertação propõe-se abordar a área de Arqueologia no Instituto de Coimbra através da correspondência postal recebida por aquela instituição. Nessa medida, começaremos por fazer uma pequena resenha histórica e orgânica do Instituto de Coimbra e da sua secção de arqueologia. Falaremos depois nos congressos luso-espanhóis para o progresso das ciências e do papel do Instituto de Coimbra na organização dos mesmos. Será também apresentada uma pequena biografia de cada um dos arqueólogos que se corresponderam com o Instituto de Coimbra, seguindo-se por último a análise das cartas e bilhetes postais em questão.
- Os castros marcuenses : o povoamento proto-histórico : património da paisagem milenarPublication . Silva, Armando Davide Teixeira da; Cardoso, João LuísA zona geográfica circunscrita que abrange este trabalho de investigação encontra-se exígua de pesquisa e trabalhos arqueológicos, sendo no entanto reconhecida como uma zona enxameada de vestígios. Um imenso património por descobrir. Ambiciona-se, por isso clarificar a ocupação, no que respeita ao povoamento do território do actual concelho do Marco de Canaveses, no período cronológico da Proto-História, de forma a contribuir para uma actualização da investigação realizada e procurando novos pontos a desenvolver, alargando-a depois a uma vasta área territorial de serrania que integra o imenso noroeste peninsular. Orientada por um fio condutor sequencial de natureza cronológica, a investigação realizada conta com o contributo da toponímia, análise cartográfica, monografias e resenhas locais para o conhecimento de toda uma realidade patrimonial existente ao longo do território em estudo. A correlação das temáticas de ordem social, como a circulação de pessoas e bens através da rede viária e, por outro lado, de ordem geográfica no que respeita a locais propícios à fixação da população pelas suas características culturais e naturais, permite uma análise geográfica a este nível e a resposta a questões como: “De que forma habitou?” e “Porque habitou?”.
- Educação patrimonial. Como podem as escolas trabalhar o património arqueológico de Oeiras: o caso do povoado pré-histórico de Leceia, um lugar de memóriaPublication . Agostinho, Ana Cristina Schade Vaz; Cardoso, João Luís; Flor, PedroA presente dissertação de mestrado, sob a ótica de uma docente do Ensino Básico e Secundário e colaboradora no Mestrado em Ensino de História da Universidade de Lisboa, mergulha no universo da Educação Patrimonial. Enriquecida pela experiência de coordenação do Clube do Património da Escola Secundária Quinta do Marquês e pelo estudo do património cultural de Oeiras, a investigação pretende revelar o papel fundamental desta vertente educativa na formação de cidadãos conscientes e atuantes. A experiência evidencia que, embora os jovens reconheçam a importância do património, muitas vezes apresentam lacunas emocionais e cognitivas na sua relação com o património local. Assim, a Educação Patrimonial surge como um caminho viável para fortalecer o vínculo entre as novas gerações e o seu legado cultural, promovendo a coesão social e o fortalecimento da identidade num mundo cada vez mais globalizado. O estudo salienta a relevância da Educação Patrimonial na promoção do conhecimento, identificação, valorização e preservação do património local, com ênfase no património arqueológico de Oeiras, particularmente no Povoado PréHistórico de Leceia. Para tal, são propostas ações pedagógicas concretas para reforçar a cooperação entre o ensino formal e as iniciativas educativas informais, aumentando a consciência e o apreço pelo património cultural local. A integração da Educação Patrimonial num currículo escolar flexível, com ênfase na história local e nas dinâmicas culturais, é essencial para oferecer uma experiência educativa mais enriquecedora e significativa. Para assegurar a implementação eficaz de projetos de Educação Patrimonial nas escolas, é imprescindível adotar uma abordagem que envolva toda a comunidade educativa e promova a interdisciplinaridade. Investir numa Educação Patrimonial abrangente e inclusiva é vital para a preservação e valorização do património cultural das comunidades, contribuindo para a construção de uma sociedade mais consciente e participativa. A Educação Patrimonial no século XXI deve ser integrada, participativa, contextualizada e sustentável, reconhecendo-se o seu papel vital na preservação e valorização do património cultural das comunidades. Através da Educação Patrimonial, os alunos desenvolvem o respeito pelas suas raízes e contribuem para a preservação da rica diversidade cultural local, construindo um futuro mais consciente e ligado ao passado.
- Estratégias para o aproveitamento e valorização do património de MontijoPublication . Santos, Liliana Campeão dos; Cardoso, João Luís
- Os fornos de cal artesanais de Pataias: história, memória e progressoPublication . Inácio, Tiago Filipe Duarte; Cardoso, João LuísOs fornos de cal de Pataias constituem, atualmente, o maior núcleo de fornos artesanais de cal em território Português (31 fornos). Depois do levantamento geográfico e arqueológico realizado em 2017, encontram-se dois grandes núcleos: o núcleo dos Olhos de Água / Ratoínha com 12 fornos, dispersos numa área aproximadamente três hectares e o núcleo da Brejoeira com 19 fornos dispersos numa área aproximada de quatro hectares. Os dois núcleos distanciam cerca de 500 metros. Desde as primeiras referências, na primeira metade do século XVIII, até à década de 1960, os fornos de cal constituíram uma importante fonte de desenvolvimento socioeconómico para a região. Na década de 1940 atingiu-se o auge de fornos em laboração, contabilizando-se cerca de quatro dezenas. No entanto, será na década de 60, com recurso a novos meios tecnológicos, que a indústria atinge o auge da produção, contabilizando-se cerca de 30 fornos em laboração, alguns a atingir 17 fornadas por ano. Em 1981, apenas existiam 10 fornos de cal ativos. O último cessou atividade em 1995. Não se pode abordar apenas os fornos, mas sim o complexo industrial na qual se encontravam integrados, que incluíam igualmente o barracão – normalmente de grandes dimensões, para resguardo do combustível, os depósitos / tulhas - construções em alvenaria com divisórias no seu interior para o armazenamento cal e ainda pequenos anexos que serviam de arrecadação. O forno é o centro da atividade fabril e o edifício mais importante. Similar a um poço, é construído em tijolo de burro, com um aterro ao seu redor e um portal na parte frontal. O aterro possuiu uma dupla finalidade: suportar a pressão exercida pela pedra nas primeiras horas, e permitir o acesso ao topo do forno de onde era descarregada a pedra, quando o empedre já se encontrava em fase final. Relativamente ao ciclo de produção, a pedra era extraída das pedreiras e transportada para junto do forno. De seguida eram colocadas dentro do forno, formando uma abóbada. Inicia-se a cozedura com dois forneiros alimentando continuamente o forno. O número de dias necessários para a cozedura variava entre os cinco e os sete. Por fim, era realizada a desenforna, armazenamento e comercialização da cal.
- Uma habitação no arrabalde de Silves : cerâmicas islâmicas da Casa II, no Teatro Gregório MascarenhasPublication . Simão, Inês Sofia; Cardoso, João Luís
- O povoado calcolítico fortificado de Vila Nova de São Pedro (Azambuja) : historiografia das escavações realizadas : contributo para a sua salvaguardaPublication . Ribeiro, Maria; Cardoso, João LuísCom base na análise sistemática e exaustiva da documentação conservada em diversos arquivos, foi possível reconstituir a sequência das escavações realizadas no povoado calcolitico fortificado de Vila Nova de São Pedro entre 1937 e 1967, correspondendo às intervenções de Eugénio Jalhay e Afonso do Paço e, depois apenas, deste último. Abordar-se-ão, sucessivamente, os diversos aspectos relativos à realização dos trabalhos de campo, através da caracterização: dos processos de autorização para a realização das escavações; dos apoios financeiros e dos seus requisitos; dos apoios logísticos e da metodologia utilizada para a sua obtenção; da relação com os arqueólogos portugueses; dos contactos científicos internacionais ocorridos no decurso das escavações. Aspectos como a preservação, conservação, valorização e classificação deste sítio arqueológico serão contextualizados de acordo com o sistema legislativo vigente em Portugal e das directrizes internacionais. Apresentar-se-á uma proposta de “musealização” como contributo para a revalorização deste importante sítio.
- O povoamento na área da Lagoa da Pederneira : da ocupação romana até ao século XIIPublication . Guincho, Carlos Abílio Fidalgo; Cardoso, João Luís
- Religião e sociedade no concelho de Castelo Branco ao tempo dos romanos, segundo as fontes epigráficasPublication . Leitão, Manuel de Jesus Marques; Cardoso, João LuísElemento fundamental para o conhecimento do passado, a epigrafia romana apresenta-se como um manancial de informação no campo da religião (inscrições votivas), das relações sociais (inscrições funerárias) e dos aspetos económicos, através do estudo das marcas de oleiro (instrumentum domesticum). Tendo em conta as características do conjunto observado, foi nosso propósito, com a elaboração desta dissertação, para além do catálogo da epigrafia romana do concelho de Castelo Branco, no qual se reúne todo o material disperso, fazer uma abordagem à religião e sociedade desta região, ao tempo dos romanos. Visitámos igrejas, quintas, museus e casas particulares no intuito de observar todas as inscrições conhecidas, pois só assim foi possível corrigir leituras, verificar medidas e observar o estado de conservação de cada uma das peças. As já desaparecidas, e das quais o paradeiro se desconhece, foram analisadas tendo como referência as publicações que sobre elas existem. Tomando como base o conjunto das 44 inscrições, as mesmas foram estudadas tendo em conta o aspeto epigráfico, com a descrição de cada monumento, a sua tipologia e as suas caraterísticas mais específicas, e por outro lado, o seu aspeto histórico. É no enquadramento histórico que recai maior importância do estudo aqui apresentado, tendo em conta as conclusões obtidas sobre a religião e os dinamismos sociais. No aspeto religioso registam-se maioritariamente dedicatórias a divindades indígenas, algumas das quais cultuadas apenas na região de Castelo Branco. Das divindades do panteão latino, o maior número de vestígios corresponde a Júpiter, principal divindade romana. A sociedade da região ao tempo dos romanos, dada a conhecer pelas inscrições, é maioritariamente de cariz indígena, dir-se-ia mesmo, autóctone. No que respeita à epigrafia sobre instrumentum domesticum, dada a sua fraca representatividade, não nos permite conclusões de fundo. Apenas podemos adiantar, com algumas reservas, que deveria ter existido na região de Castelo Branco a produção de cerâmica, certamente para consumo local.
- Restos faunísticos de Santa Olaia (Figueira da Foz): contribuição do património arqueofaunistíco para o conhecimento da alimentação na 1ª e 2ª Idade do FerroPublication . Martins, Filipe; Cardoso, João LuísNesta dissertação é feito um estudo de um conjunto faunístico inédito atribuído apenas a contextos seguros da 1ª e 2ª Idade do Ferro, recolhidos em escavações no povoado de Santa Olaia (Figueira da Foz). O estudo deste património arqueofaunístico procura contribuir para a ampliação do conhecimento do tipo de dieta alimentar desta população que habitava o sítio durante aquele período, bem como discutir outras questões, nomeadamente as que se prendem com a própria dinâmica litoral da sua área de implantação, o estuário do Mondego.