Mestrado em Estudos do Património | Master's Degree in Heritage Studies - TMEP
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- O solar do Morgado da Alagoa : os irmãos Cruz e os significados de um património construído (segunda metade do século XVIII)Publication . Lisboa, Mário Eurico; Avelar, Ana Paula
- Casa da Câmara de Alverca: conhecer a sua história, valorizar um património: 1755-1855Publication . Ferreira, Anabela Silva; Avelar, Ana PaulaResumo - Este trabalho tem como objectivo principal dar conhecer a antiga Casa da Câmara de Alverca de modo a validá-la como espaço de memória, divulgando a sua história e valorizando-a como elemento patrimonial. Assim, reúnem-se nestas páginas elementos que dão a conhecer a história do Concelho de Alverca, até à sua extinção em 1855, as várias funções que se exerceram na casa da Câmara, as quais culminaram com a implantação do Núcleo de Alverca do Museu Municipal de Vila Franca de Xira em 1990, salientando-se o papel centralizador que o espaço deteve no seio da localidade
- Acção e património da Junta Nacional do Vinho: 1937-1986Publication . Pereira, Maria da Conceição Freire de Brito; João, Maria IsabelResumo - A história recente da vitivinicultura em Portugal, passa pelos documentos, objectos e edifícios deixados pela Junta Nacional do Vinho, pois este organismo de coordenação económica conduziu o sector vitivinícola, durante décadas (1937-1986). Quando foi extinta, a JNV deixou um extenso património herdado pelo Instituto da Vinha e do Vinho que urge salvaguardar. Com esse objectivo foi elaborado o presente estudo, abordando as seguintes questões: A justificação para a criação da Junta Nacional do Vinho, cuja função principal era a regularização de mercado, remonta ao início do século XX quando surgiram os problemas no sector vitivinícola, devido ao excesso de produção de vinho, a falta de escoamento e de qualidade do produto, bem como a desorganização de mercados. A acção da JNV desenvolveu-se no âmbito dos vinhos comuns em torno destas vertentes. Ao longo da sua actividade contribuiu para a modernização e organização do sector, para a divulgação e conhecimentos em torno do vinho e para o fomento de adegas cooperativas vitivinícolas, em termos nacionais. Os vestígios das actividades desenvolvidas pela JNV, durante o período de quase meio século, representam o testemunho histórico da actividade vitivinícola durante o Estado Novo, permitindo justificar o interesse na preservação do seu património, constituído, respectivamente pelo espólio museológico e bibliográfico, e pelos edifícios, devidamente apetrechados com equipamento tecnológico representativo da época, dispersos de Norte a Sul do País. Por fim foram sugeridas hipóteses para a salvaguarda deste património permitindo a conservação dos registos e das memórias de um passado recente para as gerações vindouras
- Património e simbologia: os casos de Silves e FaroPublication . Campos, Nuno C. J.; Ramos, Paulo OliveiraResumo - Os castelos ou construções congéneres, como panos de muralhas, fortes, etc., foram elementos cedo introduzidos na sigilografia e vexilologia e que, com a consolidação já de uma heráldica propriamente dita de âmbito territorial, passaram a ser factor identificativo de uma localidade e do território da sua alçada jurisdicional. Mas não foram só estes tipos de construções, pois houve outras, de natureza civil, como pontes, fontes, habitações, etc. Encontramos, também, símbolos figurativos de carácter mais conotativo, como estrelas, sol, lua, etc., bem como representações de figuras humanas ou partes delas. Por que razão entraram estes elementos na linguagem que é a Heráldica e de que forma terão vindo a tornar-se representativos de património, com o andar do tempo, chegando aos dias de hoje? Como a memória pode abrir caminho à patrimonialidade, estabelecendo a identidade de uma comunidade ou colectividade onde ambas se encontram, pode afirmar-se que tanto a memória como o património se constitutem como documentos. A Heráldica, na sua concepção mais geral, permite a identificação de alguém, no singular ou no colectivo, ao fazer a ponte entre a memória e o património, o que é conseguido pelo forte emprego de simbologia – através das tintas (metais e cores) e das peças e móveis – que se prolonga ao longo do tempo. Assim o demonstram, no âmbito da heráldica autárquica, as armas que resistiram ao tempo inalteráveis, outras que foram aproveitadas e adaptadas, e outras recentemente criadas, mas sem que nenhuma delas perca a sua ancestralidade enquanto identidade memorial e patrimonial. É o que encontramos em muitas das armas autárquicas no Algarve, e, nomeadamente, no que nos interessa, nas armas concelhias de Silves e de Faro, sequência esta que obedece à antiguidade das mesmas cidades enquanto capitais. Há muito pouco tempo, surgiu uma nova forma de pretender representar a territorialidade local – o logotipo. Sem qualquer tipo de regras que o normalizem como ciência, pois está no campo do design de comunicação, ainda assim, nalguns casos, também pode cumprir os mesmos objectivos que a Heráldica, ao permitir a ligação entre memória e património, embora de uma forma menos elaborada e sem idêntica carga simbólica, ficando, assim, a identidade deficitária, pelo que pode dizer-se que esta intenção se torna diluída, para o que não é estranha a sua própria limitação temporal. Finalizamos com várias questões que se tornam o cerne deste estudo: • Pode a identidade patrimonial de uma comunidade perpetuar-se através do símbolo, despida de roupagens ideológica e institucional? • Qual o que tem maior significado: o brasão ou o logotipo? • Será que os elementos empregues são os mais correctos conotativamente ou haverá a necessidade de empregar outros mais objectivos e, assim, mais denotativos, acompanhando uma tendência psico-social de maior racionalidade ou de maior «analfabetismo» quanto ao simbólico
- Um caso de património local: a tomada de Lisboa pelos ascensoresPublication . Costa, João Manuel Hipólito Firmino da; Ramos, Paulo OliveiraO presente trabalho, realizado no âmbito do Mestrado em Estudos do Património, da Universidade Aberta, incide sobre os ascensores históricos de Lisboa. Tendo como preocupação dominante a valorização, pelo conhecimento, daquele património recentemente classificado, e partindo da constatação que a informação disponível sobre os ascensores lisboetas é insatisfatória, muitas vezes lacunar e por vezes incorrecta, procura-se interpretá-los através da tecnologia utilizada, desde o assentamento até à electrificação. Nesse sentido, interrogando sempre que possível as fontes primárias e analisando-se complementarmente as linhas desaparecidas bem como as apenas idealizadas, de caminho procura-se também avaliar se o papel do Engº Raul Mesnier de Ponsard, cujo nome está indelevelmente associado aos ascensores, corresponde ao que é espelhado pela unanimidade da bibliografia dedicada àqueles equipamentos. Adicionalmente, interroga-se a memória colectiva recorrendo às publicações periódicas, especialmente nos momentos mais significativos, assim como se analisa o processo formal de Classificação dos ascensores sobreviventes como Monumentos Nacionais
- Canaviais: memórias e património de um bairro eborensePublication . Fernandes, Maria Joaquina; João, Maria IsabelO presente trabalho insere-se no âmbito da história local, privilegiando as temáticas da memória colectiva e do património. Como objecto de estudo foi seleccionado o bairro dos Canaviais, situado na zona norte da cidade de Évora, no período balizado entre os anos de 1900 e 1950. Neste espaço de tempo, traçou-se a evolução sócio/económico/cultural da comunidade rural que o criou e fez-se o registo das memórias mais significativas do grupo, associadas às instituições criadas no bairro: a Sociedade Operária de Instrução e Recreio «Educação do Povo», a Casa do Povo e o Albergue Distrital de Mendicidade. Paralelamente, tratou-se o património edificado fazendo o levantamento do mesmo, acompanhado de um breve historial e de algumas sugestões que possam contribuir para a sua defesa e preservação
- A Igreja de Nossa Senhora da Vitória: irmandade e hospício: 1530-1862Publication . Rodrigues, Arminda Mendes; Câmara, Maria Alexandra Gago daA Igreja de Nossa Senhora da Vitória é uma das pequenas igrejas da Baixa Pombalina, que teve a sua primeira edificação em 1556, agregando a si um Hospício, que se encontrava adstrito ao Hospital de Todos-os-Santos, por vontade expressa da Irmandade de Caldeireiros, fundada em 1530, e de alguns devotos da Virgem da Vitória. Completamente destruídos em 1755, o conjunto Igreja/Hospício são reedificados entre 1765 e 1824. O trabalho encontra-se dividido em duas partes. Na primeira, apresentamos, numa perspectiva cronológica, contextualização, fundação e evolução da história da Irmandade, como materialização das obras de misericórdia e da devoção e culto marianos, legitimadas através da edificação da Igreja e do Hospício. Porém, a falta de vestígios materiais, destruídos pelo terramoto de 1755, não nos permitiu o estudo do primeiro conjunto arquitectónico. Repleta como se encontrava a Baixa, e toda a cidade, de notáveis edifícios religiosos e de importantes e ricas confrarias, foi nosso objectivo tentar compreender (na sequência da importância que determinadas irmandades e confrarias de leigos tiveram ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII) a importância e a acção da Irmandade de Nossa Senhora da Vitória. Fizemolo através de um estudo comparativo, evidenciando a importância do seu Hospício e Igreja, como locais de assistência, espaços de sociabilidade e prática devocional. Na segunda parte, que constituirá o cerne deste trabalho, estudou-se a nova Igreja e Hospício, edificados após a catástrofe, e sua implantação na renovada malha urbana da cidade, projectada por Eugénio dos Santos. A contextualização artística da nova Igreja passou pela sua definição dentro do estilo pombalino, procedendo-se também ao levantamento e estudo do equipamento artístico: talha, azulejo, pintura e escultura. Ainda se pensou na possibilidade de um terceiro capítulo referente às obras, de beneficiação e restauro, que decorreu em 1940, mas depois da consulta do Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Lisboa, Arquivo Histórico do Ministério do Equipamento, Planeamento e Administração do Território e da Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais, verificamos a impossibilidade de o fazer, não só devido à inexistência de quaisquer elementos que nos ajudassem a suportar a hipótese de um restauro, mas também, porque dos parcos elementos encontrados no Arquivo Histórico da Câmara, um pedido de licenciamento de obras e dois pedidos de prorrogação do prazo, concluímos que se trataram de simples obras de manutenção do edifício, com especial incidência na cobertura. Para a primeira parte deste estudo, recorremos a fontes manuscritas e impressas e outras monografias de referência, pois o primitivo tombo da Igreja ficou completamente destruído no incêndio que se seguiu ao Terramoto. Para a segunda parte, o estudo baseou-se fundamentalmente, na investigação sistemática da documentação existente no arquivo da Irmandade, (no que nos foi possível e permitido consultar), completado pela pesquisa noutros arquivos como a Torre do Tombo, Arquivo do Patriarcado, o Arquivo da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Lisboa, Arquivo Histórico do Ministério do Equipamento e Administração do Território, Gabinete de Estudos Olisiponenses. Apresentaremos ainda no primeiro volume, o apêndice documental, com documentação inédita encontrada no arquivo da Irmandade e um segundo volume que integrará o material iconográfico com mapas, planta e alçado, gravuras e fotografias da Igreja e seu equipamento artístico. Justifica-se também este estudo, na defesa do património urbano e do património arquitectónico religioso, e de um edifício classificada como Imóvel de Interesse Público, inserido numa área candidata a Património da Humanidade, a Baixa Pombalina
- Ruralidade em Almada e Seixal : imagem, paisagem e memóriaPublication . Silva, Francisco Manuel Valadares e; Avelar, Ana Paula; Ramos, Paulo Oliveira
- Estratégias para o aproveitamento e valorização do património de MontijoPublication . Santos, Liliana Campeão dos; Cardoso, João Luís
- Memória das águas de AlfamaPublication . Oliveira, Carlos Manuel de Barros Martins Beirão de; Costa, Adelaide MillánEste trabalho pretende dar a conhecer a importância que as nascentes de Alfama tiveram na história de Lisboa. Articula-se em duas partes. Na primeira, que serve de contextualização, recuperam-se as memórias e a história do abastecimento de água a Lisboa, até à formação da 2.ª Companhia das Águas. A segunda é inteiramente dedicada a Alfama, às nascentes, bicas, fontes, chafarizes, assim como a outros locais que, directa ou indirectamente, estão ligados à memória da água no bairro e que tiveram um papel determinante na vida da população da cidade. Aborda-se ainda a temática das águas minerais, num passado ainda recente tão populares e hoje praticamente desconhecidas do grande público; descreve-se o modo como estas águas foram exploradas nos chamados “Banhos”, pequenos estabelecimentos termais, ainda em funcionamento durante as primeiras décadas do século passado. O trabalho inclui ainda uma breve abordagem ao estudo da hidrologia local, fundamental para a compreensão de toda a problemática relacionada com a água e as dificuldades na sua distribuição pelas diversas zonas sucessivamente ocupadas pela cidade ao longo dos vários séculos da sua existência