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- O Palácio dos Marqueses de Alegrete à Mouraria: do palácio ausente à memória do sítioPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa CamposMandado construir por Manuel Telles da Silva (1641-1709), 2.º conde de Vilar Maior e 1.º marquês de Alegrete, e ficando conhecido pelo seu título, este sumptuoso palácio edificado junto à cerca fernandina destacou-se como uma importante casa nobre no contexto da arquitetura civil da capital do início de setecentos. Foi demolido em 1946 registando uma vida longa e conturbada, em virtude das modificações provocadas por sucessivas adaptações sociais e urbanas. Neste artigo propomos apresentar, com base em diversos fundos documentais maioritariamente municipais, algumas reflexões em torno deste edifício em dois momentos específicos: o da sua fundação e construção inicial, e o dos anos que corresponderam à sua degradação e demolição, bem como sobre quem o habitou, para além da sua relação com o conjunto urbano envolvente.
- Os castros marcuenses : o povoamento proto-histórico : património da paisagem milenarPublication . Silva, Armando Davide Teixeira da; Cardoso, João LuísA zona geográfica circunscrita que abrange este trabalho de investigação encontra-se exígua de pesquisa e trabalhos arqueológicos, sendo no entanto reconhecida como uma zona enxameada de vestígios. Um imenso património por descobrir. Ambiciona-se, por isso clarificar a ocupação, no que respeita ao povoamento do território do actual concelho do Marco de Canaveses, no período cronológico da Proto-História, de forma a contribuir para uma actualização da investigação realizada e procurando novos pontos a desenvolver, alargando-a depois a uma vasta área territorial de serrania que integra o imenso noroeste peninsular. Orientada por um fio condutor sequencial de natureza cronológica, a investigação realizada conta com o contributo da toponímia, análise cartográfica, monografias e resenhas locais para o conhecimento de toda uma realidade patrimonial existente ao longo do território em estudo. A correlação das temáticas de ordem social, como a circulação de pessoas e bens através da rede viária e, por outro lado, de ordem geográfica no que respeita a locais propícios à fixação da população pelas suas características culturais e naturais, permite uma análise geográfica a este nível e a resposta a questões como: “De que forma habitou?” e “Porque habitou?”.