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- Literatura e vida pública: Eça e Mário de CarvalhoPublication . Sequeira, Rosa Maria; Vieira, Maria CecíliaEste artigo analisa a relação entre a literatura e a vida pública em Portugal em dois autores representativos da literatura portuguesa, Eça de Queirós e Mário de Carvalho. Eça de Queirós é provavelmente o escritor português do século XIX com mais projeção internacional. Mário de Carvalho possui atualmente uma vasta obra de mais de trinta anos que tem merecido a atribuição de vários prémios literários, nacionais e estrangeiros e é um leitor entusiástico de Eça que frequentemente menciona. Têm em comum a intenção formadora e reformadora através de uma ironia impiedosa e crítica acutilante das respetivas sociedades. Este artigo analisa algumas vertentes e instituições da sociedade portuguesa que merecem a sua crítica, nomeadamente o jornalismo, a política, as igrejas e a cultura dominante. A responsabilidade de trazer os cidadãos da apatia em que estão quanto à cultura e à política é evidente nestes dois autores que não apenas dão um testemunho da sociedade portuguesa, mas transmitem a indignação moral contra todas as formas de submissão aos poderes instituídos.
- Literatura e cinema : o interesse educativo das produções pós holocaustoPublication . Sequeira, Rosa MariaO Holocausto teve uma influência determinante na arte e na cultura, verificando-se também essa influência de modo muito particular na literatura para jovens. Os romances publicados pós Holocausto na década de 1050, The Lord of the Files, The Catcher in the Rye e A Separate Peace mostram uma cisão na história da literatura juvenil. Este artigo analisa estas três obras e a filmografia correspondente da perspetiva do seu valor educativo e das atividades que melhor podem desenvolver o espírito crítico nos jovens.
- Português língua segundaPublication . Sequeira, Rosa MariaEste livro pretende habilitar o estudante de 1º ciclo com conceitos fundamentais no âmbito do ensino do Português, tratando da competência de comunicação e da competência plurilingue e pluricultural, das práticas interculturais e da avaliação do desempenho. São ainda fornecidas sugestões de trabalho. Pensado para a auto-aprendizagem do estudante, o livro contém exercícios e a respetiva correção.
- A leitura na adolescência e na juventude em face da globalizaçãoPublication . Sequeira, Rosa MariaAs questões éticas são centrais na Literatura Juvenil com a integração progressiva dos adolescentes e jovens na comunidade. Enquanto categorias biológicas e simultaneamente sociais, a adolescência e a juventude são fenómenos próprios do desenvolvimento humano e também etiquetas atribuídas pela sociedade que as associa à contracultura ou cultura pop. No mercado editorial dos livros, a Literatura Juvenil marca presença visível com prémios literários e uma produção que pretende dar resposta às inquietações desse público leitor, em que objetivos de índole educativa e moral subjazem à conceção dos trajetos iniciáticos de heróis e heroínas, de temas e motivos que ora incidem no quotidiano dos jovens ora tratam de fantasias que, por vezes, expõem o caráter sério de verdades. Esta comunicação tem em conta obras literárias que devem fazer parte da educação do jovem, considerando a leitura sob uma perspetiva ética em face de acontecimentos globais marcantes. A adoção desta perspetiva faz incidir a nossa atenção não apenas nos aspetos mais alargados do ambiente social global mas também em formas adotadas pela literatura clássica como sejam a parábola e a alegoria que, em si, proporcionam uma comunicação literária livre. Defendemos que é fundamental a consciencialização do jovem leitor perante fenómenos globais atuais como também é extremamente importante proporcionar uma interpretação individual em que o controlo é nulo e é desenvolvida a faculdade de julgamento na leitura literária.
- PEACEMAKERS Project: “Peace dialogue campus network: fostering positive attitudes between migrants and youth in hosting societies”: needs analysisPublication . Koç University; University of Bologna; Erasmus University Rotterdam; Universidade Aberta; Gaziantep University; Humboldt-Universität zu Berlin; Silva, Mário Filipe da; Sousa, Lúcio; Sequeira, Rosa Maria; Gronita, Joaquim; Ramos, NatáliaThe ongoing refugee crisis in Europe and Turkey reinforced xenophobic and anti-immigrant sentiment, manifested in attacks on migrants, and those perceived as foreigners and support for populist anti-immigration parties in many European Union (EU) states. In many of the EU member states, high levels of immigration appear to have produced an increase in hostility toward immigrants (Quillian 1995; McLaren 1996b), increased support for right-wing parties (Knigge 1998; Lewis-Beck & Mitchell 1993), and even produced violent right-wing behaviour (McLaren 1999). “In September, United Nations High Commissioner for Human Rights Zeid Ra’ad al-Hussein warned leaders of populist parties in Europe about the corrosive effect on societies of their instrumentalization of bigotry and xenophobia for political ends.” (Human Rights Watch, 2017). As we see this trend continuing in Europe and Turkey, the question to ask is how to reduce intergroup prejudice and discrimination in order to promote inter-ethnic social inclusion. Indeed, immigration is very often source of “shock of the culture” for both native and immigrant people, often leading to what is called the “integration crisis”, that is, a conflictual situation among individuals with different geographical, cultural, or ethnic background. Such crisis is often caused by the necessity for individuals to redefine social interactions and norms that are adaptive for all social groups. To do this, it is essential to understand the perspective of both native, or the majority, and immigrant people, or the minority group. Research on social integration has shown that the inclusion of the new members in the host societies is the basis for social cohesion (Fleras, 2009), and continuous positive contacts between members of different groups (Allport, 1954) are necessary, as they increase native people’ knowledge about immigrants and vice versa, then break prejudices and stereotypes, facilitating the social cohesion.
- Da tradição oral ao mito literário : narrativas de Don Juan TenorioPublication . Sequeira, Rosa MariaEste artigo versa sobre as narrativas orais peninsulares que deram origem ao mito literário de Don Juan, analisando-se o seu sistema mitológico.
- Intertextualidade e interdiscursividade: a relação da literatura com o discurso social a propósito da ideia de identidade cultural portuguesaPublication . Sequeira, Rosa MariaEste artigo analisa a relação entre a intertextualidade, enquanto rede textual de pelo menos dois textos ou multiplicidade de textos e a interdiscursividade, enquanto discurso social composto por uma pluralidade de discursos numa sociedade, a propósito da ideia de identidade cultural portuguesa. A identidade é concebida como uma proposta mais do que uma substância, isto é, não como algo que se tem e a que se pode aceder mas como algo que se inventa e constrói. Por outras palavras, o conceito de identidade torna-se uma representação social que assume funções ideológicas e inspira estratégias sociais que dá conta do carácter transitório, das negociações de sentido e das transformações dos processos de identificação. Neste contexto, a literatura tem constituído um fundamento importante da memória coletiva e, possivelmente, da ideia de identidade ao refletir a «procura da perceção comum» e a «integração no grupo», uma busca que, por vezes, se tem exprimido de formas místicas e tem suscitado de modo radical expressões de carácter messiânico em favor do povo português e dos seus alegados destinos universais mas que, outras vezes, pretende demonstrar o peso catatónico que a identificação com figuras de puro estereótipo pode adquirir. A literatura reflete esta tensão e, seja qual for a tendência para que se incline, reflete também o forte elemento comunitário que é comum à leitura literária.
- Os guarda-chuvas cintilantes de Teolinda Gersão: um risco no tempoPublication . Sequeira, Rosa MariaO diário Os guarda-chuvas cintilantes de Teolinda Gersão é um texto de natureza híbrida que nos estimula a reconsiderar a questão teórica dos géneros literários. Apresentado como diário no subtítulo, expõe uma escrita experimental e revolucionária que questiona a tradição dos géneros e o registo intimista. Sendo uma reflexão especulativa da escrita sobre ela própria, desvenda a própria ambiguidade do género diário e desafia fronteiras conhecidas ao assumir a dissolução dos géneros e a crise das formas na literatura atual. Através do lúdico, do surreal e do fantástico e também de um narrador instável inominado, este texto nega o traço individualizante próprio da escrita diarística, assim alargando as possibilidades impostas pelas convenções e iludindo o controlo da interpretação. Teolinda Gersão, tal como Gide, prefere a incoerência à ordem que deforma. Pelo seu caráter experimental e contestatário, este texto é um desafio para o leitor.
- Comunicação e globalizaçãoPublication . Sequeira, Rosa MariaAs contribuições deste e-book refletem parte do trabalho do Grupo de Investigação em Comunicação Intercultural no âmbito do CEMRI. Na sua perspetiva interdisciplinar, contempla questões como a globalização, o diálogo intercultural, em particular nas relações Oriente / Ocidente, a conciliação do conhecimento tradicional com a tecnologia moderna (Intercultural New Media Studies), o papel das línguas na comunicação intercultural e a relação da educação com a mobilidade e a competência intercultural numa perspetiva da educação para a paz e para os valores.
- Fogo e paisagem indomada no mito de Don JuanPublication . Sequeira, Rosa MariaO motivo do fogo está ausente do Dicionário de Juan de Pierre Brunel (1999). Este artigo considera este topos, demonstrando a sua importância no mito ao eleger três momentos de viragem na história do mito através de três obras de diferentes períodos literários: O Burlador de Tirso de Molina (1630), Don Juan de Lenau (1851) e o libreto de Saramago (2005). Estes três momentos diferenciados mostram a alteração da consciência face ao pecado e a marginalidade social do herói iconoclasta. Essa marginalidade está em consonância com a paisagem indomada à qual pertence o fogo.