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Câmara, Maria Alexandra Gago da

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  • João Miguel dos Santos Simões e a Criação do Museu Nacional do Azulejo (1947-1971)
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da
    Desenvolvido gratuitamente. O Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, acessível no site do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (IHA-FCSH/NOVA), é um projeto em curso da linha de investigação Estudos de Museus. Como objetivo fundamental, propõe-se facultar uma visão abrangente, um conhecimento preciso e uma valorização atualizada das personalidades ligadas à museologia portuguesa, atuantes em diferentes tipologias científicas.
  • O Palácio dos Marqueses de Alegrete à Mouraria: do palácio ausente à memória do sítio
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa Campos
    Mandado construir por Manuel Telles da Silva (1641-1709), 2.º conde de Vilar Maior e 1.º marquês de Alegrete, e ficando conhecido pelo seu título, este sumptuoso palácio edificado junto à cerca fernandina destacou-se como uma importante casa nobre no contexto da arquitetura civil da capital do início de setecentos. Foi demolido em 1946 registando uma vida longa e conturbada, em virtude das modificações provocadas por sucessivas adaptações sociais e urbanas. Neste artigo propomos apresentar, com base em diversos fundos documentais maioritariamente municipais, algumas reflexões em torno deste edifício em dois momentos específicos: o da sua fundação e construção inicial, e o dos anos que corresponderam à sua degradação e demolição, bem como sobre quem o habitou, para além da sua relação com o conjunto urbano envolvente.
  • Natureza, artifício, e quotidiano. Narrativas e arquiteturas da água no século XVIII
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da
    É por todos reconhecida que a arte do azulejo em Portugal tem na sua relação intrínseca com a arquitetura, uma inegável originalidade, que muitos estudos têm abordado e desenvolvido. Especificamente em relação ao azulejo barroco e à sua presença enquanto objeto artístico, este adquiriu uma linguagem própria e o sentido de um ideário, manifestando-se como sabemos num suporte privilegiado de pintura. Apresentou-se sempre como uma resposta simultaneamente estética e pratica às necessidades de cada momento, tendo-se apropriado, de fatores eruditos, procurando transformá-los, assimilá-los de maneiras muito diferentes. “Adjectivador” da arquitetura como assim o rotulou o Engenheiro João Miguel Santos Simões (1907-1972) o azulejo animou os espaços públicos e privados, revestindo interiores e exteriores, com uma notável capacidade de adaptação ao gosto e às solicitações de cada época. Neste contexto, e no âmbito deste curso procuraremos apresentar alguns exemplos relacionados com o tema da água, numa visão de conjunto, dando a conhecer temas desenvolvidos na azulejaria desta época, e a sua lógica de distribuição nas arquiteturas onde se encontram.
  • Recreando un pabellón efímero: (el intercambio de princesas sobre el río Caya, 1729)
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Soto Caba, Vitória; Solis Alcobia, Isabel
    La propuesta se centra en una recreación digital aproximativa del pabellón efímero que se levantó sobre el río Caya, en la frontera entre España y Portugal, en 1729 y con motivo de la doble alianza matrimonial entre las dos naciones, con la entrega de la princesa Bárbara de Braganza al príncipe de Asturias, Fernando VI, y Mariana Victoria de Borbón al príncipe de Brasil, futuro José I de Portugal. Insertamos este ensayo dentro del nuevo contexto operativo de las Humanidades Digitales. Palabras clave: arquitectura efímera, recreación digital, celebración real, intercambio de princesas. Abstract: The proposal focuses on an approximate digital recreation of the ephemeral pavilion that was built on the Caya River (1729), in the border between Spain and Portugal, and in the occasion of the double marriage alliance between the two nations, with the delivery of the Princess Bárbara de Braganza to the prince of Asturias, Fernando VI, and Mariana Victoria de Borbón to the prince of Brazil, future José I of Portugal. We insert this essay into the new operational context of the Digital Humanities.
  • Azulejaria e vivência exterior na segunda metade do século XVIII: os exemplos de Queluz e da Quinta dos Azulejos”
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da
    O tema a apresentar neste encontro procurará abrir- -se como campo de ensaio de hipóteses, conjecturas e questões numa linha de investigação em aberto na área da azulejaria portuguesa setecentista, especificamente entre 1750 e 1790, ciclo cronológico que corresponde à fase final da designada Grande Produção (1750-1755) e ao período Pós- Terramoto (1755- -1780). Partindo do inventário de alguns temas iconográficos na pintura azulejar (quando integrados na arquitectura) e alargados ao gosto da época - ostentando o refinamento da sociedade galante como modo de viver e de evocar um quotidiano setecentista - será possível trabalhar diferentes momentos significativos no corpus azulejar do período em questão numa análise sistemática de imagens, símbolos e gestos fixados pela gramática ornamental e decorativa do rococó estabelecendo a ponte entre a plural idade de tais representações e seus modelos interpretativos com um discurso mais vasto da arte e da cultura portuguesa deste período. A nossa leitura incidirá numa abordagem ao nível da vivência dos espaços exteriores, privilegiando a interacção entre arquitectura e pintura parietal, nomeadamente em jardins (exemplos em questão: os jardins do Palácio de Queluz e o conjunto da Quinta dos Azulejos no Paço do Lumiar), propondo a criação permanente de um espectáculo de representação dos sentidos: valores intimistas e oníricos do rococó.
  • Os claustros do Mosteiro de S. Vicente de Fora: da austeridade filipina à pompa joanina
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da
    Objeto de renovado interesse de sucessivas gerações de historiadores e olisipógrafos, o Mosteiro de S. Vicente de Fora, representa um assinalável complexo histórico-artístico que acompanha o desenvolvimento da cidade de Lisboa desde o século XII até ao presente. A sua total reformulação, empreendida a partir de 1582 sob a tutela e o desígnio ideológico da monarquia filipina, sofreu uma importante inflexão com as intervenções promovidas pelo mecenato de D. João V. Neste contexto, os seus espaços claustrais foram objeto de uma valorização decorativa, sustentada por uma extensa série de painéis azulejares cujas temáticas se revestem de claro sentido profano. À estrutura arquitetónica pré-existente, concebida de acordo com os indispensáveis valores de funcionalidade, mas de implícito teor palaciano, acrescentou-se um imponente acervo narrativo de acordo com os padrões de gosto e sumptuosidade que o rei Magnânimo intentava promover. Da conjugação destas intervenções resultou um núcleo integrado, em termos do grande Barroco nacional, constituído com particular incidência nos claustros que se inscrevem no corpo do Mosteiro dos Cónegos Regrantes. Encontrando-se este estudo ainda numa fase preliminar, é intenção desta comunicação propor e refletir as linhas problemáticas fundamentais sobre o tema, até agora abordado em estudos de indiscutível mérito, mas circunscritos a um âmbito sectorial.
  • A arte de bem viver : a encenação do quotidiano na azulejaria portuguesa da segunda metade de setecentos
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Moreira, Rafael; Tavares, Maria José Ferro
    O tema da presente dissertação que apresentamos tem por título "A arte de bem viver": a encenação do quotidiano na azulejaria portuguesa da segunda metade de Setecentos e centra-se justamente sobre o estudo das questões relativas ao espaço da representação e ao lugar do "espectador", na sua reciprocidade e na relação essencial entre estes dois aspectos, num suporte plástico específico e durante um período de tempo determinado. O tema em estudo prende-se deste modo com a procura e registo de cenários sociais íntimos e mundanos na azulejaria portuguesa do período em questão, concebidos como um sistema de reflexos das posturas e vivências sociais. Uma visão cruzada entre a azulejaria portuguesa e a própria representação da sociedade coetânea foi a ideia que guiou este projecto de investigação, apresentando-se assim, simultaneamente como um estudo do azulejo civil na região de Lisboa e um contributo para a história das práticas do quotidiano vividas na capital – enquanto corte - num período, se quisermos, balizado entre duas datas significativas: 1750 e 1807. Realidades cronológicas e tempos de mudança, acompanharam na história da azulejaria um longo período de produção, variado e rico de soluções e propostas decorativas. Assim, 1750, correspondeu ao nascimento do reinado de D. José e a um novo ciclo que se inicia na evolução do azulejo português traduzido pelo esgotamento da predominância do azul de cobalto e pela generalização dos modelos decorativos formais veiculados pelas gravuras de Ausburgo, ao mesmo tempo que se recupera a tradição seiscentista da padronagem, ligada à marca de renovação estética mais evidente da segunda metade do século XVIII: a reconstrução de Lisboa. A segunda data 1807 liga-se esquematicamente ao momento mais agudo das Invasões Francesas e à partida da fami1ia real e da Corte para o Brasil, acontecimentos que provocaram uma estagnação criativa e até mesmo o declínio da produção do azulejo. A depuração ornamental dos meados do século XIX prenuncia o seu fim como material sumptuário das classes dominantes do Antigo Regime e a banalização pela construção burguesa. A área deste trabalho é, assim, a azulejaria civil, entendida numa contextualização cultural e ao mesmo tempo apreendida na sua dimensão e papel eminentemente social, perspectivando-se as relações e as significações entre o discurso da iconografia azulejar e o terreno mais vasto da arte e da cultura portuguesa de Setecentos. Neste percurso, abordámos a azulejaria pelo ângulo dos seus contactos com áreas de estudo tangentes e afins, seguindo sempre uma perspectiva de correspondência e procurando um modelo interpretativo. Foi na intersecção de outros campos que o objecto da nossa pesquisa se foi definindo. Forçosamente, a investigação levou-nos por arrastamento a falar de temáticas diversas que não nos pareceram de modo algum marginais ao objecto do nosso estudo: dos modelos de civilidade aos discursos normativos e às práticas de comportamento social, da identificação de formas e espaços de sociabilidade à tentativa de definição e distribuição do espaço social e físico da casa nobre e sua utência; aspectos mal conhecidos, que podem causar à partida alguma perplexidade numa dissertação em História da Arte, e até mesmo um risco, merecendo portanto uma explicação e um espaço de reflexão. Considerando a relativa abundância de regestes ligados ao quotidiano na azulejaria portuguesa, decidimos apresentá-los como temas iconográficos, intimamente conotados com uma certa "arte de viver" protagonizando e acompanhando a evolução do gosto e tipo especifico de "consumo" estético da sociedade portuguesa de então. Torna-se evidente que a azulejaria deste período se assume como vocabulário social numa espécie de catálogo de regras do "saber estar' que surgem concomitantemente como contribuiu de prestígio para uma hierarquia social e como veículo do imaginário mundano. Do ponto de vista da recriação do quotidiano, ela é potenciadora de leituras dinâmicas, constituindo inevitáveis testemunhos de uma nova "arte de bem viver". A questão central que nos interessou responder foi saber que relações encontrar e estabelecer entre a caracterização destes modelos socio-culturais e o discurso plástico do azulejo. O nosso propósito foi assim captar e apreender na sua totalidade a função social do azulejo, apresentando-o nas suas variantes de discursividade mundana. Nesta perspectiva, preferimos intencionalmente o termo "encenação" do quotidiano ao da "representação ", residindo neste ponto a chave de leitura e a própria legitimidade da azulejaria portuguesa. O conceito de encenação presta-se a diferentes apropriações ideológicas que fazem sentido quando aplicadas e incorporadas no universo da pintura azulejar, como também na percepção que a própria sociedade do século XVIII faz de si própria - na medida em que se estabelecem pontos de encontro entre os que "actuam" e os que "observam", tendendo a constituir-se momentos privilegiados de "espectáculo". A azulejaria reflecte, assim, esta atitude de exibição, procurando elevar actividades comuns à dimensão e categoria teatral, trazendo ao nível da consciência, posturas e vivências até então encarados como espontâneas. Considerámos e dividimos este texto em quatro momentos, que sistematizam as diferentes vias de interpretação do objecto em estudo. Em primeiro lugar, a necessidade de tratar questões relacionadas com o quotidiano levou-nos a reflectir e enquadrar experiências sobre um quadro cultural e social, enquanto instrumentos conceptuais da maior importância para se conceber um entendimento alargado das práticas setecentistas. Entendemos neste ponto: a percepção de conceitos como cortesia, etiqueta e civilidade, a evolução de um discurso normativo; o valor atribuído a uma imensa panóplia de textos do "bem viver" como formulários de práticas sociais, a sua operacionalidade e a definição do próprio espaço e contexto geográfico - a cidade de Lisboa, simultaneamente corte e capital - como ideia de lugar social preeminente. Em segundo lugar avaliou-se o espaço da casa, pois a imposição de um papel social, permitiu a uma elite promotora da construção de palácios e casas nobres informada pelas modas europeias e seguindo as "modernas" condutas de civilidade - exigir para o quadro da vida que a envolve, o cenário da decoração, que escolhe como forma de prestígio e de auto-representação. As características particulares desta franja social, a forma como se distinguem socialmente a sua postura e comportamento social, reflectiram-se de forma evidente na organização do espaço que habita e na importância dada à decoração da sua própria habitação. Constatámos o sentido modelar e de representação de que se revela a habitação nobre, com uma ostentação particular em espaços determinados, criados pela luz e brilho do azulejo, relacionado com a ideia de espelho, a que está associada uma linguagem característica, formulada por temas do quotidiano. As figurações vão integrar espaços do edifício caracterizados pelo efeito lúdico e formal, comportarem-se como cenários. Numa dupla leitura que incide na interacção e diálogo entre arquitectura e pintura azulejar, apresentamos alguns exemplos ao nível da vivência dos espaços azulejares civis interiores e exteriores da região de Lisboa. O terceiro momento foi o da análise de um discurso da iconografia azulejar definindo um elenco de cenas-tipo e formulando um modelo de interpretação particularizado segundo os diversos signíficados que cada um dos temas reflecte. O quarto e último momento forjaram um percurso formal e estilístico do azulejo civil, indagando locais e ritmos de produção, identificando principais protagonistas e modelos, definindo os ritmos estéticos, as motivações, o perfil e o gosto de encomendadores e clientes, como agentes de inovação que foram neste processo artístico.
  • Paredes que falam entre a regra e a imaginação: a Rota do Património Azulejar em contexto civil de Setúbal e Azeitão
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da
    No contexto do tema deste colóquio – o Património arquitetónico civil de Setúbal e Azeitão - apresentamos uma investigação ainda numa fase preliminar sobre a presença e uso do azulejo in situ - numa preocupação nitidamente arquitetónica - e por isso percecionando-o como um agente não só decorativo mas metamorfoseador da arquitetura civil.
  • Padre António Vieira, 1608-2008
    Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Avelar, Ana Paula; Pinto, Maria do Carmo Teixeira; Guerreiro, Maria João; Piedade, Guilherme
    A vida e obra do Padre António Vieira, no ano das comemorações dos 400 anos do nascimento, através dos depoimentos de Alexandra Gago da Câmara, Maria do Carmo Teixeira Pinto e Ana Paula Avelar, docentes da Universidade Aberta e de Arnaldo do Espírito Santo, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.