Psicologia / Psychology
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Psicologia / Psychology by Sustainable Development Goals (SDG) "10:Reduzir as Desigualdades"
Now showing 1 - 10 of 18
Results Per Page
Sort Options
- A abordagem da problemática sexual no deficiente mentalPublication . Ramos, Natália; Serrano, AnaO artigo apresenta, de forma genérica, algumas questões que se colocam na abordagem da problemática da sexualidade na pessoa com atraso mental, apresentando igualmente resultados de investigações sobre a temática, implicações psicológicas e sociais, bem como algumas atitudes e procedimento a ter em conta na abordagem da problemática, a qual exige uma análise integrada, aprofundada e individualizada, adaptada a cada caso específico.
- Os avós na família e sociedade contemporânea : uma abordagem intergeracional e interculturalPublication . Rodrigues, João Paulo Vieira; Ramos, NatáliaO estudo sobre a importância dos avós na família e sociedade contemporâneas visa compreender qual o papel que os avós têm para a dinâmica familiar, quer como recurso quer como transmissão de saberes numa perspectiva intergeracional. Foram analisadas neste estudo 50 famílias, 25 famílias num contexto rural e 25 famílias num contexto urbano. Foram entrevistadas diferentes gerações ou seja, pais, mães, avós e avôs do mesmo núcleo familiar perfazendo um total de 200 entrevistas. Concluiu-se que os avós são um recurso familiar, social e económico imprescindível e são muito importantes na transmissão de valores sociais e culturais e no cuidar dos seus netos. Também a transmissão de saberes por parte dos avós, sobretudo das avós sobre os cuidados infantis, são uma mais-valia para as mães que estão a iniciar o seu projeto maternal. Na atualidade, os recursos de saúde disponíveis são melhores no entanto os recursos de saúde locais nem sempre dão resposta às necessidades dos pais e das mães. A utilização de cuidados tradicionais diminuiu, apesar de alguns ainda continuarem a ser utilizados pelas avós. Verifica-se uma diminuição intergeracional na importância e transmissão das práticas e valores religiosos dos pais, educação e na proteção infantil, apesar dos mesmos não se oporem a que os seus filhos frequentem as igrejas ou pratiquem a religião. A investigação sublinha a manutenção da importância do núcleo familiar para a qualidade de vida, bem-estar e crescimento harmonioso dos seus elementos, assim como da solidariedade familiar existente entre avós, pais e netos.
- Cinema documentário e representação da migraçãoPublication . Serafim, José Francisco; Ramos, NatáliaO cinema ficcional e documental tem dado relevo à questão das migrações e dos refugiados, um fenómeno que atinge diferentes países e sociedades. O cinema vem contribuir para a divulgação, reflexão e aprofundamento desta questão societal de grande atualidade. Através de dois filmes documentários recentes, analisou-se a questão das migrações e sua representação, em particular a imigração haitiana (Migrantes do Haiti, 2015) e boliviana (100% Boliviano, Mano no Brasil, 2013).
- Cultura, deficiência e família: abordagem (inter) cultural, de saúde e inclusãoPublication . Ramos, NatáliaO texto analisa e discute representações, estratégias, dinâmicas e processos relativamente ao modo de percecionar, acolher e intervir face à alteridade, à vulnerabilidade e à singularidade humana, nomeadamente à deficiência, na família, na cultura e na sociedade. Destaca-se como essas representações, atitudes, estratégias e políticas, poderão promover o acolhimento, o desenvolvimento, a saúde, os direitos e a inclusão da criança com deficiência e da sua família, ou pelo contrário, favorecer a discriminação, o preconceito, a violência, o sofrimento e a exclusão. Assinala-se a importância do apoio às famílias e aos profissionais que trabalham nesta área, a necessidade de informação, formação e desenvolvimento de competências, estratégias e políticas para um melhor desenvolvimento e acolhimento da criança com deficiência e da sua família, bem como a promoção de cuidados culturalmente competentes, tendo em vista a inclusão e gestão da singularidade humana e da diversidade nas suas múltiplas dimensões.
- Deficiência, cultura, família e migração: desafios e perspetivas de acolhimento e intervençãoPublication . Ramos, NatáliaO texto salienta a importância de analisar representações, processos, competências, estratégias e políticas relativas ao modo de percecionar, acolher, incluir, comunicar e intervir face à alteridade, à vulnerabilidade e à singularidade humanas, designadamente à deficiência e aos seus impactos psicológicos, familiares e societais, sobretudo nas sociedades contemporâneas caracterizadas pelo aumento da multi e interculturalidade, das migrações, da diversidade, da complexidade e de fenómenos de preconceito e exclusão. Acentua a necessidade de melhorar as competências parentais e familiares, de modo a que os familiares/cuidadores da pessoa com deficiência saibam enfrentar os processos psicológicos e situações emocionais e de stresse face ao nascimento de uma criança diferente ou ao surgimento de uma deficiência ao longo da vida e desenvolvam a comunicação e o conhecimento sobre o funcionamento dos serviços, dos apoios e direitos dos indivíduos com deficiência e das suas famílias, nacionais e sobretudo em contexto migratório. Destaca, igualmente, a importância da formação e competências dos diferentes profissionais que trabalham na área da deficiência com famílias nacionais ou culturalmente diferentes, particularmente ao nível das competências comunicacionais, psicológicas, educacionais e culturais. A discriminação, a invisibilidade e o desconhecimento estão na origem de muitas das necessidades sentidas e enfrentadas pelas pessoas com deficiência e suas famílias, sendo necessário desenvolver a investigação, a formação e os apoios nesta área, melhorar a informação e as infraestruturas e promover organizações e serviços mais inclusivos, intervenção que poderá contribuir para superar a ignorância e a exclusão, mudar atitudes e preconceitos, direcionar recursos e aumentar a qualidade e flexibilidade do atendimento, serviços e intervenções. A inclusão da questão da deficiência no discurso político, social e científico contribuirá para dar voz e visibilidade às crianças, jovens e adultos com deficiência, para sensibilizar os decisores políticos e a sociedade em geral para esta problemática, para o incremento de políticas públicas promotoras de desenvolvimento, igualdade de oportunidades, saúde e cidadania e para a construção de sociedades democráticas e inclusivas onde todos participem, dialoguem e coabitem.
- Desafios da educação a distância em tempos de pandemiaPublication . Ramos, Natália; Lopes, Ana Cristina DuarteA globalização e a crescente multi/interculturalidade das sociedades, o avanço cada vez maior das tecnologias da informação e comunicação e o acesso constante a informação e a conteúdos digitais via Internet, associados ao aumento das interações social, intercultural e profissional de pessoas provenientes de culturas diversas, exigem a aquisição de novas competências académicas, profissionais, pedagógicas, tecnológicas, (inter)culturais e sociais. No primeiro triénio de 2020, o mundo foi confrontado com a pandemia da Covid-19, a qual exigiu medidas imediatas e originou desafios, mudanças, crises e tensões, com fortes impactos sociais, económicos, culturais, psicológicos e educacionais. Este problema global de saúde pública veio acentuar as já existentes desigualdades sociais, económicas, educativas e de saúde nas atuais sociedades abertas, interdependentes e transnacionais, agravando as condições socioeconómicas, sanitárias, educacionais e os riscos da população, sobretudo dos grupos mais vulneráveis, onde se incluem muitos indivíduos e famílias nacionais e migrantes, em situação de precariedade e exclusão social e cultural. Trouxe, sobretudo, grandes desafios à educação e às instituições educativas, colocando em destaque vulnerabilidades e potencialidades da comunidade educativa, das metodologias e práticas educacionais e docentes, da educação a distância, das atitudes dos estudantes e das dificuldades de acesso e domínio dos meios tecnológicos. Colocou igualmente em relevo a necessidade de formação ao nível das tecnologias de informação e comunicação, sobretudo dos professores, e de repensar novas políticas, metodologias e práxis educativas. O século XXI e, em particular, contextos complexos e adversos de educação, como os que vivemos atualmente, exigem políticas, pedagogias e metodologias abertas, dinâmicas e flexíveis, integrando a diversidade de contextos, de espaços e de culturas; o desenvolvimento de modelos pedagógicos inovadores, assentes em perspetivas interdisciplinares e novas tecnologias comunicacionais; e a implementação de mudanças metodológicas, conceptuais e tecnológicas. O contexto de pandemia e o seu impacto na educação poderão ser também analisados como uma oportunidade de reflexão, aprendizagem, mudança e evolução, sobretudo do ensino superior em Portugal, nomeadamente ao nível do ensino a distância, desenvolvendo modelos pedagógicos integrados e sustentáveis e que melhor se adaptem às realidades e objetivos das instituições educativas e promovam a qualidade, a inovação e a equidade. Poderemos ter um mundo mais rico e uma educação mais inclusiva, global e sustentável se instituições e professores estiverem mais capacitados para o desenvolvimento educacional, individual, grupal, social, (inter)cultural e tecnológico.
- Desemprego, saúde mental e migração: revisão sistemáticaPublication . Gregoviski, Vanessa; Euzebio, Luiza; Monteiro, Janine; Areosa, João; Gronita, JoaquimRealizou-se uma revisão de estudos empíricos sobre a relação entre desemprego em migrantes e impactos na saúde mental. Selecionaram se 18 artigos para Análise Temática. Foram categorias: centralidade do trabalho/desemprego vs. vulnerabilidades múltiplas; enfoque psicopatológico vs. sociolaboral; tempo de migração; idioma; e interseccionalidades. Os artigos reafirmam danos à saúde como impacto do desemprego, dialogando majoritariamente com o enfoque psicopatológico. O desemprego necessita uma apropriada discussão relacionada à migração e à saúde mental. Os dados sumarizados indicam a complexidade do cenário, dos múltiplos causadores e agravantes.
- A diversidade cultural na cidade: problemas e desafiosPublication . Ramos, NatáliaNo mundo global contemporâneo as questões da diversidade cultural, da mobilidade das populações e das relações interculturais estão no centro da preocupação dos Estados, das populações e da academia, vindo colocar novas questões e desafios às sociedades, às diferentes organizações e serviços, às políticas do século XXI nos diferentes sectores e à gestão das cidades e aspirações dos seus cidadãos. As políticas públicas e as cidades terão de dar resposta às problemáticas, complexidades e necessidades criadas pelas novas realidades sociais, culturais, sanitárias, educativas, familiares e políticas, resultantes nomeadamente do número crescente de populações migrantes e refugiadas que afluem às cidades e partilham espaços, atividades e o quotidiano. Tanto a globalização, como a mobilidade das populações e a urbanização, aumentaram sem precedentes os contactos entre as culturas e a coabitação entre diferentes grupos étnico-culturais e modos de vida, particularmente nas cidades, colocando grandes desafios à gestão da diversidade cultural, do espaço, das identidades e dos conflitos, bem como às necessidades e promoção da integração, qualidade de vida e bem-estar psicológico e social dos indivíduos e grupos, nacionais e migrantes.
- Família e maternidade em contexto migratório e interculturalPublication . Ramos, NatáliaAtravés de uma abordagem multidimensional, intercultural e de género, analisam-se algumas das problemáticas psicossociais, educacionais e de saúde que se colocam às famílias, mulheres e mães em contexto migratório, bem como algumas das estratégias e políticas públicas tendo em vista a integração, desenvolvimento, bem-estar e saúde dos indivíduos e famílias migrantes.
- Famílias migrantes nas cidades interculturais: acolhimento, solidariedade e saúdePublication . Ramos, NatáliaAs questões das migrações são da maior relevância e atualidade na sociedade contemporânea globalizada e nos diversos setores, nomeadamente no âmbito individual, psicossocial, intercultural, científico e político. Os percursos migratórios em relação ao passado são hoje mais diversificados, complexos, feminizados, qualificados, internacionalizados e individualizados, atingindo todos os continentes, países, géneros, classes sociais e gerações e implicando os vários domínios da vida pública e da vida privada, nomeadamente da família. Investigações e organismos internacionais e nacionais assinalam os desafios e oportunidades colocados pelos fluxos migratórios ao nível da multi/interculturalidade das sociedades e dos contatos interculturais, das políticas respeitantes ao acolhimento, integração social, solidariedade e saúde das famílias oriundas de diferentes universos culturais, bem como no âmbito da comunicação intercultural e da gestão dos contactos e espaços interculturais nas cidades, sendo estas caraterizadas por uma crescente pluralidade e diversidade étnico/cultural. A mobilidade familiar e a feminização das migrações promovem oportunidades para a família e para a mulher ao nível identitário, social, educacional e económico implicando, igualmente riscos e vulnerabilidades, nomeadamente de saúde e familiares, particularmente para as mães e as crianças. Através de uma abordagem multidimensional e intercultural e de investigações teóricas e empíricas, propomo-nos analisar algumas problemáticas psicossociais, culturais e de saúde colocadas às famílias e mães migrantes e discutir desafios originados pela migração ao nível das subjetividades, identidades, papéis e relações familiares, maternidade e saúde, sobretudo psicológica, bem como estratégias e políticas públicas de acolhimento e integração, promotoras dos direitos, participação, solidariedade e bem-estar destas famílias.