Mestrado em Português Língua Não Materna | Master's Degree in Portuguese as a Foreign Language - TMPLNM
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- Aspectos do processo de aquisição/aprendizagem da competência pragmática do português língua não-materna no caso de falantes do servo-croataPublication . Pietsch, Guilherme Serra; Batoréo, HannaO presente trabalho, inscrito no âmbito da Psicolinguística, teve como principal objetivo abordar questões acerca da aquisição/ aprendizagem da competência pragmática da Língua Portuguesa Não Materna (PLNM) em alunos adultos, falantes nativos de servo-croata. Para tal, constituímos uma amostra, dividida em 2 grupos, um de nível básico, com 6 alunos e outro, de nível intermediário, composto por 8 aluno e, por meio de um questionário, analisamos, no corpus recolhido, o modo como apresentaram a compreensão e produção dos atos linguísticos de recusa, aceitação, crítica, convite e pedido. Partimos da hipótese que alunos de nível mais avançado apresentariam maior competência pragmática, como também mais produção de atos linguísticos indiretos. Após a descrição e análise dos dados recolhidos, constatamos que alunos de nível inicial mostraram competência pragmática em PLNM, como também usaram estratégias de polidez linguística nas situações observadas, como os atos indiretos. Estas capacidades foram mais visíveis e convincentes nos alunos a partir do nível intermediário, porém, o nível linguístico não se revelou o único fator determinante, a fluência em outras línguas também deve ser considerada.
- Conhecimento e uso do dialeto/falar madeirense dos jovens em escolarização da Região Autónoma da Madeira : análise de enunciados dialetais : léxicoPublication . Carvalho, Nélio Nunes; Falé, IsabelEste trabalho de investigação insere-se no âmbito da sociolinguística e debruça-se sobre a perceção quanto à variação dialetal do Arquipélago da Madeira, que os jovens em escolarização da Região Autónoma da Madeira detêm face a alguns traços particulares do léxico. Neste sentido, o corpus de trabalho baseou-se nos dados recolhidos em inquéritos por questionário sobre o léxico, realizados a uma amostra de 40 alunos naturais do arquipélago, a frequentarem o 3º Ciclo do Ensino Básico e distribuídos por dez alunos em quatros escolas localizadas: a norte (Santana-São Jorge) e a sul (Funchal e Câmara de Lobos) da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo. Para podermos, efetivamente, determinar quais as influências extralinguísticas ou quais as variáveis socioculturais responsáveis pelo conhecimento e uso dos dialetos, foi também importante analisar alguns fatores de ordem social, tais como, o meio familiar, a idade, o nível de escolaridade dos alunos, a naturalidade e o contacto destes com os meios urbano vs rural. Com efeito, e com base nos instrumentos de análise recolhidos, este estudo mostra-nos que os jovens madeirenses em escolarização ainda evidenciam um interesse em usar e manter a sua identidade dialetal, numa dinâmica intergeracional, dado que os mesmos consideram importante não deixar desaparecer um legado linguístico que tem sido herdado pelos seus antepassados. Contudo, constatamos que o domínio dos dialetos madeirenses juntos destes jovens começa a estar um pouco ausente nas suas conversas do quotidiano, principalmente quanto contactam com falantes fora do arquipélago, moldando os seus discursos em norma/padrão, por assim entenderem tratar-se de uma forma comunicacional, dotada de mais prestígio social. Em contrapartida, verificámos que o meio familiar e o meio rural contribuem, portanto, para um uso mais frequente da variação dialetal, provando-se esta realidade, sobretudo, nos jovens em escolarização residentes nos concelhos a norte da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo. Por considerarmos importante novas investigações, sobretudo pela temática que aqui foi abordada, consideramos que seria deveras pertinente surgirem futuros estudos. Assim, estes poderão explicar a origem do extenso léxico dos dialetos madeirenses e no caso particular da variação dialetal na pequena ilha do Porto Santo, considerando-se, para o efeito, também a vertente sociolinguística.
- Ensino da língua portuguesa, como língua estrangeira numa escola do SowetoPublication . Filipe, José Paulo Antunes; Salomão, RicardoO conhecimento sobre os alunos é fundamental para a boa prática educativa, dessa necessidade surgiu este estudo. Identificar factores que possam influenciar a aprendizagem da língua portuguesa tais como os motivos da escolha, as relações e contactos prévios com a mesma; e percepção da sua importância, nortearam a pesquisa e a investigação. Procurámos desta forma, compreender estes aspectos e abrir caminho para outros trabalhos nesta área. Para a consecução desta finalidade utilizámos a pesquisa bibliográfica e realizámos um estudo de caso recorrendo a um questionário sociolinguístico que aplicámos a dezanove alunos, nove do sexo masculino e dez do sexo feminino. Constatámos que a maioria dos alunos não tem qualquer relação ou contacto prévio com a língua portuguesa e que se decidiram pela sua aprendizagem, sobretudo por vislumbrarem um papel importante da língua na sua vida profissional e social, demostrando interesse no aspecto cultural. Não conseguimos estabelecer nexos de causalidade entre os resultados obtidos e as variáveis idade, sexo e tempo de aprendizagem da língua portuguesa.
- O ensino de português no Estado de New Jersey, E.U.A.Publication . Rosa, Raquel Martins; Sequeira, Rosa MariaA falta de dados sobre o ensino de português nos Estados Unidos é sem dúvida o maior entrave a um plano eficaz e estruturado que permita aos países de língua portuguesa estabelecerem metas e objetivos para o crescimento da língua no universo americano. O estudo apresentado nesta dissertação foi feito durante mais de um ano e tem como objetivo principal mostrar a situação do ensino da língua portuguesa nos Estados Unidos da América, mais especificamente em New Jersey. Foram contatadas escolas comunitárias ou de herança, ensino integrado e instituições de ensino superior para darem a saber o que se ensina, como se ensina e quem ensina o Português no estado de New Jersey, quer seja Português Língua Não Materna, Português Língua Materna ou Português Língua Estrangeira.
- Uma língua que acolhe : desafio para os professores de português na inclusão das crianças refugiadasPublication . Cardoso, Sílvia Margarida Azevedo; Sequeira, Rosa MariaIntitulada Uma língua que acolhe: desafio para os professores de português na inclusão das crianças refugiadas, esta dissertação visa perceber, no atual contexto nacional e europeu de acolhimento, de que forma os professores de português estão preparados para ensinar uma nova língua para as crianças refugiadas. A deslocação forçada de pessoas para outros lugares vai modificando a paisagem humana. Até ao final deste ano, Portugal espera receber cerca de 1500 refugiados e o sucesso da sua inclusão depende de vários fatores, entre os quais a nossa abertura, respeito pelas diferenças, desejo de diálogo, reciprocidade e integração num lugar e tempos comuns. Neste sentido, a noção de competência intercultural, despertada pelos professores na escola e, em evolução de acordo com a riqueza e a variedade de experiências plurilingues e pluriculturais ao longo da vida, vem sendo associada ao ensino da língua. É nesta perspetiva que se reconhece que a formação do professor de línguas, em específico, o de português, é determinante para ensinar a língua, a cultura, atitudes e estratégias de interação e mediação de conflitos. Reconhece-se ainda que é urgente que as situações de interculturalidade, no ensino, ultrapassem a fronteira de oportunidades para a atualização de uma língua estrangeira e se unam a uma cidadania global de formação de seres humanos com motivação para conhecerem, refletirem sobre o mundo e serem hábeis na partilha do mesmo espaço e tempo, com pessoas diferentes de si.
- Neurobiologia e cognição na aprendizagem simultânea de línguas estrangeiras : aquisição multilingue do léxicoPublication . Gomes, Maria Agostinha Ferreira; Falé, IsabelNa sociedade moderna, constata-se que os indivíduos multilingues compreendem e falam várias línguas e que essa proficiência tem despertado, ao longo de várias décadas, a curiosidade de numerosos especialistas no assunto (neurolinguistas, psicolinguistas). Sobre este assunto, Dijkstra (2003:11) preconiza que os falantes multilingues devem ter armazenado um vasto número de palavras no seu léxico mental no qual parece ser difícil recuperar uma palavra. Neste contexto, o presente trabalho, que se enquadra no Mestrado em Português Língua Não Materna, oferece uma revisão da literatura sobre o conhecimento neurolinguístico e psicolinguístico da aquisição multilingue do léxico em sujeitos bi / multilingues ; tendo como ponto nevrálgico o controlo inibitório e o acesso lexical. No decorrer desta pesquisa, a qual pôde contar com a participação de trinta e três informantes falantes de português europeu (3 monolingues, 3 bilingues, 5 trilingues e 22 multilingues), procurou-se averiguar se os informantes bi / multilingues seriam mais rápidos e precisos do que os monolingues, aquando da realização de tarefas trilingues de nomeação oral de imagens e de decisão lexical. A investigação realizada fornece dados para uma reflexão sobre o modo como falantes com estas particularidades acedem ao (s) seu (s) reportório (s) linguístico (s), bem como sobre a forma como exercem o controlo inibitório sobre o seu vasto campo linguístico.
- O património oral nas práticas educativas do PLNM em Timor-LestePublication . Pinto, Márcia Andreia Lopes; Sequeira, Rosa MariaO presente trabalho propõe-se descrever e analisar a influência da literatura oral tradicional timorense nas atividades pedagógicas. Esta temática surgiu da experiência enquanto professora da Língua Portuguesa em Timor-Leste, contexto em que assume o estatuto de língua oficial, juntamente com o tétum. A investigação aborda a literatura oral de Timor-Leste, com ênfase nos registos existentes e nas investigações nessa área. Para além do enquadramento teórico, é analisado o impacto dos textos do património oral no ensino básico de escolaridade. Para tal, são explorados os currículos vigentes e os instrumentos pedagógicos. Desta análise, conclui-se que no ensino primário o conteúdo património literário oral é pouco valorizado e os textos narrativos- lendas, em alguns manuais, são inexistentes. Por último, para exemplificar modos de inclusão do património literário oral nas práticas pedagógicas das aulas de Língua Portuguesa, são apresentadas propostas didáticas para três anos de Escolaridade, terceiro, sexto e nonos anos. Parte-se de textos orais, do género narrativo, nomeadamente lendas recolhidas que se encontram publicadas, para sugerir percursos e atividades que se considera contribuir para o desenvolvimento de competências em Língua Portuguesa, partindo de elementos da cultura dos alunos. Partindo deste estudo, poderemos ir mais além, realizando supervisão junto dos professores, avaliando o impacto do património literário oral no ensino do PLNM em Timor-Leste e também incitar o registo de textos orais que ainda se mantêm unicamente no campo da oralidade.
- Plataformas educativas no ensino de Português Língua Não Materna (PLNM)Publication . Berg, Marisa Barreto von; Dias, Helena BárbaraEm meio ao intenso movimento da sociedade, o recurso a plataformas educativas no ensino de línguas vem adquirindo grande importância, traduzido no empenho de um crescente número de instituições de ensino que as adotam em seus programas de formação, sejam estes total ou parcialmente on-line, cujas demandas aumentam exponencialmente. O aumento dessas demandas deve-se ao fato de o mundo virtual ser composto por recursos digitais, os quais possibilitam o compartilhamento de informações e o aumento da cooperação e da comunicação entre os indivíduos (LÉVY, 2000). Levando-se em consideração que tanto em ambientes presenciais quanto em ambientes virtuais de aprendizagem pretende-se formar indivíduos críticos e corresponsáveis por sua própria aprendizagem, as práticas pedagógicas utilizadas devem ser repensadas para se adequarem ao novo contexto que surge na sociedade contemporânea. Desta forma, torna-se necessária uma reflexão sobre as práticas pedagógicas adotadas no ensino de línguas para que as instituições de ensino possam dar conta das novas demandas e formar um aprendiz que seja capaz de transformar conhecimentos, deixando de ser acrítico. Pesquisas recentes (HAGUENAUER et al, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008) mostram que a utilização de plataformas educativas requer uma mudança de comportamento não só dos aprendentes, mas principalmente dos professores, que serão condutores do processo de mudança. Portanto, é muito importante que a implantação e a utilização de plataformas educativas no ensino de PLNM sejam monitoradas e avaliadas em busca de melhorias constantes. Neste trabalho utilizou-se a variedade brasileira.
- Política e planeamento linguístico da língua portuguesa na Namíbia : perspetivas de futuroPublication . Oliveira, Sofia Castro; Silva, Mário Filipe daA importância da língua portuguesa, idioma representado nos cinco continentes, é uma realidade incontornável. Este prestígio linguístico é visível no aumento do número de falantes ao longo das últimas décadas. Hoje em dia, o português é usado como língua de comunicação de aproximadamente 250 milhões de pessoas. Para além da representatividade cultural, técnica, tecnológica e económica que possui nos países de língua oficial portuguesa, esta ocorrência é impulsionada também por países pertencentes a outros espaços linguísticos que se sentem atraídos economicamente por economias de países de língua portuguesa. Nesta dissertação apresenta-se o caso da Namíbia, país situado na África subsaarina que mantém relações político-económicas com países de língua portuguesa e que, por isso mesmo, integrou o português como língua curricular estrangeira no sistema de ensino. Questiona-se os motivos pelos quais o ensino formal de português tem cada vez mais aprendentes, isto é, pretende saber-se se a motivação dos alunos adultos está de facto relacionada com razões estritamente económicas ou não. Para o caso foi elaborado um questionário, aplicado em todos os locais onde o português é aprendido como PLE. Seguindo a mesma linha de dúvidas, pretendia-se também aferir se a política linguística que estava a ser implementada na Namíbia se estava a consolidar ou, se pelo contrário, não se estava a solidificar, e, assim sendo, deixar pistas no sentido de encaminhar o planeamento linguístico para as reais necessidades comunicativas dos informantes e potenciais falantes de português.
- O português em Timor-Leste : presença da língua nas salas de aula de escolas do 1º e 2º ciclos de Díli, Lautém, Manatuto e BobonaroPublication . Monteiro, José Manuel Sequeira; Salomão, RicardoEste estudo insere-se na área das Políticas de Línguas e debruça-se especificamente sobre a presença da língua portuguesa nas salas de aula de escolas do 1.º e 2.º ciclos em quatro diferentes municípios. Tendo presente que o contexto de plurilinguismo de Timor-Leste não se reflete apenas no dia a dia dos timorenses mas igualmente nas escolas, em virtude da nova reforma curricular do ensino pré-escolar e 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, este trabalho incide sobre uma amostra de 93 professores que lecionam em escolas do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico em quatro municípios. Como suporte da argumentação, além de passarmos em revista o contexto político e histórico de Timor-Leste, o atual panorama linguístico e a política de língua (Educativa) de Timor-Leste, a rede escolar timorense, a fundamentação e teoria para a Educação Multilingue baseada na Língua Materna (EMbLM) e a análise do documento (Diploma) Decreto-Lei n.º 4/2015 de 14 de janeiro referente ao Currículo Nacional de Base do 1.º e 2.º ciclos do Ensino, é realizado um inquérito extensivo aos professores e uma entrevista semiestruturada a dois diretores. Estes dois instrumentos, além de se destinarem a conhecer o perfil sociolinguístico, pretendem averiguar se os professores têm usado o português antes e após a reforma curricular, em que circunstâncias o têm feito, se têm ensinado em outras línguas e averiguar qual a sua perceção relativamente ao uso da língua portuguesa como língua de instrução no ensino. Da investigação resultou a perceção de que o português já não é a língua que assume um estatuto privilegiado em contexto de sala de aula, como língua de instrução, nomeadamente no 1.º ciclo, uma vez que só é usado na disciplina de português, com uma redução drástica da sua carga horária. Verificamos ainda que a baixa utilização do português durante o processo de ensino veio impedir que os alunos possam adquirir uma maior proficiência em língua portuguesa, contrapondo o novo currículo nacional que determina um sistema claro de progressão linguística, capaz de garantir, no final do segundo ciclo, um sólido conhecimento quer do tétum quer do português.