Mestrado em Estudos do Património | Master's Degree in Heritage Studies - TMEP
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- Casa da Câmara de Alverca: conhecer a sua história, valorizar um património: 1755-1855Publication . Ferreira, Anabela Silva; Avelar, Ana PaulaResumo - Este trabalho tem como objectivo principal dar conhecer a antiga Casa da Câmara de Alverca de modo a validá-la como espaço de memória, divulgando a sua história e valorizando-a como elemento patrimonial. Assim, reúnem-se nestas páginas elementos que dão a conhecer a história do Concelho de Alverca, até à sua extinção em 1855, as várias funções que se exerceram na casa da Câmara, as quais culminaram com a implantação do Núcleo de Alverca do Museu Municipal de Vila Franca de Xira em 1990, salientando-se o papel centralizador que o espaço deteve no seio da localidade
- O Clube Alcobacense e o seu Gabinete de Leitura : 1867-1917Publication . Leão, Susana Margarida M. de Sousa; Avelar, Ana PaulaO Clube Alcobacense e seu Gabinete de Leitura (1867-1917) foram objecto deste trabalho tendo o seu estudo versado duas perspectivas. Assim, no primeiro capítulo, percorre-se cinquenta anos da sua história desde a sua fundação, analisando-se o corpo estatutário e o modo de funcionamento, não deixando de fazer uma pequena resenha sobre a importância do livro no espaço Alcobacense. Fez-se uma caracterização dos seus sócios, do acervo bibliográfico do Gabinete de Leitura e descreve-se o seu universo de leitores, identificando as suas características e gostos literários. No segundo capítulo, estuda-se as influências sociais que se estabeleceram através dos seus sócios e das suas redes familiares e profissionais, ou através própria instituição. Identificam-se os mecanismos de poder, identidade e distinção social que se praticaram em torno deste espaço bem como o papel que a imprensa local teve neste contexto. Avalia-se o relacionamento que esta instituição teve com uma sua congénere do Porto – A Sociedade Nova Euterpe – , tendo-se caracterizado um grupo de indivíduos que foram cumulativamente sócios de ambas bem como outro grupo proveniente de Pernambuco, Brasil. Analisa-se as práticas de mecenato que exigiram a favor do Clube e do Gabinete de Leitura, indagando-se a existência de intercâmbios culturais com a Sociedade Vegetariana de Portugal e Academia de Sciencias de Lisboa. Como principais conclusões destacamos: a importância que a leitura teve no contexto desta instituição, a existência de uma sala de leitura, a diversidade tipológica do acervo bibliográfico deste Gabinete de Leitura, constituído por autores nacionais, mas também por autores estrangeiros e autores outrora proibidos, bem como a diversidade da leitura praticada. Reafirma-se ainda, a importância que esta instituição teve do ponto de vista social, não só como espaço de sociabilidade, de instrução e de laser, mas por consubstanciar em si mesma, um espaço de identificação, distinção, promoção social e geográfica de uma nova elite – a Burguesia Alcobacense.
- Um estudo de caso: o fundo Tomé José de Barros Queirós e o relevo dos arquivos pessoais e particulares no âmbito do património documental, da memória e da históriaPublication . Viola, Odete Maria Gonçalves; Avelar, Ana PaulaA presente dissertação para o curso de Mestrado em Estudos do Património insere-se na linha de investigação do Património Documental. Pretende evidenciar o valor da Memória para a escrita da História, através do estudo de caso do fundo pessoal, histórico e particular de Tomé José de Barros Queirós (Ílhavo, 2 de fevereiro de 1872 - Lisboa, 5 de maio de 1926). O seu produtor, republicano e maçon, que iniciou a sua atividade profissional como comerciante do ramo da luminária em Lisboa, desempenhou diversos cargos governamentais durante a Primeira República em Portugal, nomeadamente o de Presidente do Conselho (designação de então para o cargo actual de Primeiro-Ministro), entre 23 de maio e 30 de agosto de 1921. Este tipo de arquivos, histórico, pessoal e particular, compõe-se, na sua generalidade, como é o caso do fundo em estudo, de fontes presumivelmente genuínas, que refletem a história do seu produtor e da correspondente época (não raro, com contributos políticos além de contributos sociológicos). O ensaio que se apresenta enquadra-se na corrente arquivística que defende a valorização deste tipo de arquivos, com dois destacados motivos: 1) A complementaridade informativa que contêm, relativamente aos arquivos públicos, representando uma maior oferta de documentos probatórios genuínos de usos, costumes e singularidades, que ao adicionarem novas perspetivas à historiografia, permitem compreender melhor a Memória e a construção da identidade coletiva; 2) O acréscimo que representa para o utilizador, em especial o investigador, ao despender menos tempo na localização de fontes e na recuperação da informação, rentabilizando o seu trabalho na produção de conhecimento científico. Esta dissertação reforça o apelo aos detentores deste tipo de arquivos, contrariando a desconfiança generalizada que sentem pelo abandono a que normalmente estes legados são votados após a doação, pela inegável falta de meios para os tratar, para a sua salvaguarda, nomeadamente por entrega a instituições que assegurem o seu tratamento e disseminação. Ao Poder e às instituições habilitadas compete-lhes ponderar investir em recursos capazes de responder à valorização, acesso e divulgação deste bem comum que é a memória social, representativa da construção da identidade coletiva, em cumprimento do objetivo do Património Documental. Acrescenta-se que o tratamento arquivístico de alguns documentos do fundo na presente dissertação, apresentado em Catálogo, visa ilustrar os benefícios acima referidos.
- Fontes de Água de Caneças: o património e a história local como meios de preservação da memória e da construção de uma identidadePublication . Matos, Sérgio Paulo Pereira de; Avelar, Ana PaulaEste estudo aplica alguns dos principais conceitos relacionados com o Património Cultural — História, Identidade, Lugares de Memória, Cultura — para explorar a sua ligação às mais icónicas fontes de água de Caneças, à História da região e às suas gentes. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre estas fontes de água e evidenciar o papel central que desempenharam na vida económica e social da localidade. Além disso, pretende-se entender de que forma o Património e a História local podem ser utilizados como instrumentos na construção de uma identidade, sublinhando o valor das fontes de água como símbolos de um passado que, ao longo do tempo, foi sendo esquecido pelos canecenses. Caneças, uma pequena vila no concelho de Odivelas, ganhou notoriedade pelas suas águas que impulsionaram atividades económicas importantes, ligadas à sua extração e comercialização. Ao falar da antiga Caneças, é evocar a vida rural, a cultura saloia e o comércio das suas célebres águas, elementos que ainda hoje são recordados pelas fontes de água e pela memória das suas gentes. O que ficou dessa Caneças antiga? Foram as suas fontes de água, objetos “artísticos” e arquitetónicos, representantes de uma época e de um estilo, que conseguiram ser, também, um agregador de pessoas e de profissões características da região. As fontes de água de Caneças, enquanto património, complementam a História e servem como um meio de acesso da comunidade à sua memória histórica, que é formadora, organizadora e portadora de um sentido de identidade. Assim, estas fontes emergem como verdadeiros “lugares de memória”, desempenhando um papel essencial na preservação da memória histórica e na reafirmação — ou até na reinvenção — da identidade coletiva dos canecenses.
- Uma memória fotográfica: a coleção de António Passaporte no serviço de Arquivo Municipal de OeirasPublication . Pinto, Isabel Cristina Simões Henriques; Avelar, Ana PaulaA presente dissertação de Mestrado, parte integrante do curso de Mestrado em Estudos do Património, insere-se na linha de investigação do Património Documental Fotográfico. A partir do estudo específico do acervo fotográfico de António Passaporte (1901-1983) que se encontra no Serviço de Arquivo Municipal de Oeiras, procura-se demonstrar a relevância da fotografia como documento e como construtora de memória(s) e identidade. António Passaporte nasceu em Portugal, tendo passado por África, Espanha e regressado definitivamente a Portugal na década de 30, do século XX, onde dedicou toda a sua vida a fotografar o nosso país e à impressão de postais, sendo as suas fotografias sobre o município de Oeiras, o objeto do nosso estudo. No Serviço de Arquivo Municipal de Oeiras encontra-se quase a totalidade das fotografias tiradas pelo fotógrafo ao município, organizadas e preservadas segundo as normas legais. As fotografias de António Passaporte refletem a sensibilidade, o perfeccionismo, as técnicas pessoais de fotografar, o modo pessoal de ver a linha da Costa ribeirinha, as vivências das freguesias do município, mas também as influências familiares, a época em que viveu, as encomendas e a promoção turística do país. Neste trabalho procuraremos legitimar o porquê das fotografias de António Passaporte se encontrarem no Serviço de Arquivo Municipal de Oeiras e ao mesmo tempo percebermos o que interessava a António Passaporte fotografar, o porquê e o como, o que deixou registado e o seu contributo na preservação da memória de lugares do nosso país. Releva-se neste estudo a importância dos Arquivos Municipais para a preservação deste tipo de documentos, para a sua divulgação e concomitantemente para a preservação da memória e identidade de um município. Antes de chegarem a este Arquivo e mesmo antes da existência do Núcleo Fotográfico no município de Oeiras, a Câmara tinha já compilado e analisado as fotografias existentes sobre o município e que estavam na sua posse por doações feitas por familiares, iniciando um processo de seleção e de avaliação, escolhendo aquelas que deveriam ser preservadas permanentemente porque eram / são socialmente relevantes para o município. Reforça-se aqui o trabalho minucioso e preocupado por parte do Serviço de Arquivo na salvaguarda, valorização e divulgação deste material que é parte da memória social, representativa da construção da identidade coletiva.
- Ruralidade em Almada e Seixal : imagem, paisagem e memóriaPublication . Silva, Francisco Manuel Valadares e; Avelar, Ana Paula; Ramos, Paulo Oliveira
- S. Tomé de Meliapor em fins do séc. XVII : na Storia do Moghor de Niccolao ManucciPublication . Silva, José Manuel Rebelo Freire da; Avelar, Ana PaulaA partir das descrições sobre os portugueses de S. Tomé de Meliapor por Niccolao Manucci na sua Storia do Mogor, reimpressa em 1981 depois de uma primeira publicação em 1907, fizemos uma leitura mais aprofundada da sua obra que nos permitiu recolher alguns dos seus testemunhos não só sobre os portugueses desta cidade, mas também sobre os portugueses da Índia em geral, no período de fim de Seiscentos e princípio de Setecentos, em vários locais por onde Manucci passou, desde Baçaim, Goa, Damão, Hugli, até nos sítios mais diversos da Índia onde os encontrou como comerciantes, religiosos, ou militares e aventureiros ao serviço dos mugores, por vezes seus companheiros de armas e de viagens. Acompanhamos também o trabalho de William Irvine, o investigador que seguiu a pista dos manuscritos de Manucci, os descobriu e traduziu para a língua inglesa já que foram escritos em português, francês e italiano, e que aferiu muitos dos acontecimentos descritos por Manucci com a investigação histórica ao longo de sete a dez anos da sua vida e verificou a sua credibilidade. Aprofundamos também o conhecimento da história dos portugueses na Índia através da pesquisa em fontes dispersas e sobretudo a do urbanismo e da arquitectura que levaram consigo e deu forma às cidades portuárias que fundaram ou desenvolveram, como foi o caso de S. Tomé de Meliapor, cidade Portuguesa que cresceu à beira do suposto túmulo do Apóstolo Tomé, na costa do Coromandel. Procuramos na obra de Manucci descobrir os indícios e as omissões sobre como seria a cidade dos portugueses, hoje um pequeno bairro da metrópole de Chennay, durante muitos anos conhecida como Madras. Tentamos completar este conhecimento da cidade com uma reconstituição histórica do seu passado e, partindo de alguns pressupostos a que alguns trabalhos recentes de investigação sobre o urbanismo e a arquitectura portuguesa na Ásia e no Mundo nos levaram a formular, procuramos pistas para futura investigação sobre este património urbanístico e cultural dos portugueses na Índia, em S. Tomé de Meliapor, esquecido e quase ignorado, excepto por algumas igrejas bem conservadas e ainda existentes, visíveis, e que constituem hoje património arquitectónico e cultural da Índia.
- São Francisco Xavier : nas vozes do seu tempo, os primórdios de um culto e de uma devoçãoPublication . Junça, Ricardo; Avelar, Ana PaulaS. Francisco Xavier é um santo da Igreja Católica alvo de uma grande devoção e veneração no Oriente, a parte do mundo onde decorreu o seu trabalho missionário. Mas se é lógico que aí conheça grande popularidade, que mecanismos foram responsáveis por igual reconhecimento na Europa, especialmente em Portugal onde, em tempos recentes, o seu nome foi dado a uma Freguesia e a um hospital, e onde se celebrou, a nível oficial, a passagem de quinhentos anos sobre o seu nascimento. Será por entre as vozes do seu tempo que tentamos descortinar as razões, os acontecimentos e os mecanismos que fazem, de S. Francisco Xavier, não só um dos grandes vultos da Igreja Católica, como igualmente um personagem fortemente associado ao movimento da Expansão Portuguesa. Com recurso à análise de obras literárias, opúsculos e folhetos, vamos, ao longo de três capítulos, recolher testemunhos, auscultar opiniões e percepcionar sensibilidades que nos permitem teorizar e tirar conclusões. Damos especial atenção à obra que pode ser considerada como estando na origem de toda a literatura de temática Xavieriana: a “Historia da vida do padre Francisco de Xavier: e do que fizerão na Índia os mais religiosos da Companhia de Iesu”, de autoria do padre jesuíta João de Lucena, cuja vida e obras averiguamos atentamente. Como complemento da escrita, entendida aqui como meio de difusão de ideias, analisamos os sinais do visível cultual e devocional Xavierianos, recorrendo a ciclos pictóricos, relíquias e objectos devocionais.
- O solar do Morgado da Alagoa : os irmãos Cruz e os significados de um património construído (segunda metade do século XVIII)Publication . Lisboa, Mário Eurico; Avelar, Ana Paula