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Ciências da Educação | Artigos em revistas nacionais / Papers in national journals

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  • Práticas de trabalho colaborativo nas equipas educativas: perspetivas dos professores envolvidos
    Publication . Pedro, Sónia; Abelha, Marta
    A escola tem procurado implementar novas dinâmicas de trabalho, impulsionada não só por normativos legais, mas também para encontrar respostas para os inúmeros desafios com que se depara. Assim, tem procurado reorganizar as suas dinâmicas de trabalho, tentando substituir um modelo tradicionalmente individualista por um modelo que assente em práticas de trabalho colaborativo (TC), como são disso exemplo as Equipas Educativas (EE) (Formosinho & Machado, 2009). Após um inquérito por questionário, aplicado aos professores que integraram as EE e um inquérito por entrevista, aplicado aos coordenadores das EE, bem como pela análise de documentos estruturantes da escola, verificou-se que estas práticas resultam da realização de reuniões, que decorrem de acordo com o definido pela escola, onde são abordados essencialmente casos individuais de alunos e situações de indisciplina. São apontadas, como barreiras ao TC, a constituição da própria equipa ou as atitudes dos professores e, como facilitadores, a existência de um tempo previsto para as reuniões, a estabilidade do corpo docente e a relação entre professores. Na perceção dos professores, a colaboração docente nas EE é benéfica para alunos, professores e para a escola em geral. Contudo, há alterações que é necessário introduzir para melhorar a eficácia do TC, como uma maior flexibilidade nas reuniões e a promoção de um ambiente que incentive a participação ativa de todos os membros. Acresce a autonomia das EE, que deve ser ampliada para que possam adaptar as suas práticas às necessidades específicas de cada contexto escolar.
  • Progressão e aprendizagem: uma análise de jogos metroidvania para a educação
    Publication . Garcia, Jardel
    O objetivo deste trabalho é analisar os jogos encontrados em bases de dados acadêmicas que implementam o subgênero metroidvania e que foram desenvolvidos e utilizados com fins educativos. Esta investigação parte dos pressupostos de outras pesquisas que tiveram como objetivo verificar a presença de jogos desse subgênero na literatura sobre educação, isto é, na sua relação com a aprendizagem baseada em jogos. Tais pesquisas detectaram um número reduzido de trabalhos sobre essa temática e serviram de base para este estudo. Além disso, procurou-se aqui compreender o que, de fato, constitui um jogo metroidvania e realizar uma análise dos trabalhos que foram encontrados nas várias bases de dados acadêmicas consultadas. De forma direta, apenas sete trabalhos se adequaram aos critérios estabelecidos nas buscas empreendidas aqui e foram analisados com maior rigor. Desses trabalhos, três tratavam dos conceitos de jogos metroidvania e sua aplicação na educação e outros quatro trataram do desenvolvimento de jogos do subgênero para aprendizagem. Durante essa análise, verificou-se que há potenciais educativos interessantes e relevantes nos jogos metroidvania, sendo identificadas algumas abordagens pedagógicas presentes em vários dos elementos constituintes desses jogos, e recomendam-se novas investigações acerca da exploração desses potenciais de forma ainda mais abrangente.
  • Racionalidades, produção normativa e desafios autonómicos pós 25 de Abril: o caso da Região Autónoma da Madeira
    Publication . Carvalho, Maria João; Fraga, Nuno; Almeida, Ana Patrícia
    Depois do 25 de Abril de 1974 a democratização da gestão foi mote para justificar várias das reformas levadas a cabo na escola sem que isso tivesse significado um abrandamento da centralização política e administrativa, visível na excessiva produção normativa que em muito contribui para limitar a verdadeira participação e autonomia dos atores educativos. Acresce a presença hegemónica das racionalidades instrumental e mecânica nas decisões enformadas de neutralidade, impedindo, por essa via, a capacidade crítica, arrojada e criadora que a democracia inclui. A democratização da escola, porque entendida enquanto projeto em construção, tem que reconhecer como relevante um conjunto de variáveis, quer sejam as relativas às agendas políticas que orientam a ação das lideranças, ao modo de escolher os seus líderes, à distribuição do poder e à democratização das suas estruturas organizacionais ou de gestão, pois delas depende o seu desenvolvimento. A Região Autónoma da Madeira, enquanto espaço privilegiado ao acontecer da gestão democrática, por refletir uma realidade que é influenciada, mas também influencia as políticas educativas nacionais, permite reconhecer a vantagem que advém de atuar dentro de um contexto autonómico. Por essa via, a possibilidade de adaptação considerando as necessidades e particularidades da Madeira expressam o relevo da autonomia política e administrativa para a concretização da democracia.
  • Avaliação formativa na era digital: a perspetiva de um grupo de alunos do ensino secundário
    Publication . Casanova, Maria Prazeres; Rocha, Ana Paula; Amante, Lúcia; Oliveira, Isolina
    A avaliação formativa desenvolve-se a par dos processos de ensino promovendo a regulação do ensino e da aprendizagem. Os estudos têm vindo a demonstrar como a mediação das tecnologias digitais facilita a avaliação formativa e a aprendizagem dos alunos. Não obstante, coloca desafios a professores e a alunos. Estes pressupõem que os diversos atores educativos possuam skills que favoreçam o uso de tecnologias digitais no desenvolvimento de novas pedagogias, considerando as necessidades formativas dos alunos. No estudo aqui apresentado, seguimos uma metodologia de investigação-ação para aferir o impacto da avaliação formativa digital, na aprendizagem dos alunos, e estabelecer um diálogo entre a teoria e a prática da avaliação formativa digital que permitisse gerar conhecimento contextualizado e relevante. O trabalho de campo foi realizado numa escola secundária, tendo como participantes um grupo de alunos a frequentar o décimo ano. Esses alunos foram escolhidos em função do seu grupo de professores a quem foi proporcionada uma oficina de formação para a implementação de práticas avaliativas em ambientes digitais. A análise dos dados recolhidos, de natureza quantitativa e qualitativa, evidenciou a perspetiva dos alunos sobre a forma como a avaliação formativa digital contribui para melhorar a qualidade das aprendizagens, especialmente, quando os processos privilegiam a cooperação e a interatividade entre os intervenientes. No presente artigo centramo-nos no objetivo de identificar o modo como as dimensões da cultura de avaliação digital foram integradas nas práticas avaliativas e quais as estratégias que os alunos consideraram de maior utilidade para a sua aprendizagem.
  • Processamento da informação, hipertexto e educação
    Publication . Dias, Paulo
    Este artigo analisa o paradigma de processamento de informação através do papel da analogia computacional e das suas implicações no processo de aquisição e representação de conhecimentos. Com base na concepção de processamento cognitivo paralelo e na distinçãoentre representações declarativas, procedimentais e contextuais propôe-se uma abordgem alternativa da metáfora de desenvolvimento da tecnologia hipertexto em educação.
  • Hipertexto, hipermédia e media do conhecimento: representação distribuída e aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web
    Publication . Dias, Paulo
    Este artigo apresenta uma análise da abordagem educacional hipertexto e hipermédia no desenvolvimento dos ambientes de aprendizagem. Os processos interactivos dos media do conhecimento, a flexibilidade hipertexto, as representações distribuídas e a aprendizagem colaborativa constituem dimensões de referência para a concepção e organização das comunidades de aprendizagem na Web.