Browsing by Issue Date, starting with "1996"
Now showing 1 - 10 of 158
Results Per Page
Sort Options
- Materiais cerâmicos da Idade do Bronze da Gruta da Ponte da Lage (Oeiras)Publication . Cardoso, João Luís; Carreira, Júlio RoqueNa continuação da revisão dos materiais arqueológicos da gruta da Ponte da Lage, de que já foi publicado estudo do espólio paleolítico (CARDOSO, 1995a), apresentam-se os materiais cerâmicos da Idade do Bronze exumados por Carlos Ribeiro, na intervenção de 1879 (conforme consta da etiqueta a aposta em uma das peças líticas) e por O. da Veiga Ferreira e colaboradores, nas escavações realizadas em 1958 (VAULTIER et al., 1959). Os materiais conservam-se no Museu do Instituto Geológico e Mineiro em Lisboa. Dada a falta de indicações apostas nas peças, não é possível diferenciar as exumadas em cada uma das referidas intervenções, sendo provável que em ambas se recolheram peças agora estudadas. A ausência de elementos estratigráficos limita a análise às respectivas características tipológicas.- de qualquer modo, a publicação dedicada à estação, conclui-se que o nível superior do enchimento se encontrava remexido, jazendo as cerâmicas da Idade do Bronze de mistura com materiais campaniformes (VAULTIER, 1959, p. 113).
- Introdução aos estudos linguísticos: aprender a aprenderPublication . Marques, Maria Emília Ricardo; Duarte, Carlos; Guerreiro, Maria JoãoUm mimo simula uma situação em que um aluno está inscrito num curso de linguística a distância, refletindo sobre a natureza e princípios deste tipo de aprendizagem e escutando as orientações de uma voz "ex-machina".
- História da arte portuguesa medieval : arte gótica : arquitectura religiosa : I partePublication . Silva, José Custódio Vieira da; Parente, Ana Maria; Antunes, ElisaAnálise e caracterização da arquitetura gótica desde a sua introdução em Alcobaça, até ao final do século XIV, com o início da construção do Mosteiro da Batalha: os programas cistercienses e mendicantes e as igrejas-fortaleza.
- Os hipermedia na aprendizagem de assuntos complexosPublication . Carvalho, Ana Amélia Amorim; Dias, Paulo
- Bibliotecas: acesso, semprePublication . Cabral, Maria Luísa
- Figuras do Silêncio: do inter/dito à emergência da palavra no texto medievalPublication . Carreto, Carlos F. ClamoteFalar ou escrever sobre o silêncio representa sempre um desafio. Um desafio e também um paradoxo que devemos assumir quando nos defrontamos com esta ferida que a escrita nunca cessa de deslocar e de reabrir. Ora, desde a sua infância, é justamente através da escrita do silêncio, através da outra face de si mesma, que a literatura medieval se pensa e se reflecte de forma privilegiada. Não se trata aqui do silêncio “mudo”, daquele que se instala como negação ou vazio de sentido, mas sim de um silêncio positivo, matricial e poético na plena acepção do termo: é o silêncio da espera, o silêncio que escande a linguagem e sem o qual nem a comunicação, nem o sentido seriam possíveis, o silêncio que precede uma resposta, o silêncio que traduz um não-saber, uma hesitação ou um consentimento. Ctónico, mortal e opaco, ou, pelo contrário, absolutamente luminoso e numinoso, este silêncio define-se como a presença que se inscreve na própria ausência. Silêncio e palavra in-formam-se assim mutuamente, constiuindo as duas faces indissociáveis de uma única, embora complexa, realidade, essencialmente quando nos situamos num contexto literário (o do romance arturiano em verso do século XII) que se caracteriza pela enriquecedora fusão de culturas, discursos e imaginários. Daí falarmos em figuras do silêncio. As figuras remetem, antes de mais, para uma morfologia, ou melhor, para os diversos rostos desta entidade multiforme constantemente investida pelo mito, a ideologia e o desejo que a obrigam a dissimular-se ou a retirar-se sempre que qualquer um destes discursos a tenta apreender ou aprisionar na e pela palavra, ficando então sujeita a repetidas anamorfoses perante este imenso espelho deformador que o texto medieval representa. Mas as figuras evocam também os lugares comuns da retórica sem os quais o percurso pela plasticidade dos significantes textuais e a evanescência dos significados se tornaria desconcertante. Representam finalmente as entrelinhas do discurso, os interstícios criados no interior da própria palavra: dimensão verdadeiramente simbólica veiculada simultaneamente pelo não-dito e pelo inter/dito. O traço oblíquo que cinde esta última palavra não é fortuito: significa precisamente a fractura que inexoravelmente se inscreve na linguagem, dificultando o acesso ao sentido e bloqueando temporariamente a comunicação do sujeito consigo próprio, com o outro e/ou com o mundo. Este ensaio adquire então, naturalmente, os contornos de um tríptico no qual, podemos observar, num dos lados, os caminhos para o surgimento privilegiado de um tema (Limiares) e, no outro (U-tópicas), algumas das estratégias poéticas que a ficção desenvolve para restituir à linguagem o seu poder de representação, a sua sacralidade e a sua transparência, reintegrando-a na Ordem Universal da qual emerge a “grande planície das palavras e das coisas” (utilizando a bela expressão de M. Foucault). No centro deste quadro e na origem do romance arturiano está o eterno drama de Babel (Anamorfoses). Levar os silêncios a comunicarem algo exige evidentemente, mais do que nunca, uma abordagem inter ou pluridisciplinar. Contudo, na impossibilidade de reencontrar utopicamente o mundo das correspondências perdidas, será na tentativa de fazer convergir o Real, a Linguagem e o Imaginário que este trabalho pretende explorar o universo pluridimensional do silêncio e procurar um sentido no e para o texto medieval cujo objectivo primeiro e último é o de restaurar o bom funcionamento dos signos, inicitando o leitor a “penser et antandre/ a bien dire et a bien aprandre” (Chrétien de Troyes, Érec et Énide, v.11-12).
- Literaturas africanas de expressão portuguesa : o século XIX : belas-letras e realismoPublication . Laranjeira, Pires; Azedo, Artur; Leão, Helena; Silva, Ana PaulaAs influências do Romantismo, do Realismo, do Simbolismo e de outros ismos nas literaturas africanas oitocentistas, nomeadamente na angolana, cabo-verdiana, são-tomense e moçambicana. Alguns exemplos de textos e temáticas. Depoimento de Ana Mafalda Leite, professora da Faculdade de Letras de Lisboa.
- Histórias tradicionais em Língua Gestual Portuguesa: Os Três PorquinhosPublication . Universidade Aberta; Leal, Rosário; Cabral, MargaridaHistória tradicional "Os Três Porquinhos", contada em língua gestual portuguesa.
- História da arte portuguesa medieval : arte gótica : arquitectura civil : o paço medieval : II partePublication . Silva, José Custódio Vieira da; Antunes, Elisa; Parente, Ana MariaAnálise do Paço de Sintra. Compreensão dos seus diversos elementos construtivos, descrição da organização e funcionalidades dos espaços internos, pátios e jardins; enquadramentos no contexto da arquitetura civil da Idade Média.
- Literaturas africanas de expressão portuguesa : a negritudePublication . Laranjeira, Pires; Azedo, Artur; Leão, Helena; Ribeiro, TeresaAntecedentes da Negritude. Ativismos (revoltas) de africanos e afro-americanos. O pan-africanismo. O Harlem Renaissance. Os negrismos (cubano, etc.) e o indigenismo haitiano. A Negritude. Léopold Senghor, Aimé Césaire, Léon Gontran Damas - Negritude agressiva e Negritude serena. Participação de Inocência Mata, Professora da Faculdade de Letras de Lisboa.