Mestrado em Supervisão Pedagógica | Master's Degree in Pedagogical Supervision - TMSP
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- A abordagem das políticas educativas para a empregabilidadePublication . Bettencourt, Rui; Gaspar, IvoneO desemprego atrai enormes atenções e fortes preocupações levando a que a procura de estratégias pelo emprego, em particular na atual conjuntura, seja um desígnio central de qualquer projeto ou discurso político ou de sociedade. Esta investigação pretende, neste quadro, encontrar as ligações entre políticas educativas e empregabilidade e, mais genericamente, considera o impacto da educação no emprego. Vem na sequência da evolução do pensamento económico que visa privilegiar o investimento na educação para o desenvolvimento económico e que culmina com as teorias de desenvolvimento endógeno de economistas modernos como Philippe Aghion. O autor procura, através de uma análise sistémica do emprego, as ligações entre educação e empregabilidade, e analisa consequências do e no Currículo e da e na Supervisão Pedagógica. Os mecanismos de ligação entre a Educação e o Emprego consubstanciam-se em políticas educativas para a empregabilidade que poderíamos considerar como políticas de emprego de uma 3ª geração – após as políticas passivas de proteção no desemprego e as políticas ativas de fomento da economia - que se caracterizam por agir junto da empregabilidade das pessoas quer em antecipação do mercado de trabalho, – introduzindo a prospetiva estratégica - quer em retificação das necessidades da economia e visam agir sobre um leque alargado de intervenção. O estudo propõe, em particular, uma arquitetura de intervenção educativa num perímetro de atuação mais alargado do que para as políticas de emprego, pois incide sobre os estudantes, os jovens sem educação, formação ou emprego, os NEET’s (Not currently engaged in Employment, Education or Training) – para os quais a reposta é o grande desafio para as metas da Europa 2020 - os trabalhadores, os inativos e os desempregados, ou seja todos os que de uma maneira ou de outra, procuram maior empregabilidade.
- Abordagem por competência no ensino básico: estudo de caso realizado na escola “Quintino Ribeiro” Cabo-VerdePublication . Rosa, Eurídice Ester dos Santos; Barros, Daniela Melaré VieiraA emergência da noção de competência no sistema educativo tem vindo a ser reconhecido como um recurso importante na construção de um novo modelo de ensino aprendizagem no ensino básico. No estudo que vamos desenvolver procura-se refletir sobre a forma como se têm organizado para responder às orientações do currículo nacional que visam a mudança de paradigma de um ensino centrado nos objetivos e conteúdos para um ensino centrado no desenvolvimento de competências. O currículo exige nova postura dos professores, alunos e da própria escola, o desenvolvimento de competências valoriza a capacidade de resolver situações complexas pelos alunos e não a memorização de informação. Nesse estudo procura-se refletir sobre a forma com os professores do ensino básico da escola ‘Quintino Ribeiro’ em Cabo Verde, se têm compreendido e operacionalizam a orientação do Ministério de educação sobre a abordagem por competências no ensino Básico. Metodologicamente recorremos a um estudo de caso, que integra questionário por inquérito a uma amostra de professores da escola ‘Quintino Ribeiro’ e inquéritos aplicado pais e encarregados de educação envolvidos na conceção, organização e desenvolvimento do novo modelo de ensino-aprendizagem. O tema escolhido é pertinente, com a renovação curricular, assente numa abordagem por competências, os docentes apresentam desorientados, por causa de fraca formação neste domínio. O estudo pensa em contribuir com a identificação das conceções que os professores têm acerca da abordagem por competências no currículo, e ainda o estudo trará melhor entendimento desta abordagem na prática do ensino/aprendizagem.
- Aplicação de metodologias activas na unidade de formação de Área de integração : estudo realizado na Escola Profissional da Ilha de São Jorge - Região Autónoma dos AçoresPublication . Gonçalves, Anabela da Silveira Furtado; Ferreira, Manuela MalheiroEste estudo intitulado “Aplicação de metodologias activas na unidade de formação de Área de Integração. Estudo realizado na Escola Profissional da Ilha de S. Jorge – Região Autónoma dos Açores”, teve como objectivo evidenciar a influência das novas práticas e estratégias de ensino na aprendizagem bem como, romper com a concepção de que ensinar é transmitir conteúdos lineares e estanques e ainda, fomentar a ideia de que importa desenvolver competências que permitam ao formando ser um profissional competente, detentor de diversos saberes e um cidadão culturalmente informado. Com o intuito de verificar qual dos métodos, activo ou passivo, teve maior impacto no sucesso escolar, efectuou-se um estudo com dois grupos de formandos que frequentavam o 3º ano de um curso profissional e que desenvolveram o tema-problema “O Homem e a Terra” da unidade de formação de Área de Integração. No grupo de controlo foi aplicado um método de ensino passivo em que os formandos foram sujeitos a um conjunto de aulas teóricas que apelavam exclusivamente à mecanização de tarefas. No grupo experimental foi aplicado um conjunto de estratégias pedagógicas activas que permitiu a interligação dos conhecimentos teóricos com as vivências e experiências pessoais tendo, os formandos, um papel central no desenrolar das actividades, desenvolvendo um conjunto de competências que podem ser utilizadas em vários domínios e que certamente os irão tornar cidadãos activos, conscientes e responsáveis. Os resultados finais, mostram que o grupo experimental teve um melhor desempenho que o grupo de controlo o que vem comprovar que os métodos de ensino activos conduzem a melhores resultados.
- Aprender a viver juntos : que significado curricular no 1º ano?Publication . Santos, Mário José Anacleto dos; Gaspar, IvoneTendo por referência uma das aprendizagens fundamentais consideradas como pilares do conhecimento, o “aprender a viver juntos”, assim como a percepção de que o início da escolaridade corresponde a um período no qual a criança começa a adquirir e a desenvolver competências sociais elementares, o presente estudo pretende investigar a dimensão desta aprendizagem ao nível do 1.º Ano do Ensino Básico e o respectivo significado curricular, em particular no que diz respeito ao desenho curricular e ao modo como esta aprendizagem é operacionalizada. O interesse por esta temática resultou da noção que a dimensão social da Educação tem vindo a ganhar uma progressiva importância, assim como da percepção de que não existe um leque alargado de estudos ou investigações, no domínio da Investigação Educacional, sobre esta aprendizagem fundamental ao nível dos primeiros anos da escolaridade obrigatória em Portugal. A investigação realizada procurou dar respostas a questões relacionadas com a importância do “aprender a viver juntos”, tentando determinar o grau de adequação do desenho curricular do 1.º Ano do Ensino Básico à aquisição e desenvolvimento das competências sociais elementares necessárias ao "saber viver juntos", e identificar o modo como este mesmo desenho curricular está a ser operacionalizado relativamente a esta aprendizagem fundamental. Dadas as restrições impostas pelo tempo disponível para a condução do estudo e da respectiva investigação, optou-se por uma metodologia de "Estudo de Caso" com uma abordagem científica indutiva e exploratória, incidindo sobre uma amostra limitada geograficamente ao concelho de Tomar, correspondente aos docentes do 1.º Ano do Ensino Básico e respectivas lideranças ao nível dos órgãos de gestão dos Agrupamentos de Escolas do concelho, através dos seus Presidentes de Conselho Executivo.
- Aprendizagem com base na resolução de problemas através de recursos educativos digitaisPublication . Sousa, Olga Maria Paço; Pereira, AldaEm qualquer nível de ensino, assiste-se cada vez mais ao entrosamento entre o currículo e o digital. Neste sentido, este estudo emerge da necessidade de analisar e compreender as implicações na aprendizagem e na autoeficácia dos alunos, o uso de recursos educativos digitais na placa branca, numa perspetiva de ensino orientada para a resolução de problemas. Esses recursos nunca tinham sido estudados neste tipo de população e por isso este é um estudo inovador. Os recursos foram usados no tema “Átomos, moléculas e reações químicas” da componente de Química da disciplina de Ciências Físico-Químicas, do oitavo ano de escolaridade do terceiro ciclo do ensino básico. Adotamos uma metodologia do tipo quasi-experimental aplicada a duas turmas do referido ano de escolaridade que constituíram o grupo de controlo, em que não se fez uso dos recursos interativos digitais, e o grupo experimental, grupo em que estes recursos foram aplicados. Os dados foram recolhidos através dos seguintes instrumentos: antes da lecionação do tema supracitado, aplicou-se um teste de conhecimentos conceptuais (pré-teste) e um questionário de opinião sobre a autoeficácia dos alunos. Após o terminus da temática que serviu de base à investigação, recolheram-se os dados através de um teste de conhecimentos de química e repetiu-se todo o processo referido anteriormente, materializado num pós teste e questionário de opinião. Da análise dos resultados podem ser retiradas entre outras, as seguintes conclusões: a aplicação dos recursos interativos digitais no grupo experimental não conduziu a uma superioridade em termos de realização de escolar dos alunos e as crenças de autoeficácia mantiveram-se inalteradas durante a investigação comparativamente com o grupo de controlo. Assim, sugere-se a realização de mais estudos centrados no ensino destes e de outros temas utilizando recursos educativos digitais no quadro interativo numa amostra com maior dimensão e durante maior período de intervenção.
- A aprendizagem em educação física : análise de dois modelos de ensino em basquetebol : instrução direta e educação desportivaPublication . Lopes, Maria Filomena Lourenço Rodrigues Lobo da Costa; Barros, Daniela Melaré VieiraO presente estudo, feito numa Escola Secundária, analisou se existiam diferenças na aprendizagem do basquetebol em modelos de ensino diferentes: instrução direta e educação desportiva e estudou as perceções dos alunos e da professora. A pesquisa foi experimental e descritiva e a amostra formada pelos alunos de duas turmas do 10º ano. Aplicou-se em cada turma um modelo diferente e na avaliação testes escritos, testes de AAHPERD, GPAI, questionário e diário de bordo. No tratamento estatístico calculou-se percentagens, médias, desvio padrão, amplitude e coeficiente de variação, usou-se testes t para amostras emparelhadas e para duas amostras independentes. Concluiu-se que houve diferenças significativas nos conhecimentos em instrução direta e no lançamento em educação desportiva. Foi em educação desportiva onde se referiu que se aprendeu mais. Em instrução direta houve menos comportamentos desviantes e melhor desempenho na arbitragem. Em educação desportiva os alunos mostraram desagrado pela extensão do tempo numa mesma modalidade.
- A aprendizagem no ensino a distância do departamento de psicologia do Instituto Superior Monitor na zona Sul de Moçambique: um estudo de casoPublication . Manhiça, Abiatar Fernando; Barros, Daniela Melaré VieiraO presente trabalho visa analisar a aprendizagem dos estudantes no ensino a distância do departamento de Psicologia do Instituto Superior Monitor na Zona Sul de Moçambique, nomeadamente nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane. Pretendese identificar os elementos condicionantes da aprendizagem dos estudantes do ensino à distância do departamento de Psicologia do ISM. O objeto deste trabalho foi obtido através da caracterização dos fatores presentes na aprendizagem, identificação dos fatores presentes na avaliação da aprendizagem e pela análise do impacto dos fatores condicionadores da avaliação da aprendizagem na influência do aluno. Os dados compulsados foram obtidos através do método monográfico e indutivo, pois pretendia-se através da análise a uma instituição específica tirar ilações que pudessem ser generalizadas para casos semelhantes. Na recolha de informação, e visto tratar-se de uma análise, foi privilegiada a abordagem qualitativa, sem contudo dispensar a abordagem quantitativa configurando-se em Mista para um melhor alcance dos objetivos pré definidos. No que se refere às técnicas, usou-se a observação direta intensiva e extensiva, através da aplicação da entrevista e do questionário, respetivamente. Os resultados obtidos demostraram que a aprendizagem dos estudantes do departamento de Psicologia do Instituto Superior Monitor na zona sul de Moçambique é condicionada, pela dedicação dos estudantes na aprendizagem dos conteúdos lecionados aliada a fraca formação e experiência profissional dos tutores na área da docência no geral e no ensino a distância em particular.
- As áreas vocacionais no currículo de turmas de percursos curriculares alternativos : um estudo de casoPublication . Santos, Maria da Glória Soares Lopes dos; Gaspar, IvoneCom esta investigação pretende-se conhecer o sentido e o significado de percursos curriculares alternativos, com incidência nas implicações que a criação de turmas sujeitas a este tipo de percursos poderão ter na inclusão de jovens, permitindo a diversificação de modelos de oferta pedagógica no âmbito da escolaridade obrigatória. Numa escola que, cada vez mais, se caracteriza como um espaço plural, do ponto de vista social e cultural e em que as motivações, os interesses, as expetativas e as capacidades de aprendizagem dos alunos que a frequentam são muito díspares, importará evidenciar contextos e procurar respostas à sua diversidade através de diferenciações curriculares, tanto na organização como na substância. Parece haver acordo entre todas as forças sociais e políticas quanto à grande finalidade do sistema escolar: garantir a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso educativo para todas as crianças e jovens; promover a sua inclusão através de respostas pedagógicas diversificadas e adequadas às suas necessidades e características específicas e permitir o seu desenvolvimento global e a sua formação integral como cidadãos. Para atingir esta finalidade têm sido propostas e aplicadas várias medidas, das quais se destacam aquelas que, dirigidas ao nível básico do sistema educativo português, se concretizam na criação de turmas com percursos curriculares alternativos. Interessou, portanto, contextualizar essas turmas, consubstanciar as medidas políticas que as formalizam, analisar o seu desenho e os seus resultados. Os fatores e elementos referidos estão integrados num estudo de caso que se constituiu como a moldura metodológica deste estudo.
- Articulação vertical entre o 1º e 2º ciclos do ensino básico, na disciplina de matemática: modelos de supervisão percecionadosPublication . Ramalho, Rute Isabel dos Santos Cardoso; Abelha, MartaA presente dissertação procura desenvolver uma análise sobre os principais benefícios e desafios da articulação vertical, entre o 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico (CEB), na disciplina de Matemática. A questão de investigação que norteia este estudo é: “De que forma(s) se estabelece(m) a articulação vertical entre o 1º e o 2º CEB na disciplina de Matemática, num agrupamento de escolas e que modelos de supervisão pedagógica se identificam nesse processo?”. Consideramos que os supervisores devem estar atentos à problemática que se apresenta nesta dissertação, de forma a conhecer a realidade dos alunos e das suas famílias, no sentido de conseguir auxiliar no processo de transição, identificando e respondendo de forma atempada e eficaz, evidenciando uma postura de investigação-ação. Devem também cooperar e apoiar os professores, objetivando uma melhoria do ensino, que se refletirá no envolvimento dos agentes educativos e no comprometimento com a melhoria das aprendizagens. O estudo de natureza qualitativa, enquadra-se nos critérios de Estudo de Caso, adotou um caráter exploratório, com particularidades interpretativas. Foi desenvolvido com recurso aos seguintes instrumentos de recolha de dados: inquérito por questionário; entrevista semiestruturada e análise documental. Como técnicas de análise de dados foram adotadas as seguintes: análise estatística para os dados quantitativos e análise de conteúdo para os dados qualitativos. Principais resultados do estudo apontam para uma consciencialização sobre a importância dos processos de articulação vertical, no Agrupamento de Escolas X. Contudo, os documentos orientadores registam muitas atividades de articulação entre o ensino Préescolar e o 1º CEB, em detrimento de atividades em articulação vertical entre os 1º e 2º CEB. Os resultados retratam ainda, a relevância percecionada sobre a função do supervisor pedagógico, sendo apresentadas diversas funções, sem nunca mencionar uma relação direta com os processos de articulação vertical. Conclui-se ser benéfico a constituição de uma equipa, bem como a elaboração de um projeto orientado para os processos de articulação vertical.
- A autoavaliação como instrumento de regulação da aprendizagemPublication . Vieira, Isabel Maria Antunes; Amante, LúciaPor ser uma componente indissociável do processo de ensino e aprendizagem, a avaliação das aprendizagens dos alunos, e a forma como é implementada, decorre do desenvolvimento de todo o processo. Várias investigações têm apontado para a discrepância entre a legislação e a sua implementação, mas também para algum distanciamento entre as conceções e as práticas dos professores, na avaliação das aprendizagens dos seus alunos, principalmente no que respeita à avaliação formativa ou avaliação para a aprendizagem. Por já conhecermos o trabalho da professora de inglês e a importância que atribui à autoavaliação e à autorregulação, pareceu-nos importante perceber como os alunos percecionavam esta forma de trabalhar e se a mesma se traduzia em aprendizagens e, para tal, recorremos à observação participante, ao longo do ano letivo, e à realização de entrevistas semiestruturadas com grupos focais. Ao realizar uma investigação de natureza qualitativa, com um estudo de caso na aula de inglês de uma turma do ensino secundário, pretendemos perceber se é possível ultrapassar as dificuldades e conseguir promover aprendizagens nos alunos, a partir do desenvolvimento, sustentado na autoavaliação, da sua capacidade de regular as próprias aprendizagens. Sem pretender generalizar os resultados alcançados, verificámos que é possível ultrapassar as várias dificuldades identificadas em tantas investigações e trabalhar diariamente promovendo aprendizagens com sentido, pois ao ensinar o aluno a autoavaliar-se o professor tem como objetivo que ele aprenda a analisar o seu trabalho, desenvolvendo o sentido crítico e a autonomia, e com elas a autorregulação. Mais do que consumidores, os alunos devem ser os criadores, assumindo a liderança na construção das suas aprendizagens. Ao professor cabe a tremenda responsabilidade de orientar o caminho a seguir, na direção apropriada, nunca esquecendo que a vivência escolar molda a vida dos alunos. Cabe ao professor, com as suas práticas e a sua regulação, orientar o aluno no desenvolvimento da capacidade de autoavaliação. E é a partir desta autoavaliação, com os devidos ajustamentos, que o aluno regula o seu processo de aprendizagem, tornando-o mais significativo.