Centro de Estudos Globais | Livros / Books
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Browsing Centro de Estudos Globais | Livros / Books by Author "Abreu, Luís Machado de"
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- Arquivo Secreto do Vaticano: Expansão Portuguesa – Documentação. Tomo III: BrasilPublication . Franco, José Eduardo; Abreu, Luís Machado de; Miranda, José Carlos deO Arquivo Secreto do Vaticano, que vulgarmente se considera um dos mais reservados do mundo, é, sem dúvida, um desses templos míticos da sabedoria, com o qual talvez apenas a biblioteca de Alexandria, a maior da Antiguidade, possa rivalizar. Na realidade, aquela que era, afinal, a biblioteca privada do Papa, tem acumulado, ao longo dos séculos, informação única, inédita e preciosa acerca dos dois mil anos de história da Igreja no seu intercâmbio com o mundo dos Homens. Com esta obra em três Tomos pretende-se desvendar uma parcela desse imenso arquivo, revelando documentação desconhecida e referente ao período da Expansão Portuguesa até ao século XX. Preparada por uma vasta equipa de investigadores que durante cerca de década e meia analisou o fundo da Nunciatura de Lisboa patente no Arquivo Secreto do Vaticano, esta obra monumental assume-se como um instrumento de pesquisa essencial para o conhecimento da história, da política, da religião e da sociedade no quadro das relações de Portugal com as vastas regiões do seu Império Ultramarino.
- Biografia ilustrada: Padre Manuel Antunes, SJ: Homo OecumenicusPublication . Franco, José Eduardo; Abreu, Luís Machado deNo ano e no mês em que findava a Grande Guerra, encerrando o primeiro conflito global iniciado na velha Europa das nações desavindas, veio ao mundo uma criança que, de algum modo, assumirá ao longo da vida o ideário de trabalhar em favor da paz, da concórdia, do entendimento e da aproximação entre homens, culturas e religiões. Em Portugal viviam-se as consequências da entrada desastrosa na guerra e a fragilidade do regime republicano, marcado pela sucessão de governos que tinham dificuldade em perseverar no poder, em garantir estabilidade, coesão social e, muito menos, recuperação económica e material. Os fenómenos de Fátima acontecidos no ano anterior vieram acentuar a fractura entre o Portugal católico e o Portugal republicano que, com o passar do tempo, atenuou a hostilização da Igreja, especialmente a partir deste período. A vila da Sertã, situada no centro de Portugal, caracterizada pela ruralidade e o isolamento decorrente da sua interioridade, era uma terra pacata que dispunha de uma escola primária e de poucas oportunidades para desenvolver os talentos de rapazes promissores. A inteligência invulgar de Manuel Antunes, revelada logo na escola primária pela sua professora e admiradora, Virgínia Manso, conseguiu destacar-se e superar as barreiras que a sua condição de nascimento impunha a uma fácil ascensão na escala social.
- Compreender o mundo e atualizar a Igreja: grandes textos do Padre Manuel Antunes, SJPublication . Franco, José Eduardo; Abreu, Luís Machado deNos textos aqui reunidos, o mais apreciável e decisivo, creio, é o modo como essa (...) erudição se enraíza no aqui e no agora e se compromete numa racionalidade dialógica com o mundo do seu tempo e que é também o momento existencial do encontro com o outro. Muitos dos seus textos sobre a igreja ou sobre o mundo (...) respondem a questões concretas que a inteligibilidade da época ou os sinais dos tempos impunham, mas porque neles perpassa uma enriquecida consciência (...) da ampla cultura, as suas reflexões, sem trair a fidelidade ao que é do tempo, ultrapassam-no, constituindo-se interlocutores privilegiados para nós e para homens que hão de vir. (...) As páginas aqui reunidas ajudam-nos a ver mais claro, convidam-nos, porfiadamente, a olhar a vida, pensando-a, e a pensar a vida, vivendo-a. Só isso é imensa herança.
- Dois exercícios de ironia: Defesa da Carta Encíclica de Pio IX de Antero de Quental; Contra os Jesuítas de Sena FreitasPublication . Abreu, Luís Machado de; Franco, José EduardoEste livro abre uma janela com múltiplos janículos. Janus, esse deus representado com dois rostos que se opõem, um olhando para a frente, outro para trás, o deus das transições e das passagens, é a melhor ilustração de uma cultura de combate revelada por este par de escritos dos dois vultos que são Antero de Quental e Sena Freitas. Este estudo crítico e cuidadas notas subsidiam estes opúsculos para apresentar uma questão candente ainda hoje: a questão religiosa. Antero e Sena Freitas servem-se de uma dupla negação (negação do dizer do outro), apresentada teatral, enfaticamente. Ambos falam “ao lado” de um dizer primário. Nem Antero verdadeiramente faz a defesa da Carta Encíclica nem Sena Freitas fala contra os Jesuítas. Ambos imitam o ponto de vista de um actante sujeito que enunciativamente representam. O seu modo de discurso é o do “como se”.
- Homem de palavra: Padre Sena FreitasPublication . Abreu, Luís Machado de; Franco, José Eduardo; Rita, Annabela; Rivera, Jorge CroceEste livro engloba análises de investigadores e as atas do Congresso Internacional "Igreja, Sociedade e Cultura - O Padre Sena Freitas e o Seu Tempo", realizado em outubro de 2005 na Universidade Católica Portuguesa - Lisboa. Interessantíssima leitura da obra do Padre Sena Freitas, "homem de palavra", orador, jornalista, tradutor, dinamizador da ação social a cujo empenhamento muito devem as Conferências de São Vicente de Paulo. Um retrato da realidade religiosa e cultural portuguesa de finais do século XIX e princípios do século XX.
- Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa: primeiros relatos de viagens e descobrimentoPublication . Franco, José Eduardo; Fiolhais, Carlos; Pelúcia, Alexandra; Costa, João Paulo Oliveira e; Abreu, Luís Machado deCarta de Bruges, do Infante D. Pedro; Crónica da Guiné, de Gomes Eanes de Zurara; Relação da Viagem de Vasco da Gama; Carta de Pêro Vaz de Caminha.
- Ordens e congregações religiosas no contexto da I RepúblicaPublication . Abreu, Luís Machado de; Franco, José EduardoA I República assumiu como umas das primeiras e mais radicais medidas do seu programa político a expulsão de todas as Ordens e Congregações Religiosas, logo três dias depois da sua afirmação vitoriosa, em 5 de Outubro de 1910, como regime sucessor da Monarquia Constitucional. Assinalando o Centenário da I República, especialistas de renome oferecem nesta obra o conhecimento actualizado da controversa relação entre Ordens, Congregações, cultura, sociedade, arte e império português, no contexto da afirmação do regime republicano. Trata-se de um livro abrangente, que proporciona uma visão global da natureza e acção das Instituições de Vida Consagrada na sua relação com a história de Portugal, com especial incidência no tempo da República.
- Revisiter les passés, interpréter les présents et anticiper les futursPublication . Antunes, Manuel; Monteiro, Joseph de Almeida; Fabre, Pierre Antoine; Franco, José Eduardo; Abreu, Luís Machado deManuel Antunes, jésuite portugais, est né en 1918 et mort en 1985. La traduction d'un choix de textes proposée ici permettra la découverte, par les lecteurs francophones, d'une œuvre absolument considérable, et encore largement méconnue, pour plusieurs raisons. D'abord parce qu'elle n'a jamais été traduite. Ensuite, parce qu'elle est faite d'une immense constellation d'écrits qui n'ont jamais été réunis par leur auteur lui-même dans de véritables " livres ". Manuel Antunes fut un homme d'une très vaste culture (comme en témoigne nombre des articles réunis dans ce volume, sur Pascal, sur Martin Heidegger, sur l'histoire politique et religieuse du Portugal et de l'Empire portugais), mais qui, comme d'autres religieux de sa génération en Europe ou en Amérique, avait choisi d'être une sorte de journaliste de son temps, fondant et animant l'une des plus grandes revues de la Compagnie de Jésus, Broteria, collaborant à de nombreuses autres publications, souvent sous pseudonymes (on peut faire de lui un Pessoa jésuite). Enfi n et surtout, parce que c'est une œuvre rebelle, indomptable : d'une attention prodigieusement aiguë à la société de son temps, dont il fut un surprenant sociologue, il en est aussi un critique sévère. Il poursuit les errements des sociétés démocratiques modernes tout en en épousant avec une empathie peu commune les respirations, les interrogations, les angoisses. Cette trajectoire, qui a traversé le XXe siècle, nous arrive aujourd'hui toute neuve de l'humanité intraitable qui est la sienne. La lecture de ces pages sera, certainement, une révélation.
- Sermões de incidência políticaPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Abreu, Luís Machado dePoder-se-á dizer que, sem deixarem de ser políticos, alguns sermões serão, igualmente ou com mais razão, panegíricos, outros gratulatórios, e ainda bélicos, apologéticos, ascéticos, e todos sempre morais, como encarecidamente pretende o pregador. Na verdade, embora aqui tenha sido adotada a convenção que os qualifica como políticos, por serem neles mais óbvias e omnipresentes matérias referentes a Portugal, reino sujeito às contingências de uma época de múltiplas crises, o compromisso indeclinável de Vieira com o país, acompanhado pelo instinto interventivo de homem de ação, impregna de vigor político o conjunto da respetiva oratória sacra. São, pois, políticos sermões cujo assunto principal versa matérias que, parecendo distantes das questões do bem comum e da arte de governar por em primeiro lugar se ocuparem de assuntos de teologia e da vida espiritual, acabam no entanto por determinar comportamentos cujas ações e omissões se repercutem na maneira de ser e de estar do homem enquanto membro do corpo político. Os doze sermões reproduzidos neste volume foram pregados ou compostos ao longo de perto de sessenta anos, mais precisamente entre os anos de 1639 e 1696. Apesar de conteúdos doutrinais muito diversos, existem neles algumas constantes temáticas, figurando como mais relevantes as matérias recorrentes relativas às guerras no Brasil contra os holandeses e às da Restauração, e ainda as respeitantes às contingências dinásticas da Casa de Bragança e ao anúncio profético do Quinto Império com o papel teológico-político destinado a Portugal no advento desse império universal. Estamos, pois, em presença de sermões intrinsecamente políticos.
- Theoria: cultura e civilização: filosofia da culturaPublication . Franco, José Eduardo; Abreu, Luís Machado deFilosofia da Cultura é apenas um dos muitos volumes em que está a ser reunida a obra do Padre Manuel Antunes (1918-1985), dispersa por revistas, actas de congressos, livros e jornais. Este jesuíta que, desde 1957, leccionou na Faculdade de Letras de Lisboa a cadeira de História da Cultura Clássica, com notável concurso de alunos e a sua adesão empenhada, foi também insigne escritor de ideias. A produção escrita foi aparecendo sobretudo na Brotéria, revista mensal de cultura, de que veio a ser director entre 1965 e 1982, com uma curta interrupção. Aqui deixou, mês após mês, artigos sobre assuntos que vão da filosofia à política, da teologia à educação, da estética à crítica literária, quer assinando com nome próprio, quer ocultando-se sob 124 pseudónimos conhecidos. A variedade de temas e de áreas de saber que cultivou revela um observador igualmente atento ao pormenor e ao conjunto, não só empenhado em nunca desfocar o real, mas sobretudo juntando todos os seus fragmentos na procura infatigável de sentido, o sentido do Todo. E esta procura foi igualmente construção. Construção do homem e do mundo, seres inacabados, seres imperfeitos. Por isso, a cultura enquanto trabalho incessante de inscrição e aperfeiçoamento da humanidade no homem constitui o vínculo substancial de toda a obra de Manuel Antunes. Neste volume juntam-se tanto os textos em que a disciplina de Filosofia da Cultura é expressamente problematizada como aqueles em que o Mestre dialogou acerca dos seres e do Ser com os grandes pensadores antigos, modernos e contemporâneos.