Centro de Estudos Globais | Livros / Books
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- A Influência de Joaquim de Flora em Portugal e na Europa: escritos de Natália Correia sobre a utopia da idade feminina do Espírito SantoPublication . Franco, José Eduardo; Mourão, José AugustoJoaquim de Flora situa-se no contexto teológico-social, de sentido profético, da época medieval. O sentido das Sagradas Escrituras, a leitura que fez da História, à luz da doutrina das Três Idades ( a do Pai, a do Filho e a do Espírito Santo), a vigência de um Evangelho Eterno, permitem hoje considerar Joaquim de Flora, o Abade Cistercience Calabrês, como o primeiro a apresentar a História da Igreja, e da Humanidade, na compreensão da revelação e do conhecimento de Deus. Os escritos e doutrinas de Joaquim de Flora são, nesta obra, estudados a partir de contribuições documentais e bibliográficas recentes, sendo explanadas tanto a sua vida e obra, como a sua fecundíssima influência na cultura ocidental e na cultura portuguesa. A estes elementos juntam-se ainda as contribuições joaquimitas mais recentes dos escritos, alguns dos quais inéditos, de Natália Correia sobre a utopia feminina da Idade do Espírito Santo. Para além de toda o suporte documental textual, esta obra destaca-se pelo importante acervo de imagens (de Francisco d’Ollanda e de Salvatore Olivero) que ilustram a filosofia Joaquimita. Com exigência crítica e inteligência espiritual, os autores acabam de enriquecer o património cultural português ao dar-nos instrumentos para percebermos um pouco melhor o alcance e os limites da influência do joaquimismo. Que disse verdadeiramente Joaquim de Flora? A contribuição do seu legado continua a dar que pensar à esperança dos homens.
- O mito dos jesuítas em Portugal, no Brasil e no Oriente (séculos XVI a XX)Publication . Franco, José EduardoA presente obra propõe uma análise, perspectivada na longa duração, das percepções polémicas do carácter, da acção e do papel dos Jesuítas nos diferentes âmbitos da história de Portugal, enquanto configuradoras de uma imagem que ganhou contornos mitificantes, especialmente a partir do ministério político do Primeiro-Ministro de D. José I (1750- 1777). Assim, o Marquês de Pombal é aqui estudado como o fundador do mito da Companhia de Jesus em Portugal. Mas não é possível compreender as raízes, a dimensão, o impacte, as funcionalidades e o significado deste mito negro na cultura e na mentalidade portuguesas se não tivermos em conta os antecedentes deste processo de engendramento de uma imagiologia mítica e a sua recepção e recriação posteriores. Por isso, a nossa prospecção hermenêutica insere a fundação pombalina do mito jesuíta numa banda temporal mais lata, que nos permite apreciar a génese, a formação e a evolução do mito, englobando mais de quatro séculos de história.
- Tratado da Quinta MonarquiaPublication . Paiva, Sebastião de; Franco, José EduardoFrei Sebastião de Paiva, religioso da Ordem dos Trinitários e reputado professor de Teologia do Convento da Trindade, deixou manuscrito aquele que pode ser considerado o primeiro grande tratado do sebastianismo ortodoxo português, escrito em 1641. O tratado que aqui se publica é uma obra providencialista, que procura provar a sobrevivência de D. Sebastião muito para além da trágica batalha de Alcácer Quibir. Conta a história da deriva errante do Rei Encoberto português, das perseguições espanholas, e mostra a protecção e orientação divina de que teria gozado para um dia poder voltar ao seu Reino e esmagar o império do infiel e assim fazer triunfar universalmente a cristandade. O Tratado da Quinta Monarquia constitui, por outro lado, uma espécie de enciclopédia do sebastianismo português, quer pelos inúmeros argumentos que avoca em favor da fé sebastiânica, apresentando e refutando as contrateses, quer pelo conjunto exaustivo de profecias e autoridades que alega em ordem a uma fundamentação deste messianismo nacionalista português
- Theoria: cultura e civilização: cultura clássica (estudos)Publication . Franco, José Eduardo; Espírito Santo, ArnaldoDo conjunto da vasta produção intelectual do Padre Manuel Antunes, este volume reúne três géneros de textos muito específicos: cento e cinco verbetes que escreveu para Verbo, Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura; quatro artigos publicados na revista Brotéria; quarenta recensões vindas a lume nesta mesma revista e duas na Revista Portuguesa de Filosofia. Ao todo são cento e cinquenta e uma peças que têm a uni-las a temática comum da Cultura Clássica, no seu sentido mais lato. São, assim, abrangidas as grandes áreas da prosopografia, da filosofia, da mitologia, da literatura, da política, da religião, das instituições; da paideia, em suma.
- O mito dos jesuítas em Portugal, no Brasil e no Oriente (séculos XVI a XX): do Marquês de Pombal ao século XXPublication . Franco, José EduardoA presente obra propõe uma análise, perspectivada na longa duração, das percepções polémicas do carácter, da acção e do papel dos Jesuítas nos diferentes âmbitos da história de Portugal, enquanto configuradoras de uma imagem que ganhou contornos mitificantes, especialmente a partir do ministério político do Primeiro-Ministro de D. José I (1750- 1777). Assim, o Marquês de Pombal é aqui estudado como o fundador do mito da Companhia de Jesus em Portugal. Mas não é possível compreender as raízes, a dimensão, o impacte, as funcionalidades e o significado deste mito negro na cultura e na mentalidade portuguesas se não tivermos em conta os antecedentes deste processo de engendramento de uma imagiologia mítica e a sua recepção e recriação posteriores. Por isso, a nossa prospecção hermenêutica insere a fundação pombalina do mito jesuíta numa banda temporal mais lata, que nos permite apreciar a génese, a formação e a evolução do mito, englobando mais de quatro séculos de história.
- Religião, teologia e espiritualidadePublication . Franco, José Eduardo; Rico, HermínioO P.e Manuel Antunes foi um teólogo? Ou, mais comedidamente, foi também teólogo? Em termos universitários, as áreas a que se dedicou enquanto docente foram as Humanidades Clássicas e a Filosofia. A Crítica Literária, a Política e a Educação, como o alinhamento dos tomos desta Obra Completa mostra, ocuparam-no também, em muito significativa parte, no seu labor de escritor. O mesmo se passou – a existência deste volume afirma-o – com matérias do campo da Teologia. Do objecto de investigação, reflexão e ensino do P.e Manuel Antunes enquanto homem de cultura, faziam, assim, parte integrante a espiritualidade, a religião e a teologia. Os escritos aqui reunidos, embora possam muitas vezes ter sido orientados por motivos ocasionais ou constituir simplesmente respostas a solicitações fortuitas, não podem ser vistos como marginais ao seu labor intelectual, secundários como veículo da transmissão do seu pensamento, ou menores na construção da sua personalidade intelectual. O estudo da Teologia foi parte longa da sua formação académica e o conjunto de recensões que este volume reúne mostra que a sua curiosidade neste campo era forte e sustentada.
- Theoria: cultura e civilização: história da culturaPublication . Franco, José Eduardo; Barreto, Luís FilipeA teoria e a prática da História Cultural são um dos pilares da obra de Manuel Antunes, S.J. (1918-1985). A História da Cultura é uma ciência factual social/ humana de condição mais qualitativa que quantitativa (hoje diríamos uma ciência incerta que produz tipologias de regularidade provável/ estatística, teorias de médio alcance válidas para um situado temporoespacial). Manuel Antunes coloca, desde o início, a História Cultural sob o signo da racionalidade crítico científica, recusando toda e qualquer diluição da mesma nos reinos da retórica e da ideologia. Para quem teve o privilégio de acompanhar as aulas de Manuel Antunes, nos inícios da década de setenta do século XX, é nítido que existe então uma renovada complexificação e aprofundamento do estatuto teórico da história da cultura. Organizado em quatro grandes unidades, I – Cultura: Unidade Plural; II – Pensar a História; III – Figuras e Obras; IV – Recensões, este volume é um repertório de investigação em sintéticos relatórios divulgativos. São artigos e ensaios de laboratório intelectual que nos informam e formam sobre uma multiplicidade de temas e de problemas. O historiador cultural surge aqui não como “… um saber feito, construído e concluído, formalizado. Trata-se de um saber fazendo-se, construindo- se, e abrindo-se…” (Manuel Antunes). E, por isso, o leitor é convidado, do princípio ao fim, à reflexão, à exigência da sua condição de ser racional.
- Apologia do JapãoPublication . Carvalho, Valentim; Franco, José Eduardo; Lopes, CristinaA Apologia do Japão de Valentim de Carvalho que aqui se publica pela primeira vez inscreve-se numa tradição de polémica entre os Jesuítas e as outras ordens mendicantes que se encontravam no Japão a promover a difusão do catolicismo. A presença e ação missionária dos mendicantes, em especial Franciscanos e Dominicanos (e também Agostinhos) feita em concorrência com os Jesuítas fez despoletar controvérsias viscerais em torno da metodologia missionária dos Jesuítas ensaiada no Japão. Estas controvérsias foram consignadas em forma de pareceres, relatórios, epistolografia e tratados apologéticos que eram enviados para a Europa. Neste quadro, destacam-se duas polémicas encabeçadas, especialmente, por franciscanos verificadas em dois momentos dramáticos da presença dos missionários católicos no Japão, as quais refletem bem a opinião dos mendicantes sobre o modo de conduzir a empresa missionária japonesa por parte dos Jesuítas. Essas polémicas resultaram na escrita de tratados críticos em relação à ação missionária da Companhia de Jesus.
- Theoria: cultura e civilização: cultura clássica: sebenta da história da cultura clássica (1970)Publication . Franco, José Eduardo; Espírito Santo, ArnaldoUma breve revisitação da matéria abordada nas aulas teóricas de História da Cultura Clássica, tomando como base a sebenta, na sua versão de 1970, que reproduz a de 1966/67, e o caderno de uma estudante de Filologia Clássica que frequentou a cadeira no ano lectivo de 1972 /1973, ajudar-nos-á a compreender a dinâmica da sua ligação à prática pedagógica do Padre Manuel Antunes. Comecemos pela sebenta. As suas 464 páginas correspondem ao desenvolvimento da matéria dada nas aulas: o aluno tinha aí um manancial precioso de informação com que podia complementar o que ouvira e registara nas duas horas teóricas semanais que a disciplina contemplava. A anteceder cada rubrica, cada capítulo, uma bibliografia básica, que não excedia a dezena, dezena e meia de títulos, indispensável para quem quisesse saber o essencial. Mas, no decorrer da exposição, a propósito de conceitos ou aspectos específicos, acrescentava-se a referência bibliográfica pertinente, muitas vezes discutida com a segurança que permite dilucidar e, aqui e além, discordar, corrigindo ou matizando pontos de vista.
- Paideia: educação e sociedadePublication . Franco, José EduardoO Padre Manuel Antunes, sj (1918-1985) foi um dos mais brilhantes e marcantes pedagogos do século XX português. O testemunho dos seus alunos e a sua reflexão escrita sobre a educação e sobre o projecto de homem a formar manifestam que Manuel Antunes concebia o processo pedagógico como intrinsecamente relacional e dialogal, assente na relação entre o educador e o educando e entre este consigo mesmo. Postulava um aperfeiçoamento humano contínuo pela exploração máxima do que chamava “a capacidade educacional do homem”. As belas e inovadoras palavras que utilizava para desenhar um perfil novo de pedagogo e um novo projecto de educação traduziam-se, de facto, na sua prática pedagógica. Atento aos dinamismos da cultura internacional (a Brotéria e a sua riquíssima biblioteca eram uma espécie de placa giratória de circulação, actualização e divulgação de saber, basta ter em conta o elevado número de revistas internacionais assinadas e permutadas e os livros recebidos e recenseados pelos redactores deste periódico) e como analista sagaz da evolução vertiginosa da sociedade, publica reflexões muito lúcidas e até visionárias que anteciparam tendências e problemas que, então, ainda mal emergiam em Portugal. Os textos reunidos neste segundo tomo da Obra Completa do Padre Manuel Antunes, sj são afinal um bom pórtico para a compreensão do conjunto da sua obra: uma obra paedagogica, à qual nada do que seja humano lhe é estranho, na qual tudo importa compreender e encontrar um caminho que dê sentido ao homem enquanto ser em processo de formação permanente, tendo como meta um ideal de plenitude.