Centro de Estudos Globais | Livros / Books
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- ApologiaPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Muhana, AdmaEm 1663, chegado havia pouco do Brasil, expulso pelos colonos do Maranhão, Vieira foi instado pelo Santo Ofício a justificar as opiniões que expusera na Carta Esperanças de Portugal e que recendiam a heresia judaizante. Processado pela Inquisição de Coimbra, Vieira pediu para redigir uma resposta ou apologia a eles, os inquisidores, cuja permissão pelo Conselho Geral só lhe foi dada em abril de 1664. Enquanto esperava, todavia, Vieira começou a escrever, como se fora outra pessoa defendendo-o. Pode-se imaginar neste desdobramento a sombra de uma solidão que começara a pesar sobre ele desde que, morto o Rei D. João iv (e não ressuscitado), o Rei D. Pedro passara a hostilizá‑lo, afastando-o das decisões palacianas. Essa Apologia é aquela que Besselaar diz que Vieira não se dera ao trabalho de redigir, optando por se dedicar à História do Futuro. Não parece que o caso se tenha passado assim e Vieira muitas vezes se refere a tal escrito como “resposta ou apologia”, ou, simplesmente, “apologia”.
- Apologia do JapãoPublication . Carvalho, Valentim; Franco, José Eduardo; Lopes, CristinaA Apologia do Japão de Valentim de Carvalho que aqui se publica pela primeira vez inscreve-se numa tradição de polémica entre os Jesuítas e as outras ordens mendicantes que se encontravam no Japão a promover a difusão do catolicismo. A presença e ação missionária dos mendicantes, em especial Franciscanos e Dominicanos (e também Agostinhos) feita em concorrência com os Jesuítas fez despoletar controvérsias viscerais em torno da metodologia missionária dos Jesuítas ensaiada no Japão. Estas controvérsias foram consignadas em forma de pareceres, relatórios, epistolografia e tratados apologéticos que eram enviados para a Europa. Neste quadro, destacam-se duas polémicas encabeçadas, especialmente, por franciscanos verificadas em dois momentos dramáticos da presença dos missionários católicos no Japão, as quais refletem bem a opinião dos mendicantes sobre o modo de conduzir a empresa missionária japonesa por parte dos Jesuítas. Essas polémicas resultaram na escrita de tratados críticos em relação à ação missionária da Companhia de Jesus.
- Arquivo Secreto do Vaticano: Expansão Portuguesa – Documentação. Tomo I: Costa Ocidental de África e Ilhas AtlânticasPublication . Franco, José Eduardo; Espírito Santo, Arnaldo; Gomes, Manuel Saturino CostaO Arquivo Secreto do Vaticano, que vulgarmente se considera um dos mais reservados do mundo, é, sem dúvida, um desses templos míticos da sabedoria, com o qual talvez apenas a biblioteca de Alexandria, a maior da Antiguidade, possa rivalizar. Na realidade, aquela que era, afinal, a biblioteca privada do Papa, tem acumulado, ao longo dos séculos, informação única, inédita e preciosa acerca dos dois mil anos de história da Igreja no seu intercâmbio com o mundo dos Homens. Com esta obra em três Tomos pretende-se desvendar uma parcela desse imenso arquivo, revelando documentação desconhecida e referente ao período da Expansão Portuguesa até ao século XX. Preparada por uma vasta equipa de investigadores que durante cerca de década e meia analisou o fundo da Nunciatura de Lisboa patente no Arquivo Secreto do Vaticano, esta obra monumental assume-se como um instrumento de pesquisa essencial para o conhecimento da história, da política, da religião e da sociedade no quadro das relações de Portugal com as vastas regiões do seu Império Ultramarino.
- Arquivo Secreto do Vaticano: Expansão Portuguesa – Documentação. Tomo II: OrientePublication . Franco, José Eduardo; Marques, João Francisco; Miranda, João Carlos deO Arquivo Secreto do Vaticano, que vulgarmente se considera um dos mais reservados do mundo, é, sem dúvida, um desses templos míticos da sabedoria, com o qual talvez apenas a biblioteca de Alexandria, a maior da Antiguidade, possa rivalizar. Na realidade, aquela que era, afinal, a biblioteca privada do Papa, tem acumulado, ao longo dos séculos, informação única, inédita e preciosa acerca dos dois mil anos de história da Igreja no seu intercâmbio com o mundo dos Homens. Com esta obra em três Tomos pretende-se desvendar uma parcela desse imenso arquivo, revelando documentação desconhecida e referente ao período da Expansão Portuguesa até ao século XX. Preparada por uma vasta equipa de investigadores que durante cerca de década e meia analisou o fundo da Nunciatura de Lisboa patente no Arquivo Secreto do Vaticano, esta obra monumental assume-se como um instrumento de pesquisa essencial para o conhecimento da história, da política, da religião e da sociedade no quadro das relações de Portugal com as vastas regiões do seu Império Ultramarino.
- Arquivo Secreto do Vaticano: Expansão Portuguesa – Documentação. Tomo III: BrasilPublication . Franco, José Eduardo; Abreu, Luís Machado de; Miranda, José Carlos deO Arquivo Secreto do Vaticano, que vulgarmente se considera um dos mais reservados do mundo, é, sem dúvida, um desses templos míticos da sabedoria, com o qual talvez apenas a biblioteca de Alexandria, a maior da Antiguidade, possa rivalizar. Na realidade, aquela que era, afinal, a biblioteca privada do Papa, tem acumulado, ao longo dos séculos, informação única, inédita e preciosa acerca dos dois mil anos de história da Igreja no seu intercâmbio com o mundo dos Homens. Com esta obra em três Tomos pretende-se desvendar uma parcela desse imenso arquivo, revelando documentação desconhecida e referente ao período da Expansão Portuguesa até ao século XX. Preparada por uma vasta equipa de investigadores que durante cerca de década e meia analisou o fundo da Nunciatura de Lisboa patente no Arquivo Secreto do Vaticano, esta obra monumental assume-se como um instrumento de pesquisa essencial para o conhecimento da história, da política, da religião e da sociedade no quadro das relações de Portugal com as vastas regiões do seu Império Ultramarino.
- A autoria feminina na literatura portuguesa: reflexões sobre as teorias do cânonePublication . Silva, Fabio Mario daAs representações artísticas consideradas como obras-primas ao longo do tempo impuseram, mesmo que inconscientemente, alguns modelos arquetípicos de obras de arte, que apresentam, nos estudos literários, desde a literatura greco-romana até ao século XX, e mesmo nos tempos atuais, um padrão eurocêntrico, composto, fundamentalmente, por autores masculinos. A exclusão das escritoras do cânone literário é, até certo ponto, compreensível dado o seu tardio acesso à escolarização; no entanto, o que se nota na maior parte das histórias da literatura ocidentais é um desprestígio constante da produção literária de autoria feminina, que parece continuamente deixar as mulheres escritoras à margem da literatura oficial. Este trabalho procurará, assim, contribuir para a valorização da produção literária feminina em Portugal, tentando explicar que os critérios adotados para a escolha das “obras-primas” da literatura portuguesa se tem fundamentado, muitas vezes, em posicionamentos incongruentes, reveladores até de uma certa misoginia. O objetivo principal deste estudo é determinar as relações da autoria feminina com a teoria do cânone literário, exemplificadas através da citada seleção de mulheres escritoras.
- Autos do processo na InquisiçãoPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Muhana, AdmaEsta edição dos Autos do Processo de Vieira na Inquisição incorpora os acréscimos da segunda edição, além de outros documentos aqui transcritos pela primeira vez. Em relação à primeira, editada em 1995, a segunda edição incluíra uma cópia da carta “Esperanças de Portugal” e o autógrafo do “Memorial”, texto que, com diversas diferenças em relação ao original, era conhecido em obras anteriores por “Defesa do livro intitulado Quinto Império, que é a apologia do livro Clavis Prophetarum: e respostas das proposições censuradas pelos senhores inquisidores: dada pelo Padre António Vieira estando recluso nos cárceres do Santo Ofício de Coimbra”. Além dessas inclusões, apresentava o texto completo da Qualificação Latina enviada de Roma – a qual, na primeira edição, comparecia apenas em trechos escolhidos –, constatando-se que grande parte da condução do processo podia ser melhor interpretada à luz de tais censuras da Inquisição Romana (as tantas remissões nos exames inquisitoriais a essa qualificação demonstram-no bem). Para esta coleção, incorporamos à edição dos Autos alguns escritos presentes no processo que, nas duas anteriores, não tinham merecido destaque. São os concernentes a Nicolau Bourey e os que remetem às investigações de pureza de sangue do réu António Vieira.
- Between Nero and Prometheus: the Marquis of Pombal and the emergence of party history (18th-21st centuries)Publication . Franco, José Eduardo; Oliveira, Luiz Eduardo; Vogel, ChristineHaving achieved international fame during his lifetime and becoming the political figure most written about inside and outside his native country, the national importance of the Marquis of Pombal was confirmed in 1934, when a monumental statue was erected in his honor in the center of Lisbon, Pombal. However, until today he is the object of polemics and controversies, in universities and at the tables of bars, where, throughout history, supporters and opposers of his political and administrative acts dispute primacy, making the mythology of the Marquis of Pombal something alive in Portuguese culture. In addition to taking care of his own image, Pombal organized a powerful propaganda scheme that did not exclude symbolic paintings, medals, panegyrics, sonnets and theatrical plays in his honor, exerting absolute control over his own biography. However, if during his government his supporters and sycophants glorified him, there were few who remained by his side after the death of D. José and his fall from government, during the so-called “viradeira”. This book, which brings together a team of experienced researchers dedicated to studying of the Pombaline period, is a proof that the Marquis of Pombal, being one of the most fascinating and controversial characters in European history, is part of a central and decisive moment in the history of the Portuguese empire, but also in the process of organization and unification of Brazil.
- Biografia ilustrada: Padre Manuel Antunes, SJ: Homo OecumenicusPublication . Franco, José Eduardo; Abreu, Luís Machado deNo ano e no mês em que findava a Grande Guerra, encerrando o primeiro conflito global iniciado na velha Europa das nações desavindas, veio ao mundo uma criança que, de algum modo, assumirá ao longo da vida o ideário de trabalhar em favor da paz, da concórdia, do entendimento e da aproximação entre homens, culturas e religiões. Em Portugal viviam-se as consequências da entrada desastrosa na guerra e a fragilidade do regime republicano, marcado pela sucessão de governos que tinham dificuldade em perseverar no poder, em garantir estabilidade, coesão social e, muito menos, recuperação económica e material. Os fenómenos de Fátima acontecidos no ano anterior vieram acentuar a fractura entre o Portugal católico e o Portugal republicano que, com o passar do tempo, atenuou a hostilização da Igreja, especialmente a partir deste período. A vila da Sertã, situada no centro de Portugal, caracterizada pela ruralidade e o isolamento decorrente da sua interioridade, era uma terra pacata que dispunha de uma escola primária e de poucas oportunidades para desenvolver os talentos de rapazes promissores. A inteligência invulgar de Manuel Antunes, revelada logo na escola primária pela sua professora e admiradora, Virgínia Manso, conseguiu destacar-se e superar as barreiras que a sua condição de nascimento impunha a uma fácil ascensão na escala social.
- Cada um é da cor do seu coração: negros, ameríndios e a questão da escravatura em VieiraPublication . Vieira, Padre António; Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Ventura, RicardoUma seleção de textos representativos do pensamento do Padre António Vieira sobre a escravatura. Esta seleção acompanha, essencialmente, três momentos do complexo e diversificado percurso de vida de Vieira: o começo da sua atividade como pregador, ainda na Baía, durante a década de 30 do século XVII; a contenda com os colonos do Maranhão, acerca da escravatura dos ameríndios, entre a sua partida para esta região, em 1653, até à expulsão dos padres da Companhia, em 1661; a sua presença na Baía, a partir de 1681 até ao final da sua vida, em 1697, nomeadamente desempenhando o cargo de Visitador Geral das missões do Brasil, a partir de 1688.