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Advisor(s)
Abstract(s)
Este livro abre uma janela com múltiplos janículos. Janus, esse deus
representado com dois rostos que se opõem, um olhando para a frente, outro
para trás, o deus das transições e das passagens, é a melhor ilustração de uma
cultura de combate revelada por este par de escritos dos dois vultos que são
Antero de Quental e Sena Freitas. Este estudo crítico e cuidadas notas
subsidiam estes opúsculos para apresentar uma questão candente ainda hoje:
a questão religiosa. Antero e Sena Freitas servem-se de uma dupla negação (negação do
dizer do outro), apresentada teatral, enfaticamente. Ambos falam “ao lado” de
um dizer primário. Nem Antero verdadeiramente faz a defesa da Carta
Encíclica nem Sena Freitas fala contra os Jesuítas. Ambos imitam o ponto de
vista de um actante sujeito que enunciativamente representam. O seu modo
de discurso é o do “como se”.
Description
Edição atualizada e notas críticas por: Luís Machado de Abreu e José Eduardo Franco