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  • Gravidez na adolescência e família em contexto brasileiro
    Publication . Reis, Lyria; Ramos, Natália
    A ocorrência de uma gravidez e da maternidade na adolescência constitui uma problemática social e de saúde pública nos países desenvolvidos e em desenvolvimento e sobre a qual tem vindo a aumentar a investigação. O texto apresenta resultados de uma investigação sobre gestantes adolescentes residentes na região sudeste do Brasil.
  • Grupos de suporte: a experiência do grupo acolhida da casa do Brasil de Lisboa
    Publication . Reis, Lyria; Paula, Cyntia; Carneiro, Ângela
    No mundo contemporâneo, milhares de pessoas se movem diariamente, por vontade própria ou forçadamente, dentro dos seus países e entre os vários países do mundo. Ao longo de toda sua história, Portugal também viveu e vive o fenômeno migratório com saída de portugueses/as e chegada de imigrantes de diversos grupos étnico-culturais e diversas nacionalidades. As pessoas quando migram deixam o seu espaço conhecido e vão de encontro a um novo espaço, desconhecido, onde tem que reaprender diversos aspetos de sua vida quotidiana e reconstruir as suas relações sociais. Nesse sentido, os grupos de suporte funcionam como um importante meio de partilha de informação, conhecimento e apoio entre esses indivíduos unidos pela migração. O “Grupo Acolhida: Estamos aqui, e agora” surgiu e funciona desde 2012 na associação de imigrantes Casa do Brasil de Lisboa (CBL). Este grupo é uma atividade permanente que tem como objetivos a troca de experiências entre imigrantes, a partilha de conhecimentos dos seus direitos e deveres em Portugal, o exercício da cidadania, o combate ao isolamento e a valorização da trajetória de vida. Funciona quinzenalmente na sede da associação e tem a duração de 90 minutos. Esta comunicação tem como objetivo apresentar o trabalho que tem sido desenvolvido desde o início do projeto e como os grupos de suporte podem contribuir para a integração de imigrantes de modo a aumentar o bem-estar e a qualidade de vida dos/as mesmos/as no país de acolhimento.
  • Emoções e sentimentos de brasileiros(as) e portugueses(as) durante a pandemia da Covid-19
    Publication . Reis, Lyria; Silva, Ana Isabel Mateus da
    Durante a pandemia da Covid-19 as pessoas manifestaram emoções e sentimentos diferentes perante a situação que viviam no momento devido às alterações a nível individual, familiar e da sociedade em geral. Tendo por base esta realidade, o presente estudo teve como questão de partida: Como se manifestaram as emoções e sentimentos nos(as) brasileiros(as) e portugueses(as) durante a pandemia Covid-19 e por objetivo analisar as emoções e sentimentos referidos por estes indivíduos durante a pandemia da Covid-19. Esta comunicação resulta de uma pesquisa mais ampla, realizada através de um questionário sociodemográfico com perguntas abertas e fechadas, efetuado no Google Forms, aplicado online em maio de 2020. Neste questionário foram abordadas as emoções e sentimentos que estas pessoas desenvolveram durante a pandemia. A amostra foi de 438 participantes, 181 indivíduos portugueses(as) e 257 brasileiros(as). A análise de dados foi realizada através de estatística descritiva e análise de discurso. Verificou-se que nos dois países, as emoções mais manifestadas foram medo e tristeza e a nível dos sentimentos negativos foram os/as brasileiros que apresentaram percentagens mais elevadas tais como: mau humor, desespero e ansiedade. Este estudo contribuiu para conhecer emoções e sentimentos desenvolvidos por brasileiros(as) e portugueses (as) durante a pandemia Covid-19.
  • Migração e saúde de brasileiros residentes em Lisboa
    Publication . Reis, Lyria; Ramos, Natália
    As migrações internacionais são uma constante no mundo globalizado e os brasileiros também fazem parte dos indivíduos que se deslocam para diferentes países e continentes, frequentemente em busca de melhores condições de vida. Portugueses e brasileiros sempre cruzaram o oceano Atlântico e, atualmente, mais de cem mil brasileiros vivem regularmente em Portugal. A mudança de um país para outro provoca alterações no contexto biopsicossocial dos indivíduos que deixam o seu meio conhecido e vão de encontro a um meio novo. Um dos aspetos importantes a ser investigado em contexto migratório é o efeito que a migração e a condição de “ser imigrante” podem provocar nestes sujeitos, principalmente na sua saúde. O texto apresenta alguns resultados de uma investigação sobre determinantes de saúde de imigrantes brasileiros, homens e mulheres residentes na região de Lisboa. A investigação teve como objetivo geral analisar a situação de imigrantes brasileiros residentes em Lisboa, a sua relação com a saúde e a doença, o seu processo migratório e os possíveis efeitos deste sobre a sua saúde, estilos de vida e qualidade de vida. Os principais resultados encontrados evidenciaram que a maioria dos entrevistados apresenta boa saúde em geral, embora tenha ocorrido uma diminuição na procura de cuidados de saúde, principalmente ao nível preventivo.
  • Congresso Internacional Migrações e Relações Interculturais na Contemporaneidade
    Publication . Ramos, Natália; Silva, Ana Isabel Mateus da; Reis, Lyria
    Num contexto de globalização e de crescente mobilidade humana, caracterizado pelo aumento, diversidade, feminização e complexidade dos fluxos migratórios, dos contactos (inter)culturais, das relações e conflitos interculturais e de refugiados, as temáticas relacionadas com as migrações, a diversidade cultural e as relações interculturais na contemporaneidade, colocam múltiplos e novos desafios, questões e oportunidades aos níveis científico e académico e nos planos individual, social e político. Este congresso reúne especialistas nacionais e estrangeiros, presentes em grandes países da diáspora portuguesa e oriundos de diferentes universidades, centros de investigação e áreas disciplinares, convidados a debater questões de grande pertinência e atualidade, como sejam as questões dos migrantes, dos refugiados, dos direitos humanos, das migrações internacionais, do género e trabalho, das diversidades culturais, das relações interculturais, dos media e mediações culturais e ainda da saúde, migração e cultura, as quais irão ser analisadas e discutidas através de múltiplas perspetivas e abordagens. Pretende-se promover um espaço de difusão de conhecimentos, de diálogo, de troca de saberes e experiências, que contribuam para aprofundar a reflexão científica e o debate sobre dinâmicas, processos, métodos, estratégias e políticas relacionadas com a mobilidade humana, migrações, direitos humanos e relações interculturais no mundo contemporâneo, em contexto nacional e internacional, bem como para favorecer a implementação, a análise, a gestão e o desenvolvimento de políticas públicas neste domínio. A análise e a discussão das questões migratórias e identitárias, da diversidade cultural, da democracia e direitos humanos, da educação e comunicação interculturais, da saúde dos migrantes, dos media e mediações culturais e das mulheres, género e migrações são importantes para a elaboração e gestão de estratégias e políticas migratórias de acolhimento, de integração e de desenvolvimento dos países de origem e dos países de acolhimento, como Portugal, país tradicionalmente de forte emigração e de grande diáspora espalhada pelo mundo, e, mais recentemente, também de imigração. Do mesmo modo, esta análise e discussão são igualmente importantes para a paz e coesão social, para a saúde, qualidade de vida e bem-estar, para a promoção da convivência e diálogos intercultural e inter-religioso e para o desenvolvimento de atitudes, estratégias e competências para saber viver, comunicar e trabalhar num mundo cada vez mais multicultural, interdependente e globalizado, onde os direitos humanos, a solidariedade, a participação e a cidadania deverão estar ao alcance de todos e onde os migrantes, as minorias e a diversidade cultural sejam considerados uma riqueza e não uma ameaça.
  • Gravidez e maternidade na adolescência: um estudo no Município de Uberaba Estado de Minas Gerais - Brasil
    Publication . Reis, Lyria; Ramos, Natália
    Trata-se de um estudo sobre a gravidez e a maternidade na adolescência no município de Uberaba, estado de Minas Gerais, Brasil. A gravidez e a maternidade na adolescência são considerados um problema de saúde e social nos países ocidentais desenvolvidos, que pode afectar a saúde das jovens, dos seus filhos e o seu percurso de vida. O número de nados vivos de mães adolescentes em Uberaba no ano de 2005 foi de 700 bebés, uma percentagem de 18,59% do total de nados vivos do município. O objectivo geral deste estudo foi conhecer e compreender a realidade da gravidez e maternidade na adolescência, nas diferentes dimensões de saúde, socioeconómicas e culturais no município de Uberaba. O enquadramento teórico incidiu sobre a saúde, seus determinantes e desenvolvimento humano; sobre a adolescência, sua construção ao longo dos tempos e as transformações biológicas e psicológicas que ocorrem nesta fase da vida; sobre a sexualidade, a contracepção e a comunicação em saúde e educação sexual e sobre a gravidez e a maternidade na adolescência nas diferentes dimensões sanitárias, psicossociais, económicas e culturais no município de Uberaba. O estudo empírico comporta duas partes: a primeira, apresenta uma análise histórica e sociodemográfica dos nascimentos ocorridos no município nos anos de 2001 a 2005, através da análise das bases de dados do SINASC – “Sistema de Informações de Nascidos Vivos". Foram feitas análises dos nascimentos de bebés de mães de 10 a 19 anos comparativamente aos nascimentos de bebés de mães com 20 anos e mais; a segunda parte apresenta os resumos das histórias de vida de 25 adolescentes gestantes e a análise de conteúdo das entrevistas. Os principais resultados obtidos da análise dos nascimentos e das entrevistas são os seguintes: a percentagem de nados vivos de mães adolescentes variou de 21,69% no ano de 2001 para 18,59% no ano de 2005, demonstrando uma tendência decrescente. As jovens são na maioria solteiras, têm entre 4 e 11 anos de escolaridade e a maior parte não trabalha ou é estudante. Os partos realizados foram 100% hospitalares com uma percentagem de partos por cesariana variando entre 41% (2003) e 48,6% (2005). As mães adolescentes realizaram menos consultas de pré-natal e os seus bebés nasceram com peso mais baixo que os filhos de mães com 20 anos e mais. A jovem que engravida tem em média 17 anos, na maioria dos casos é solteira ou vive em união de facto com seu namorado. Relativamente à escolaridade, 56% das jovens têm o ensino fundamental incompleto e apenas 12% completaram o ensino médio. Em 76% dos casos as mães destas adolescentes também foram mães antes dos 20 anos de idade. Os pais dos bebés eram, em média, 3 a 6 anos mais velhos do que as mães. O rendimento mensal familiar era de 2 salários mínimos. A maioria das jovens não trabalhava ou tinha emprego precário. Na maioria das jovens a menarca ocorreu aos 13 anos e a primeira relação sexual aos 15 anos. 100% das jovens conheciam 2 métodos contraceptivos, o preservativo e a pílula anticoncepcional, sendo a escola e a família as principais fontes de informação acerca da questão. Quanto ao desejo da gravidez, 48% responderam afirmativamente, enquanto que 52% não desejaram a gravidez. As jovens que desejaram a gravidez relataram sentimentos positivos enquanto as jovens que não desejaram relataram principalmente sentimentos negativos. Os apoios/suportes sociais foram, na maioria dos casos os informais, sendo a família e o pai do bebé os mais importantes. Quanto aos apoios/suportes sociais formais, os serviços de saúde aparecem em primeiro lugar, porém com uma frequência de apenas 6 casos. O início do acompanhamento pré-natal foi mais frequente na idade gestacional de 1 mês e meio e 3 meses de gravidez, tendo sido adiado pelo medo da jovem em contar aos pais a situação de gravidez. O principal projecto de vida anterior à gravidez era o estudo, seguido do trabalho e casamento/filhos. Em relação às perspectivas futuras, 11 jovens ainda não ponderaram a questão, enquanto que 8 têm uma perspectiva positiva a respeito do futuro. Conclui-se que estas jovens mães adolescentes de Uberaba fazem parte de um grupo de jovens inseridas em famílias caracterizadas por precariedade social e desorganização familiar, com poucas oportunidades de escolarização, que tiveram necessidade de trabalhar, ainda que trabalho precário, para obterem algum rendimento financeiro. As jovens têm alguns conhecimentos acerca de contracepção mas não o suficiente para utilizarem um método contraceptivo adequadamente. Buscam através da maternidade um novo papel para as suas vidas e visualizam nos filhos, uma oportunidade para se sentirem amadas e seguras. Conclui-se que estas jovens necessitam de mais informação, conhecimento e orientação a respeito da sexualidade e da contracepção e de mais apoio familiar e de serviços de saúde e sociais adequados às suas necessidades, para que possam fazer a opção pela maternidade no momento mais adequado das suas vidas. As adolescentes necessitam também de aumentar a sua auto-estima, de ter acesso a educação e saúde de qualidade, a actividades sociais, culturais e de lazer e a formação adequada de forma a aumentar as oportunidades de realização pessoal e profissional, reduzindo o ciclo de perpetuação da pobreza, aumentando o nível de desenvolvimento humano e a qualidade de vida e bem-estar
  • Migração, aculturação e saúde bucal de brasileiras e brasileiros residentes em Lisboa, Portugal
    Publication . Reis, Lyria; Ramos, Natália
    Introdução: Milhões de pessoas são migrantes internacionais no mundo contemporâneo. Desde 2007 os brasileiros são a maior comunidade imigrante em Portugal. Atualmente residem legalmente no país 82.590 indivíduos, 31.700 homens (38,38%) e 50.890 mulheres (61,62%). O aprendizado e manutenção de práticas preventivas são muito importantes para a saúde bucal e para a saúde em geral. As crenças, os valores e as políticas de saúde bucal são fundamentais para o desenvolvimento de hábitos saudáveis nesta área. A prevenção dos principais problemas de saúde bucal deve começar precocemente e ser mantida ao longo de toda a vida. Objetivo: Conhecer e compreender os efeitos da migração internacional e da aculturação sobre os hábitos, os comportamentos e as práticas preventivas em saúde bucal de imigrantes brasileiros em Portugal. Métodos: Realizou-se um estudo exploratório com metodologia quantitativa e qualitativa utilizando um inquérito por entrevista com questões fechadas e abertas especialmente construído para esta pesquisa. Foram entrevistados 120 imigrantes brasileiros, 67 mulheres e 53 homens, residentes em Portugal há um ano ou mais, com 18 anos ou idade superior que, após esclarecimento, concordaram em participar. Resultados Os principais resultados indicaram que a maioria dos entrevistados realiza escovação dental 2 a 3 vezes ao dia e usa o fio/fita dental 1 vez ao dia, sendo as mulheres que a fazem em maior número. Em contexto migratório ocorreu uma alteração/diminuição na procura por serviços de saúde bucal. Conclusão: A mudança de país leva a uma ruptura das relações sociais dos imigrantes. O processo de aculturação, o desconhecimento da nova realidade social e cultural, do modo de funcionamento das instituições do país de acolhimento, sobretudo dos serviços de saúde e a falta de relações de confiança influenciam a saúde bucal de imigrantes brasileiros residentes em Lisboa.
  • Informação e comunicação em saúde: um estudo com imigrantes brasileiros em Lisboa
    Publication . Reis, Lyria; Ramos, Natália
    É apresentada uma pesquisa sobre questões de saúde e comunicação relacionadas com mulheres e homens originários do Brasil e residentes em Portugal. São apresentados resultados de uma pesquisa que teve como um dos objetivos analisar de que forma as mudanças decorrentes dos processos de mobilidade do Brasil para Portugal e de adaptação, “aculturação psicológica” poderão afetar a saúde de imigrantes brasileiros, e também de que modo o conhecimento, a informação e a comunicação poderão influenciar a acessibilidade aos serviços de saúde e a qualidade de vida e saúde destes imigrantes.
  • Emoções e perceção da qualidade de vida de brasileiros(as) e portugueses(as) durante a pandemia covid-19
    Publication . Silva, Ana Isabel Mateus da; Reis, Lyria
    As emoções e a qualidade de vida (QdV) das pessoas sofreram inevitáveis alterações durante a pandemia da Covid-19 a nível mundial. Esta nova realidade vivida motivou as pessoas a incrementarem diferentes adaptações tanto a nível individual e/ ou familiar, como da sociedade. A qualidade de vida pode sofrer alterações devido a vários fatores, tais como: a perda da liberdade pessoal, a falta de convívio com a família e amigos, o trabalho em casa e por vezes sem condições, dificuldade de adaptação à nova realidade, dificuldades financeiras, estresse e fadiga excessiva, dificuldade de lidar com a morte, além de eventuais problemas clínicos, psíquicos e/ou psicológicos. O presente estudo teve como objetivo analisar as emoções, estratégias e a perceção da qualidade de vida de brasileiros(as) e portugueses(as) durante a pandemia de Covid-19. Esta comunicação resulta de uma pesquisa mais ampla, realizada através de um questionário sociodemográfico com perguntas abertas e fechadas, efetuado no Google Forms, aplicado online de 18 a 30 de maio de 2020. Entre outros aspetos abordamos as emoções, estratégias e a perceção de qualidade de vida. A amostra foi de 438 participantes, 181 indivíduos portugueses(as) e 257 brasileiros(as). A análise de dados foi realizada através de estatística descritiva e análise de discurso. Verificou-se que nos dois países as emoções mais manifestadas foram o medo e a tristeza. A desesperança foi mais importante entre brasileiros(as) do que entre portugueses(as). A perceção de qualidade de vida foi notória nos dois países, tendo os participantes manifestado os mesmos níveis nas categorias saúde e equilíbrio mental. Este estudo contribuiu para conhecer as emoções mais manifestadas durante a pandemia, as estratégias desenvolvidas para lidar com a pandemia e a perceção de qualidade de vida entre a população inquirida num momento pandêmico.