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- Emigração e identidade : "o brasileiro"Publication . Caeiro, Domingos
- Educação a distância e elearning no ensino superiorPublication . Dias, Paulo; Caeiro, Domingos; Aires, Luísa; Moreira, Darlinda; Goulão, Fátima; Henriques, Susana; Moreira, J. António; Nunes, Catarina S.O presente relatório documenta a trajetória inicial do estudo para um “Diagnóstico sobre o Ensino a Distância e eLearning no Ensino Superior em Portugal”, desenvolvido no âmbito do Observatório da Qualidade do Ensino a Distância e eLearning, sediado na UAb (Despacho, extrato n.º 10823/2012). A crescente mobilização das Instituições de Ensino Superior (IES) para o desenvolvimento de oferta educativa suportada por modelos de eLearning, bem como a ausência de informação sistematizada sobre as conceções pedagógicas dos atores vinculados aos processos de gestão, desenvolvimento e coordenação de cursos em EaD e eLearning, justificaram a primeira etapa do estudo que apresentamos neste documento. A necessidade de realizar um diagnóstico sobre o EaD e eLearning nas instituições públicas de ES surge da constatação de uma grande diversidade de conceções e de práticas abrangidas por um conceito com significados e sentidos tão diversos, como é o caso do “eLearning”. Alguns registos esporádicos sobre os contextos de prática pedagógica no Ensino Superior permitem-nos observar que, atualmente, o eLearning abrange um amplo leque de variantes que vão, desde práticas ocasionais de ensino e aprendizagem mediadas por tecnologias digitais, até ao desenvolvimento e oferta de cursos exclusivamente online. Estas práticas não se dissociam das marcas históricas do conceito e do universo teórico que o sustenta e enraízam-se nos modelos pedagógicos e culturais das instituições de ES que as promovem, sejam presenciais ou a distância. Na primeira fase da investigação, pretendeu-se “explorar conceções pedagógicas, organizativas e tecnológicas de membros de órgãos de gestão e coordenação envolvidos no desenvolvimento e oferta de cursos em eLearning, no Ensino Superior Público”. O contexto da investigação foram as Instituições de Ensino Superior Público que, representadas pelos seus membros com funções de direção e coordenação, voluntariamente aderiam ao estudo. A informação foi obtida através de um questionário online desenvolvido para o estudo, sendo maioritariamente constituído por itens de resposta de tipo Likert. Importa salientar que a presente pesquisa constitui, tão-só, a primeira etapa de um percurso investigativo que se pretende mais amplo e aprofundado. O estudo empírico decorreu entre 28/03/2014 e 25/05/2014, tendo respondido ao questionário 26 indivíduos. De entre os 26 respondentes, é possível identificar 3 grupos: um subgrupo (maioritário) que apresenta conceções organizativas próximas do que é proposto na revisão da literatura sobre eLearning, um subgrupo com conceções próximas do Blended Learning e um terceiro subgrupo (minoritário) que parece afastar-se destas conceções, perspetivando o eLearning na sua dimensão tecnológica e reduzindo-o à mera disponibilização online de conteúdos. Há, ainda, dados que revelam contradições nas respostas a alguns itens (como conteúdos/ recursos; orientação/diretividade). Considera-se, portanto, fundamental o aprofundamento de algumas dimensões deste estudo. No que diz respeito à formação de professores, importa salientar que, de acordo com as respostas de grande parte dos respondentes, a responsabilidade do processo de formação, nesta área, recai sobre o indivíduo, aparentando a ausência da valorização institucional deste tipo de docência. Há, no entanto, IES que já incorporaram a formação de professores para a educação online na sua missão. Este aspeto salienta a necessidade de intensificar o investimento na formação pedagógica dos professores para a docência online e a urgência em ser adotada uma discriminação positiva dentro das IES no que diz respeito à formação e prática deste tipo de ensino, em instituições de ES com culturas pedagógicas presenciais. Dada a natureza exploratória deste estudo, a reduzida dimensão da sua amostra e a especificidade do instrumento de recolha de informação adotado, reitera-se a necessidade de, em futuro próximo, se perspetivar o seu aprofundamento, seja através da aplicação do questionário construído no âmbito deste estudo a uma amostra mais ampla, seja através da aplicação de metodologias compreensivas de investigação.
- O breve século XX : era de extremos ou de retrocesso?Publication . Caeiro, Domingos
- Centros Locais de Aprendizagem. Itinerário(s): 2007-2014Publication . Caeiro, Domingos; Costa, Adelaide Millán; Aires, Luísa; Duarte, Maria do Rosário da Cunha
- eLearning no ensino superior português : perspetivas de líderes académicos e pedagógicosPublication . Dias, Paulo; Caeiro, Domingos; Aires, Luísa; Moreira, Darlinda; Goulão, Fátima; Henriques, Susana; Moreira, J. António; Nunes, Catarina S.O Capítulo 1, da autoria de Paulo Dias, Domingos Caeiro, Luísa Aires, Darlinda Moreira, Fátima Goulão, Susana Henriques, J. António Moreira e Catarina Nunes apresenta o resultado de um estudo desenvolvido no âmbito do Observatório da Qualidade para a Educação a Distância e eLearning, cujo objetivo prioritário consistiu em conhecer os significados e sentidos atribuídos ao eLearning por atores responsáveis por processos de decisão e coordenação pedagógica nas IES presenciais.
- Fabricar a inovação na educação superior: estratégias para a educação a distância em PortugalPublication . Caeiro, Domingos; Moreira, J. AntónioA aprendizagem aberta e em rede emerge como um dos grandes desafios educativos do presente século. No entanto, este desafio exige pensamento e estratégias orientados não só para a sustentabilidade das instituições que a promovem e para a qualidade da sua oferta educativa, como também para a definição de políticas que, sensíveis às profundas assimetrias sociais e educativas existentes, integrem a Educação a Distância (EaD) no quadro de uma pedagogia pública, de uma democracia participativa. Assim, o presente artigo contém algumas ideias basilares para a promoção de um debate sobre a EaD na Educação Superior, analisando possíveis estratégias e medidas que urge definir para este subsistema educativo.
- Atas I Seminário Internacional Comunidades Digitais em Rede (CODIRE) - Resumos alargadosPublication . Costa, Adelaide Millán; Barros, Daniela Melaré Vieira; Caeiro, Domingos; Caetano, João Relvão; Moreira, J. António; Negas, Mário Carrilho; Henriques, SusanaO presente Livro de Atas integra textos referentes a comunicações realizados no âmbito do I Seminário Internacional de Comunidades Digitais em Rede – I CODIRE. Este encontro científico online organizado pela Universidade Aberta, teve o apoio da Unidade Móvel de Centro Locais de Aprendizagem e dos Serviços de Documentação da Universidade Aberta. O seminário teve lugar na Plataforma Moodle da Universidade Aberta, entre os dias 22 e 24 de outubro/2018. Esta publicação foi pensada em formato web de forma a proporcionar uma maior visibilidade e acessibilidade aos conteúdos científicos abordados pelos participantes do seminário, oriundos de vários países tanto europeus como americanos. Os artigos foram realizados em dois idiomas: o português e o castelhano.
- I Seminário Internacional Comunidades Digitais em Rede [CODIRE]: ebook multimédiaPublication . Costa, Adelaide Millán; Barros, Daniela Melaré Vieira; Caeiro, Domingos; Caetano, João Relvão; Moreira, J. António; Negas, Mário Carrilho; Henriques, Susana
- Problemas sociais contemporâneosPublication . Carmo, Hermano; Pinto, Carla; Caeiro, Domingos; Amaro, Fausto; Oliveira, José Reis; Albuquerque, Rosana; Caeiro, Sandra; António, Stella; Carvalho, Teresa
- E aos centos, em multidão... com os olhos postos numa felicidade : a visibilidade da emigração na imprensa, 1890-1920Publication . Caeiro, Domingos; Rocha-Trindade, Maria BeatrizAbrangendo todo o século XIX e primeiro terço do XX, a pesquisa abarcou um período que levanta particulares dificuldades a uma visão de conjunto e a um conhecimento rigoroso da massa dos nossos jornais e em que, ao mesmo tempo, estes passam a desempenhar uma relevante função social, constituindo uma fonte histórica de primeira importância. Desta forma, representando a imprensa, neste período, uma função crucial de ligação entre a tribuna e a rua, de informação e de comunicação, afigurou-se-nos, não é de mais repeti-lo, que a intelecção do tema da “visibilidade da emigração portuguesa na imprensa periódica”, no período atrás definido, passava irremediavelmente, por um levantamento, tão exaustivo quanto possível, da imprensa periódica com dimensão nacional, porque todo esse universo de notícias desvenda um panorama do fenómeno migratório e da forma como este foi vivenciado e debatido em certos sectores. Portugal esteve longe de ser um caso isolado na engrenagem dos fluxos migratórios europeus, e parece-nos que nem tão pouco se pode afirmar que Portugal teve um comportamento migratório distinto ou individualizado, excepção, talvez, no que diz respeito à invariabilidade do país de destino da emigração – o Brasil. Por tudo isto, tornou-se imprescindível situar o caso de Portugal no seu conjunto, à luz da historiografia internacional, e fazer um esforço de avaliação e aferição de hipóteses explícitas. A análise das características mais marcantes do movimento emigratório permitiu constatar que Portugal apresentou um comportamento emigratório semelhante ao de outros países europeus, em particular os da Europa do Sul, como a Espanha e a Itália. Destacando-se duas particularidades: • a sua quase exclusiva e constante orientação em direcção ao Brasil; • e a sua maior concentração a partir dos finais da década de oitenta de oitocentos até ao início da Primeira Grande Guerra. O Brasil, foi sem dúvida o destino preferencial da corrente emigratória portuguesa neste período. A existência de contactos frequentes a nível económico e a manutenção dos laços históricos e culturais desde a época colonial, foram importantes para a manutenção desta preferência. No que respeita à composição por sexos e idades, a emigração portuguesa participou das características básicas e essencialmente selectivas de todos os movimentos emigratórios: forte presença masculina e revelando uma maior concentração nas faixas etárias mais produtivas. Por sua vez, dada a estrutura da economia portuguesa neste período, a maioria dos emigrantes eram agricultores e jornaleiros; embora à medida que cronologicamente avançamos e se regista também um aumenta do fluxo emigratório, constata-se a presença de outros grupos socio-profissionais distintos dos de agricultor. Outra das características da emigração portuguesa na sua comparação com outros países europeus – Espanha e Itália – é a grande concentração nos anos 1911 a 1913. Outro aspecto significativo a destacar foi o facto de ter existido em Portugal uma verdadeira preocupação pela emigração, primeiro por parte de intelectuais e depois a partir de meados da primeira década de novecentos, quando a emigração começa a atingir magnitudes que chamaram a atenção dos contemporâneos, foi, então, a imprensa o espaço privilegiado para o debate. Todavia, a emigração, com excepção de uns poucos, foi considerada por intelectuais e políticos, como um mal e, sobretudo, como um sinal de decadência para Portugal. A maior intensidade do movimento emigratório teve início, precisamente, num período em que se questionavam os grandes temas da sociedade portuguesa, coincidindo também com o descrédito do regime monárquico e posteriormente com a fase de implantação do regime republicano. A Lei de 1907 (Lei dos Passaportes) não resolveu nada, a não ser mais alguns proventos para o Estado. A Lei de 1919 foi muito tardia, comparada com a legislação nesta matéria por parte de outros países europeus, e o seu carácter tutelar não fez mais do que reflectir a preocupação restritiva que esteve sempre presente em toda a legislação portuguesa até aí publicada, isto é, tentar evitar as saídas clandestinas e os abusos. Com o objectivo de pretender analisar o comportamento específico da emigração portuguesa na sua vertente cronológica, tentou-se explorar as possíveis conexões entre determinadas variáveis macro-económicas e a emigração. Neste âmbito, prestou-se alguma atenção ao fenómeno da crise agrária “finisecular”, bem como o seu impacto na sociedade rural. Da análise realizada pode-se concluir que a relação entre a emigração e os indicadores da economia portuguesa neste período, em particular os indicadores do crescimento do produto agrícola e os níveis de produtividade agrícola nalgumas culturas, assim como os níveis de produtividade de mão-de-obra, mostra-se ambígua, nomeadamente em relação às suas flutuações, em especial nas últimas décadas do século XIX. No século XX, até à Primeira Grande Guerra, a aceleração da emigração portuguesa é paralela à dos indicadores da actividade económica. No entanto, a variável que demonstra ter uma maior incidência nas flutuações da emigração é a protecção á agricultura portuguesa (proteccionismo cerealífero) desde os finais do século XIX, revelando-se um poderoso travão a um maior crescimento da emigração. Como não podia deixar de ser, tentou-se mostrar que a conjunção dos factores internos e externos marcaram também o curso da emigração. Pode-se afirmar que os indicadores gerais da economia portuguesa em certos períodos tiveram um papel quase secundário face à procura e às solicitações, bem como á agressividade da política imigratória brasileira, que pareceram ser mais poderosas e desempenharam neste âmbito um papel importante. Em suma, os factores de atracção mostraram também uma grande influência, a par das características específicas da economia portuguesa, porém, dentro destas últimas, provavelmente, poder-se-á afirmar que se não tivesse existido, nesta época, semelhante nível de protecção à agricultura, a emigração portuguesa teria sido ainda maior. No fundo, pode-se arriscar a dizer que, nessa altura, tinham emigrado os antepassados daqueles que acabariam por fazê-lo nos anos sessenta do século XX.