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Psicologia | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books

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  • Cultura, deficiência e família: abordagem (inter) cultural, de saúde e inclusão
    Publication . Ramos, Natália
    O texto analisa e discute representações, estratégias, dinâmicas e processos relativamente ao modo de percecionar, acolher e intervir face à alteridade, à vulnerabilidade e à singularidade humana, nomeadamente à deficiência, na família, na cultura e na sociedade. Destaca-se como essas representações, atitudes, estratégias e políticas, poderão promover o acolhimento, o desenvolvimento, a saúde, os direitos e a inclusão da criança com deficiência e da sua família, ou pelo contrário, favorecer a discriminação, o preconceito, a violência, o sofrimento e a exclusão. Assinala-se a importância do apoio às famílias e aos profissionais que trabalham nesta área, a necessidade de informação, formação e desenvolvimento de competências, estratégias e políticas para um melhor desenvolvimento e acolhimento da criança com deficiência e da sua família, bem como a promoção de cuidados culturalmente competentes, tendo em vista a inclusão e gestão da singularidade humana e da diversidade nas suas múltiplas dimensões.
  • O valor das competências interculturais nas equipas das Agências Europeias descentralizadas
    Publication . Ramos, Natália; Cabaço, João
    Estivemos dois anos num cenário de pandemia mundial que provocou milhões de óbitos, problemas sociais, economias devastadas, e de repente, quase em ato continuo, entramos num cenário de guerra na Europa, que nos ameaça a todos. No entanto, têm sido as Agências Europeias descentralizadas que, com os seus milhares de funcionários e colaboradores, em trabalho contínuo, têm suportado e influenciado, com conhecimento técnico e científico, as decisões políticas que afetam diretamente os mais de 750 milhões de habitantes na Europa, em matérias como a saúde, segurança, economia, proteção de refugiados, ciência e educação, entre muitas outras. Estas Agências são locais de realidades diárias de multiculturalismo e de grande diversidade de nacionalidades e culturas. Estas organizações são caraterizadas por uma grande diversidade cultural e étnica. Os profissionais destas Agências deverão possuir uma sensibilidade e consciência cultural acrescida, desenvolvendo competências interculturais para uma melhor atuação. Somos constantemente bombardeados de ideias e de manifestações relativas à tolerância, à paz, aos direitos humanos, ao antirracismo, às igualdades de oportunidades, entre tantas outras relacionadas com o multiculturalismo e com as missões prioritárias destas agências, mas também vislumbramos diariamente o outro lado da violência e do conflito multicultural, pelas diversas manifestações de preconceitos, estereótipos, intolerância, racismo, xenofobia, marginalização, exploração e exclusão social, que, apesar de serem “oficialmente” banidas dos diversos serviços e espaços públicos, continuam a manifestar-se de uma forma clara e por vezes sem qualquer tipo de controlo. O objetivo deste artigo foca-se na análise dos diferentes domínios da competência intercultural e nas perceções e importância que estes profissionais dão à mesma, em organizações onde todos têm de cooperar para um objetivo comum. A investigação apresenta dados recentes e originais sobre o objeto da pesquisa, que não se encontra descrito, nem estudado diretamente nas Agências Europeias, revelando e descrevendo fenómenos internos dentro das agências europeias ao nível das componentes da competência intercultural. Podemos encarar a competência intercultural como um processo de desenvolvimento e adaptação aos múltiplos contextos dentro das organizações. O diálogo, a cooperação, a comunicação e a resolução de problemas fazem parte do dia a dia destas organizações, onde a diversidade cultural é um chão comum, daí a possibilidade de se contribuir ainda para uma maior acomodação de boas práticas, para a comunicação e cooperação intercultural dentro e entre organizações, aumentando a sensibilidade e consciência intercultural e a promoção da competência intercultural nas Agências Europeias, onde os cenários europeus e mundiais estão em constante mutação.
  • Tecnologias digitais no dia a dia da educação: desafios para a inclusão educacional e cultural
    Publication . Ramos, Natália; Lopes, Ana Cristina Duarte
    O mundo mudou, a realidade cultural e educacional que existia em 2020, antes da declaração da pandemia Covid 19, foi alterada profundamente. Por essa via, a preocupação com o futuro da educação, a necessidade de uma comunicação aberta e uma integração educacional e intercultural nunca foi tão emergente como agora. Ao longo do último ano e com vista à identificação de Desafios Educacionais e Culturais na Educação, foram realizadas entrevistas individuais aprofundadas a docentes e foram entrevistados estudantes do ensino superior. Pretendeu-se identificar como é que as tecnologias digitais contribuíram para a manutenção de um ensino de qualidade num momento de crise, assim como os mecanismos que foram implementados com vista a ultrapassar esses desafios. Os dados recolhidos dos depoimentos dos professores e das entrevistas aos alunos mostram que, apesar do sucesso do uso das tecnologias digitais e das práticas educacionais inovadoras, houve dificuldades. A falta de rede de suporte e de socialização no ensino presencial pode ter motivado o agravamento do isolamento e a desmotivação dos alunos mais vulneráveis. Outro aspeto que se identificou como importante é o de continuar a apoiar e capacitar os professores através de uma formação contínua que abranja áreas desde a comunicação intercultural, à pedagógica, e de conteúdo digital. É importante identificar pilares essenciais que contribuam para a criação de oportunidades, definição de metodologias abertas, flexíveis, e de políticas educativas que contribuam para garantir a construção de uma sociedade inclusiva e equitativa para todos os alunos, do ponto de vista educacional e multicultural, em especial para os mais vulneráveis ao nível social e psicológico. As tecnologias permitem a aproximação de culturas e facilitam a inclusão, desde que integradas em políticas adequadas à realidade estudantil e educacional, propiciando uma melhoria contínua no ensino, tornando-o cada vez mais inclusivo e de qualidade numa era mundial de desafios nacionais e globais sem precedentes.
  • Migração, trabalho e cinema documentário: abordagem no contexto europeu
    Publication . Serafim, José; Ramos, Maria da Conceição Pereira; Ramos, Natália
    O objetivo deste texto é trazer uma reflexão sobre o binómio migração e trabalho e a sua representação através do cinema documentário. A crise social e política atual, bem como as catástrofes ambientais e os conflitos políticos e armados, como as guerras que o mundo enfrenta na atualidade, sobretudo no contexto europeu com a atual guerra da Ucrânia, reflete-se em estratégias de acolhimento de grandes parcelas da população que deixam o seu país, nomeadamente ucranianos que deixam a Ucrânia invadida pela Rússia, em situação de migração forçada e de refúgio. As imagens da guerra e de pessoas a abandonarem a sua terra natal, a Ucrânia, têm sido frequentes em todos os meios de comunicação social do mundo desde 24 de fevereiro de 2022. Um dos maiores documentaristas da atualidade, o ucraniano Sergei Loznitsas, nas suas obras documentais abordou a questão das lutas e guerras vividas pela população ucraniana, bem como as consequências desastrosas para a população após o fim do conflito, como em Maïdam (2014) e Donbass (2018). Portugal, antes da atual guerra na Ucrânia, contava já com um expressivo número de migrantes ucranianos no seu território, desde a década de 1990 (Ramos, 2007), sendo atualmente esta comunidade de imigrantes a segunda maior no país e este conflito irá aumentar o número de refugiados e emigrantes que se instalarão em Portugal. Alguns filmes documentários realizados em Portugal nestes últimos anos procuram representar a situação vivenciada por migrantes nas suas variantes e/imigração. A título de exemplo, o filme Lisboeta (Sérgio Tréfaut, 2004) visa contribuir para a elaboração de uma reflexão sobre a complexa questão do deslocamento de pessoas que, por razões muito diversas, se veem obrigadas a deixar os seus países de origem em busca de melhores condições de vida em países de acolhimento.
  • Envelhecimento ativo, digno e saudável: voz dos idosos sobre discriminação e violência
    Publication . Brito, Emília; Ramos, Natália; Oliveira, Albertina Lima de
    A população mundial, desde meados do século XX, sofreu alterações significativas que têm conduzido ao envelhecimento da população, sendo esta também a realidade na Europa e em Portugal em que o número de idosos tem aumentado. Com este estudo pretende-se contribuir para uma reflexão fundamentada sobre a discriminação e violência contra os idosos, a promoção dos seus direitos, saúde e bem-estar, bem como combater as diferentes formas de violência e discriminação através da sua prevenção.
  • Módulo depressivo do questionário de saúde do doente
    Publication . Torres, Ana; Monteiro, Sara; Bártolo, Ana; Pereira, Anabela; Albuquerque, Emília
    O Módulo Depressivo do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) é um dos instrumentos de avaliação diagnóstica da depressão mais utilizado com doentes oncológicos. Com o presente trabalho, pretende-se sensibilizar para a utilização deste instrumento, dar a conhecer o estudo das propriedades psicométricas conduzido com uma amostra de doentes oncológicos e promover a adequada aplicação e cotação do mesmo.
  • Escala de preocupações reprodutivas após o cancro (RCACS)
    Publication . Bártolo, Ana; Santos, Isabel; Valério, Elisabete; Costa, Antónia; Reis, Salomé; Raposo, Sofia; Monteiro, Sara
    Com este trabalho, pretende-se dar a conhecer as instruções de administração e o estudo de validação da versão portuguesa da Escala de Preocupações Reprodutivas Após o Cancro (RCACS). Os resultados sugerem que a versão portuguesa da RCACS apresenta adequadas propriedades psicométricas, demonstrando ser uma medida confiável e válida para a avaliação de preocupações relacionadas com a fertilidade e a maternidade em mulheres jovens sobreviventes de cancro.
  • Comunicação em saúde
    Publication . Ramos, Natália
    A área da comunicação em saúde é de grande importância na formação, investigação e intervenção no domínio da saúde e da psicologia, inscrevendo-se numa perspetiva sistémica, multidimensional e multi/interdisciplinar e vindo responder a novas questões e desafios das sociedades globais contemporâneas, em particular no setor da saúde, nomeadamente às novas configurações no âmbito da saúde, comunicação e interculturalidade. Muitos dos desafios enfrentados pela saúde estão relacionados com questões comunicacionais. São, igualmente, cada vez mais os utentes e profissionais de saúde, particularmente os que vivem e trabalham em contextos multi/interculturais, que se queixam de dificuldades provenientes de problemas de comunicação em saúde. A articulação e a gestão dos domínios da saúde e da comunicação colocam novos paradigmas e desafios no campo da prevenção, informação e literacia em saúde, revelando-se fundamentais para melhorar a adesão e a qualidade das práticas clínicas e a compreensão dos determinantes e comportamentos de saúde, para promover competências comunicacionais, interculturais e tecnológicas, bem como o bom funcionamento das organizações de saúde e para a definição de políticas de saúde.
  • Cultura, psicologia e saúde
    Publication . Ramos, Natália
    O conhecimento aprofundado das relações entre cultura e indivíduo, entre cultura, psicologia e saúde e o desenvolvimento de competências interculturais, revela-se importante e constitui um desafio para os diferentes profissionais, principalmente psicólogos que trabalham nos vários setores, em particular em contextos interculturais e no domínio clínico e da saúde, tanto ao nível nacional, como ao nível da cooperação internacional e da ajuda humanitária, o qual promoverá a qualidade da sua intervenção e o bem-estar e a saúde dos indivíduos, grupos e comunidades, assim como a construção de sociedades plurais, inclusivas, solidárias e sustentáveis. O desenvolvimento de competências interculturais constitui, igualmente, uma exigência e responsabilidade ética, cívica e profissional para fazer face à complexidade, heterogeneidade, conflitualidade e diversidade individual e cultural do mundo global atual, sendo fundamental para todos os que vivem e trabalham nas sociedades contemporâneas.
  • Deficiência, cultura, família e migração: desafios e perspetivas de acolhimento e intervenção
    Publication . Ramos, Natália
    O texto salienta a importância de analisar representações, processos, competências, estratégias e políticas relativas ao modo de percecionar, acolher, incluir, comunicar e intervir face à alteridade, à vulnerabilidade e à singularidade humanas, designadamente à deficiência e aos seus impactos psicológicos, familiares e societais, sobretudo nas sociedades contemporâneas caracterizadas pelo aumento da multi e interculturalidade, das migrações, da diversidade, da complexidade e de fenómenos de preconceito e exclusão. Acentua a necessidade de melhorar as competências parentais e familiares, de modo a que os familiares/cuidadores da pessoa com deficiência saibam enfrentar os processos psicológicos e situações emocionais e de stresse face ao nascimento de uma criança diferente ou ao surgimento de uma deficiência ao longo da vida e desenvolvam a comunicação e o conhecimento sobre o funcionamento dos serviços, dos apoios e direitos dos indivíduos com deficiência e das suas famílias, nacionais e sobretudo em contexto migratório. Destaca, igualmente, a importância da formação e competências dos diferentes profissionais que trabalham na área da deficiência com famílias nacionais ou culturalmente diferentes, particularmente ao nível das competências comunicacionais, psicológicas, educacionais e culturais. A discriminação, a invisibilidade e o desconhecimento estão na origem de muitas das necessidades sentidas e enfrentadas pelas pessoas com deficiência e suas famílias, sendo necessário desenvolver a investigação, a formação e os apoios nesta área, melhorar a informação e as infraestruturas e promover organizações e serviços mais inclusivos, intervenção que poderá contribuir para superar a ignorância e a exclusão, mudar atitudes e preconceitos, direcionar recursos e aumentar a qualidade e flexibilidade do atendimento, serviços e intervenções. A inclusão da questão da deficiência no discurso político, social e científico contribuirá para dar voz e visibilidade às crianças, jovens e adultos com deficiência, para sensibilizar os decisores políticos e a sociedade em geral para esta problemática, para o incremento de políticas públicas promotoras de desenvolvimento, igualdade de oportunidades, saúde e cidadania e para a construção de sociedades democráticas e inclusivas onde todos participem, dialoguem e coabitem.