Sociologia | Comunicações em congressos, conferências e seminários / Communications in congresses, conferences and seminars
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- Abertura [do colóquio] : Identidades nacionais em debatePublication . Carmo, HermanoO livro Identidades Nacionais em Debate, organizado por Joana Miranda e Maria Isabel João, professoras da Universidade Aberta e investigadoras do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI), reúne as comunicações apresentadas num encontro realizado em Outubro de 2005 no âmbito do projecto de investigação "Identidades, Interculturalismo e Mudança Social" do CEMRI. Entre outros contributos sobre construção de identidades nacionais, que manifestamente se cruzam com a problemática das migrações, o presente livro inclui dois textos que abordam mais de perto os processos identitários na sua relação com a imigração: o texto de Maria Beatriz Rocha-Trindade (CEMRI/Universidade Aberta) aborda a questão das afirmações identitárias dos migrantes, situações de dupla pertença e processos de integração; o texto de Fernando Luís Machado (CIES/ISCTE) desenvolve uma análise sobre sentimentos de pertença nacional de jovens descendentes de imigrantes africanos em Portugal, enquadrada por um conjunto de indicadores de localização no espaço social e pelas experiências e percepções dos jovens entrevistados.
- A actualidade do desenvolvimento como estratégia de intervenção socialPublication . Carmo, Hermano
- Aspectos sociológicos da saúde e da doença mentalPublication . Alves, Fátima
- Associações étnicas e o desafio da participação política de jovens descendentes de imigrantesPublication . Albuquerque, RosanaEsta comunicação irá analisar a participação associativa dos jovens descendentes de imigrantes africanos em Portugal, abordando a participação associativa como forma de participação política e de conquista de espaços de cidadania. Num primeiro momento, desenham-se os traços da emergência e da evolução das associações de imigrantes e dos seus descendentes, para nos debruçarmos a seguir sobre as estratégias desenvolvidas pelas associações étnicas juvenis, na última década do século XX (1990-2000). A análise do movimento associativo juvenil irá destacar as oportunidades de integração social de grupos minoritários resultantes das políticas sociais inclusivas promovidas pelo Estado, colocando em contraponto a capacidade das associações se assumirem como actores da sociedade civil fundamentais ao reforço da cidadania em sociedades democráticas.
- Competências dos profissionais de educação para a saúde: desafios e oportunidades para uma educação digital e em rede assente na inclusão e equidadePublication . Henriques, Susana; Vieira, Cristina PereiraA educação para a saúde compreende oportunidades de aprendizagem conscientemente construídas envolvendo alguma forma de comunicação. Visa a melhoria da literacia em saúde e, consequentemente, os ativos de saúde individual e comunitária. Tem, por isso, um papel fundamental no desenvolvimento das vivências das pessoas e sociedades saudáveis. Tal cenário exige programas de intervenção de elevada qualidade, baseados em evidência científica, desenvolvidos por profissionais devidamente qualificados. Neste contexto, dedicamos atenção às competências dos profissionais de educação para a saúde, designadamente, enquanto públicos estratégicos, aos desafios e oportunidades de formação e desenvolvimento profissional. A presente comunicação organiza-se em torno dos seguintes eixos: (i) Conceptualizar criticamente o campo da educação para a saúde nas suas relações complexas com a literacia da saúde e a literacia digital – com um recorte para a necessidade de direcionar para uma educação assente na inclusão e equidade; (ii) Problematizar o grupo dos profissionais de Educação para a Saúde, enquanto força especializada – com atenção particular aos profissionais de prevenção de comportamentos aditivos e dependências; (iii) Discutir as potencialidades do trabalho em rede, com particular enfoque para as comunidades virtuais de prática, de aprendizagem e de investigação; (iv) Analisar opções de desenvolvimento profissional a partir da formação em contexto e com recurso à educação digital e em rede. O desenho metodológico é de natureza exploratória e qualitativa, assente na análise de orientações legais e estratégicas relacionadas com as temáticas em análise, assim como de ofertas formativas. Os resultados apontam para necessidades formativas identificadas nos documentos legais e estratégicos que se encontram ainda por concretizar em ofertas ajustadas, assim, como na sua tradução nas condições de empregabilidade. Concluímos apontando a necessidade destes profissionais partilharem espaços de conhecimento (atualizando as suas bases científicas), experiências, dúvidas e boas práticas em Educação para a Saúde. No contexto das sociedades atuais, a formação do grupo dos profissionais de Educação para a Saúde pode ser pensada no âmbito de um novo paradigma educativo, nomeadamente através da formação de comunidades de aprendizagem pensadas a partir da flexibilidade, inovação, integração e inclusão. Por último, destacamos a necessidade de continuar a investir em respostas de formação, atualização e reflexão sobre práticas e procedimentos - com particular relevância quando se trata de públicos estratégicos na área da Educação para a Saúde.
- A comunidade cigana e o etnocentrismo da instituição médica de saúde comunitáriaPublication . Silva, Luisa Ferreira da; Sousa, Fátima de; Oliveira, Luísa; Magano, Olga
- Concepções sobre loucura e doença mental: contributos para o estudo do sistema de referência leigoPublication . Alves, Fátima; Silva, Luísa Ferreira da; Vieira, Cristina Pereira; Vaz, Ester; Leão, Tânia; Berg, Aleksandra; Sousa, Fátima; Hooven, Rudy; Braga, Clementina; Guerra, Maria JoséA forma como as sociedades se têm relacionado com a loucura é resultado das concepções dominantes sobre o mundo (Benedict, 1934; Devereux, 1970). A nossa sociedade criou a doença mental como objecto controlado pela medicina (Foucault, 1987). As concepções, as atitudes e as práticas associadas à doença mental são diferentes se captadas no universo cultural da medicina/psiquiatria, ou no universo popular, culturalmente muito distante da representação cientifica do corpo, da doença e do doente (Devereux, 1977). Os estudos sobre os processos sociais excludentes subjacentes à construção da doença mental dirigem‐se ás representações sociais (De Rosa, 1987; Bellelli, 1987; Serino, 1987; Jodelet, 1995) e à imagem pública das pessoas com doença mental (Cummings and Cummings, 1957; Nunnally, 1961; Philips, 1966; Bhugra, 1989; G.U.M.G., 1994; Philo et al., 1996), ignorando a perspectiva daqueles que a vivenciam e com ela lidam no quotidiano. A condição semi‐periférica da sociedade portuguesa justifica que características típicas das sociedades desenvolvidas e complexas coexistam a par de características típicas das sociedades menos desenvolvidas e menos complexas (Santos,1990). Esta situação permite‐nos supor que, no interior do esquema mais global da modernidade, o sistema explicativo da loucura e da doença mental na sociedade portuguesa contenha especificidades que lhe são próprias. Por um lado, a psiquiatrização da sociedade "não está terminada" na medida em que o estado‐providência só tardiamente e parcialmente se implantou, nomeadamente, a quase inexistência de estruturas comunitárias faz com que a integração social das pessoas com doença mental se apoie nas famílias (Alves, 1998). Paralelamente, a democratização tardia da sociedade acompanha uma estratificação social que "não permite" aos leigos interpelar a medicina. Ao mesmo tempo, a vivência da ruralidade ainda está presente nas gerações adultas o que alimenta um sistema de referência de tipo pré‐moderno. A nossa pesquisa tem por finalidade perceber a articulação entre os sistemas de definição politico‐juridica e profissional por um lado e o sistema de conhecimentos populares sobre a loucura e doença mental, por outro. A nossa comunicação apresenta dados empíricos de um estudo qualitativo desenvolvido no norte de Portugal.
- O consumo de NSP em PortugalPublication . Henriques, Susana; Silva, Joana PaulaNovas Substâncias Psicoativas (NSP) representam um grupo de substâncias que tem crescido rapidamente e cujos mercados têm beneficiado do desenvolvimento tecnológico. EMCDDA define-as como “substâncias naturais ou sintéticas que não são controladas pelos organismos oficiais e frequentemente visam mimetizar os efeitos das substâncias controladas”. Na metodologia usou-se um questionário aplicado presencialmente em contextos recreativos e online, em sítios e fóruns com temática relacionada com substâncias psicoativas. Aqui caracterizamos os consumidores portugueses de NSP quanto às substâncias, padrões de uso e contextos de consumo. Os resultados demonstram que os alucinogénicos, os estimulantes e os canabinoides são os tipos de NSP mais consumidos. Os principais contextos de consumo são os contextos recreativos, a própria casa ou a de amigos. Concluindo destacam-se alguns aspetos relacionados com as particularidades destes consumos, especialmente no que se relaciona com o papel das tecnologias na relação com as substâncias, entre consumidores e com os mercados.
- A criança da rua: um rejeitado da cidadePublication . Carmo, Hermano
- Desenvolvimento socialPublication . Carmo, Hermano