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Sociologia | Comunicações em congressos, conferências e seminários / Communications in congresses, conferences and seminars

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  • Universidade intercultural dos povos: articulando saberes para vidas sustentáveis e justas: policy brief
    Publication . Alves, Fátima; Castro, Hermano Albuquerque
    Acaba de ser publicado o Policy Brief Universidade Intercultural dos Povos: Articulando Saberes para Vidas Sustentáveis e Justas Autoria: Fátima Alves do Societies and Environmental Sustainability Research Group do Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet, Laboratório Associado Terra da Universidade de Coimbra e da sua Extensão na Universidade Aberta de Portugal que resulta do pós-doutoramento da investigadora realizado na ENSP/FIOCRUZ no âmbito do Programa CAPES-PRINT. O documento assenta num processo participativo e intercultural, desenvolvido com povos originários e comunidades tradicionais em dois territórios: Brasil: Parque Nacional da Serra da Bocaina e Serra do Mar, com o Observatório dos Territórios Saudáveis e Sustentáveis (OTSS/FIOCRUZ); Portugal: Serras da Gata e da Malcata, com base em Vilar Maior. Prevê-se que esta articulação se amplie a outros contextos nacionais e internacionais. Com base em epistemologias plurais e inspirada nas cosmologias do Buen Vivir e da saúde coletiva, a Universidade Intercultural dos Povos (UIP) propõe: Co-produzir conhecimento com comunidades e territórios como resposta às desigualdades em saúde e ambiente; Democratizar os saberes indígenas, tradicionais e locais no ensino superior; Valorizar a natureza como sujeito de cuidado, reciprocidade e pertença. O Policy Brief identifica desafios centrais para esta transformação: Barreiras à inclusão de saberes não-hegemónicos na academia e nas políticas públicas Falta de reconhecimento formal dos conhecimentos locais Sub-representação das comunidades nas decisões que afetam os seus modos de vida Por isso, avança com recomendações de política pública concretas: Apoio governamental à UIP como modelo de educação intercultural Legislação inclusiva para a proteção da sociobiodiversidade e dos direitos da natureza Investimento em inovação educativa Parcerias internacionais sólidas Reconhecimento dos saberes tradicionais e locais nas agendas de investigação e desenvolvimento sustentável Aceda ao documento completo através do link abaixo e junte-se à conversa sobre um futuro mais inclusivo e resiliente.
  • Metodologia participativa para o diálogo intercultural em saúde no contexto das alterações climáticas
    Publication . Ponte, Nidia; Alves, Fátima; Vidal, Diogo Guedes
    O E-poster intitulado "Metodologia Participativa para o Diálogo Intercultural em Saúde no Contexto das Alterações Climáticas", da autoria de Nídia Ponte*, Fátima Alves* e Diogo Guedes Vidal*, foi aceite e apresentado no Encontro Ciência 2025, que decorreu entre os dias 9 e 11 de julho, em formato híbrido, no Campus de Carcavelos da Universidade Nova de Lisboa. Este trabalho parte do reconhecimento de que as alterações climáticas intensificam desigualdades em saúde, afetando de forma desproporcionada grupos sociais vulneráveis. Em resposta a este desafio, é proposta uma abordagem metodológica participativa que visa o desenvolvimento de estratégias de diálogo intercultural entre profissionais de saúde dos cuidados primários e utentes de diferentes origens socioculturais. Enformado por uma metodologia mista, o estudo visa promover a resiliência comunitária e reforçar a justiça cognitiva. Os autores defendem que apenas através de metodologias sensíveis à diversidade cultural será possível contribuir para políticas públicas integrativas e sistemas de saúde mais preparados para responder aos impactos das alterações climáticas.
  • A comunidade cigana e o etnocentrismo da instituição médica de saúde comunitária
    Publication . Silva, Luisa Ferreira da; Sousa, Fátima de; Oliveira, Luísa; Magano, Olga
  • Um olhar pela criminalidade praticada pela mulher cigana e processo de adaptação
    Publication . Segurado, Nuno; Magano, Olga
    Trabalho efetuado com reclusas ciganas condenadas no Estabelecimento Prisional de Tires, para perceber que tipo de criminalidade se encontra associada à mulher cigana e abordagem sobre o desenvolvimento histórico e social do sistema penal português e dos estabelecimentos prisionais, quer ao nível da arquitetura e níveis de segurança. Foca-se no carácter fechado desta instituição em que o contacto com o mundo exterior é limitado. A adaptação à prisão das mulheres ciganas promove um tratamento penitenciário mais efetivo, poucos estudos aprofundam esta matéria e por estar em cumprimento de pena efetiva, direciona-se a ação para o desvio. A minoria étnica cigana é a mais antiga em Portugal, mas não obstante este facto, apresenta grande dificuldade em integra-se socialmente. Pela metodologia utilizada apurou-se que as mulheres ciganas reclusas entram no mundo do crime por dificuldades económicas, não se reveem numa organização criminosa, estão mais associadas ao crime contra a propriedade, e as do grupo etário acima dos cinquenta anos não estão mais adaptáveis em comparação com as restantes reclusas
  • Literacy(ies) and skills in times of digital education: exploring communication and interaction in digitally mediated learning worlds
    Publication . Correia, Joana Duarte; Henriques, Susana; Fernandes, Sandra; Abelha, Marta; Seabra, Filipa
    This article seeks to explore the notions of literacy(ies) and competences in times of digital education. The aim of the study was to understand, from perspectives of experts, what literacy(ies) and competences are in digital teaching-learning contexts, how they are operationalised, which strategies can be used for their development, and what are the opportunities and challenges for their application in digital education. Through a qualitative approach, four experts were interviewed as privileged informants in their areas of expertise. The individuals interviewed are academics with extensive research in the areas of literacy(ies), digital and infocommunication skills and digital education. The interviews were conducted during the first quarter of 2023, as part of a larger ongoing study - digital and infocommunicational competences in virtual learning environments: practices in e-learning curricular units in Portuguese Higher Education. According to these experts, digital is largely responsible for the recent changes in the world, but the most important thing is not learning or teaching digital: it is developing citizens' skills or competences, exploring communication and interaction in digitally mediated learning worlds. This demands the mobilization of competences to search and exchange information, and to interact with another people in digital environments. This can help citizens become more confident, critical, and open-minded users of today’s technologies.
  • Competências dos profissionais de educação para a saúde: desafios e oportunidades para uma educação digital e em rede assente na inclusão e equidade
    Publication . Henriques, Susana; Vieira, Cristina Pereira
    A educação para a saúde compreende oportunidades de aprendizagem conscientemente construídas envolvendo alguma forma de comunicação. Visa a melhoria da literacia em saúde e, consequentemente, os ativos de saúde individual e comunitária. Tem, por isso, um papel fundamental no desenvolvimento das vivências das pessoas e sociedades saudáveis. Tal cenário exige programas de intervenção de elevada qualidade, baseados em evidência científica, desenvolvidos por profissionais devidamente qualificados. Neste contexto, dedicamos atenção às competências dos profissionais de educação para a saúde, designadamente, enquanto públicos estratégicos, aos desafios e oportunidades de formação e desenvolvimento profissional. A presente comunicação organiza-se em torno dos seguintes eixos: (i) Conceptualizar criticamente o campo da educação para a saúde nas suas relações complexas com a literacia da saúde e a literacia digital – com um recorte para a necessidade de direcionar para uma educação assente na inclusão e equidade; (ii) Problematizar o grupo dos profissionais de Educação para a Saúde, enquanto força especializada – com atenção particular aos profissionais de prevenção de comportamentos aditivos e dependências; (iii) Discutir as potencialidades do trabalho em rede, com particular enfoque para as comunidades virtuais de prática, de aprendizagem e de investigação; (iv) Analisar opções de desenvolvimento profissional a partir da formação em contexto e com recurso à educação digital e em rede. O desenho metodológico é de natureza exploratória e qualitativa, assente na análise de orientações legais e estratégicas relacionadas com as temáticas em análise, assim como de ofertas formativas. Os resultados apontam para necessidades formativas identificadas nos documentos legais e estratégicos que se encontram ainda por concretizar em ofertas ajustadas, assim, como na sua tradução nas condições de empregabilidade. Concluímos apontando a necessidade destes profissionais partilharem espaços de conhecimento (atualizando as suas bases científicas), experiências, dúvidas e boas práticas em Educação para a Saúde. No contexto das sociedades atuais, a formação do grupo dos profissionais de Educação para a Saúde pode ser pensada no âmbito de um novo paradigma educativo, nomeadamente através da formação de comunidades de aprendizagem pensadas a partir da flexibilidade, inovação, integração e inclusão. Por último, destacamos a necessidade de continuar a investir em respostas de formação, atualização e reflexão sobre práticas e procedimentos - com particular relevância quando se trata de públicos estratégicos na área da Educação para a Saúde.
  • As diferentes dimensões da integração e dificuldades sentidas pelas instituições de acolhimento de refugiados
    Publication . Bäckström, Bárbara; Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Albuquerque, Rosana; Magano, Olga
    O presente artigo é resultado do Projeto “Integração de refugiados em Portugal: papel e práticas das instituições de acolhimento. Projeto PT/2017/FAMI/151”.Este artigo analisa os diferentes domínios de integração e a forma como as instituições da sociedade civil conseguiram ou não preencher todas as condições exigidas para acolher os refugiados, nas suas diferentes dimensões. Iremos analisar as principais dificuldades sentidas no processo de integração incluindo a situação de dependência ou de autonomia que se conseguiu potenciar ao longo do programa de acolhimento. Em paralelo, vamos também perceber em que dimensões de integração os refugiados procuraram apoio por parte das instituições. Os dados reportam-se aos refugiados recolocados em 2015 e 2016 e a nos resultados do inquérito por questionário a 97 instituições que acolheram refugiados recolocados e entrevistas em profundidade efetuadas com 20 destas 97 instituições. Os resultados permitem identificar que foram o acesso ao emprego e a aprendizagem da língua portuguesa, as dimensões em que a maioria das instituições avaliaram as condições locais como tendo sido as piores no sentido de responderem às necessidades de integração dos refugiados. Várias propostas sublinham a necessidade de reforçar a oferta dos serviços de tradução e do ensino da língua portuguesa, na medida em que a comunicação é fundamental para o processo de integração e exige que decorra algum tempo, sobretudo quando as características culturais são muito diferentes.
  • Sexualities, bodies and masculinities, through the speeches of portuguese teenagers
    Publication . Silva, Ana Isabel Mateus da; Vieira, Cristina Pereira
    This study, by problematizing a set of complex speeches, elaborated by young people around the idea of body and masculinities, comes to interrupt a set of socially imposed silences, more or less hidden, giving visibility to some changes which, through a critical way, call into question the value of hegemonic masculinity.