Literatura Portuguesa
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- Cesário Verde: a aprendizagem da poesiaPublication . Meireles, Pedro; Piedade, Ana NascimentoA poesia de Cesário Verde constitui o «grau zero», para citar uma expressão de Eduardo Lourenço, da poesia portuguesa contemporânea. Cesário é também considerado um dos maiores poetas portugueses, sendo a sua poesia lida como exemplo para defesa de várias teses: assinala a passagem entre o romantismo e o realismo com uma perfeição formal parnasiana; representa o binómio contrastante do campo e da cidade; descreve a mulher como lugar de sossego e de desassossego. O presente trabalho, partindo destes pressupostos, pretende chegar àquele que Lourenço enuncia. Para isso, descrever-se-á um caminho de aprendizagem do dizer poético, caminho feito nos poemas «Nevroses», «Num Bairro Moderno», «Cristalizações» e «Noitada», avançando-se depois para «O Sentimento dum Ocidental» e «Nós». Do resultado desta aprendizagem, poder-se-á dizer que aqueles poemas instauram um idioma que permite colocá-los em diálogo com outros graus zeros da poesia contemporânea e mostrar que a poesia transmite, mais do que conhecimento, modos de ver.
- Contributos das poéticas de David Mourão-Ferreira e de Pedro Homem de Mello para o novo fado de Amália RodriguesPublication . Ferreira, Rui Manuel Martins; Pais, Carlos Castilho; Couto, Anabela GalhardoO presente estudo pretende analisar o contributo das poéticas de Pedro Homem de Mello e David Mourão-Ferreira para o surgimento do Novo Fado de Amália Rodrigues, nos anos 60 e 70 do século XX. Importa ressaltar que as obras poéticas específicas de Pedro e David são vastas e pré-existentes ao universo temporal que é objeto desta investigação. Também a carreira de Amália Rodrigues já se tinha iniciado muito antes desta época, mas a contribuição da poesia dos dois autores e a carreira de Amália representam um encontro particular no espaço e no tempo, materializado numa produção artística específica, designada por Novo Fado. O critério de seleção subjacente à centralidade do estudo da poética de Pedro e David prende-se com a pertinência da obra destes poetas, por terem sido os primeiros poetas eruditos vivos a estabelecerem uma colaboração estreita e dedicada com a artista Amália Rodrigues, que se manteve ao longo das suas vidas. Esta ligação adveio da intervenção do compositor Alain Oulman na adequação da poesia ao fado, procedendo ao levantamento dos poemas, com suporte musical da sua autoria, para os divulgar num novo tipo de fado. A obra poética de Pedro Homem de Mello, cantada por Amália, introduziu no repertório do fado poemas que exploram uma densa versatilidade de sentimentos humanos e emoções, com manifestação lírica. Já David Mourão-Ferreira, ao trazer a sua poesia para o fado, transmite-lhe simbolicamente um ambiente festivo e um tipo de sensualidade que, dispensando narrativas, introduzem inovação no conteúdo do fado, pela forma como aborda as emoções complexas ligadas ao amor e à paixão. A ambiguidade do fado e da personalidade de Amália acabará por lhe proporcionar um encontro feliz com novos e diversos tipos de públicos. Os encontros e desencontros da vida acabaram por servir de mensagem a este novo tipo de fado, que recorria a um simbolismo particular e a uma sensibilidade nova, para abordar as temáticas eternas, da vida e da morte.
- O espaço em Saramago : da negatividade à utopia (em A Caverna, As Pequenas Memórias, Ensaio sobre a Cegueira, Levantado do Chão e Memorial do Convento)Publication . Ruivo, Horácio Protásio Marques; Vila Maior, DionísioO presente estudo incide sobre o espaço na obra literária do português José Saramago. Considerada uma categoria intencionalmente privilegiada pelo escritor em muitos dos seus romances, não apenas na dimensão física, mas numa multiplicidade de sentidos emergentes a partir dos diferentes topoi apresentados, reconhece-se a existência de uma linha ascensional que reflete a forma evolutiva como vão sendo apresentados os espaços, reais ou sugeridos, em interação com as personagens, implicando nestas um forte crescimento interior. Vão ser exploradas as dimensões humana e simbólica do espaço. A cada uma destas dimensões é associada, respetivamente, a memória e a violência, ambas consideradas importantes linhas de forças na obra saramaguiana. A memória revela-se como um espaço determinante na formação da consciência individual e coletiva: a memória individual visa recuperar do passado a essência daquilo em que o ser humano se vem a tornar; a memória coletiva surge pela necessidade de resgatar momentos do passado histórico que foram intencionalmente eliminados do discurso canónico. Por seu turno, a violência surge associada a espaços, menos físicos do que simbólicos, e constitui-se como metáfora da sociedade - espaço onde o ser humano é frequentemente desrespeitado na sua condição ou é induzido a um estado de apatia, que o impede de se afirmar e realizar como pessoa. A partir de cinco romances analisados, procura-se sustentar a tese segundo a qual o espaço, em Saramago, evolui da negatividade para uma dimensão próxima da utopia, surgindo a negatividade refletida na forma como o autor nos apresenta os espaços iniciais, nos quais a movimentação das personagens parece contagiada por uma carga negativa que as condiciona. Contudo, desse espaço emanam forças que fazem germinar nas personagens a consciencialização do caos em que se encontram, e essas forças impelem-nas à busca de um outro espaço, de utopia, onde seja possível (re)viver.
- O fado e a questão da identidadePublication . Silvestre, Vilma Fernanda Séves de Albuquerque; Pais, Carlos CastilhoA identidade nacional portuguesa revela a consolidação do nosso país enquanto nação, portadora de um conjunto de características únicas, que singularizam Portugal no Mundo. Historicamente, o nosso território foi ‘invadido’ por múltiplas culturas, com as quais se formou o mosaico identitário que gravamos no nosso caráter. Do processo de aculturação realizado, sobressaem indícios ancestrais que configuram o ser português. Talvez pela carga genética herdada de outros povos, nos reste o tão genuíno sentimento da saudade, que é representativo da angústia coletiva peculiarmente lusa. Ao longo dos séculos, a temática da saudade sobressaiu nas produções literárias nacionais, desde a prosa e a poesia medievais até à poesia de Fernando Pessoa. A visão saudosista de Pascoaes na Arte de Ser Português esclarece-nos sobre a essência do espírito luso, prenunciador da alma nacional. A nossa memória coletiva emerge através da literatura, que guarda as raízes de um lusitanismo muitas vezes plangente e melancólico, e cuja energia redentora brota pela voz do Fado. Esta relação dialógica entre a nossa essência nacional e o Fado, começou, quiçá, nas caravelas quinhentistas ou nos barcos negreiros, num sistema político-social esclavagista que pretendia tirar do mar o triste embalar da voz de uma nação. Envoltas nas teias da memória ou da tradição, as origens pouco claras do Fado remontam ao século XIX, a episódios vivenciados nas vielas de Lisboa, ou nos salões aristocráticos, entre os marginais e os fidalgos. Transformado em produto comerciável, o Fado é, igualmente, representativo de um Património Imaterial da Humanidade da UNESCO, desde 2011. Numa viagem de descoberta contínua, o Fado aboliu fronteiras políticas e linguísticas e é o símbolo do nosso nacionalismo. Criado na exiguidade de um bairro urbano, alimentado de vícios e de opressão, tornou-se num ícone musical e cultural de um povo, que se orgulha de o exibir nos palcos internacionais, como a sua canção nacional. A saudade e o Fado uniram-se para consolidarem a nossa identidade nacional. Tornado mito, o Fado “é o nada que é tudo”, cuja “lenda se escorre / A entrar na realidade” (Fernando Pessoa).
- Fernando Namora : do neorrealismo ao humanismoPublication . Nunes, Armindo José Pires de Azevedo; Vila Maior, Dionísio; Duarte, Maria do Rosário da CunhaPretende-se com esta Tese apresentar uma leitura crítica da vasta obra literária de Fernando Namora, orientando-a para uma das suas vertentes mais significativas e incontestáveis – o apaixonado Humanismo que a percorre. Na verdade, o escritor soube sempre manter um olhar simultaneamente constante, lúcido e atento face aos reais problemas do seu tempo, que são, afinal, os sofrimentos, as preocupações e as angústias comuns à maioria dos Homens. Renovando continuamente a sua arte narrativa (e mesmo poética) em função das circunstâncias estético-ideológicas com que se ia confrontando, Fernando Namora transmitiu, em cada um desses momentos, a verdade do Homem Português nas suas mais singelas especificidades, do mesmo modo que o integra no mundo que o rodeia, embora tendo plena consciência de que essa verdade é dolorosa e inquietante. Desde o sofrimento extremo, a alienação e a opressão a que estava votado o Homem neorrrealista, passando pela angústia ontológica do Homem existencialista, que permanentemente se questiona com o intuito de desvendar o mistério do ser, e desaguando no desencanto e na incapacidade de atingir a felicidade do Homem pós-revolução de abril, a obra namoriana unifica-se no fio condutor desse imenso Humanismo dado que, a cada momento, o escritor procura clarificar o sentido da existência humana, solidarizando-se com o sofrimento, a injustiça, a angústia, a desilusão e a infelicidade do Homem Português. A obra literária namoriana concretiza, por conseguinte, a fusão total entre os anseios e as inquietações do escritor com o Homem e os seus valores, permitindo o encontro com a vida e com os Homens, o que enriquece ainda mais esse Humanismo. Esta Tese visa, assim, realizar uma viagem espacial e temporal pelo Humanismo em que a obra de Fernando Namora assenta, a qual se constitui como importante documento do seu tempo, legando-nos o exemplo de uma forte lição humanista de amor incondicional ao próximo.
- A ficção de Orlando da Costa: um contributo para o conhecimento da obraPublication . Rodrigues, Maria Filomena; Pais, Carlos CastilhoPara o nosso trabalho escolhemos, entre a obra literária de Orlando da Costa, os romances O Signo da Ira (1961) e O Último Olhar de Manú Miranda (2000) como objetos principais deste estudo. Ao encontro do interesse pela literatura e cultura indo-portuguesa e goesa que se tem vindo a desenvolver nas últimas décadas, nomeadamente no Brasil, França e India, o nosso estudo pretende dar a conhecer alguns aspetos da obra literária deste escritor quanto ao estilo e às temáticas do colonialismo português durante o período de ditadura em Portugal. Para o efeito, pretendemos com este trabalho justificar porque Orlando da Costa deve constar entre os autores da Lusofonia e da literatura goesa, não só pelas características da sua literatura em geral, mas também pelo valor literário das suas obras. Aliás, o primeiro dos seus romances, O Signo da Ira, foi merecedor de um prémio no ano seguinte à sua publicação, em mil novecentos e sessenta e um. Esse primeiro livro é uma referência fundamental para o estudo da obra do autor, pois insere o nome do escritor no quadro de uma literatura goesa durante o período colonial do século vinte. Contar a história real das fragilidades da sociedade goesa, seja entre os autóctones, ou alargada aos colonizadores, foi um investimento do autor em prol de uma literatura cuja temática diz respeito a goeses e a portugueses. Ainda que não sendo vasta a sua obra literária, os seus livros de temática goesa são fundamentais para compreensão da História da Literatura da Lusofonia. O que se apresenta a seguir pretende modestamente contribuir para o conhecimento da literatura do período da época colonial portuguesa.
- A gestão do ethos político: estudo das estratégias argumentativas de descredibilização e persuasão no debate sobre o estado da NaçãoPublication . Viola, Ana Isabel; Seara, Isabel; Manole, VeronicaA presente tese contempla o estudo da gestão do ethos político através de uma análise retóricopragmática das estratégias de descredibilização e persuasão no subgénero de discurso político parlamentar debate sobre o estado da Nação, numa perspetiva teórica da argumentação no discurso (Amossy, [2000]), integrada na Análise do Discurso. No primeiro capítulo da análise, centramo-nos no funcionamento das figuras do discurso identificadas no contradiscurso e sua refutação e evidenciamos o seu valor pragmático na conquista da adesão do auditório a uma imagem desvalorizadora do adversário, salientando o seu contributo para a gestão do ethos dos oradores. A identificação e análise das tipologias de argumentos utilizadas pelos oradores, realizada no segundo capítulo da análise, permite-nos categorizar as várias configurações argumentativas utilizadas no discurso parlamentar no género em estudo. No terceiro capítulo, estudamos os procedimentos retórico-discursivos adotados no contradiscurso e sua refutação, portanto, na sua dimensão polémica, procurando observar quais as estratégias mobilizadas pelos políticos para preservar e salvar a sua face, bem como para a construção ou afirmação de uma identidade política. Através do tipo de argumentação, bem como dos procedimentos retóricos mobilizados e da forma como se processa a interação agonal, reconstruímos os tipos de ethè (individuais e coletivos) discursivos dos oradores e procuramos mostrar que o ethos que os políticos desejam projetar (Charaudeau, [2005]) é inverso à imagem desvalorizadora que constroem do adversário. Concluímos que a construção e gestão do ethos político se configura como uma forma de legitimação política que revela não apenas conflitos ideológicos mas que denuncia, sobretudo, estratégias de posicionamento.
- Júlio Dinis, apologista da Kunstreligion : influência de uma corrente de pensamento europeu no percurso literário dinisianoPublication . Grieben, Fernanda Alves AfonsoO principal objetivo desta tese consiste na análise da possível influência de uma corrente de pensamento europeu no percurso literário dinisiano. Considera-se que esse percurso inicia em 1861, quando Joaquim Guilherme Gomes Coelho – usando pela primeira vez o pseudónimo de Júlio Dinis – publica três poemas num «periódico de poesias inéditas», A Grinalda, e termina nos primeiros dias de setembro de 1871, com a revisão do manuscrito da sua última Crónica da Aldeia, Os Fidalgos da Casa Mourisca. A corrente de pensamento acima referida constituiu-se como um paradigma filosófico da modernidade, de influência hegeliana, e é comummente designada por Kunstreligion (religião da arte), por ter conhecido o seu centro teórico na Alemanha, embora, a partir de 1850, se tenha expandido por outros países europeus, onde a sua receção se efetuou, pri-meiramente, de forma pontual, por parte de alguns artistas – entre eles o nosso Júlio Dinis, mas também Antero de Quental – que começaram então a exaltar a arte como religião, da qual o artista, assumindo funções ministeriais, se apresenta como sacerdote. A missão a cumprir seria a de educar e civilizar o povo europeu, num tempo em que as sociedades da Europa ocidental experienciam um acelerado processo de secularização. Desta forma, na segunda metade do século XIX, o conceito de Kunstreligion radicaliza-se, começando a exprimir uma relação de concorrência, no espaço público, entre a arte e a religião oficial – no caso português, entre a arte e o catolicismo. Essa concorrência expressa-se, sobretudo, através da atitude dos artistas, que, com a sua prática artística, intervêm criticamente na sociedade, com o intento de ajudar a (re)construí-la, veiculando os valores inerentes à ideo-logia que defendem – e a Kunstreligion difunde enquanto corrente estético-filosófica.
- A metaficção em Mário de CarvalhoPublication . Vieira, Maria Cecília de Sousa; Sequeira, Rosa MariaA metaficção é um traço basilar da literatura pós-modernista. Embora muitos escritores, ao longo da história literária, tenham desvendado no interior das suas narrativas o modo como estas são construídas, é na escrita pós-modernista, nomeadamente na carvalhiana, que se reforça o legado cervantino e se (re)inventam novas maneiras de narrar. O modo como os textos contemporâneos dialogam com a memória literária, com distanciamento crítico, a profusão e a conjugação peculiar de estratégias metaficcionais e, sobretudo, a ênfase dada ao papel do leitor são aspetos que diferenciam a literatura metaficcional contemporânea da anterior. Através de um corpus selecionado de Mário de Carvalho – Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto, Fantasia para dois coronéis e uma piscina e A arte de morrer longe – pretendemos demonstrar que a metaficção é uma tendência marcante da sua poética, inserindo-se naquele grupo de escritores que, reconhecidamente, são mestres da metaficção. Mais do que evidenciar as estratégias metaficcionais utilizadas pelo escritor, o propósito que norteia este trabalho é mostrar que, por meio delas, e ao sabor de uma heterodoxia muito própria, o autor contesta uma praxis de cariz representativo, parodia a convenção, discute expedientes literários, problematiza conceitos teóricos institucionalizados da teoria literária, reelabora textos do património literário, interroga a sua própria poesis e propõe o redimensionamento dos papéis assumidos pelo leitor. Sendo o programa destes textos a subversão das convenções literárias, a coexistência de exercícios metaficcionais e a revelação da sua condição de artifício, os desafios colocados ao leitor são exigentes. Solicita-se-lhe que reconheça o texto como ficcional e, simultaneamente, que se envolva na recriação do texto como instância-agente de todo o processo narrativo. É nesta perspetiva que se percebe que as narrativas metaficcionais de Mário de Carvalho cumprem propósitos didáticos. Ao expor o modus faciendi, estes textos almejam fazer emergir leitores aptos a efetuar uma leitura ativa e autorreflexiva e capazes de serem verdadeiros parceiros na produção das obras, substituindo os leitores que adotam uma postura passiva e acrítica.
- Mito e identidade nacional na poética de Fernando Pessoa: o ideal platônico d' A República e o projeto imperial pessoanoPublication . Freitas, Zilda de Oliveira; Vila Maior, DionísioMensagem é uma das produções literárias mais instigantes de Fernando Pessoa e da literatura ocidental, indubitavelmente. O questionamento acerca da identidade nacional e a iniciativa pessoana de propor a restauração das tradições portuguesas, a partir do mito de herói fundador Ulisses, convenceu-nos a eleger Mensagem como nosso objeto de estudo para a elaboração da presente tese. Para além de ser um livro que reconstrói de forma mítica, simbólica e poética a história de Portugal, Mensagem é um texto emblemático que nos permite refletir sobre a concepção pessoana a respeito da sociedade portuguesa, desde a formação do povo lusitano até a era modernista pessoana. Para o estudo em questão, selecionamos o poema Ulysses, integrante da Mensagem pessoana ao povo português. A tese está dividida em cinco partes, das quais a primeira busca conceituar mito, a partir das ideias dos escritores Mircea Eliade, Joseph Campbell, Claude Lévi-Strauss e outros mitólogos. No segundo capítulo da primeira parte da tese confrontamos as várias versões literárias para o mito de Ulisses, o herói civilizador que teria fundado a cidade de Lisboa. Pretendemos apresentar a versão de Homero, de Gabriel Pereira de Castro e do supramencionado poema pessoano Ulysses, dentre outras. O debate a propósito do ideal republicano platônico ocupa a terceiro capítulo ainda na primeira parte da tese. A seguir, atualizamos as discussões acerca da identidade nacional – em Platão e Fernando Pessoa–, a partir do conceito de “República”, comum a ambos. A terceira parte da tese apresenta uma leitura antropológica da espiral no texto pessoano, ao utilizar as estruturas e campos do imaginário, investigadas principalmente pelo pesquisador Gilbert Durand. Encerramos nossa tese, com a apresentação das principais conclusões resultantes de nosso processo de investigação sobre o texto pessoano.