Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares | Master’s Degree in Information Management and School Libraries – TMGIBE
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Browsing Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares | Master’s Degree in Information Management and School Libraries – TMGIBE by Subject "1º ciclo"
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- A biblioteca escolar e a educação literária no 1º ciclo do ensino básicoPublication . Delgado, Maria João Hintze Ribeiro Cardoso; Bastos, GlóriaA Educação Literária é um novo domínio que desde 2012 passou a integrar as Metas Curriculares de Português, fazendo parte do atual programa de Português e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico. Neste trabalho procurou-se compreender o seu significado e o contributo das bibliotecas escolares, no âmbito da Educação Literária ao nível do 1º CEB. De acordo com o atual programa (à semelhança do que ocorreu com as Metas Curriculares de Português), as bibliotecas escolares são concebidas unicamente como espaço que disponibiliza livros para leitura autónoma, não sendo implicada na leitura literária considerada obrigatória. Temos por isso na escola dois espaços e duas leituras: uma na sala de aula, a leitura obrigatória, e outra na biblioteca escolar, a leitura autónoma. Ao delimitar espaços e leituras, incorre-se o risco da leitura literária ser excessivamente escolarizada no 1º CEB, uma vez que a metodologia aplicada é comum a outras tipologias textuais. Por outro lado, ao reduzir a biblioteca à leitura autónoma, não se reconhece a competência dos seus profissionais e os meios de que esta dispõe, para promover a leitura independentemente do seu carácter, natureza e suporte. Este é igualmente um aspeto relevante: reconhecendo o investimento realizado, os interesses e as necessidades dos seus utilizadores, a biblioteca escolar poderia ser perspetivada, como um espaço de encontro entre diferentes gerações, livros e leitores. Do nativo ao imigrante digital, do impresso ao digital, o importante é saber ler e ler por prazer... e isso na biblioteca acontece. Partindo deste contexto, realizou-se um estudo de caso que cruzou diversos elementos de recolha de dados: observação participante, inquéritos e análise documental. Os resultados obtidos evidenciam como um trabalho articulado entre professores e professores bibliotecários é possível e desejável.
- A biblioteca escolar e a formação de leitores no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Coelho, Cristina Maria Lopes; Bastos, GlóriaDeve-se, precocemente, proporcionar o contacto com diferentes recursos de leitura e de qualidade literária. O contacto com a literatura não promove apenas a aprendizagem da leitura, há outras aprendizagens e estruturas mentais que também se desenvolvem. Neste sentido, atualmente as Bibliotecas Escolares desempenham um papel fundamental na promoção da leitura, sendo este o foco do presente estudo. O processo de avaliação das Bibliotecas Escolares, desenvolvido pelo Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, assenta num conjunto de elementos e procedimentos, entre os quais a recolha de dados através de questionários aplicados a diferentes atores, nomeadamente aos alunos de 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), mais concretamente aos alunos do terceiro e quarto anos, conforme sugere o MABE (Portugal, 2018, p.57). O estudo apresentado nesta dissertação focaliza-se na análise das questões que remetem, mais diretamente, para a importância da Biblioteca Escolar na formação de leitores no 1.º CEB. Assim, procede-se à análise dos valores obtidos nos dois períodos temporais examinados – 2015/2017 – em quatro distritos do território nacional. Tratando-se de um estudo sobretudo de natureza quantitativa, procura-se também explorar algumas hipóteses e desenhar algumas perspetivas sobre o papel da Biblioteca Escolar na formação de leitores nos primeiros anos de ensino.
- Biblioteca escolar para todos : a colaboração com os professores titulares de turma do 1º ciclo : um estudo sobre a realidade do distrito da GuardaPublication . Pereira, Ana Maria Marcos Moura; Henriques, SusanaCom este estudo pretendeu-se conhecer o trabalho desenvolvido colaborativamente por professores bibliotecários e professores do 1º ciclo, partindo das perspetivas dos envolvidos. O trabalho foi dividido em duas partes complementares. Uma primeira parte de enquadramento teórico, onde se esclarecem conceitos associados ao trabalho colaborativo, se aborda alguns aspetos específicos do funcionamento do 1º ciclo do ensino básico em Portugal e se apresentam alguns aspetos diretamente relacionados com o papel e o trabalho desenvolvido pelas bibliotecas escolares e pelos professores bibliotecários. Na segunda parte são apresentados e analisados os dados recolhidos a partir dos questionários aplicados a professores titulares de turma do 1º ciclo, do distrito da Guarda, das cinco entrevistas realizadas a professores bibliotecários e da análise documental. Os dados recolhidos permitiram concluir que a colaboração entre os professores bibliotecários e os docentes do 1º ciclo existe, mas corresponde a um nível de colaboração baixo, acontece essencialmente a propósito de realização de atividades ou eventos pontuais e está centrada no domínio da promoção da leitura. Apesar das experiências de colaboração com a biblioteca escolar serem avaliadas como positivas pelos docentes do 1º ciclo, elas não correspondem ainda às expetativas dos professores bibliotecários. Entre os fatores que facilitam a colaboração, os professores do 1º ciclo valorizam a cultura de escola, a integração docentes na equipa da biblioteca escolar e a divulgação alargada da coleção da biblioteca. Entre os constrangimentos identificados quer por docentes quer por professores bibliotecários, destacam-se o tempo e a falta de formação dos docentes na área específica das bibliotecas escolares.
- O clube de pais leitores do Agrupamento Vertical de Maria LamasPublication . Soares, Fernanda Inês M. P. da Rocha; Martins, AmílcarO trabalho de investigação apresentado assenta na criação e organização de um Clube de Pais Leitores na Escola do Ensino Básico do Primeiro Ciclo – EB1 dos Castelos – Agrupamento Vertical de Maria Lamas, que tem como objectivo principal a promoção de hábitos de leitura nos alunos e o envolvimento na dinâmica das relações entre escola e família. Com esta intenção promoveu-se a cooperação entre escola-família-biblioteca escolar. Colocou-se o enfoque num trabalho comum e comunicacional que favorecesse a relação e a cooperação entre a tríade mencionada e promovesse a leitura como prazer. As principais linhas de força que nortearam este projecto vinculam-se às quatro principais acções destacadas no quadro teórico-conceptual desta pesquisa: a leitura como uma prioridade na educação; os conceitos de leitura e literacia; a leitura como condição para o exercício da cidadania; e a interacção entre escola-família-biblioteca escolar. O trabalho empírico desenvolveu-se em torno da figura do contador de histórias apoiado numa metodologia de análise qualitativa, de cariz etnográfico, associada a uma observação participante. Esta metodologia de acção-investigação, permitiu-nos mergulhar, envolver, viajar, reencontrar e reescrever esta narrativa vivida ao longo do ano lectivo de 2007/08 com um grupo de seis pais, em contexto escolar, na biblioteca da escola. Esta narrativa foi construída, analisada e interpretada, a partir de diários de bordo dos participantes no projecto, de grelhas de observação, imagens videográficas, fotográficas e fonográficas, de mapas mentais e de encontros, que descrevem e explicam a dimensão de que se revestiu esta nossa procura de sentido. Os resultados obtidos são indicadores do elevado grau de relevância e de participação atingidas, bem como do impacto transformador desta acção-investigação enquanto via promotora e facilitadora da comunicação e, portanto, da educação para a sensibilidade e, consequentemente, para a cidadania de todos os intervenientes. A Mandala “A Magia da Palavra”, que acompanha cada uma das dez actividades descritas, constituiu-se como ideia geradora e dela nasceu uma outra Mandala, a Mandala espiralante do Clube dos Pais Leitores, traduzindo valores e sentimentos comuns que emergem da interpretação do projecto.