Língua, Literatura e Cultura Portuguesas | Artigos em revistas internacionais / Papers in international journals
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- Dos desconcertos do nada ao "sincero caso pessoal" de Almada NegreirosPublication . Vila Maior, DionísioO presente texto abordará o modo como os principais órficos olharam a crise de valores que marcou os finais do século XIX e os princípios do século XX. Essa reflexão basear-se-á fundamentalmente nos testemunhos dos próprios, todos eles demarcando um cenário cujos contornos provam decisivamente um sentido geral de fragmentação estético e ideológica. Nunca esquecendo a especificidade das suas práticas críticas, estéticas e literárias, procurar-se-á confirmar o alcance hermenêutico dessa leitura, confinando o âmbito de pesquisa ao estudo das potencialidades informativas comprometidas com a perceção de si mesmos como sujeitos em busca de uma determinada plenitude, em parte (mas não só) conseguida nos discursos do Orpheu — revista que, em primeira instância, deixou entrever o desejo de uma totalidade (por esta noção se colocando em causa o próprio sentido negativo de crise) e, em última instância, validou quer o florescimento de outras revistas literárias, quer, sobretudo com Almada Negreiros, a ousadia do “artista literário” e quer a “dimensão individual do sujeito”.
- Futurismo: entre a carnavalização e a reedificaçãoPublication . Vila Maior, DionísioProcuraremos refletir sobre algumas das figurações literárias, estéticas e artísticas que configuraram o gesto vanguardista futurista (italiano e português): um forte sentido de carnavalização e de transcensão; a intensificação da desumanização do sujeito; a categorização pluridiscursiva do discurso e gesto futuristas; a configuração de uma atitude de revolta, que passa, em primeira instância, por uma reconfiguração da relação entre o indivíduo futurista e a coletividade e, em última instância, pela reconfiguração da identidade dessa coletividade. Nesse sentido, recorreremos a um corpus de trabalho delimitado essencialmente pelos manifestos literários do Futurismo Italiano e do Futurismo Português, neles acentuando a relação entre o indivíduo e a coletividade, entre o eu, ou o nós, futurista e o outro coletivo — procurando, então, justificar até que ponto essa relação conjuga a atitude de confronto aberto, o desacordo com a coletividade, com a modificação da consciência coletiva e a construção de um novo estádio histórico e de uma nova identidade.
- O ‘instinto’ modernistaPublication . Vila Maior, DionísioProcura-se refletir, antes de mais, sobre a crise de valores que marcou os finais do século XIX e os princípios do século XX. Assim, e no contexto deste trabalho, relembrar essa crise traduzir-se-á, por um lado, na necessidade de se ter em consideração um quadro geral onde prevalece o valor de desterritorialização do discurso monológico, validado pelas noções de subversão, pluridiscursividade e decadência; relembrar essa crise traduzir-se-á, por outro lado, na imperatividade de precisão histórico-literária e teórico-metodológica, com o intuito de melhor se apreender o gesto vanguardista, cujos contornos, como se sabe, permitem encará-lo com virtualidades próprias do excesso e da oscilação do racionalismo aristotélico. Na sequência desta linha de orientação, parece conveniente reforçar, em seguida, esta reflexão inicial, transitando para um terreno mais específico: a produção teórica, estético-literária e manifestatária de alguns dos modernistas portugueses (entre eles, Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa e outros eus [nomeadamente, Álvaro de Campos, Alexander Search e Jean Seul de Méluret]). Aí, o diálogo entre convenção e subversão — que conforma a lógica do discurso da extravagância — é assumida, como veremos: pela presença do absurdo e do estranho; pela crítica à decadência dos valores europeus; pela exploração literária do motivo e da personagem que surpreendem; pela prática estilística de configuração carnavalesca; pelo recurso à narrativa, particularmente significativa, no que à exploração do macabro e da perversão diz respeito; enfim, pelo registo discursivo excêntrico àquele para que, então, um horizonte de expectativas tendia.
- O Modernismo e a consagração do supra-sujeitoPublication . Vila Maior, DionísioO presente estudo pretende apresentar uma reflexão incidindo em algumas potencialidades informativas comprometidas com a perceção de alguns modernistas portugueses (sobretudo Fernando Pessoa e os seus heterónimos, Almada Negreiros e Mário de Sá-Carneiro) como autores que, de alguma forma, procuraram, pelo reduto poético e narrativo, uma determinada “plenitude”. Essa perceção encontra-se ligada à ideia de “sujeito com qualidades sublimadas”, que tem a audácia de querer uma determinada “totalidade”.
- A ressurgência dos sentidosPublication . Vila Maior, DionísioEspaço intersubjetivo da linguagem e do pensamento. Sebastianismo e Quinto Império. Reflexão com o suporte teórico de Mikhail Bakhtine.