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- O ‘instinto’ modernistaPublication . Vila Maior, DionísioProcura-se refletir, antes de mais, sobre a crise de valores que marcou os finais do século XIX e os princípios do século XX. Assim, e no contexto deste trabalho, relembrar essa crise traduzir-se-á, por um lado, na necessidade de se ter em consideração um quadro geral onde prevalece o valor de desterritorialização do discurso monológico, validado pelas noções de subversão, pluridiscursividade e decadência; relembrar essa crise traduzir-se-á, por outro lado, na imperatividade de precisão histórico-literária e teórico-metodológica, com o intuito de melhor se apreender o gesto vanguardista, cujos contornos, como se sabe, permitem encará-lo com virtualidades próprias do excesso e da oscilação do racionalismo aristotélico. Na sequência desta linha de orientação, parece conveniente reforçar, em seguida, esta reflexão inicial, transitando para um terreno mais específico: a produção teórica, estético-literária e manifestatária de alguns dos modernistas portugueses (entre eles, Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa e outros eus [nomeadamente, Álvaro de Campos, Alexander Search e Jean Seul de Méluret]). Aí, o diálogo entre convenção e subversão — que conforma a lógica do discurso da extravagância — é assumida, como veremos: pela presença do absurdo e do estranho; pela crítica à decadência dos valores europeus; pela exploração literária do motivo e da personagem que surpreendem; pela prática estilística de configuração carnavalesca; pelo recurso à narrativa, particularmente significativa, no que à exploração do macabro e da perversão diz respeito; enfim, pelo registo discursivo excêntrico àquele para que, então, um horizonte de expectativas tendia.
- Introdução ao direito: aula finalPublication . Fontes, José
- Estilos de aprendizagem em plataformas digitaisPublication . Barros, Daniela Melaré Vieira
- Estilos de aprendizaje y las tecnologías : medios didáticos en lo virtualPublication . Barros, Daniela Melaré VieiraTema estilos de aprendizagem na didática com as tecnologias
- Papel da eletro-remoção nas hortas urbanas e cidades-jardimPublication . Ribeiro, Alexandra B.; Mateus, Eduardo P.; Ferreira, Célia
- Também se escreve com palavrinhas : o idioleto de Mia Couto nas suas obras de receção infanto-juvenilPublication . Rajão, Ana Luísa Pleno; Bastos, GlóriaTomando as obras de Mia Couto de receção infanto-juvenil – Mar me quer, O Gato e o Escuro, A Chuva Pasmada e O Beijo da Palavrinha – com elas constituímos um corpus de investigação, no intuito de verificar se o idioleto que caracteriza este contemporâneo autor moçambicano, presente que está na sua obra canónica, transparece, igualmente, nestes quatro títulos. Para o efeito – suportados por uma revisão bibliográfica que pretendemos ser tão vasta quanto específica e uma entrevista ao autor que se revela um precioso contributo – apresentamos um levantamento, o mais exaustivo possível, a partir da sua obra canónica, das características fundamentais da escrita miacoutiana. Este levantamento é ponto de partida para igual pesquisa em cada um dos livros citados, utilizando a mesma metodologia, no sentido de identificar similitudes e diferenças. Porque este corpus é constituído por obras que se inscrevem no âmbito da Literatura Infanto-Juvenil, qual estrada de ladrilhos amarelos, iniciamos o percurso a caminho de Oz enquadrando aquela no panorama literário atual, no lugar de pleno direito que ocupa e ressaltando o seu papel de relevo, com as suas especificidades: a sua dimensão comunicativa e a sua mensagem; os recetores – mais corretamente, cocriadores – crianças e adultos; e emissores: afinal, escrevem ou não a pensar nos que os leem? E é neste contexto de investigação e reflexão que igualmente apresentamos as obras do nosso corpus, numa análise de conteúdo na dimensão que temos por necessária para permitir “conhecer aquilo que está por trás das palavras” (Bardin, 2009: 45), essas que Mia Couto, inovadoramente, recria e utiliza numa língua portuguesa muito própria, cheia de confluências, seja qual for o texto literário. Para que, no final, chegando à foz da sua escrita, percebamos que, Mia Couto, também se escreve com Palavrinhas.
- A produção biológica na Região Autónoma da MadeiraPublication . Rodrigues, Miguel Nuno Abreu; Carapeto, CristinaA Insegurança Alimentar ameaça toda a população mundial, sendo um dos graves problemas com que estão confrontados os governos de todos os países. A globalização, transformou a agricultura numa indústria poderosa em que os interesses financeiros (lucro), esqueceram a sustentabilidade do planeta, com consequências ainda por apurar, para o meio ambiente e para a qualidade de vida dos seus habitantes). A Agricultura Biológica não será, com certeza, a solução para os problemas colocados com a exploração intensiva e a criação de novas terras cultiváveis ou sequer para a destruição das florestas, praticada pela agricultura industrial. Mas será, sempre, um ponto de partida, para se obter, o equilíbrio entre uma agricultura industrial e uma agricultura sustentável, que tenha como principal objectivo a preservação da Terra.