CEMRI - Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais
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Browsing CEMRI - Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais by Sustainable Development Goals (SDG) "04:Educação de Qualidade"
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- A abordagem da problemática sexual no deficiente mentalPublication . Ramos, Natália; Serrano, AnaO artigo apresenta, de forma genérica, algumas questões que se colocam na abordagem da problemática da sexualidade na pessoa com atraso mental, apresentando igualmente resultados de investigações sobre a temática, implicações psicológicas e sociais, bem como algumas atitudes e procedimento a ter em conta na abordagem da problemática, a qual exige uma análise integrada, aprofundada e individualizada, adaptada a cada caso específico.
- Abordagens etnográficasPublication . Moreira, Darlinda
- An tia : partilha ritual e organização social entre os Bunak de Lamak Hitu, Bobonaro, Timor-LestePublication . Sousa, Lúcio; Friedberg, Claudine; Rocha-Trindade, Maria BeatrizEsta tese etnográfica, realizada junto de uma comunidade montanhesa do grupo etnolinguístico Bunak, no subdistrito de Bobonaro, Timor-Leste, insere-se no campo de estudos sobre as sociedades do Sudeste Asiático. O seu objectivo, e singularidade consistem em analisar como é que, num contexto pós-conflito, uma comunidade se reconstitui, refazendo a sua organização social e as suas práticas rituais, no contexto das mudanças sociopolíticas ocorridas no passado recente. Na senda da tradição antropológica característica dos estudos da área, será dada particular relevância à forma como o ritual e a tradição oral dualista se relacionam enquanto ideologias estruturantes da comunidade – cientes, no entanto, da pluralidade de visões existentes no seu seio – e da sua inserção cosmológica. Mas, compete, igualmente, relacionar estes dois campos com a agência e a capacidade de adaptação que os indivíduos colocaram nas opções tomadas na reconstrução da sua comunidade, no momento actual, e as tensões que a perseverança dessa identidade coloca, face à modernidade, nomeadamente o Estado e a Igreja. A organização social e a prática ritual não podem deixar de ser contextualizadas nas relações de poder e autoridade que se jogam na comunidade dar-se-á particular relevo a esta dimensão já que a performance ritual é, na acepção local, eminentemente política, pois está associada à necessidade de impor ordem e definir estatutos. O trabalho foi desenvolvido numa perspectiva essencialmente emic, procurando confrontar as ideias e interpretações locais da comunidade com o mundo envolvente, nomeadamente a nova nação. Para o efeito, foi efectuado um trabalho de campo, que assume uma perspectiva diacrónica, tendo por base uma metodologia exploratória, qualitativa, com recurso a diversas técnicas de pesquisa como a etno-história, entrevistas semi-estruturadas e observação participante.
- Associativismo, capital social e mobilidade : contributos para o estudo da participação associativa de descendentes de imigrantes africanos lusófonos em PortugalPublication . Albuquerque, Rosana; Rocha-Trindade, Maria Beatriz; Carmo, HermanoOs resultados que se apresentam decorrem de um projecto de investigação sobre a participação associativa de descendentes de imigrantes de origem africana lusófona em Portugal. A problemática sobre a qual se delineou a pesquisa centra-se na compreensão do processo de participação cívica activa na sociedade portuguesa, mediante a análise dos factores que condicionaram o seu envolvimento em associações e das interacções entre a acção individual e o contexto sociopolítico. A questão central orientou-se em dois eixos, relacionados entre si: um primeiro, que procura identificar catalisadores da participação cívica; um segundo, tenta compreender o papel que a participação associativa desempenha na vida dos sujeitos participantes na pesquisa, especificamente no que respeita a trajectórias de mobilidade social. O associativismo é estudado enquanto instrumento de aquisição de capital social, pois permite o acesso a redes sociais que lhe são intrínsecas, e pelos efeitos que exerce em trajectórias de mobilidade individuais. A estratégia metodológica adoptada nesta investigação caracterizou-se pela abordagem qualitativa e a primazia do paradigma interpretativo. A matéria-prima empírica foi recolhida com base em histórias de vida, a partir de múltiplas entrevistas focalizadas nas trajectórias de dirigentes associativos, descendentes de imigrantes africanos lusófonos. A análise das trajectórias conduziu à elaboração de um sistema de catalisação da participação, que sublinha a influência recíproca entre factores estruturais e individuais. Confirma-se o papel do associativismo como fonte de capital social e de capital cultural e que a articulação de ambos favorece trajectórias de mobilidade social ascendente. Evidencia-se que o associativismo promove a socialização para a cidadania.
- Aula aberta : intervenção psicossocialPublication . Vieira, Cristina PereiraAula Aberta, com a Dra. Ana Paula Diniz que nos fala da sua vasta experiência profissional no poder local … no contexto da Intervenção Psicossocial
- Avaliação da competência intercultural em agências europeias descentralizadas: estudo comparativo entre as agências do domínio da justiça e dos assuntos internos e restantesPublication . Cabaço, João; Ramos, NatáliaA União Europeia dispõe de um conjunto de instituições para atingir os seus objetivos comunitários. Cada uma delas, de acordo com os seus propósitos e fins específicos, deverá contribuir com informação para um bem comum. De entre todas estas instituições da UE, existem as Agências Europeias descentralizadas e que foram criadas para desenvolver funções técnicas e científicas, com o objetivo de informarem e ajudarem as instituições de gestão política da União Europeia a tomar decisões. São estas agências que se ocupam de questões e problemas que afetam a vida quotidiana dos 500 milhões de pessoas que vivem na UE. Estas agências desempenham no espaço comunitário tarefas especializadas em diferentes domínios que vão desde a pesquisa, propostas de regulamentação e fiscalização sobre os alimentos que comemos, à medicação, à educação e direitos fundamentais, à segurança e justiça, entre outros que nos afetam diariamente e que normalmente não paramos para pensar neles. A importância do tema reside na necessidade de promover a paz, a justiça social e a coesão social em sociedades cada vez mais diversas. Através da diversidade intercultural e da gestão da interculturalidade através e da promoção do diálogo intercultural, é possível construir pontes entre diferentes culturas, aumentar a compreensão mútua e prevenir conflitos e exclusão social. Sendo as Agências Europeias organizações constituídas e frequentadas por pessoas provenientes de toda a Europa, interessa saber como é que as relações sociais se desenvolvem, como são negociadas as diferenças culturais e como é que é feita a comunicação entre os pares e com o exterior, onde a compreensão e a aceitação do outro sem discriminações devem ser permanentes e fazer parte dos seus códigos de conduta. O bom desempenho destas agências pode afetar diretamente a vida de muitos outros residentes da UE, mas também de muitos outros que procuram a UE como um espaço comum, saudável, seguro, social e culturalmente enriquecedor e integrativo e não como fonte de discriminação, violência e exclusão. Assim, no nosso estudo a proposta consistiu em analisar estas agências com o objetivo comum de verificarmos qual a perceção sobre diferentes dimensões da competência intercultural e como é que esta faz parte do quotidiano da vida das pessoas dentro destas agências e das suas funções. De uma forma breve, o nosso estudo verificou que, de uma forma geral, não existem diferenças significativas entre as Agências JHA e as Restantes Agências ao nível da perceção e avaliação que fazem sobre a competência intercultural. Porém, e sendo um estudo exploratório constatam-se diversas linhas possíveis para futuras investigações, como por exemplo; constatou-se que cerca de 53% dos funcionários europeus destas agências não possui qualquer formação na área da interculturalidade, e que em comparação entre os dois grupos de agências, são os da JHA que mais formação possuem (55%). De referir que a maioria dos participantes não é atento (60,7%) às barreiras institucionais discriminatórias, e que estes valores são praticamente iguais para ambos os grupos das agências estudadas. Salientamos também que cerca de 30% dos funcionários das Agências Europeias Descentralizadas já se sentiu culturalmente discriminado, em algum momento, dentro da agência onde trabalha. Só com a realização contínua e aprofundada de estudos nestas áreas se pode entender melhor como essas questões afetam o funcionamento das Agências Europeias Descentralizadas e como podem ser abordadas de maneira eficaz, a fim de promover a inclusão, a diversidade e a igualdade de oportunidades para todos os indivíduos que trabalham nestas organizações, bem como a qualidade do seu funcionamento.
- Avós e culturas: relacionamentos e vivências intergeracionais em tempo de pandemia COVID-19Publication . Azambuja, Rosa Maria da Motta; Ramos, Natália; Ramos, Maria da Conceição PereiraNas diferentes culturas, os mais velhos, em especial os avós, constituem elos de apoio e solidariedade entre gerações, funcionando como âncoras da cultura, do cuidado, educação, afetividade, desenvolvimento e transmissão. Nesta pesquisa objetivou-se analisar relatos vividos por avós, em tempos de pandemia Covid-19. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter exploratório, qualitativo e intercultural, realizado a partir de entrevistas semiestruturadas e abertas. Participaram desse estudo 37 avós do Brasil, Portugal e Uruguai. Os principais resultados apontam que as relações afetivas se mantêm em período de pandemia, mas o tipo de cuidados e atividades difere entre avós presenciais e virtuais.
- Avós e interculturalidade: “o que ensina e aprende com os netos”?Publication . Azambuja, Rosa Maria da Motta; Rabinovich, Elaine; Ramos, NatáliaTrata-se de um estudo empírico, de caráter exploratório, qualitativo e intercultural realizado em contextos culturais diferentes a partir de entrevistas semi-estruturadas e abertas a avós brasileiras, portuguesas e são-tomenses. Através de uma abordagem ecológica e comparativa, foi analisada a convivência entre avós e netos, procurando compreender-se o tempo que as avós dedicam ao cuidado dos netos, os impactos no modo de vida familiar e identificar o que ensinam e aprendem com os seus netos/as, tendo como base a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano (Bronfenbrenner).
- Carreira num call center: a realidade portuguesaPublication . Ramos, Maria da Conceição Pereira; Afonso, Ana de Fátima RodriguesAtualmente, muitos jovens adultos com bastantes qualificações são excluídos do mercado de trabalho por este não estar adaptado às suas qualificações (BONO, 2000). O mercado dos cal centers tem ocupado uma posição de destaque na geração de novos postos de trabalho (SILVA, 2006), onde muitos dos jovens que lá ingressam esperam que seja temporário, de passagem, enquanto não encontram um trabalho melhor (LOUÇÃ, 2012). No entanto, o temporário torna-se, por vezes, longo, devido às restrições atuais do mercado de trabalho, levando os trabalhadores a permanecer, contrato após contrato, adaptando-se como podem aos ritmos e exigências da profissão, e suportando a desvalorização social e o estigma sobre o trabalho que realizam e, assim, seguindo carreira (LOUÇÃ, 2012; ROQUE, 2013). Deste modo, surge a importância de refletir acerca dos motivos que levam esses trabalhadores a desenvolver carreira num call center.
- Compacto Almeida FariaPublication . Sequeira, Rosa MariaVídeo que apresenta uma seleção feita a partir de uma série de cinco programas com o escritor Almeida Faria para o programa "Entre Nós" da Universidade Aberta durante o ano de 2008. O programa, em formato de entrevista ao autor, conduzida por Rosa Maria Sequeira, contém depoimentos de Lídia Jorge, Carlos Reis, Eduardo Lourenço, Jorge Silva Melo, Jorge Braga, Anamaria Filisola, Marcelo Sacco e Beatriz Batarda.