CEMRI - Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais
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- 40 anos de independências: migrações forçadas e regimes de asilo nos PALOP (1975-2013)Publication . Costa, Paulo Manuel; Sousa, LúcioEste estudo pretende ser um contributo exploratório sobre os fluxos de refugiados e os regimes de asilo estabelecidos nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) entre os anos de 1975 e 2013. O objetivo é analisar os fluxos de refugiados nestes países, procurando examinar o contexto histórico em que os mesmos ocorreram e a sua influência nos regimes de asilo implementados no contexto das políticas africanas de refugiados, nomeadamente a passagem de um modelo de "porta aberta", liberal, solidário e recetivo, para um mais restritivo que vigora na atualidade.
- A abordagem da problemática sexual no deficiente mentalPublication . Ramos, Natália; Serrano, AnaO artigo apresenta, de forma genérica, algumas questões que se colocam na abordagem da problemática da sexualidade na pessoa com atraso mental, apresentando igualmente resultados de investigações sobre a temática, implicações psicológicas e sociais, bem como algumas atitudes e procedimento a ter em conta na abordagem da problemática, a qual exige uma análise integrada, aprofundada e individualizada, adaptada a cada caso específico.
- Abordagens etnográficasPublication . Moreira, Darlinda
- O acesso à saúde e os factores de vulnerabilidade na população imigrantePublication . Bäckström, BárbaraSegundo os dados do Relatório Anual do Observatório de Acesso à Saúde nos Imigrantes, da Rede Internacional Médicos do Mundo de 2007 (Chauvin e Parizot, 2007) apenas um terço das pessoas inquiridas, imigrantes irregulares, que sofrem de um problema de saúde crónico beneficia de um tratamento em curso e perto de metade das pessoas que declararam pelo menos um problema de saúde sofreu um atraso ao recorrer aos cuidados de saúde. O mesmo relatório afirma ainda que os obstáculos mais frequentes ao acesso e continuidade dos cuidados de saúde, expressos pelas próprias pessoas, dizem principalmente respeito ao desconhecimento dos seus direitos, dos locais onde se devem dirigir para receber esses cuidados, ao custo dos tratamentos, às dificuldades administrativas, ao medo de uma denúncia, à discriminação e às barreiras linguísticas e culturais. Tendo como referência a nossa experiência no terreno, (Bäckström, 2006 e 2008) é de destacar, em primeiro lugar, entre os principais obstáculos, aqueles que podemos associar às condições de vida e que contribuem directamente para a deterioração do estado de saúde, nomeadamente, as precárias condições de habitabilidade, alimentação deficiente, baixos rendimentos e as difíceis e incertas condições de contratação e de segurança no trabalho.
- Acesso dos migrantes ao serviço de saúde: estudo comparativo entre Portugal e BrasilPublication . Leite, Valeria Rodrigues; Ramos, Maria da Conceição PereiraA atualidade é modelada por um processo de aceleração da mobilidade de pessoas, decorrente do processo de globalização e da consequente produção de expectativas de incremento da qualidade de vida em países de acolhimento. Neste contexto e tendo como objeto de estudo o acesso dos imigrantes à saúde, uma análise comparativa entre Portugal e Brasil, adotamos como metodologia uma pesquisa qualitativa documental, sobre a discussão da globalização como impulsionadora dos fluxos migratórios, contextualizando a legislação em vigor referente às políticas imigratórias e aos sistemas de saúde, suas características, e o binómio imigrante/ saúde em cada um dos países, além da aplicação de 48 questionários sobre questões socioeconômicas, imigração e acesso à saúde. As conclusões indicam que as Constituições e o aparelho legislativo asseguram, formalmente, o acesso à saúde em ambos os países. Portugal soube desenvolver, ao longo dos anos, políticas públicas de integração de qualidade capazes de garantir boas respostas para as necessidades específicas dos estrangeiros. Porém, apesar de Portugal ter optado por um sistema de saúde universal que abrange todas as pessoas, e de ter uma normativa que permite o acesso dos imigrantes aos serviços de saúde, ainda persistem desigualdades consideráveis. O Brasil vem buscando implementar o direito à saúde também para os imigrantes, mas a legislação não está sendo suficiente para atender às necessidades específicas. É importante destacar que, enquanto o imigrante em Portugal recorre essencialmente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), no Brasil a opção é pela utilização do serviço de saúde privado.
- Adaptação, saúde e qualidade de vida de imigrantes brasileiros residentes na região de LisboaPublication . Reis, Lyria; Ramos, NatáliaAs migrações fazem parte da história da humanidade e são uma constante no mundo contemporâneo. A partir de 1950 os brasileiros começaram a emigrar, frequentemente procurando melhores condições de vida. Esta emigração aumentou nos anos 1980 sendo Portugal um país de eleição para muitos brasileiros. Atualmente vivem em Portugal 92.120 brasileiros com situação regularizada junto aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras. Quando imigra o indivíduo tem de adaptar-se ao novo contexto social e cultural e esse processo poderá influenciar a sua saúde e qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa foi conhecer os determinantes da saúde e qualidade de vida de mulheres e homens brasileiros residentes em Lisboa. Método: O estudo é exploratório, descritivo e transversal, com uma amostra não probabilística de 120 imigrantes brasileiros (55,8% mulheres e 44,2% homens), com idades entre os 19 e 64 anos, residentes em Portugal há mais de um ano que concordaram em participar. Foi utilizado um questionário para avaliar os determinantes da saúde e o World Health Organization Quality Of Life-Bref (WHOQOL-Bref), questionário abreviado da Organização Mundial da Saúde para avaliar a qualidade de vida destes homens e mulheres. Resultados: Observamos que a adaptação ao novo país é um processo lento, que se processa de diferentes formas e pode influenciar a saúde destes indivíduos. Quanto à qualidade de vida 11,7% dos entrevistados considerou ter uma QdV muito boa, 65,8% boa, 20,8% nem ruim nem boa e 1,7% ruim, sendo diferente a avaliação feita por homens e mulheres. O domínio físico apresentou a média mais elevada (4,01) e o domínio meio ambiente a mais baixa (3,51). Conclusão: É necessário aumentar e melhorar as informações, os recursos e serviços disponíveis para os imigrantes de modo a aumentar a sua saúde e qualidade de vida.
- Adaptação, saúde e qualidade de vida de imigrantes brasileiros residentes na região de LisboaPublication . Ramos, Natália; Reis, LyriaAs migrações fazem parte da história da humanidade e são uma constante no mundo contemporâneo. A partir de 1950 os brasileiros começaram a emigrar, frequentemente procurando melhores condições de vida. Esta emigração aumentou nos anos 1980 sendo Portugal um país de eleição para muitos brasileiros. Atualmente vivem em Portugal 92.120 brasileiros com situação regularizada junto aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras. Quando imigra o indivíduo tem de adaptar-se ao novo contexto social e cultural e esse processo poderá influenciar a sua saúde e qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa foi conhecer os determinantes da saúde e qualidade de vida de mulheres e homens brasileiros residentes em Lisboa. Método: O estudo é exploratório, descritivo e transversal, com uma amostra não probabilística de 120 imigrantes brasileiros (55,8% mulheres e 44,2% homens), com idades entre os 19 e 64 anos, residentes em Portugal há mais de um ano que concordaram em participar. Foi utilizado um questionário para avaliar os determinantes da saúde e o World HealthOrganization Quality Of Life-Bref (WHOQOL-Bref), questionário abreviado da Organização Mundial da Saúde para avaliar a qualidade de vida destes homens e mulheres. Resultados: Observamos que a adaptação ao novo país é um processo lento, que se processa de diferentes formas e pode influenciar a saúde destes indivíduos. Quanto à qualidade de vida 11,7% dos entrevistados considerou ter uma QdV muito boa, 65,8% boa, 20,8% nem ruim nem boa e 1,7% ruim, sendo diferente a avaliação feita por homens e mulheres. O domínio físico apresentou a média mais elevada (4,01) e o domínio meio ambiente a mais baixa (3,51). Conclusão: É necessário aumentar e melhorar as informações, os recursos e serviços disponíveis para os imigrantes de modo a aumentar a sua saúde e qualidade de vida.
- Adolescentes imigrantes brasileiros no contexto escolar de Portugal: representações sociais e vivências psicoafetivas em contexto interculturalPublication . Coutinho, Maria da Penha de Lima; Ramos, NatáliaO vivenciar de situações de stresse, entre outras, derivadas do processo migratório e intercultural, envolve momentos de desorganização nas esferas afetivas e sociais e pode favorecer a emersão da Síndrome da Depressão, distúrbio psicoafetivo que pode afetar a integração e desenvolvimento dos adolescentes imigrantes. Os adolescentes migrantes além da crise vital própria da fase de desenvolvimento, enfrentam outras crises, em particular a incerteza quanto ao grupo de afiliação ou quanto ao significado da sua pertença ao grupo e é neste cenário que as instituições de ensino se apresentam como elo de inclusão ou exclusão social. Este estudo objetivou investigar os distúrbios psicoafetivos, em particular a depressão em adolescentes brasileiros migrantes, inseridos no contexto educacional de Portugal. A amostra foi constituída por 490 adolescentes, desses 82, eram migrantes brasileiros, com idade entre os 12 e os 17 anos. Nessa investigação foram utilizados os instrumentos: Inventário da Depressão Infantil (CDI) e a Associação Livre de Palavras. O material recolhido pelo CDI foi processado pelo software SPSS (versão, 13) e os dados da Associação Livre de Palavras processados pelo software Tri-Deux-Mots e analisados pela Análise Fatorial de Correspondência. Os resultados do CDI apontaram um índice epidemiológico de 22%. Também, através da análise das associações livres de palavras a depressão foi ancorada nas esferas psicoafetiva e físico/orgânica e fez emergir campos semânticos constituídos pelos elementos seguintes: problemas de relacionamento, dificuldade de aprendizagem, comportamentos de isolamento e anti-sociais (irritabilidade e agressão), ideias de suicido e morte. A tristeza e o pessimismo emergem como elementos figurativos desencadeados pela carência afetiva e pelo sentimento de rejeição. Espera-se que estes resultados venham auxiliar na elucidação etiológica da depressão em adolescentes migrantes, assim como, na compreensão da complexidade de fatores intervenientes no desenvolvimento, inclusão escolar e social e sucesso educativo dos jovens originários de outras culturas em contexto migratório.
- Albina Cândida Pereira MagroPublication . Pinto, TeresaEste texto pretende conferir visibilidade a uma das mestras de oficina de uma das primeiras escolas de ensino industrial público, no século XIX, em Portugal.
- Alimentação na visão das pessoas com Diabetes Mellitus : contributo das representações sociaisPublication . Amorim, Maria Marta Amancio; Ramos, Natália; Gazzinelli, Maria Flávia