CEMRI | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books
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Browsing CEMRI | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books by Sustainable Development Goals (SDG) "03:Saúde de Qualidade"
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- Canções de embalar: comunicação intergeracional, desenvolvimento humano e património culturalPublication . Ramos, Natália; Ed. ColibriAs canções de embalar, cantos de embalar, acalentar, acalantar, arrular, rular, arrolar, ninar, nanar, como são designadas em países lusófonos, particularmente Portugal e Brasil, continuam vivas no imaginário individual e coletivo, constituindo um valioso património comunicacional, educacional, afetivo, musical, poético, familiar e cultural, transmitido sobretudo pelas gerações femininas, em particular pelas avós e mães. A sua universalidade através dos tempos e dos espaços, evidencia que a humanidade reconhece o valor estruturante destes rituais de tradição imemorial, destes gestos e ritmos ancestrais, primários e universais de acalentar para o adormecimento, a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento do ser humano. Transmitidos através da cultura oral, de geração em geração, no seio das famílias e das culturas, os cantos de embalar constituem expressão de amor, de proteção, de segurança, da criatividade e da sensibilidade individual e familiar, bem como da cultura e tradição de cada sociedade. Na cultura portuguesa, valoriza-se a importância dos gestos, vozes e ritmos de embalar, deste envelope postural e sonoro, nas atividades de maternagem, na comunicação e relação dos adultos com as crianças, particularmente das avós e das mães, com as crianças de tenra idade, proporcionando um espaço afetivo e protetor, de desenvolvimento, de harmonia e de reconforto e um meio para acalmar e adormecer a criança de tenra idade.
- Comunicação em saúdePublication . Ramos, NatáliaA área da comunicação em saúde é de grande importância na formação, investigação e intervenção no domínio da saúde e da psicologia, inscrevendo-se numa perspetiva sistémica, multidimensional e multi/interdisciplinar e vindo responder a novas questões e desafios das sociedades globais contemporâneas, em particular no setor da saúde, nomeadamente às novas configurações no âmbito da saúde, comunicação e interculturalidade. Muitos dos desafios enfrentados pela saúde estão relacionados com questões comunicacionais. São, igualmente, cada vez mais os utentes e profissionais de saúde, particularmente os que vivem e trabalham em contextos multi/interculturais, que se queixam de dificuldades provenientes de problemas de comunicação em saúde. A articulação e a gestão dos domínios da saúde e da comunicação colocam novos paradigmas e desafios no campo da prevenção, informação e literacia em saúde, revelando-se fundamentais para melhorar a adesão e a qualidade das práticas clínicas e a compreensão dos determinantes e comportamentos de saúde, para promover competências comunicacionais, interculturais e tecnológicas, bem como o bom funcionamento das organizações de saúde e para a definição de políticas de saúde.
- Cultura, deficiência e família: abordagem (inter) cultural, de saúde e inclusãoPublication . Ramos, NatáliaO texto analisa e discute representações, estratégias, dinâmicas e processos relativamente ao modo de percecionar, acolher e intervir face à alteridade, à vulnerabilidade e à singularidade humana, nomeadamente à deficiência, na família, na cultura e na sociedade. Destaca-se como essas representações, atitudes, estratégias e políticas, poderão promover o acolhimento, o desenvolvimento, a saúde, os direitos e a inclusão da criança com deficiência e da sua família, ou pelo contrário, favorecer a discriminação, o preconceito, a violência, o sofrimento e a exclusão. Assinala-se a importância do apoio às famílias e aos profissionais que trabalham nesta área, a necessidade de informação, formação e desenvolvimento de competências, estratégias e políticas para um melhor desenvolvimento e acolhimento da criança com deficiência e da sua família, bem como a promoção de cuidados culturalmente competentes, tendo em vista a inclusão e gestão da singularidade humana e da diversidade nas suas múltiplas dimensões.
- Cultura, psicologia e saúdePublication . Ramos, NatáliaO conhecimento aprofundado das relações entre cultura e indivíduo, entre cultura, psicologia e saúde e o desenvolvimento de competências interculturais, revela-se importante e constitui um desafio para os diferentes profissionais, principalmente psicólogos que trabalham nos vários setores, em particular em contextos interculturais e no domínio clínico e da saúde, tanto ao nível nacional, como ao nível da cooperação internacional e da ajuda humanitária, o qual promoverá a qualidade da sua intervenção e o bem-estar e a saúde dos indivíduos, grupos e comunidades, assim como a construção de sociedades plurais, inclusivas, solidárias e sustentáveis. O desenvolvimento de competências interculturais constitui, igualmente, uma exigência e responsabilidade ética, cívica e profissional para fazer face à complexidade, heterogeneidade, conflitualidade e diversidade individual e cultural do mundo global atual, sendo fundamental para todos os que vivem e trabalham nas sociedades contemporâneas.
- Deficiência, cultura, família e migração: desafios e perspetivas de acolhimento e intervençãoPublication . Ramos, NatáliaO texto salienta a importância de analisar representações, processos, competências, estratégias e políticas relativas ao modo de percecionar, acolher, incluir, comunicar e intervir face à alteridade, à vulnerabilidade e à singularidade humanas, designadamente à deficiência e aos seus impactos psicológicos, familiares e societais, sobretudo nas sociedades contemporâneas caracterizadas pelo aumento da multi e interculturalidade, das migrações, da diversidade, da complexidade e de fenómenos de preconceito e exclusão. Acentua a necessidade de melhorar as competências parentais e familiares, de modo a que os familiares/cuidadores da pessoa com deficiência saibam enfrentar os processos psicológicos e situações emocionais e de stresse face ao nascimento de uma criança diferente ou ao surgimento de uma deficiência ao longo da vida e desenvolvam a comunicação e o conhecimento sobre o funcionamento dos serviços, dos apoios e direitos dos indivíduos com deficiência e das suas famílias, nacionais e sobretudo em contexto migratório. Destaca, igualmente, a importância da formação e competências dos diferentes profissionais que trabalham na área da deficiência com famílias nacionais ou culturalmente diferentes, particularmente ao nível das competências comunicacionais, psicológicas, educacionais e culturais. A discriminação, a invisibilidade e o desconhecimento estão na origem de muitas das necessidades sentidas e enfrentadas pelas pessoas com deficiência e suas famílias, sendo necessário desenvolver a investigação, a formação e os apoios nesta área, melhorar a informação e as infraestruturas e promover organizações e serviços mais inclusivos, intervenção que poderá contribuir para superar a ignorância e a exclusão, mudar atitudes e preconceitos, direcionar recursos e aumentar a qualidade e flexibilidade do atendimento, serviços e intervenções. A inclusão da questão da deficiência no discurso político, social e científico contribuirá para dar voz e visibilidade às crianças, jovens e adultos com deficiência, para sensibilizar os decisores políticos e a sociedade em geral para esta problemática, para o incremento de políticas públicas promotoras de desenvolvimento, igualdade de oportunidades, saúde e cidadania e para a construção de sociedades democráticas e inclusivas onde todos participem, dialoguem e coabitem.
- Etnoteorias do desenvolvimento e educação da criança: uma perspectiva intercultural e preventivaPublication . Ramos, NatáliaNos diferentes grupos socioculturais, sociedades, épocas, culturas, pais e adultos em geral, desenvolvem conceções, crenças, representações, etnoteorias, sobre a criança, o seu desenvolvimento, as suas necessidades, a sua saúde e educação. Estas ideias, teorias dos adultos sobre a natureza e as competências da criança, sobre os seus ritmos de desenvolvimento, sobre as formas de cuidar, educar e proteger a criança, variam no espaço e no tempo, em função dos contextos histórico-sociais e ecológico-culturais e respondem a expetativas e valores culturais, a exigências do quotidiano e das condições de vida das famílias.
- Família e maternidade em contexto migratório e interculturalPublication . Ramos, NatáliaAtravés de uma abordagem multidimensional, intercultural e de género, analisam-se algumas das problemáticas psicossociais, educacionais e de saúde que se colocam às famílias, mulheres e mães em contexto migratório, bem como algumas das estratégias e políticas públicas tendo em vista a integração, desenvolvimento, bem-estar e saúde dos indivíduos e famílias migrantes.
- Gravidez na adolescência e família em contexto brasileiroPublication . Reis, Lyria; Ramos, NatáliaA ocorrência de uma gravidez e da maternidade na adolescência constitui uma problemática social e de saúde pública nos países desenvolvidos e em desenvolvimento e sobre a qual tem vindo a aumentar a investigação. O texto apresenta resultados de uma investigação sobre gestantes adolescentes residentes na região sudeste do Brasil.
- Multiculturalidade e comunicação em saúdePublication . Ramos, NatáliaNas sociedades multiculturais e globais contemporâneas, a articulação e o encontro interdisciplinar entre cultura, comunicação e saúde, vêm colocar novos paradigmas e desafios políticos, teóricos, metodológicos e éticos ao nível da formação, da pesquisa e da intervenção em saúde, particularmente da comunicação em saúde, dos cuidados e serviços de saúde e das competências de comunicação intercultural em saúde.
- Tecnologias digitais no dia a dia da educação: desafios para a inclusão educacional e culturalPublication . Ramos, Natália; Lopes, Ana Cristina DuarteO mundo mudou, a realidade cultural e educacional que existia em 2020, antes da declaração da pandemia Covid 19, foi alterada profundamente. Por essa via, a preocupação com o futuro da educação, a necessidade de uma comunicação aberta e uma integração educacional e intercultural nunca foi tão emergente como agora. Ao longo do último ano e com vista à identificação de Desafios Educacionais e Culturais na Educação, foram realizadas entrevistas individuais aprofundadas a docentes e foram entrevistados estudantes do ensino superior. Pretendeu-se identificar como é que as tecnologias digitais contribuíram para a manutenção de um ensino de qualidade num momento de crise, assim como os mecanismos que foram implementados com vista a ultrapassar esses desafios. Os dados recolhidos dos depoimentos dos professores e das entrevistas aos alunos mostram que, apesar do sucesso do uso das tecnologias digitais e das práticas educacionais inovadoras, houve dificuldades. A falta de rede de suporte e de socialização no ensino presencial pode ter motivado o agravamento do isolamento e a desmotivação dos alunos mais vulneráveis. Outro aspeto que se identificou como importante é o de continuar a apoiar e capacitar os professores através de uma formação contínua que abranja áreas desde a comunicação intercultural, à pedagógica, e de conteúdo digital. É importante identificar pilares essenciais que contribuam para a criação de oportunidades, definição de metodologias abertas, flexíveis, e de políticas educativas que contribuam para garantir a construção de uma sociedade inclusiva e equitativa para todos os alunos, do ponto de vista educacional e multicultural, em especial para os mais vulneráveis ao nível social e psicológico. As tecnologias permitem a aproximação de culturas e facilitam a inclusão, desde que integradas em políticas adequadas à realidade estudantil e educacional, propiciando uma melhoria contínua no ensino, tornando-o cada vez mais inclusivo e de qualidade numa era mundial de desafios nacionais e globais sem precedentes.