Mestrado em Supervisão Pedagógica | Master's Degree in Pedagogical Supervision - TMSP
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Browsing Mestrado em Supervisão Pedagógica | Master's Degree in Pedagogical Supervision - TMSP by advisor "Amante, Lúcia"
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- A autoavaliação como instrumento de regulação da aprendizagemPublication . Vieira, Isabel Maria Antunes; Amante, LúciaPor ser uma componente indissociável do processo de ensino e aprendizagem, a avaliação das aprendizagens dos alunos, e a forma como é implementada, decorre do desenvolvimento de todo o processo. Várias investigações têm apontado para a discrepância entre a legislação e a sua implementação, mas também para algum distanciamento entre as conceções e as práticas dos professores, na avaliação das aprendizagens dos seus alunos, principalmente no que respeita à avaliação formativa ou avaliação para a aprendizagem. Por já conhecermos o trabalho da professora de inglês e a importância que atribui à autoavaliação e à autorregulação, pareceu-nos importante perceber como os alunos percecionavam esta forma de trabalhar e se a mesma se traduzia em aprendizagens e, para tal, recorremos à observação participante, ao longo do ano letivo, e à realização de entrevistas semiestruturadas com grupos focais. Ao realizar uma investigação de natureza qualitativa, com um estudo de caso na aula de inglês de uma turma do ensino secundário, pretendemos perceber se é possível ultrapassar as dificuldades e conseguir promover aprendizagens nos alunos, a partir do desenvolvimento, sustentado na autoavaliação, da sua capacidade de regular as próprias aprendizagens. Sem pretender generalizar os resultados alcançados, verificámos que é possível ultrapassar as várias dificuldades identificadas em tantas investigações e trabalhar diariamente promovendo aprendizagens com sentido, pois ao ensinar o aluno a autoavaliar-se o professor tem como objetivo que ele aprenda a analisar o seu trabalho, desenvolvendo o sentido crítico e a autonomia, e com elas a autorregulação. Mais do que consumidores, os alunos devem ser os criadores, assumindo a liderança na construção das suas aprendizagens. Ao professor cabe a tremenda responsabilidade de orientar o caminho a seguir, na direção apropriada, nunca esquecendo que a vivência escolar molda a vida dos alunos. Cabe ao professor, com as suas práticas e a sua regulação, orientar o aluno no desenvolvimento da capacidade de autoavaliação. E é a partir desta autoavaliação, com os devidos ajustamentos, que o aluno regula o seu processo de aprendizagem, tornando-o mais significativo.
- Avaliação das aprendizagens : a utilização do portefólio na disciplina de matemática no ensino secundárioPublication . Figueira, Isabel Maria da Costa; Amante, LúciaSegundo Santos (2004) existe ainda um grande fosso entre aquilo que são as orientações curriculares e os indicadores de que se dispõe sobre as práticas dos professores. A avaliação, enquanto parte integrante do currículo, ainda não parece ser uma realidade generalizada em Portugal. Desto modo, é necessário desenvolver a componente formativa da avaliação, salientando a sua função reguladora das práticas educativas. Assim sendo, este trabalho tem a finalidade de compartilhar com todos os professores de matemática e todos os demais interessados pela Educação Matemática, uma investigação-ação, que visa conhecer as potencialidades de uma forma de avaliação.Neste sentido,baseia-se, essencialmente, numa perspetiva formativa e reguladora das aprendizagens em Matemática, bem como na reação dos alunos face à sua implementação. Este estudo foi desenvolvido numa escola secundária de ensino particular e cooperativo com aproximadamente 400 estudantes, envolvendo por um lado o uso do Portefólio numa turma do décimo segundo ano do ensino profissional e, por outro , a utilização do mesmo numa turma do décimo ano como instrumentos de avaliação. Os resultados da sua aplicação foram analisados à luz das seguintes questões de investigação: (1) O que envolve na prática letiva do professor a implementação do portefólio como instrumentos de avaliação? (2) Qual o contributo da implementação de portefólios para o processo de avaliação? (3) Qual a visão do professor que implementa este instrumento de avaliação? (4) Qual a visão dos alunos relativamente à utilização deste instrumento de avaliação? A recolha de dados foi feita a partir dos portefólios construídos pelos alunos, através da observação participante cujos registos foram reunidos no diário de bordo da professora investigadora, através da aplicação de um inquérito por questionário a todos os alunos participantes. A análise e interpretação dos dados obtidos mostram que o portefólio potencializa a regulação das aprendizagens e proporciona o desenvolvimento das competências propostas pelas orientações curriculares de Matemática e Matemática Aplicada às Ciências Sociais. Os alunos entenderam a avaliação formativa concretizada na utilização do portefólio como fazendo parte do rocesso de aprendizagem e, em particular, como um meio de identificar e solucionar as suas dificuldades, e ainda como um suporte na preparação para os Exames Nacionais.
- Avaliação e aprendizagem no 2º ano de escolaridade : um estudo de casoPublication . Sobral, Maria Isabel de Carvalho; Amante, LúciaO presente estudo visa aprofundar a temática da Avaliação e da Aprendizagem numa turma de 2.º ano de escolaridade, do 1.º Ciclo do Ensino Básico, aprofundando os seus contextos e práticas pedagógicas avaliativas. Enquadramos esta problemática nas tendências evolutivas das quatro principais conceções de avaliação que, em diferentes momentos, prevaleceram na prática pedagógica avaliativa. O conceito de avaliação das aprendizagens surgiu, ao longo das últimas décadas, muito associado à avaliação de conhecimentos dos alunos. Este conceito evoluiu e, neste sentido, a avaliação das aprendizagens apresenta-se-nos na atualidade como um domínio em que é necessário efetuar escolhas apoiadas em referenciais metodológicos e abordagens que não sejam redutoras e que não se limitem a avaliar resultados, mas antes conduzam à compreensão dos processos que conduziram a um determinado resultado. Neste contexto, a avaliação tenderá a desenvolver-se de forma contínua e sistemática, contextualizando os processos. A nossa investigação surge num momento em que se têm vindo a operar, no sistema educativo, um conjunto de alterações decorrentes da tomada de opções políticas, das quais destacamos o alargamento da escolaridade obrigatória para doze anos, a introdução da figura do professor coadjuvante, no primeiro ciclo do ensino básico, a alteração da matriz curricular do primeiro ciclo do ensino básico, a introdução de exames no final do primeiro ciclo do ensino básico, entre outras. É nesta confluência que consideramos pertinente abordar a avaliação das aprendizagens dos alunos, procedendo a uma análise atual deste processo nas suas diferentes dimensões, considerando-o como uma componente inseparável do ciclo de ensino e aprendizagem. Com este trabalho pensamos poder contribuir para o estudo da temática avaliativa, no contexto do nosso sistema educativo, mais propriamente no contexto de sala de aula.
- O blogue da biblioteca de turma na promoção da leitura e da escritaPublication . Viana, Filipa Fontes dos Santos; Amante, LúciaO presente trabalho teve como principal objetivo investigar a forma como o blogue poderia ser uma ferramenta potenciadora da aprendizagem da leitura e da escrita. Nessa perspetiva, foi realizado um estudo numa turma do 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, em que se iniciou uma atividade semanal – a Biblioteca de Turma. Aliada à atividade de leitura surgiu a criação de um blogue para partilha das leituras e trabalhos realizados pelas crianças ao longo do ano letivo em estudo. Este trabalho centrou-se no estudo de como a criação de uma atividade com recurso à utilização do blogue para a publicação de trabalhos pode ser uma mais valia na criação de dinâmicas de trabalho significativas e relevantes na aprendizagem da leitura e da escrita. É abordada ainda a relação da Escola com uma sociedade profundamente tecnológica e em constante mutação, bem como aspetos mais específicos da importância da criação de momentos de escrita funcionais, em que se trabalha a funcionalidade da escrita, enquanto ferramenta de comunicação com os outros. Optámos por uma metodologia de natureza qualitativa. O trabalho de campo foi realizado através da observação direta, da análise do Diário de Bordo e por meio de questionários e entrevistas. Deste modo, foi realizada uma análise qualitativa de como a criação do blogue e a inserção de uma atividade ligada à leitura e à escrita permitiria a aquisição de novas aprendizagens e competências. Esta pesquisa permitiu observar a forma como a utilização de meios tecnológicos pode ser uma ferramenta motivadora das crianças para a aprendizagem da linguagem escrita.
- Conceções e práticas avaliativas de professores do ensino básicoPublication . Martins, Ana Maria Diego Lisboa; Amante, LúciaA avaliação é uma questão complexa, em permanente discussão e geradora de muitas dúvidas e constrangimentos. Apesar de ser um elemento integrante e regulador das práticas pedagógicas dos professores, tem também a função de certificação das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas pelos alunos. Sabemos que a realização de trabalhos de investigação sobre avaliação tem vindo a aumentar sendo que este interesse pela investigação em avaliação poderá resultar da progressiva consciencialização da importância do papel da avaliação, na melhoria das aprendizagens dos alunos. Esta dissertação é o resultado de um estudo empírico que consiste em compreender de que modo um grupo de quatrocentos e quatro professores do ensino básico percecionam a avaliação das aprendizagens e a concretizam na sua prática quotidiana. Para o efeito construímos um inquérito por questionário, usando o formato de escala tipo Lickert. Nesta escala, apresentam-se vários itens em relação a diferentes aspetos da avaliação das aprendizagens e o grau de concordância ou discordância é medido através de quatro tipos de respostas (discordo totalmente, discordo em parte, concordo em parte e concordo totalmente). A aplicação deste questionário e posterior tratamento dos dados permitiu-nos compreender as conceções e práticas avaliativas deste grupo de professores. Os resultados desta investigação sugerem que as conceções e práticas avaliativas se associaram ainda muito à certificação das aprendizagens, servindo prioritariamente ao professor apesar de transparecer alguma valorização e familiarização com a auto-avaliação, com o feedback e o erro. Tais resultados, longe de serem conclusivos, clarificam no entanto, a nossa compreensão a respeito da conceção e práticas dos docentes sobre a avaliação das aprendizagens, fornecendo um conjunto de informações muito pertinente, tanto do ponto de vista da reflexão teórica, como da prática pedagógica. Estes resultados permitem-nos refletir sobre a pertinência e urgência de contemplar a temática “avaliação das aprendizagens” na futura formação inicial e contínua de professores. Também é nossa convicção que este estudo contribuirá certamente para futuras investigações nesta área do conhecimento.
- Conceções e práticas de feedbackPublication . Tavares, Olímpio Olegário Mendes; Amante, LúciaA avaliação formativa permite fazer uma ligação intrínseca entre o ensino e a aprendizagem. Nesse processo, o feedback desempenha um papel regulador essencial. Partindo da questão: quais as conceções e as práticas em relação ao feedback de professores do ensino secundário do agrupamento de escolas Olegário Tavares, realizámos um estudo de caso intrínseco numa abordagem, essencialmente, qualitativa e interpretativa, para investigar as conceções e as práticas de feedback dos professores deste agrupamento, considerando a sua perspetiva, mas também a dos estudantes. Enquadrámos teoricamente o nosso estudo considerando os principais desenvolvimentos dos estudos sobre ensino e aprendizagem, bem como as atuais perspetivas sobre a avaliação, em especial sobre o feedback e as suas caraterísticas para que possa ser eficaz e contribuir para a regulação da aprendizagem. Como instrumentos de recolha de dados, recorremos ao questionário e às entrevistas aos professores assim como a entrevistas a grupos focais de alunos. Os dados quantitativos foram tratados usando análise estatística descritiva. Os dados qualitativos foram tratados com análise de conteúdo. Em síntese, os resultados revelaram que as conceções e as práticas de feedback dos professores são diversificadas, havendo casos em que o feedback é percebido de forma consistente com a literatura científica nesta área, ou seja, como um dos elementos fundamentais da avaliação formativa. Há também casos em que o feedback é percebido como um elemento tanto da avaliação sumativa como formativa, e casos em que o feedback é entendido como uma simples classificação. Ou seja, verificamos que a noção sobre o papel do feedback e a sua relevância no processo de aprendizagem não está consolidada junto de uma parte significativa dos docentes. Do ponto de vista dos alunos, o feedback é visto como algo importante para a sua aprendizagem, mas em muitos casos consideram que a sua prática na sala de aula não é consistente.
- Errar faz parte de aprender : instrumentos alternativos de avaliação da aprendizagem na disciplina de inglês no 2º CicloPublication . Murçós, Ana Paula da Cruz; Amante, LúciaO foco deste estudo centra-se na avaliação formativa, designadamente procurando averiguar o contributo de diferentes instrumentos de avaliação tendo em vista o sucesso no processo de ensino-aprendizagem. Desde 1986, com a Lei de Bases 46/89, que sucessivos Despachos Normativos têm vindo a referenciar a necessidade da aplicação de instrumentos de avaliação exigentes, mas diversificados. Designadamente a utilização de instrumentos de avaliação alternativa como forma de fomentar uma prática pedagógica mais produtiva, centrada na aprendizagem e na sua regulação, com a participação ativa dos alunos. Optámos por utilizar em contexto de sala de aula, instrumentos de avaliação formativa sistemática através da criação de um portefólio, blogue e a aplicação dos testes em duas fases e verificar as suas vantagens e limitações. Elegemos o diário de bordo como o instrumento principal de recolha de dados, assim como o inquérito por questionário e entrevistas num trabalho de natureza qualitativa e que apresenta características de investigação-ação.
- O espaço da coordenação de curso num contexto online : estudo de casoPublication . Cabral, Pedro Barbosa; Amante, LúciaEste estudo, realizado no ensino superior, tem como objectivo a análise da perspectiva dos alunos sobre o papel da Coordenação de Curso (1º ciclo de estudos), num ambiente de aprendizagem online. Tem como base o modelo transaccional da educação a distância de Garrison, Archer e Anderson (2000) Community of Inquiry (CoI) Framework e o modelo pedagógico assumido pela Universidade Aberta [UAb] (Pereira, Quintas-Mendes, Morgado, Amante & Bidarra, 2007). Trata-se de um estudo de caso com uma vertente exploratória, descritiva, mas também correlacional, isto porque se procurou entender o papel percepcionado e vivenciado no espaço online da coordenação da licenciatura em educação, e procedeu-se à analise do peso que a coordenação tem de acordo com o CoI Framework. O estudo faz uma descrição das temáticas abordadas no espaço online da coordenação, a partir da análise de conteúdo das conversações tidas nos fóruns. No que diz respeito à percepção dos estudantes, foi aplicado um questionário com questões abertas, usando igualmente a técnica da análise de conteúdo. Nesse questionário, foram colocadas questões fechadas baseadas no trabalho de Arbaugh e colaboradores (2008) e foi feito um tratamento estatístico das mesmas. Os participantes são compostos pela coordenação e pelos estudantes dos anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009, inscritos no espaço online. Os resultados sugerem que o espaço da coordenação é bastante importante para os estudantes, sendo considerado „o local‟ de referência da própria instituição. Os estudantes percepcionam este espaço como um local onde: (1) são aconselhados, acompanhados, orientados, apoiados e suportados; (2) recorrem para a resolução e/ou esclarecimento de dúvidas, problemas e situações; (3) se apoiam para a ligação/mediação entre os estudantes e a UAb, em particular com os docentes. Também se verificou que a Coordenação pode constituir um factor relevante no modelo de Garrison, principalmente na componente “presença social”. Notaram-se igualmente diferenças a este nível, de acordo com o ano lectivo em que os alunos iniciaram o curso. Desta forma, os resultados obtidos apontam para um papel da coordenação para além do definido no modelo pedagógico e verifica-se que o peso da coordenação na “presença social” tem efeitos sobre a “presença cognitiva”, o que tem implicações na aprendizagem, na satisfação, no empenho e nos resultados no curso.
- Perceções e práticas de feedback no ensino e aprendizagem de Física e Química: estudo de caso num agrupamento de escolasPublication . Cordeiro, Manuel Diogo; Amante, LúciaA maioria dos documentos orientadores e legislação referente à Educação, explicitam a avaliação formativa como forma de possibilitar ao aluno saber em que situação se encontra, que objetivos deve atingir e de que forma os deve atingir. É uma avaliação para as aprendizagens, em que os momentos de avaliação devem coincidir com a realização das atividades e reflexão sobre as mesmas. Como tal, o feedback é relevante para as aprendizagens e competências a adquirir pelos alunos. Este processo deve ser encarado, pelo professor, de forma colaborativa, onde a supervisão pedagógica, como dispositivo de desenvolvimento profissional, é uma mais-valia para a ação docente. Posto isto, formulamos a seguinte questão: Quais as perceções de professores e alunos sobre as práticas de feedback do Grupo de Física e Química, do Agrupamento de Escolas X e como encaram os docentes a possibilidade de as melhorar através da supervisão pedagógica? Como objetivos pretendemos: Analisar as perceções dos professores sobre as suas práticas de feedback; Analisar as práticas de feedback dos professores, na perspetiva dos alunos; Analisar a perceção dos alunos sobre o efeito do feedback recebido dos professores; Investigar a disponibilidade dos professores para desenvolver trabalho entre pares, tendo em vista melhorar as suas práticas de feedback. Do ponto de vista metodológico, este trabalho enquadra-se no estudo de caso, com abordagem mista (qualitativa e quantitativa), desenvolvido a partir de entrevistas individuais e de Focus Groups, análise documental e inquérito por questionário. Os dados quantitativos foram submetidos a análise baseada em estatística descritiva simples e os qualitativos a análise de conteúdo. Concluímos que o feedback é fornecido quotidianamente, no entanto, em várias situações diverge entre o que os professores percecionam fornecer e o que é percecionado pelos seus alunos. O trabalho colaborativo entre professores é uma prática estabelecida, contudo, tem como limite a sala de aula, havendo relutância para com a supervisão pedagógica, a qual surge entendida como um mecanismo de avaliação da sua atividade docente.
- Práticas da avaliação formativa no desenvolvimento da aprendizagem da língua inglesa: um estudo de caso em Cabo VerdePublication . Cidrães, Maria de Fátima Pires; Amante, LúciaO presente estudo foi feito em Cabo Verde na escola Secundaria Olavo Moniz na Ilha do Sal, durante o ano letivo 2018/2019. Centra-se na avaliação formativa das aprendizagens, nomeadamente no uso de recursos e estratégias deste tipo de avaliação com uma turma do 10º ano nível IV de Inglês do ensino secundário. Tem como objetivo fomentar práticas de avaliação pedagógica centradas na aprendizagem dos alunos. Neste estudo desenvolvemos a implementação do teste em duas fases e o portefólio, no sentido de perceber até que ponto os usos destes instrumentos alternativos de avaliação formativa contribuem para a aprendizagem dos alunos na disciplina de língua inglesa, bem como identificar as suas possíveis limitações. Procurou-se ao longo deste percurso refletir sobre as práticas pedagógicas da professora que, neste caso é também a investigadora. A abordagem ao erro dos alunos nos testes e durante o processo de ensino aprendizagem foi desenvolvida no sentido de o analisar e a partir dele encontrar novas estratégias de ensino e de aprendizagem. Quanto à metodologia deste estudo, realizou-se uma abordagem de natureza qualitativa baseada na investigação-ação. Para a recolha de dados, optou-se pela entrevista de grupo (grupo focal), recolha de opinião dos alunos escrita pelos mesmos depois da elaboração do teste e em cada uma das fases dos testes em duas fases e também depois da elaboração do portefólio. A analise dos dados recolhidos, demonstra que os instrumentos e estratégias de avaliação formativa usados contribuíram para a melhoria da aprendizagem dos alunos indo ao encontro do que foi registado durante a revisão de literatura. Contribuíram ainda, de certa forma, para aliviar o stress que os momentos de avaliação acarretam e que por vezes prejudicam também o desempenho dos alunos. Verificou-se igualmente que a intervenção realizada permitiu proporcionar situações de aprendizagem e regulação através da exploração do erro por parte do aluno, ajudando-o a encará-lo como algo que contribui para a tarefa de aprender.