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Casas Novas Marques da Cunha Monteiro, Vera Cristina
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- “FQ em rede” and “e-lab” openning the school laboratoriesPublication . Monteiro, Vera; Pereira, Alda; Fernandes, HorácioThis paper is a reflection on the potential of learning communities in the Web 2.0 in terms of learning (formal and informal) for young people. Specifically, it focuses on the integration of real remote laboratories like “e-lab.ist.eu” in the community of students and teachers of secondary education - "FQ em rede" and how it can expand and flatten the school frontiers, in particular those of laboratories. It generates new opportunities for involvement and new learning around the experimental activities provided by the remotely controlled laboratories, such as "e-lab".
- Análise da interação e participação em fóruns de discussão numa rede socialPublication . Monteiro, Vera; Pereira, AldaEste texto dá conta da análise efectuada a fóruns de discussão entre alunos, professores e cientistas, no contexto de uma rede social dedicada à Física e Química. Estudámos o padrão de interacções e participação nas discussões em fóruns de três naturezas distintas: (1) avaliados pelo professor, (2) não avaliados, mas com temas relacionados com as matérias escolares e (3) temas não relacionados com as matérias escolares. Configuram-se padrões de interacção dirigidos pelo conteúdo e valorizam-se as conexões com especialistas no domínio de interesse. O sentido é o da cooperação e domina a agência individual; aspectos consonantes com uma dinâmica conectivista na rede estudada. A escola tem nas redes sociais, a chave para iniciar os alunos em atividades de aprendizagem alicerçadas em processos sociais de conexão e participação, que fluem entre sistemas formais e informais, em torno de conteúdo científico. Evidencia-se a necessidade de associar escola e redes sociais, num sistema de aprendizagem em que os interesses pessoais dos indivíduos e a aprendizagem formal se integrem de forma sinérgica.
- Redes sociais e escola : antagonismo ou convergência?Publication . Monteiro, Vera; Pereira, AldaEsta comunicação insere-se numa investigação que procura estudar a influência que uma comunidade de aprendizagem online, para alunos e professores do ensino secundário, em Portugal, pode ter enquanto elemento facilitador da aprendizagem dos alunos, com efeitos na formação de aprendentes ao longo da vida. Analisamos os dados recolhidos num questionário online, enviado a todos os membros. Emergem como determinantes na sustentação destas comunidades factores relacionados com o enriquecimento pessoal, expressos na valorização do acesso a oportunidades de aprendizagem únicas, assentes na curiosidade científica dos membros. A comunidade constitui-se como espaço de aprendizagem adequado para o desenvolvimento e cultivo do gosto por comunicar em torno de conteúdo científico e, por essa via, adequada para a formação de aprendentes ao longo da vida; dimensão essencial e que, do nosso ponto de vista, a escola não cumpre.
- Emergência de comunidades de aprendizagem em contexto de educação em química mediada pela Internet: um estudo de caso no 3º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Monteiro, Vera; Pereira, AldaResumo - Esta dissertação insere-se no âmbito do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia e descreve um estudo exploratório conduzido durante três meses, nas aulas de Ciências Físico-Químicas de uma turma do 7º ano de escolaridade, numa escola pública. Tal estudo centrou-se na integração do trabalho de pesquisa na Internet nas actividades de sala de aula, investigando de que modo esta proposta de trabalho pode potenciar a emergência de uma comunidade de aprendizagem e a aquisição de literacia científica. Foi adoptada uma metodologia qualitativa para recolha e tratamento de dados. A recolha incluiu observações e notas de campo, registos escritos diários dos alunos, gravações áudio e vídeo e um questionário final individual. Os dados foram analisados tentando apurar de que modo o uso integrado da Internet, enquanto fonte de informação e recurso partilhado pela comunidade, suportou e fomentou interacções comunicacionais, a colaboração e produção conjunta; relacionando estas características com a construção de uma identidade enquanto membros de uma comunidade de aprendizagem. Os resultados sugerem que este tipo de abordagem integrada embora complexa resulta na emergência de traços característicos de uma comunidade de aprendizagem, tais como: reconhecimento de um propósito comum (aprender); melhoria e sustentabilidade das relações interpessoais; rápido fluxo de informação; modos partilhados de fazer coisas juntos; bom conhecimento mútuo entre os alunos e construção de ferramentas especificas da comunidade. E, na realização de aprendizagens que se integram no âmbito da aquisição de literacia científica, tais como: pesquisa e selecção de informação em função de questões especificas; comunicação, oral e escrita, e discussão de ideias e factos científicos; colaboração e participação competente em empreendimentos valorizados socialmente. Não sendo possível generalizar, este estudo constitui uma referência encorajadora para a continuidade de investigação neste sentido
- Análise sociométrica das interações em fóruns de discussão numa comunidade virtual de aprendizagem para jovens do ensino secundárioPublication . Monteiro, Vera; Pereira, AldaEste artigo baseia-se na análise efectuada a fóruns de discussão no contexto de uma comunidade virtual de aprendizagem para estudantes de Física e Química, do ensino secundário. Tem por objectivos desvendar interações estabelecidas nos fóruns seleccionados e analisar os respetivos padrões de interação a três níveis: individual, grupal e global. Estudámos fóruns de duas naturezas distintas: fóruns de esclarecimento de dúvidas sobre as matérias escolares e em fóruns de conversas com cientistas convidados. A análise sociométrica foi efectuada recorrendo ao UCINET 6.268 e NETDRAW 2.091. Os grafos mostraram um perfil de interação marcado por laços fracos, membros periféricos e poucos conectores. O envolvimento mais ativo dos jovens ocorreu nas conversas abertas, não associadas às matérias escolares. Da análise efectuada ficou patente que a atividade na comunidade girou acerca dos interesses individuais e da trajetória de aprendizagem de cada um. Evidenciou-se a necessidade de conceber sistemas de aprendizagem sinérgicos que integrem interesses pessoais e aprendizagem formal.
- A pesquisa na internet como foco de uma estratégia para a aprendizagem da químicaPublication . Monteiro, Vera; Pereira, AldaO artigo baseia-se num estudo de caso efetuado com alunos do ensino básico acerca da utilização da pesquisa na Internet, em aulas de Ciências Físico-Químicas. Descreve-se de que modo a utilização da Internet foi integrada na prática quotidiana da sala de aula. Foi adotada uma metodologia qualitativa para recolha e tratamento de dados. A recolha incluiu observações e notas de campo, registos escritos diários dos alunos, gravações áudio e vídeo e um questionário final individual. Os dados foram analisados tentando apurar de que modo o uso integrado da Internet, enquanto fonte de informação e recurso partilhado pela turma, suportou e fomentou interações comunicacionais, a colaboração e a produção conjunta. Se de início os alunos se moviam ao acaso, eles foram progressivamente adquirindo estratégias de pesquisa adaptadas ao objetivo da procura, tornando-se simultaneamente mais críticos e cuidadosos. Pelo que, os resultados sugerem que este tipo de abordagem integrada, embora complexa, resulta na realização de aprendizagens que se enquadram no âmbito da aquisição de literacia científica, tais como: pesquisa e seleção de informação em função de questões especificas; comunicação, oral e escrita; discussão de ideias e factos científicos; colaboração e participação competente em empreendimentos valorizados socialmente. Destaca-se, ainda, a importância e a natureza do papel do professor em todo o processo.
- O Blog como elemento agregador numa comunidade de aprendizagemPublication . Monteiro, Vera; Pereira, AldaO artigo baseia-se num estudo de caso acerca do trabalho de pesquisa na Internet, no ensino básico, enquanto potenciador da emergência de uma comunidade de aprendizagem e destaca a utilização pedagógica do blogue enquanto recurso partilhado pela comunidade emergente, para construção solidária do conhecimento e suporte das suas interações. Na perspetiva deste estudo, o blogue inclui-se no chamado social software introduzido pela Web 2.0. Este tipo de software permite colocar as pessoas a colaborarem e aprenderem umas com as outras, no seio das comunidades de aprendizagem a que pertencem. A sua utilização tem por isso, do nosso ponto de vista, grandes potencialidades no desenvolvimento de novas abordagens educacionais, que ofereçam formas de participação e envolvimento que sejam fonte de identidade para os alunos. O conceito de comunidade de aprendizagem adotado baseia-se no pressuposto de Wenger (1998) de que aprender é um processo inerentemente social, que resulta da tensão entre a experiência pessoal e o conhecimento que os outros trazem para a comunidade, donde existe uma razão lógica para o envolvimento e utilização do social software, neste caso do blogue. São diversas as modalidades em que os blogues podem ser usados em educação. No estudo que relatamos adotou-se a interação direta entre pares, mediada pelo professor. O contexto foi o de Educação em Ciência, nas aulas de Ciências Físico-Químicas, numa turma do 7º ano de escolaridade. As atividades propostas aos alunos foram de pesquisa na Internet, recolha de informação, redação e publicação de textos, discussão on-line e offline. Os alunos trabalharam em grupo e foi criado um blogue de turma, que sustentou e potenciou a comunicação intergrupos. Concluímos que este processo de usar o blogue para responder a questões colocadas pelos colegas, estimulou o pensamento crítico e o desenvolvimento de literacia científica e digital. Foi crucial a intervenção do professor, monitorizando o blogue e questionando os alunos. Enquanto espaço virtual de partilha de recursos, o blogue funcionou, por um lado, como uma espécie de memória coletiva, espelho do percurso intelectual da turma; por outro, ao sustentar a interdependência entre todos, potenciou a responsabilização de cada um enquanto recurso valioso para os outros.
- Recriar espaços e ambientes de aprendizagem : uma nova perspectiva sobre as comunidades virtuais de aprendizagem para jovensPublication . Monteiro, Vera; Pereira, AldaA presente investigação procurou estudar a influência que as comunidades virtuais, enquanto espaços de comunicação e interação alargada, livres de muitos dos constrangimentos escolares, podem ter na aprendizagem dos jovens e na formação de aprendentes ao longo da vida. A investigação incidiu sobre a comunidade Web 2.0 “FQ em rede”, destinada aos jovens. Em particular, aos alunos (e professores) de Física e Química do ensino secundário, porém aberta a todos os interessados. Ao apoiar e suplementar a atividade escolar formal, a comunidade operou nas fronteiras formal/informal e escola/sociedade. Para analisar as dinâmicas emergentes elaborámos uma moldura teórica assente em três grandes correntes: conectivismo, criação de valor em comunidades e redes e teoria da atividade, acomodando focos de análise desde o nível macro (rede) ao micro (individual). O trabalho desenvolveu-se segundo a metodologia de design-based research. Ao longo de três anos de investigação, a comunidade foi sucessivamente redesenhada e reinventada, em conjunto com os participantes, procurando ir de encontro aos seus interesses e necessidades. Para além das analytics do site da comunidade e do perfil dos seus membros, foram aplicados questionários online anuais e realizadas entrevistas semiestruturadas finais. Recorremos ainda à análise sociométrica de redes sociais, para estudar os padrões de interação e participação dos atores nos vários fóruns de discussão. As diversas fontes de dados, técnicas de recolha e de análise usadas sustentaram o processo de triangulação metodológica, conferindo credibilidade aos resultados obtidos. Por operar na interface formal/informal e escola/instituições científicas, a FQ em rede constituiu-se como um switcher entre várias redes estratégicas. Da investigação ficou evidente que a escola tem na imersão em comunidades virtuais de aprendizagem, como a FQ em rede, a chave para iniciar os alunos em atividades de aprendizagem alicerçadas em processos sociais de conexão e participação, que fluem entre sistemas formais e informais, em torno de conteúdo científico. Fica evidente a necessidade de associar escola e comunidades virtuais, configurando um sistema de aprendizagem mais harmonioso, em que as generosidades parciais dos indivíduos, os seus interesses pessoais e a aprendizagem formal se integrem de forma sinérgica, limitando contradições. Esta integração configura uma ecologia de aprendizagem em sintonia com as necessidades educativas contemporâneas: desenvolver o gosto por aprender e aprender a aprender.