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- Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital?: o caso de (i)literacia de pessoas ciganas em PortugalPublication . Magano, Olga; Medinas, CarlosO objetivo deste artigo é refletir sobre o acesso, conhecimento e uso de ferramentas digitais por parte de pessoas ciganas em Portugal partindo do facto de que continuam a ser sinalizadas como as mais pobres, excluídas e marginalizadas socialmente (FRA, 2012); apresentam as mais altas taxas de analfabetismo, de abandono escolar precoce e insucesso escolar (Mendes, Magano & Candeias, 2014); têm baixas qualificações escolares e profissionais e são também as mais infoexcluídas (Castells, 2007). São usados dados provenientes de várias fontes (bibliografia nacional e internacional e resultados de alguns projetos de investigação recentes) e centramos o nosso foco nos desafios colocados às pessoas de origem cigana, às instituições educativas e à sociedade do conhecimento no sentido de questionar se as políticas públicas e práticas educativas têm sido capazes de reduzir o analfabetismo e promover o sucesso escolar e a literacia funcional. Sabemos que o analfabetismo e o abandono escolar precoce não permitem que esta população esteja preparada para fazer face aos desafios colocados por uma sociedade digital e digitalizada, devido ao somatório de handicaps em termos de aquisição de competências escolares e de literacia (em sentido clássico e também digital). No entanto, a nova geração de crianças e jovens ciganos mas também pessoas mais velhas revelam predisposição para uso de , o que vai sendo incorporado na vida quotidiana, dos indivíduos e das famílias mas que é condicionado pela pouca escolaridade que impede o uso pleno e efetivo (Medinas, 2018).
- Constrangimentos e oportunidades para a continuidade e sucesso das pessoas ciganasPublication . Magano, Olga; Mendes, Maria ManuelaNeste artigo analisa-se o impacto de algumas políticas públicas sobre as trajetórias escolares das pessoas ciganas, em situação de vulnerabilidade social e residentes nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Através de uma pesquisa qualitativa foram evidenciados alguns dos fatores chave que permitem compreender a continuidade escolar e sucesso educativo de pessoas ciganas, bem como alguns processos de (re)configuração identitária associados a estes percursos. A continuidade das trajetórias interliga-se com as políticas e programas públicos, mas também com outros fatores explicativos inerentes ao indivíduo, ao tipo de apoio do seu grupo familiar, à presença de figuras de referência,à importância dos pares e fatores institucionais ínsitos ao funcionamento da escola pública.
- Emancipation life paths of portuguese cigano/Roma womenPublication . Magano, OlgaIn Portuguese society, some Cigano/Roma women, during their life paths, distance themselves from the Cigano cultural tradition, particularly in regard to marriage, schooling, employment and social life. On the one hand, there is a feeling of attachment to traditional values as family pressure to marry or in relation to gender differentiation; on the other hand, these women express a desire for empowerment autonomy and emancipation in order to draw up their own trajectories and life projects. The results obtained with 21 in-depth interviews, 10 women and 11 men, indicate that Cigano women face greater difficulties with regard to early and inbred marriage and are more prone to be victims of family and domestic violence, but they are also the main drivers of change and social transformation of Cigano/Roma families.
- Ciganos portugueses: escola e mudança socialPublication . Mendes, Maria Manuela; Magano, Olga; Costa, Ana RitaO cumprimento da escolaridade obrigatória, o sucesso e o controlo do abandono escolar estão longe de ser metas atingidas em Portugal para as crianças e jovens ciganos. Atualmente está mais clara a importância da escolarização, seja do ponto de vista do estado, regulador do acesso de todos ao sistema de ensino público, seja por parte das famílias, que reconhecem a sua importância como recurso essencial para uma cidadania efetiva. Neste artigo, através de uma abordagem etnográfica, são evidenciadas, por um lado, a continuidade de reprodução de desigualdades sociais em relação aos ciganos portugueses e, por outro, os processos de mudança em curso que mostram que, face à escola, os ciganos experienciam desafios, enfrentando mudanças provindas de dentro e de fora da escola.
- Aspirações e trajetórias de jovens ciganos/as: dando voz/es aos/às protagonistasPublication . Mendes, Maria Manuela; Mourão, Susana; Magano, Olga; Pinheiro, Sara
- Introdução: Ciganos e EducaçãoPublication . Magano, Olga; Mendes, Maria Manuela; Gomes, Sílvia
- Percursos profissionais e de vida dos licenciados da UAbPublication . Abrantes, Pedro; Carvalho, Alda; Silva, Ana Paula; Bäckström, Bárbara; Seabra, Filipa; Falé, Isabel; Jacquinet, Marc; Ramos, Maria do Rosário; Magano, OlgaO presente relatório apresenta os primeiros resultados da 4.ª edição do questionário aos licenciados da Universidade Aberta, aplicado em 2023 e referente à coorte que concluiu este grau de ensino entre 2019 e 2021. Todos os graduados de licenciaturas na instituição foram convidados a responder, num total de 1310 diplomados, distribuídos por 12 ofertas formativas, tendo-se obtido 490 respostas, o que corresponde a uma taxa de resposta de 35,9%. Relativamente ao perfil sociodemográfico, constatamos uma ligeira prevalência do sexo feminino (53%), que se acentua nas faixas etárias mais jovens, ainda que seja muito variável entre cursos. A idade desta população é muito heterogénea, embora exista alguma concentração numa fase intermédia da vida ativa, com ingresso na licenciatura na faixa dos 35-45 e conclusão entre os 40 e os 50 anos. A larga maioria residia em Portugal (93%), com alguma concentração na Área Metropolitana de Lisboa (38%), ainda que existam contingentes significativos em todas as regiões do território nacional. Entre os restantes (em parte, provenientes de Portugal), destacam-se a Suíça, o Reino Unido, o Luxemburgo e Angola como países de residência. Em termos educativos, 77% apresentavam o ensino secundário com habilitação literária, enquanto 12% possuíam já um título de ensino superior (maioritariamente de outra instituição). Uma proporção considerável (36%) já havia frequentado o ensino superior sem ter obtido qualquer grau.
- Investigação sobre os contextos de emprego e formaçãoPublication . Candeias, Pedro; Mendes, Maria Manuela; Magano, Olga; Mourão, Susana; Pinheiro, Sara; Caetano, Pedro
- Experiências e trajetórias dos mestres e doutores da Universidade Aberta (2011- 2020)Publication . Abrantes, Pedro; Carvalho, Alda; Silva, Ana Paula; Bäckström, Bárbara; Seabra, Filipa; Falé, Isabel; Jacquinet, Marc; Ramos, Maria do Rosário; Magano, OlgaO presente relatório apresenta os primeiros resultados do inquérito aos mestres e doutorados da Universidade Aberta, com base no questionário aplicado entre março e abril de 2023, abrangendo os diplomados do 2.º e 3.º ciclos, entre 2011 e 2020. Foram obtidas 431 respostas, de um universo de 1375 graduados, o que corresponde a 31% dos mestres e 44% dos doutorados. Desta forma, o Observatório dos Percursos Profissionais e de Vida dos Diplomados da Universidade Aberta alarga o seu campo de análise, até ao momento centrado nas experiências e trajetórias dos licenciados da instituição, acompanhando também a estratégia da instituição para ampliar e consolidar a sua oferta pedagógica ao nível dos mestrados e doutoramentos.
- Conclusões e recomendações no plano das medidas e políticas públicasPublication . Mendes, Maria Manuela; Magano, Olga; Caetano, Pedro; Candeias, Pedro; Pinheiro, Sara; Mourão, Susana