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  • Hein Semke: com flores nasceu a liberdade
    Publication . Bär, Gerald
    Tal como Gretchen Wohlwill, Hein Semke (1899 – 1995) era um artista de Hamburgo. Pintor e escultor como Ernst Barlach, escreveu igualmente livros que ilustram e ligam as suas vertentes artísticas. Embora a sua estadia em Portugal tivesse sido motivada em primeiro plano por razões de saúde, Semke tinha também outras razões para prolongar a sua permanência a partir de 1932: “Em 1937 incluíram-me, na Alemanha, na lista oficial da «Entartete Kunst» («arte degenerada»), privando-me assim do direito de aí trabalhar como artista”. Em 1972 Hein Semke escreveu: “Sou hoje obrigado a reconhecer que a minha partida da Alemanha, em 1928/29, constituiu uma espécie de fuga. A segunda viagem a Portugal, a definitiva, apresenta aspectos diferentes. Durante os quase dois anos em que trabalhei na fábrica de Chelas, tomei contacto com o operário português, aprendi a conhecer o «povo»”. Através de documentos (auto)biográficos, reflexões poéticas de Semke e comentários de críticos, foram reconstruídos aspetos da sua vida e obra que mostram as experiências e vivências portuguesas, a sua influência na produção artística e a participação em exposições durante o Estado Novo, dando visibilidade e reconhecimento público a esta produção.
  • O duplo
    Publication . Bär, Gerald; Silva, Helder Matta e; Guerreiro, Maria João
  • Ossian by Werther; or, the 'respect for this author'
    Publication . Bär, Gerald
    Despite Goethe’s unfavourable affirmations concerning Ossian in his old age, he had set the fashion for Macpherson’s publications with The Sorrows of Young Werther (1774). Even after the German ‘Ossianomanie’ had subsided, the Bard’s intoxicating influence on Werther kept arousing the interest of an international readership in other countries. This contribution will shed more light on Werther translations that partly omitted or expurgated the inserted Ossianic passages, thus ignoring their function as a factor of composition, obscuring the alterations in the protagonist’s character and distorting Goethe’s intended build-up of the sensual climax.
  • Fantasies of fragmentation in Conrad, Kafka and Pessoa : literary strategies to express strangeness in a hetero-social context
    Publication . Bär, Gerald
    Many authors, such as Chamisso, Conrad, Rilke, Kafka, Pessoa, Goll, Nabokov, Celan and Beckett grew up bi- or multilingual, or lived in linguistically and culturally hybrid regions. Recurring to examples of texts by Joseph Conrad, Franz Kafka and Fernando Pessoa, this paper focuses on their common tendency of developing new concepts of the self, by exploring the frontiers of alterity. In a social context, which is often experienced as threatening, the strangeness of being of their literary characters, often expresses itself in a double- or hetero-social consciousness, articulated in the same narrative. In this creative process, fantasies of fragmentation take the shape of doppelgangers, heteronyms, animals and even insects. The following article is a revised version of the paper presented at the Annual Meeting of the American Educational Research Association (AERA), Denver, Col., 3 May 2010.
  • Poetische Perspektiven aus dem (Fessel)Ballon: das Jahrhundertereignis als Eventcharakter und seine Fiktionalisierung
    Publication . Bär, Gerald
    Der erste erfolgreiche Aufstieg eines Heissluftballons mit menschlicher Besatzung (Pilâtre de Rozier und Marquis D’Arlandes, 15.10.1783) erfolgte nach James Cooks Reisen und koinzidiert mit der abschliessenden Kartographierung dieser Welt. Wenn wir die bemannten Flüge der Montgolfièren im Jahre 1783 als Jahrhundertereignis verstehen, vergleichbar mit der ersten Mondlandung (20.07.1969), dann ergeben sich daraus nicht nur technische (cf. Wieland, Goethe, Kleist) sondern auch poetologische Fragestellungen. Der begeisterte Positivismus wurde selbst durch das ungelöste technische Problem der frühen Luftschiffer, die Steuerbarkeit des Ballons, kaum gebremst. Deshalb sind viele frühe fiktionale und empirische Flugberichte im eigentlichen Sinne keine Reiseliteratur, sondern poetische Reflexionen, die auf einer transitorischen (oft imaginierten) entgrenzenden Erfahrung des Aufstiegs in einem Fesselballon beruhen. Erfinder, Wissenschaftler und Luftschiffer aus dem bürgerlichen Lager wurden zu Helden; diese Aufsteiger tourten durch verschiedene Länder. Es war üblich, aus der aufsteigenden Gondel mit der Landesflagge zu winken, was als Huldigung für etwa anwesende Standespersonen gedacht war. Man warf Blumen auf die zusehende Menschenmenge herab, liess Brieftauben steigen und inszenierte Fallschirmsprünge (Mme Garnerin). Ein Höhepunkt war auch das Abwerfen von auf buntem Papier gedruckten Gedichten, die einerseits die Schönheit des Fluges verherrlichten, andererseits aber den Landesherrn priesen, in dessen Gebiet der Ballonaufstieg gerade stattfand. In diesem transitorischen Raum entstehen also Momente der Inspiration und der poetischen Entwicklung. Besonders Jean Paul, aber auch Karoline von Günderrode und die Flugpionierin Wilhelmine Reichard trugen zur Entstehung eines Sub-Genres der ‚Flugliteratur‘ bei. Der implizite Perspektivwechsel bewirkte nachhaltige Veränderungen im anthropologischen Bereich und in der Weltsicht, obwohl das geozentrische Weltbild schon seit Kopernikus in Frage gestellt wurde. Wie beeinflusst die Bewegung mit diesem neuen ,Transportmittel‘ sinnliche und kulturelle Perspektiven? Welche Rolle spielt die physische Bewegung (des Subjekts, des Transportmittels usw.)? Wie sind Zeit und Raum verbunden? Diese Fragen werden anhand von zeitgenössischen Texten um 1800 erörtert, deren gemeinsame Ausgangsbasis und Referenzpunkt der universelle Menschheitstraum vom Fliegen ist.
  • Cinema de Weimar até ao 3º Reich: poder e 'Nationalcharakter'
    Publication . Bär, Gerald
    Embora o rádio Volksempfänger e a imprensa Hugenberg tenham funcionado como veículos preferenciais de propaganda política mesmo antes do Terceiro Reich, o cinema também foi usado para estes fins. Após a tomada de poder e contra a resistência do seu Ministro de Propaganda, Goebbels, Hitler escolheu Leni Riefenstahl como realizadora principal da encenação da ideologia do Nazismo. Com a ajuda da UFA o novo médium foi explorado para ‘documentar’ tanto o alegado ‘espírito alemão’, como as influências consideradas negativas e prejudiciais para a ‘alma do povo’. O filme, como produto "coletivo" (Eisenstein, Vertov, Brecht), sempre foi conscientemente instrumentalizado, tanto pela propaganda Nazi e Soviética como pela política de outros países. Todavia, existem abordagens de historiadores, sociólogos e críticos de cinema que ligam determinadas tendências na produção cinematográfica alemã durante a República Weimariana ao surgimento do Nazismo (Kracauer, De Caligari a Hitler, 1947; Eisner, O Écrã Demoníaco, 1952).
  • António Feliciano de Castilho, a literatura alemã e Ossian
    Publication . Bär, Gerald
    Este artigo focaliza o papel de António Feliciano de Castilho como mediador e tradutor no processo da recepção portuguesa da literatura de expressão alemã e dos poemas atribuídos a Ossian. Estes tópicos ficaram intimamente relacionados, uma vez que Goethe cita extensamente fragmentos ossiânicos no seu romance epistolar Die Leiden des jungen Werthers (1774). A importância de Castilho em chamar a atenção de círculos literários portugueses para autores como Gessner e Goethe foi largamente negligenciada após as severas críticas que a sua tradução de Faust de 1872 provocou. Todavia, o objetivo não é uma reavaliação da tradução de Castilho ou da sua metodologia, mas alcançar uma perspectiva mais vasta sobre a sua recepção e divulgação dos autores em questão.