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- O Palácio dos Marqueses de Alegrete à Mouraria: do palácio ausente à memória do sítioPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa CamposMandado construir por Manuel Telles da Silva (1641-1709), 2.º conde de Vilar Maior e 1.º marquês de Alegrete, e ficando conhecido pelo seu título, este sumptuoso palácio edificado junto à cerca fernandina destacou-se como uma importante casa nobre no contexto da arquitetura civil da capital do início de setecentos. Foi demolido em 1946 registando uma vida longa e conturbada, em virtude das modificações provocadas por sucessivas adaptações sociais e urbanas. Neste artigo propomos apresentar, com base em diversos fundos documentais maioritariamente municipais, algumas reflexões em torno deste edifício em dois momentos específicos: o da sua fundação e construção inicial, e o dos anos que corresponderam à sua degradação e demolição, bem como sobre quem o habitou, para além da sua relação com o conjunto urbano envolvente.
- Azulejaria e vivência exterior na segunda metade do século XVIII: os exemplos de Queluz e da Quinta dos Azulejos”Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago daO tema a apresentar neste encontro procurará abrir- -se como campo de ensaio de hipóteses, conjecturas e questões numa linha de investigação em aberto na área da azulejaria portuguesa setecentista, especificamente entre 1750 e 1790, ciclo cronológico que corresponde à fase final da designada Grande Produção (1750-1755) e ao período Pós- Terramoto (1755- -1780). Partindo do inventário de alguns temas iconográficos na pintura azulejar (quando integrados na arquitectura) e alargados ao gosto da época - ostentando o refinamento da sociedade galante como modo de viver e de evocar um quotidiano setecentista - será possível trabalhar diferentes momentos significativos no corpus azulejar do período em questão numa análise sistemática de imagens, símbolos e gestos fixados pela gramática ornamental e decorativa do rococó estabelecendo a ponte entre a plural idade de tais representações e seus modelos interpretativos com um discurso mais vasto da arte e da cultura portuguesa deste período. A nossa leitura incidirá numa abordagem ao nível da vivência dos espaços exteriores, privilegiando a interacção entre arquitectura e pintura parietal, nomeadamente em jardins (exemplos em questão: os jardins do Palácio de Queluz e o conjunto da Quinta dos Azulejos no Paço do Lumiar), propondo a criação permanente de um espectáculo de representação dos sentidos: valores intimistas e oníricos do rococó.
- A nostalgia de um património desaparecido: três obras emblemáticas de encomenda régia na Lisboa dos século XVII e XVIIIPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa Campos
- O pombalino: modelos e aplicações : urbanismo, arquitectura e azulejariaPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da
- Lisboa na viragem do século XIX-XXPublication . Antunes, Ana Paula; Câmara, Maria Alexandra Gago da; Cardoso, AbelUm olhar sobre Lisboa na viragem do século XIX para o século XX.
- Com José Augusto França: singularidades do azulejo na história da arte portuguesaPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago daJosé Augusto França nascido em 1922 é o mais importante historiador de Arte do século XX. Autor de uma obra vastíssima, reconhecida entre nós e no contexto internacional, nela se cruzam os planos da crítica de arte, da sociologia de arte, da história, da história da arte e da história do urbanismo. Reconhecendo-lhe a sua enorme importância na Historiografia da Arte Portuguesa, os séculos XVIII, XIX e XX e também como forma de uma homenagem, decidimos organizar este texto à volta de uma breve entrevista que realizámos e 2012, mas nunca publicada. Neste contexto conversámos com José-Augusto França sobre a singularidade da arte do azulejo e do seu tempo histórico.
- Controvérsias a propósito de um teatro efémero: a real Ópera do Tejo (1752-1755)Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago daA Real Ópera do Tejo, ou Ópera do Tejo assim como ficou conhecida, integrou apenas por seis meses a cidade de Lisboa na rede e circuito das grandes capitais europeias dotando-a de um espaço que procurou corresponder às exigências e propósitos do espetáculo lírico. O seu imprevisto e súbito desaparecimento, o relato dos testemunhos coevos, os escassos elementos iconográficos que ainda existem, assim como alguma polémica em redor da implementação desencadeiam ainda hoje um processo de reconstituição de um espaço de excelência artística, que tem sido nos últimos anos objeto de investigação pertinente e rigorosa. A nossa abordagem incidirá para além da fortuna crítica do edifício e do muito que se tem escrito sobre este espaço, nas questões da localização e implementação na cidade de Lisboa e da controvérsia registada em documentação camarária sobre a demolição de arruamentos justificada pelo alargamento de ruas para uma melhor serventia ao edifício da ópera. Interessa-nos sobretudo reavaliar com base nesta investigação documental o impacto urbanístico gerado pelo edifício na zona baixa da cidade de Lisboa, junto ao Palácio Real com a sua frente virada ao rio Tejo.
- Espaços teatrais na Lisboa setecentistaPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Trindade, Ana JoséO programa realizado pela Universidade Aberta em 1993, aborda a génese de um modelo de teatro urbano, analisando a evolução da construção dos diferentes espaços teatrais em Lisboa enquanto corte, até à edificação do Teatro São Carlos.
- Entre damas e cavalheiros: jogo, galanteria e quotidiano nos azulejos da sala de jantarPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago daCorrespondendo ao núcleo mais antigo do espólio azulejar do palácio dos Condes de Óbidos, os azulejos da sala de jantar ou também conhecida por sala da lareira representam em quatro - dos oito silhares - um conservado conjunto singular e homogéneo materializando o novo gosto desta renovada aristocracia ansiosa de recriar uma vida de corte e investir na modificação e construção de casas nobres e palácios na capital. Datados muito provavelmente do primeiro quartel do século XVIII, representam originais composições de espontaneidade e criatividade na utilização livre e pictórica dos modelos gravados ajustadas a este espaço arquitetónico de etiqueta e aparato.
- Desenhar para os teatros em meados do século XVIII: os trabalhos de Giovanni Carlo Sicinio Bibiena em Lisboa (1752-1760)Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago daNo âmbito alargado do ciclo temático dedicado à Lisboa dos Italianos - fundamentalmente centrado na abordagem da Arte e da História - pareceu-nos interessante partilhar algumas questões que se relacionam com estudo e circulação dos trabalhos realizados pelo bolonhês Giovani Carlo Galli Bibiena (João Carlos Bibiena como ficou conhecido em Portugal) reavaliando a sua função enquanto arquitecto e cenógrafo activo em Lisboa entre os anos de 1752 e 1760. Giovani Carlo Bibiena fez parte de importante dinastia de arquitectos teatrais que ao longo do século XVIII deixou a sua marca inconfundível nas principais cortes da Europa.