Línguas, Literaturas e Culturas Estrangeiras | Artigos em revistas internacionais / Papers in international journals
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- Anatomie de la différence: le corps déréglé et les outrances de l'écriture épique (XIIe-XIIIe siècles)Publication . Carreto, Carlos F. ClamoteIn a Universe in which aesthetic and moral perfection were often under the sign of bodily symmetry and proportion, all physical malformation is the living witness to a fail, conscious or unconscious, shamefully obvious or hidden under the most secret of secrecies, thereby causing a semiological psychosis which threatens and defies both the discourse and the social cultural and symbolic order for which the discourse itself is supposed to re- present. How then, should we understand the presence of the anomalous body at the very heart of a writing (the chanson de geste) which, by its exemplary nature, should be the epitome of rectitude? What is its impact on the poetic, moral and ideological plan? Why would a double negative as the Christian Hero have eyes that come out of their orbits, bloated bellies, bent spines or disproportionate ears? Why would Hersent, the avaricious and usurious merchant woman of Aiol have such a swollen abdomen? Can we identify a corporal typology of vices? On the other hand, is a protuberance a sign of exclusion only, or could it also be the sign of some sort of predestination? Following this line of thought, how should we interpret the fact that Guillaume d’Orange, according to a textual tradition with contradicting versions, is called either “Guillaume au court nez” or “Guillaume au courbe nez”? And why would Berte have grand pieds? The examples proliferate in a direct proportion to those excessive signs, endowed with a strange autonomy that allows them to cling themselves simultaneously to the surface of the body and of the text and which, in doing so, draw a sort of second language (or a subliminal one) which defies interpretation as it clearly demonstrates that the body, far from being a simple receptacle of pre-codified signs is equally a semiological territory, a dynamic and complex space which can, in turn, produce unexpected signs and above all senses that place it in the crossroads of history, myth and the poetic imaginary.
- António Feliciano de Castilho, a literatura alemã e OssianPublication . Bär, GeraldEste artigo focaliza o papel de António Feliciano de Castilho como mediador e tradutor no processo da recepção portuguesa da literatura de expressão alemã e dos poemas atribuídos a Ossian. Estes tópicos ficaram intimamente relacionados, uma vez que Goethe cita extensamente fragmentos ossiânicos no seu romance epistolar Die Leiden des jungen Werthers (1774). A importância de Castilho em chamar a atenção de círculos literários portugueses para autores como Gessner e Goethe foi largamente negligenciada após as severas críticas que a sua tradução de Faust de 1872 provocou. Todavia, o objetivo não é uma reavaliação da tradução de Castilho ou da sua metodologia, mas alcançar uma perspectiva mais vasta sobre a sua recepção e divulgação dos autores em questão.
- Aquém e além-fronteiras: o caso de "Um Homem sorri à morte – com meia cara" de José Rodrigues Miguéis (1959)Publication . Marques, Isabelle SimõesJosé Rodrigues Miguéis foi vítima de graves problemas de saúde. Privado da sua memória, das suas capacidades físicas e mentais, decidiu relatar esse estado limite, na fronteira entre a vida e ele próprio. O seu texto Um Homem Sorri à Morte—Com Meia Cara pertence, portanto, não à literatura autobiográfica, mas sim ao autorretrato. Esta narração não é apresentada como um diário ou uma lista de memórias. É, antes, uma pesquisa da memória que o sujeito de enunciação perdeu, devido à sua doença. Dessa forma, Miguéis elogia o trabalho de memória. O eu é o outro, o que perdeu o sentido dos seres e das coisas. O registo pessoal desta narrativa permite-nos abordar a questão da identidade / alteridade do autor, segundo uma abordagem complementar à ficção. Essa questão identitária torna-se mais premente uma vez que está ligada ao próprio estatuto de Miguéis, escritor estrangeiro exilado nos EUA, apesar de ter adquirido a nacionalidade americana em 1942. Miguéis dá-nos a conhecer uma época marcada pela perda de capacidade, exposta com precisão através do seu estado físico e mental, mas também marcada pela luta que travou pela sua própria vida.
- Au seuil de l'interdit: les demeures du livre dans le récit médiévalPublication . Carreto, Carlos F. ClamoteDes cloisons renforcées et verrouillées qui le circonscrivent aux figures et gloses dont il revêt ses surfaces, en passant par les nombreux signes de repérage qui transforment peu à peu l’espace scripturaire en un espace sémiologique plus complexe mais également plus apprivoisé, tout dans l’architecture du codex médiéval évoque la clôture, activant certains schèmes caractéristiques de l’imaginaire de la demeure. La représentation fictionnelle du livre au Moyen Âge renchérit d’ailleurs sur les enjeux de cette «tropicalisation» de la parole et du sens à travers une remarquable mise en abîme spatiale : celle de la découverte (providentielle ou initiatique) du livre obligeant, en effet, ce lecteur privilégié qu’est le poète à franchir plusieurs seuils interdits avant d’accéder à la demeure où gît, inviolable, l’origine du Sens inscrit dans une lettre d’où (re)naîtra le récit. On voit ainsi s’esquisser l’analogie ambivalente entre le livre et le tombeau où, entre l’image déchirante de la mort et de l’oubli et la promesse rassurante du retour, la demeure de l’Au-delà assume, notamment avec Merlin, les traits d’un étrange et paradoxal livre à venir.
- Baltasar Gracián and the ethics of the RenaissancePublication . Relvas, Maria de JesusThe essay approaches the ethics relevantly inherent to the Renaissance courtly society of Europe, in general, and of England, in particular. Its most vivid and symptomatic formulation is contained in the works by two authors of the Continent who, in different ways, deeply influenced the Elizabethan authors: Baldassare Castiglione’s Il Cortegiano (1502; 1528) and Baltasar Gracián’s El héroe (1637), El discreto (1646) and Oráculo manual y arte de prudencia (1647).
- O burlador de Sevilha de Gabriel de Lima : a fantasia como ars amatoriaPublication . Sequeira, Rosa MariaEste artigo dá conta do primeiro romance de Gabriel de Lima, publicado no Brasil em 2000 e em Portugal em 2003, na área temática do donjuanismo em língua portuguesa.
- "But Why No Women Write, I Pray?": Sarah Jinner's defence of women's public voice in her almanacsPublication . Oliveira, SusanaIn seventeenth-century England, women writers had already been able to move outside the scope of the two genres of writing that had initially been approved for them: translation and devotional literature. It is noteworthy, however, to acknowledge women as authors of almanacs, considering that these writings involved a scientific background based upon a specific education on medicine and astrology usually inaccessible to women. Between 1658 and 1664, Sarah Jinner emerged as the first woman author of almanacs. Besides the anticipated prophecies and medical advice, this London astrologer also advocated women’s public voice in her works: “But why no women write, I pray?”. Jinner used these popular and widely read Early Modern English texts to publicize her defence of women. This paper aims at focusing on Jinner’s open challenge of the Aristotelian perspective on women and her defence of women’s public voice.
- A crise como argumento de venda: uma abordagem linguística de alguns anúncios publicitários portugueses e francesesPublication . Marques, Isabelle Simões; Teletin, AndreeaA crise - e o seu impacto sobre os consumidores - tem forçado as empresas a reposicionar a sua comunicação. Algumas têm recorrido deliberadamente ao ambiente económico e financeiro atual, o que mostra como a crise é um conceito vendável. Tentando estudar o impacto da crise na publicidade, analisámos dois tipos de corpora: textos publicitários que apareceram em 2008–2011 na revista Visão (Portugal) e na revista Le Nouvel Observateur (França) e alguns anúncios publicitários televisivos no mesmo período temporal. O emprego do termo crise tal como as inúmeras relações de qualificação atestam um polimorfismo de referências deste conceito no discurso publicitário atual. A palavra crise e o seu campo lexical aparecem nas publicidades portuguesas e francesas de uma maneira explícita e implícita, segundo o tipo de produto que se pretende vender. A análise quantitativa do nosso corpus permitiu-nos distinguir três campos lexicais recorrentes: o campo lexical metafórico (por exemplo, os anúncios para produtos bancários que designam a crise sem que este termo apareça), o campo lexical psicológico relacionado com emoções associadas à crise (tranquilidade e otimismo versus incerteza e ansiedade) e o campo lexical axiológico ligado aos valores convocados para ultrapassar a crise (publicidades que incluem vários lexemas axiológicos e que utilizam um tom humorístico).
- Do afastamento à exaltação: representações das identidades romenas e portuguesas na imprensa escrita francesaPublication . Marques, Isabelle Simões; Teletin, Andreea