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Aquém e além-fronteiras: o caso de "Um Homem sorri à morte – com meia cara" de José Rodrigues Miguéis (1959)

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Simões Marques -IJPDS-2015.pdfAquém e além-fronteiras: o caso de "Um Homem sorri à morte – com meia cara" de José Rodrigues Miguéis (1959)246.03 KBAdobe PDF Download

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José Rodrigues Miguéis foi vítima de graves problemas de saúde. Privado da sua memória, das suas capacidades físicas e mentais, decidiu relatar esse estado limite, na fronteira entre a vida e ele próprio. O seu texto Um Homem Sorri à Morte—Com Meia Cara pertence, portanto, não à literatura autobiográfica, mas sim ao autorretrato. Esta narração não é apresentada como um diário ou uma lista de memórias. É, antes, uma pesquisa da memória que o sujeito de enunciação perdeu, devido à sua doença. Dessa forma, Miguéis elogia o trabalho de memória. O eu é o outro, o que perdeu o sentido dos seres e das coisas. O registo pessoal desta narrativa permite-nos abordar a questão da identidade / alteridade do autor, segundo uma abordagem complementar à ficção. Essa questão identitária torna-se mais premente uma vez que está ligada ao próprio estatuto de Miguéis, escritor estrangeiro exilado nos EUA, apesar de ter adquirido a nacionalidade americana em 1942. Miguéis dá-nos a conhecer uma época marcada pela perda de capacidade, exposta com precisão através do seu estado físico e mental, mas também marcada pela luta que travou pela sua própria vida.

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Autorretrato Identidade Alteridade Memórias José Rodrigues Miguéis

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