Browsing by Author "Castelo, Adelina"
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- 1.º Webinar "Dar a Voz à Língua": ensinar e aprender pronúncia de línguas estrangeiras onlinePublication . Castelo, Adelina; Braz, AnaO grupo el@n (Ensino de Línguas Online) – integrado no DH (Departamento de Humanidades) e no LE@D (Laboratório de Educação a Distância e ELearning) da Universidade Aberta – realiza os webinares “Dar a voz à língua”. Trata-se de sessões bimestrais dedicadas ao ensino de línguas, particularmente em contextos de ensino online, híbrido e presencial com recurso a tecnologias digitais. Estes webinares, com a duração de uma hora, realizam-se em data e horário a definir para cada mês ímpar, com oradores e moderadores da Universidade Aberta ou de outras instituições de ensino superior, e incidem sobre diversas línguas, nomeadamente português, alemão, espanhol, francês e inglês. Tendo como destinatários professores de línguas de qualquer nível de ensino, agentes educativos em geral e estudantes do ensino superior, estas sessões têm os objetivos de (1) divulgar reflexão teórica e/ou instrumentos úteis para o ensino online e/ou com recurso a tecnologias digitais de diferentes aspetos das línguas e (2) promover boas práticas no ensino-aprendizagem de línguas online, ao mostrar a aplicação das teorias e instrumentos apresentados com exemplos de uma ou várias línguas. No 1.º webinar responde-se às seguintes questões: O que nos mostra a investigação sobre o ensino da pronúncia? Como mobilizar diferentes tecnologias digitais para desenvolver esta capacidade? Como ensinar a pronúncia online (com base numa proposta teórica e em exemplos práticos)?
- 14.º Webinar “Dar Voz à Língua”: literatura em mp3 no ensino de uma língua estrangeiraPublication . Castelo, Adelina; Yun, Liu; Braz, AnaO grupo el@n (Ensino de Línguas Online) – integrado no DH (Departamento de Humanidades) e no LE@D (Laboratório de Educação a Distância e ELearning) da Universidade Aberta – realiza os webinares “Dar a voz à língua”. Trata-se de sessões bimestrais dedicadas ao ensino de línguas, particularmente em contextos de ensino online, híbrido e presencial com recurso a tecnologias digitais. Estes webinares, com a duração de uma hora, realizam-se em data e horário a definir para cada mês ímpar, com oradores e moderadores da Universidade Aberta ou de outras instituições de ensino superior, e incidem sobre diversas línguas, nomeadamente português, alemão, espanhol, francês e inglês. Tendo como destinatários professores de línguas de qualquer nível de ensino, agentes educativos em geral e estudantes do ensino superior, estas sessões têm os objetivos de (1) divulgar reflexão teórica e/ou instrumentos úteis para o ensino online e/ou com recurso a tecnologias digitais de diferentes aspetos das línguas e (2) promover boas práticas no ensino-aprendizagem de línguas online, ao mostrar a aplicação das teorias e instrumentos apresentados com exemplos de uma ou várias línguas. No 14.º webinar responde-se às seguintes questões: Que questões levanta o atual 'audioboom'? Que vantagens oferecem os audiolivros na aprendizagem de línguas? Como integrar a literatura em mp3 no ensino de uma língua estrangeira (exemplos práticos do português língua estrangeira)?
- O acento de palavra do PLE em aprendentes chineses: alguns contributos e investigação futuraPublication . Castelo, AdelinaUma melhor compreensão da aquisição fonológica de uma língua não materna possibilita não só um conhecimento mais aprofundado sobre o funcionamento da linguagem e a aquisição de línguas estrangeiras e segundas, como também uma identificação de indicações úteis para uma melhor discussão e compreensão da fonologia da língua-alvo e até várias implicações e aplicações práticas (nomeadamente ao nível do ensino da pronúncia e de aspetos da compreensão e da expressão orais). O acento de palavra constitui, precisamente, um dos aspetos a desenvolver no âmbito desta aquisição fonológica: um domínio adequado da produção e da discriminação do acento de palavra é fundamental para favorecer o reconhecimento auditivo dos itens lexicais (e.g. Tremblay, 2014), impedindo, por exemplo, que a produção incorreta de está [ta] como [eta] ou [ita] leve o ouvinte a interpretá-la como uma tentativa de produção de esta sem ativação da redução na vogal átona final. Considerando o cada vez maior número de aprendentes chineses de Português como Língua Estrangeira (PLE) e as dificuldades que estes parecem mostrar no domínio do acento de palavra, a investigação desta propriedade na interfonologia dos aprendentes torna-se muito relevante. Existem já vários estudos sobre a aquisição fonológica do português europeu como língua não materna, junto de diferentes grupos de aprendentes, no que diz respeito às consoantes (e.g. Yang, Rato & Flores, 2015; Zhou, 2017), às vogais (e.g. Oliveira, 2006; Vaz da Silva, Coimbra, Teixeira & Moutinho, 2007; Castelo & Santos, 2017; Castelo & Freitas, 2019) e até ao processo fonológico de redução vocálica (e.g. Oliveira, 2006). No entanto, até onde sabemos, a aquisição do acento de palavra tem sido objeto de pouca investigação própria (cf. Castelo, 2018). Assim sendo, esta comunicação tem dois objetivos: (i) sistematizar alguns contributos, já presentes na literatura, para a compreensão da aquisição do acento de palavra do PLE em aprendentes chineses; (ii) partir desses contributos para apresentar sugestões de investigação futura sobre o tema. Para concretizar estes objetivos, são sistematizados os dados conhecidos sobre a aquisição do acento de palavra, que estão disponíveis em Castelo e Santos (2017) e Castelo (2018). O primeiro estudo observa o uso do acento (tónico e gráfico) em textos que integram o COPLE2 – Corpus de Português Língua Estrangeira/Língua Segunda (Antunes et al., 2015) e que foram produzidos por 7 informantes chineses de diferentes níveis de proficiência. A taxa de sucesso no uso do acento nos textos orais está próxima dos 100%, o que contrasta com a identificação de dificuldades feita por professores experientes no ensino de PLE a aprendentes chineses (cf. Castelo et al., 2018). Em Castelo (2018) apresentam-se os resultados de um estudo em sala de aula (tipo de estudo defendido como relevante por autores como Munro & Derwing, 2015). O estudo-piloto, conduzido numa disciplina de Laboratório de Língua, envolve 12 estudantes chineses da licenciatura em Português que começaram a aprender a língua seis meses antes. São usados dois conjuntos de tarefas para avaliar o desempenho no acento lexical: (i) leitura oral não preparada de um texto curto e discriminação de pares de palavras / frases que diferem na posição de um acento; (ii) leitura oral preparada e discriminação de pares de palavras / frases que diferem na posição de um acento. Os resultados mostram taxas de sucesso de 73% a 86%, uma diferença estatisticamente significativa associada à preparação ou não da leitura oral e correlações entre produção e perceção, além do impacto de variáveis linguísticas. A análise dos resultados obtidos neste estudo e a comparação com os resultados de Castelo & Santos (2017) permitem também refletir sobre algumas questões metodológicas. Os estudos sistematizados constituem a base para propostas de investigação futura sobre a aquisição do acento de palavra do PLE por aprendentes chineses, destacando-se questões a responder e perspetivas a adotar, grupos de informantes a observar, bem como algumas opções metodológicas a realizar.
- Acquisition of Portuguese mid vowels by Chinese Mandarin native speakers: some data on perceptionPublication . Castelo, Adelina; Zhou, Chao; Amorim, ClaraPrior research reveals that, when acquiring European Portuguese (EP), L1-Mandarin learners with beginning ([1]) and more advanced proficiency levels ([2]) neutralise the distinction between /e/ and /ɛ/ to the low vowel in their L2-Portuguese production. Given that major L2 speech learning models ([3], [4], [5]) assume a tight link between L2 speech perception and production, we speculate that the observed production difficulty can be ascribed to misperception: the two target vowels are perceptually assimilated to an L1 category. In this work, we explicitly tested this perception-based account by assessing how L1-Mandarin learners perceptually categorise EP /e/ and /ɛ/. 70 L1-Mandarin learners, whose Portuguese proficiency level was measured by LextPT ([6]), performed a forced-choice identification task. The test stimuli are 36 disyllabic paroxytone pseudowords with target vowels always in stressed position (12 CVCV items × 3 talkers). The perceptual results show that L1-Mandarin learners fail to discriminate between the two EP vowels, as shown in Figure 1. In stark contrast to previous production studies ([1], [2]), where the vowel distinction is somehow preserved (otherwise the confusability would have been bidirectional as well), the current results suggest that the two speech modalities may not develop in tandem in L2 speech learning. Moreover, a mixed-effects logistic regression does not find an effect of L2 proficiency on learners’ perceptual performance. No evidence thus indicates that the observed perceptual difficulty will be mitigated with an increase in L2-Portuguese proficiency.
- Altos e baixos vocálicos: ensinando vogais portuguesas a alunos chinesesPublication . Castelo, Adelina; Amorim, Clara; Zhou, Chao; Li, Qinxue; Zhang, Chenlin; Soares, LilianaO estudo do Português Língua Estrangeira (PLE) na China tem-se expandido significativamente desde 2000. Muitos materiais foram criados para este grupo específico de aprendentes com pouca exposição à L2, mas ainda faltam recursos para as dificuldades específicas de pronúncia. Simultaneamente, trabalhos sobre o PLE têm mostrado que a altura vocálica em português é um grande desafio para falantes de mandarim L1 e a investigação sobre o ensino da pronúncia em diferentes línguas tem fornecido indicações úteis para fundamentar propostas didáticas. Assim sendo, a presente comunicação visa propor um recurso para o ensino da altura vocálica a aprendentes de PLE na China. Este recurso: (1) consiste numa apresentação em Powerpoint que combina as estratégias de Color Vowel Chart (Taylor & Thompson, 1999, 2015) e Vowel Elevator (Elliott, 2018) e, portanto, explora diferentes níveis de instrução de pronúncia (percetivo, articulatório, cognitivo, visual e cinestésico); (2) pode ser integrado numa abordagem mais ampla e comunicativa do ensino de pronúncia (Celce-Murcia et al., 2010); (3) visa ajudar a formar categorias cognitivas para as (novas) vogais do português; (4) inclui uma comparação dos sistemas fonológicos vocálicos em português e chinês mandarim (como parte da abordagem Vowel Elevator para promover a consciencialização sobre o fenómeno). Após uma breve apresentação da investigação que o fundamenta, é mostrado o recurso didático, justificando-se algumas das opções tomadas. Assim, procura-se fornecer aos professores um recurso pronto a ser usado e também, por meio da fundamentação científico-pedagógica apresentada, contribuir para a formação dos professores de línguas estrangeiras no ensino da pronúncia.
- App and classroom instruction for better pronunciation: some resultsPublication . Castelo, AdelinaVarious studies show the positive impact of computer-assisted training on pronunciation, but it is important to evaluate how the use of mobile apps, easily available online, can influence pronunciation development. If helpful, the use of these gamified tools could boost the time-on-task and the effects of classroom instruction. Consequently, the goals of this study are (1) to as-sess the impact on pronunciation of a teaching strategy that combines the use of a mobile app and classroom instruction, and (2) to propose an im-proved model of the strategy “App+Class = better pronunciation”. The ef-fects, on pronunciation, of using the app "Fun Easy Learn European Portu-guese - 6000 Words" as an informal learning activity outside the classroom—combined with face-to-face classroom instruction—over a 2-week period are observed. The participants are 12 Chinese native speakers learning Portu-guese as a Foreign Language as 1st year undergraduate students majoring in Portuguese Language. A pretest and a posttest assessed the participants’ pronunciation of words included, and non-included, in the app. A question-naire presented after the posttest explored the users’ views and experience on this learning activity and the properties of the app. The main findings show a significant improvement in the pronunciation of the words “App+Class” and “App-only” but not in the “Class-only” ones, and the students’ belief that using the App promotes pronunciation learning. Considering the re-sults, several recommendations are proposed for an improved model of the strategy “App+Class = better pronunciation”.
- App and classroom instruction for better pronunciation: some resultsPublication . Castelo, AdelinaVarious studies show the positive impact of computer-assisted training on pronunciation, but it is important to evaluate how the use of mobile apps, easily available online, can influence pronunciation development. If helpful, the use of these gamified tools could boost the time-on-task and the effects of classroom instruction. Consequently, the goals of this study are (1) to assess the impact on pronunciation of a teaching strategy that combines the use of a mobile app and classroom instruction, and (2) to propose an improved model of the strategy “App + Class = better pronunciation”. The effects, on pronunciation, of using the app “Fun Easy Learn European Portuguese—6000 Words” as an informal learning activity outside the classroom—combined with face-to-face classroom instruction—over a 2-week period are observed. The participants are 12 Chinese native speakers learning Portuguese as a Foreign Language as 1st year undergraduate students majoring in Portuguese Language. A pretest and a posttest assessed the participants’ pronunciation of words included, and non-included, in the app. A questionnaire presented after the posttest explored the users’ views and experience on this learning activity and the properties of the app. The main findings show a significant improvement in the pronunciation of the words “App + Class” and “App-only” but not in the “Class-only” ones, and the students’ belief that using the app promotes pronunciation learning. Considering the results, several recommendations are proposed for an improved model of the strategy “App + Class = better pronunciation”.
- Apresentação do "Corpus" de português língua estrangeira/língua segunda – COPLE2Publication . Antunes, Sandra; Mendes, Amália; Gonçalves, Anabela; Janssen, Maarten; Alexandre, Nélia; Avelar, Antonio; Castelo, Adelina; Duarte, Inês; Freitas, Maria João; Pascoal, José; Pinto, JorgeNeste artigo, apresentamos um novo corpus do Português LE / L2 (COPLE2), composto por dados de escrita e de fala produzidos por alunos estrangeiros de Português da Universidade de Lisboa. O nosso objetivo é reforçarmos os dados que temos sobre a aprendizagem do Português como língua estrangeira (LE). Julgamos que o COPLE2 constituirá um bom recurso para professores e investigadores, uma vez que irá fornecer dados empíricos para: (i) identificar erros gerais de aprendizagem do Português L2; (ii) servir de base a manuais e a outros materiais didáticos destinados a grupos específicos de estudantes; e (iii) usar estes dados na formação de professores, tendo em conta a análise das correções dos professores.
- A aquisição da assimilação de vozeamento da fricativa em coda no português por aprendentes chinesesPublication . Wang, Xinyan; Castelo, Adelina; Zhou, ChaoNo sistema fonológico do português europeu (PE), regista-se um processo de assimilação de vozeamento da consoante fricativa em coda silábica, sendo esta produzida como [ʒ] antes de consoante vozeada e como [ʃ] antes de consoante não vozeada – cf. Mateus e Andrade (2000). Já há estudos sobre a aquisição segmental das fricativas entre os falantes nativos de chinês mandarim (CM) que aprendem português como língua segunda (L2) (e.g. Ci, 2021). Contudo, até onde sabemos, não existe qualquer estudo sobre a aquisição deste processo de assimilação do PE entre os falantes nativos de CM, pelo que a avaliação da aplicação do processo na produção destes aprendentes pode contribuir para uma melhor compreensão da sua aquisição fonológica do PE e para a reflexão sobre diferentes modelos de aquisição da fonologia de uma L2 (e.g. Flege, 1995; Escudero & Boersma 2004; Best & Tyler, 2007). Assim sendo, o presente trabalho visa observar a especificação do vozeamento da consoante fricativa em posição de coda, na fala controlada produzida por falantes nativos de CM que são aprendentes de PE. Para o efeito, foi desenhada uma tarefa de leitura em voz alta de 40 pseudopalavras e de 20 pseudopalavras-distratoras. Todas as pseudopalavras consistiram em dissílabos paroxítonos com o formato CVCfricativa.CV, havendo cinco grupos de 8 pseudopalavras cada, de acordo com o modo de articulação da consoante da segunda sílaba: fricativa não vozeada, fricativa vozeada, oclusiva oral não vozeada, oclusiva oral vozeada, oclusiva nasal (vozeada). A lista das pseudopalavras foi apresentada aos participantes que as deveriam ler integradas na frase-veículo “Digo XX novamente.”, sendo estas produções gravadas no próprio telemóvel do participante. Ao todo, foram recolhidas as produções de dez falantes nativos de PE e de trinta aprendentes chineses de PE. Os resultados dos falantes nativos revelam uma aplicação sistemática do processo (99.75%). Pelo contrário, nos aprendentes de português como L2 é visível o predomínio de produções da fricativa não vozeada, mesmo quando em adjacência a uma consoante vozeada (9.91% de produções vozeadas; 90.09% de produções não vozeadas): muitos aprendentes usam quase exclusivamente a fricativa não vozeada em todos os contextos e alguns tendem a empregar a vozeada apenas antes de consoante nasal (11.67%) (e não antes de oclusiva oral ou fricativa vozeadas). Após uma apresentação detalhada dos resultados obtidos, são analisadas as implicações destes resultados tanto em termos de aquisição fonológica como de questões didáticas.
- A aquisição da assimilação de vozeamento da fricativa em coda no português por aprendentes chineses: resultados preliminaresPublication . Wang, Xinyan; Castelo, Adelina; Zhou, ChaoNo sistema fonológico do português europeu (PE), regista-se um processo de assimilação de vozeamento da consoante fricativa em coda silábica, sendo esta produzida como [ʒ] antes de consoante vozeada e como [ʃ] antes de consoante não vozeada – cf. Mateus e Andrade (2000). Já há estudos sobre a aquisição segmental das fricativas entre os falantes nativos de chinês mandarim (CM) que aprendem português como língua segunda (L2) (e.g. Ci, 2021). Contudo, até onde sabemos, não existe qualquer estudo sobre a aquisição deste processo de assimilação do PE entre os falantes nativos de CM, pelo que a avaliação da aplicação do processo na produção destes aprendentes pode contribuir para uma melhor compreensão da sua aquisição fonológica do PE e para a reflexão sobre diferentes modelos de aquisição da fonologia de uma L2 (e.g. Flege, 1995; Best & Tyler, 2007). Assim sendo, o presente trabalho visa observar a especificação do vozeamento da consoante fricativa em posição de coda, na fala controlada produzida por falantes nativos de CM que são aprendentes de PE. Para o efeito, foi desenhada uma tarefa de leitura em voz alta de 40 pseudopalavras e de 20 pseudopalavras-distratoras. Todas as pseudopalavras consistiram em dissílabos com o formato CVCfricativa.CV, havendo cinco grupos de 8 pseudopalavras cada de acordo com o modo de articulação da consoante da segunda sílaba: fricativa não vozeada, fricativa vozeada, oclusiva oral não vozeada, oclusiva oral vozeada, oclusiva nasal (vozeada). A lista das pseudopalavras foi apresentada aos participantes que as deveriam ler integradas na frase-veículo “Digo XX novamente.”, sendo estas produções gravadas no próprio telemóvel do participante. Ao todo, foram recolhidas as produções de dez falantes nativos de PE e de trinta aprendentes chineses de PE. Os resultados dos falantes nativos revelam uma aplicação sistemática do processo. Pelo contrário, nos aprendentes de português como L2 é visível o predomínio de produções da fricativa não vozeada, mesmo quando em adjacência a uma consoante vozeada: muitos aprendentes usam quase exclusivamente a fricativa não vozeada em todos os contextos e alguns tendem a empregar a vozeada apenas antes de consoante nasal (e não antes de oclusiva oral ou fricativa vozeadas). Após uma apresentação detalhada dos resultados obtidos, são analisadas as implicações destes resultados tanto em termos de aquisição fonológica como de questões didáticas.