UAb | CiênciaVitae | Centro de Estudos Globais
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Browsing UAb | CiênciaVitae | Centro de Estudos Globais by Author "Pinto, Porfírio"
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- Escrutar as Escrituras com arte e com alma: Vieira e a BíbliaPublication . Pinto, Porfírio
- O Flos sanctorum proibidoPublication . Pinto, PorfírioO presente estudo debruça-se sobre a sorte dos legendários hagiográficos medievais no século XVI, quando deixaram de ser publicados e deram lugar a outros legendários historiograficamente mais críticos e veiculando um novo tipo ou modelo de santidade, que correspondia melhor às exigências do concílio de Trento. Durante este processo de mudança, é curioso observar que ditos legendários em romance foram objeto de um controlo apertado da Inquisição, pelo que alguns deles incorporaram os índices de livros proibidos da altura.
- A «invasão mística» em Portugal (sécs. XVI e XVIII), um universo esquecidoPublication . Pinto, Porfírio; Abrantes, Eugénia; José Paulo Leite de AbreuO P.e Henri Bremond criou, no início do séc. XX, a expressão «invasão mística» para referir a vaga de experiências místicas que encheram o séc. XVII francês. Depois dele, outros autores usaram-na para mencionar outras vagas místicas, de outros espaços e doutros tempos. Portugal também conheceu uma vaga semelhante, de meados de quinhentos a meados de setecentos, bem testemunhada pelas crónicas, mas que permanece, hoje, um universo esquecido. É verdade que, no início dessa vaga, houve o caso da «Monja de Lisboa» que acabou por lançar a suspeição sobre qualquer tipo de manifestação mística. As simulações e os casos de falsa santidade não terminaram aí, mas umas e outros não devem ofuscar as verdadeiras experiências místicas que aconteceram e que aqui queremos abordar de modo exploratório.
- Literatura mística: expressões nacionais de um fenómeno globalPublication . Pinto, Porfírio
- «Meu pai, um arameu perdido»: Memória e mito nas narrativas do PentateucoPublication . Pinto, PorfírioO presente ensaio é um convite, ao leitor, a olhar para as narrativas do Pentateuco de uma maneira nova. É verdade que a Tora é o texto sagrado do Judaísmo e constitui o fundamento da fé judaica. Porém, antes de ser «canonizada», ela foi uma coletânea de textos variados, que serviram para dar uma identidade própria ao Judaísmo nascente, durante os períodos persa e helenista (grosso modo, entre os séculos VI e III a.C.). Neste sentido, eles têm que ver com «historiografia» (isto é, escrita da história) bíblica. Todavia, não vamos olhar para eles como «fontes» históricas, mas antes como textos literários com um valor histórico, na medida em que contribuíram para construir uma «memória coletiva» do Judaísmo. Em nosso entender, primeiramente, é disso que se trata: uma memória coletiva.
- “Não sou muito amigo de autoridades”: o Padre António Vieira e a tradiçãoPublication . Pinto, Porfírio
- Origens da sensibilidade devocional da narrativa de FátimaPublication . Franco, José Eduardo; Pinto, PorfírioA narrativa de Fátima é profundamente devedora das correntes modernas de espiritualidade mariana, ou cristológico-mariana. A Senhora que apareceu em Fátima, na última das suas aparições, revelou-se como «a Senhora do Rosário». Esta invocação mariana, que se afirmou nos anos subsequentes à conclusão do concílio de Trento (sobretudo depois da Batalha de Lepanto, em 1571), era particularmente venerada pelos Pastorinhos na sua paróquia de Fátima. No entanto, nas conversas destes com a Senhora vestida de branco, «mais brilhante que o sol» (cf. Ct 6, 10; Ap 12, 1), sobressai a doutrina reparadora do Imaculado Coração de Maria, bem como a sombra protetora da Mãezinha do Céu, a «Mãe de misericórdia» da tradição monástica. São estas duas sensibilidades modernas que constituirão o objeto da breve abordagem apresentada neste nosso ensaio.
- A violência nos escritos bíblicos: em torno do hérem deuteronomistaPublication . Pinto, PorfírioA Bíblia, nomeadamente o Antigo Testamento, tem textos de uma violência insuportável. Já na Antiguidade, Marcião não queria nada com o Deus veterotestamentário, que ordenava a Abraão que matasse o seu próprio filho, ou aos israelitas que exterminassem os cananeus ou os amalecitas. O Abbé Pierre, há trinta anos atrás, referia-se às conquistas de Josué como o “primeiro genocídio”. Se entendermos essas narrativas como textos históricos, então, temos de concordar que a Bíblia é “um manual de maus costumes” (José Saramago). Todavia, hoje, temos cada vez mais consciência de estar perante textos de propaganda, textos retóricos ao serviço de uma ideologia, em confronto com outras, e é através desse conjunto heterogéneo que Deus “fala”.