CEMRI | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books
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Browsing CEMRI | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books by Author "Bäckström, Bárbara"
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- Introdução [da obra] : Políticas de igualdade e inclusão : reflexões e contributos IPublication . Bäckström, Bárbara; Costa, Paulo ManuelNo âmbito das actividades desenvolvidas na pós-graduação em Políticas de Igualdade e Inclusão, nomeadamente, visando o envolvimento das/os estudantes em actividades científicas, pareceu-nos importante a edição de um e-book, no qual se pudessem reunir alguns dos textos produzidos na pós-graduação ou relacionados com as suas temáticas e que mostrassem a diversidade de reflexões produzidas sobre os temas nela trabalhados.
- A saúde das mulheres imigrantes idosasPublication . Bäckström, Bárbara
- Saúde e doença enquanto construções sociais : a questão das incapacidades e das desigualdades em saúdePublication . Bäckström, BárbaraNeste texto, vamos alorar a temática da saúde e da doença enquanto construções sociais, à luz de algumas teorias e autores da sociologia da saúde em torno das questões das representações, signiicados e racionalidades acerca da saúde e da doença, reletir sobre as incapacidades enquanto construção social e perceber a relação destes conceitos com a cidadania, igualdades e diferenças. Faremos igualmente uma análise da legislação em vigor e das políticas nacionais sobre as questões das desigualdades em saúde.
- Segundas gerações de cabo-verdianos na Europa: reforçando os laços com o país ancestralPublication . Graça, António A. da; Bäckström, BárbaraEste estudo tem como público-alvo as segundas gerações de Cabo-verdianos em Portugal, Holanda, Itália e França e visa analisar o reforço de seus laços com Cabo Verde. O estudo é de caráter exploratório, qualitativo e teoricamente ligado à integração, transnacionalismo, assimilação segmentada, identificação étnica e laços com o país ancestral. Os resultados obtidos quanto às relações com Cabo Verde permitem-nos identificar três grupos: o primeiro adota um sincretismo cultural; o segundo vai a Cabo Verde praticamente só para passar férias e se divertir; o terceiro demonstra um ‘sentimento de pertença’ para com o país ancestral e já conseguiu alcançar maiores níveis de formação e percurso profissional. Também demonstra muito maior interesse em contribuir para o desenvolvimento de Cabo Verde.
- Solidariedade espontânea versus responsabilidade imposta: transferência pelo Estado Português dos encargos na integração de refugiados para a sociedade civilPublication . Costa, Paulo Manuel; Sousa, Lúcio; Bäckström, Bárbara; Magano, Olga; Albuquerque, Rosana; Topa, Joana; Duarte, Vera; Silva, Estefânia; Guerreiro, AnaEste capítulo analisa um momento histórico no processo de acolhimento e integração de pessoas refugiadas em Portugal: a “crise” de refugiados de 2015 e o subsequente processo de recolocação efetuado entre países da União Europeia (EU). A participação de Portugal neste processo só foi possível com o envolvimento de um elevado número de Organizações Não Governamentais (ONG), localizadas em diferentes partes do território nacional e que, na sua maioria, não tinham experiência de trabalho com refugiados. Para compreender como esta participação das organizações decorreu, realizámos um projeto de investigação recorrendo a uma metodologia mista, com a aplicação de métodos quantitativos e qualitativos. Assim, e para além de entrevistas exploratórias, foi aplicado um questionário online e foram realizadas entrevistas de aprofundamento às organizações envolvidas no acolhimento de refugiados. Foi possível constatar que o Estado português não conseguiu implementar uma política de integração centrada no reconhecimento de direitos e deveres e na criação de condições para o exercício da cidadania, optando antes por uma intervenção determinada pela solidariedade e pelo humanitarismo, com o Estado a assumir o papel de fiscalização da ação das organizações. A dispersão geográfica dos refugiados foi, em larga medida, uma consequência dessa atribuição de responsabilidade às organizações, acabando por não revelar um sentido estratégico específico. A integração das pessoas refugiadas recolocadas não dependeu apenas dos recursos e das competências que cada uma das organizações tinha, mas também da capacidade de cada organização para responder às necessidades de integração das pessoas que acolheram. A inexperiência destas entidades fez com que a sua atividade estivesse centrada em dar resposta aos desafios concretos que lhes foram colocados, pelo que a sua ação não foi utilizada para questionar direta e politicamente a definição de políticas públicas relativas às migrações forçadas.
