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  • Entrevista a Marco Lucchesi
    Publication . Silva, Cristiana Lucas
    Marco Lucchesi nasceu em 9 de dezembro de 1963, no Rio de Janeiro. Filho de Elena Dati e Egidio Lucchesi, vem desde criança a sua paixão pelo conhecimento e pela música. Domina mais de vinte idiomas. O seu sonho, desde menino, era comunicar com o mundo. Fez isso das mais diversas formas, ora por cartas, ora por outros meios de comunicação. Cumpriu um de seus principais objetivos, entre tantos outros que poderiam ser citados: uma ampla distribuição de livros por todas as regiões do Brasil para a formação de bibliotecas. Assinou acordos que favoreceram a literatura e, consequentemente, a leitura, em especial nas comunidades mais desfavorecidas social e culturalmente no Brasil e no exterior. Presidiu à Academia Brasileira de Letras (2018-2021) e sua atividade foi muito além dos muros da instituição, pois estabeleceu parcerias e convénios que beneficiaram a comunicação necessária entre países do Ocidente e do Oriente. Atualmente é Presidente da Fundação Biblioteca Nacional localizada no Rio de Janeiro.
  • Editorial
    Publication . Franco, José Eduardo; Silva, Cristiana Lucas
    Os conteúdos deste número são sobremaneira melhor entendidos se enquadrados nas dinâmicas, nos desafios e nas implicações de tendências compreendidas num horizonte mais amplo da construção de um saber sobre o mundo e do mundo que passa a saber cada vez mais como uma realidade porosa e inter-influente, que modela a construção seja da história, da literatura, dos fenómenos sociais, das correntes de conhecimento e até dos modos de criação e transmissão cultural.
  • A estereotipia como barreira: o caso do anticomunismo no Estado Novo
    Publication . Silva, Cristiana Lucas
    Alguns períodos históricos foram bastante férteis na criação de imagens mitificadas, em cumprimento de um programa político-ideológico. Nestes contextos específicos, o recurso à estereotipia torna-se um meio privilegiado de imposição de uma dada mensagem, no âmbito de um processo de deformação de determinada ideia ou imagem (de indivíduos, grupos ou instituições). Neste sentido, a estereotipia apresenta-se como uma barreira que impede a real apreensão da verdade, a qual se encontra do outro lado do muro. Os discursos anticomunistas elaborados e divulgados durante o Estado Novo são exemplificativos desta função da estereotipia. Tendo como referência os discursos de Salazar e, como contexto, o período que medeia a Guerra Civil de Espanha e o final da Segunda Guerra Mundial, propomos reunir a aparelhagem argumentativa anticomunista, formulada no quadro de uma propaganda nacionalista sob o manto da defesa nacional. Veremos como o anticomunismo foi fecundo em estereótipos e como os seus fomentadores se serviram da propaganda antijudaica e antimaçónica para potenciarem o ódio ao comunista.
  • Imaginar o estrangeiro em Portugal: ideias, estereótipos e mitos. Identidade nacional em confronto (sécs. XVIII-XX)
    Publication . Silva, Cristiana Lucas
    Partindo da hipótese de que a identidade nacional se constrói numa dinâmica de confronto, este estudo patenteia uma perscrutação das representações do Estrangeiro em textos emblemáticos da cultura portuguesa dos séculos XVIII a XX, tendo em consideração que, dependendo do contexto e da sua tipologia (estrangeiro exógeno ou endógeno), o Estrangeiro pode ser encarado como o inimigo a combater e a anular ou o modelo a emular. Embora a análise das representações do Estrangeiro não seja um tema inédito, ainda não existe um estudo sistematizado no âmbito da História que explore, numa perspetiva de longa duração, a ideografia do Estrangeiro a partir de um conjunto de textos representativos dos contextos históricos coevos, numa tentativa de compreensão das motivações por detrás das formulações míticas e estereotipadas acerca desse Estrangeiro, com vista a uma aproximação à verdade histórica.
  • O antiultramontanismo ou o combate ao domínio do estrangeiro: representações na cultura portuguesa
    Publication . Silva, Cristiana Lucas
    O estudo da história das civilizações leva-nos a uma reflexão sobre o real papel do inimigo, do oponente, do “outro” na construção e definição da identidade de um povo. Não há dúvidas de que esse papel foi e continua a ser fundamental. Apesar dos debates pacifistas dos últimos séculos, em torno de uma ideia utópica de paz perpétua, a verdade é que é no confronto com o “outro” que se criam mecanismos ou estratégias de afirmação quer individual quer coletiva. O “outro”, que se distingue de nós, mas que também nos define, é o “estrangeiro”. Reportando-nos à sua aceção etimológica, a palavra “estrangeiro” tem origem no latim extraneus (“de fora”, “estranho”, “estrangeiro”), mas também externus (“estranho”, “estrangeiro”, “exótico”) e ainda hostis, este com o duplo significado de “estrangeiro” e “inimigo”. Portanto, é estrangeiro aquele que é diferente, que se distingue de nós, mas também que se opõe a nós e que por isso deve ser combatido e, até, anulado. No caso específico da história e cultura portuguesas, é possível, de forma generalizada, identificar alguns tipos ou classes de estrangeiros por excelência, enquanto elementos que funcionam como o negativo de todos nós e, consequentemente, como mobilizadores da nossa afirmação pessoal ou nacional.
  • Humor, crítica e autocrítica religiosa: Incidências e funcionalidades dos usos do humor na e sobre a Igreja Católica
    Publication . Franco, José Eduardo; Silva, Cristiana Lucas
    Com esta comunicação pretendemos dar conta e caracterizar a prática abundante do humor em torno e no seio da Igreja Católica. De facto, a Igreja Católica, a sua hierarquia, as suas instituições, os seus membros ligados por relações de fidelidade e obediência diversas, a sua moral, as suas ordens têm sido e continuam a ser objeto de muito humor, quer como arma crítica quer como forma de relativização da rigidez desta instituição bimilenar. Mas o humor produzido pelos críticos da Igreja que, por esta via, castigam os excessos de fundamentalismos de alguns e de hipocrisia de outros, é complementado por um uso bastante fecundo do humor pelos membros mais comprometidos da própria Igreja Católica. É conhecido o humor eclesiástico muito praticado por padres e frades e até por freiras. Este humor interno funciona como forma de atenuação e de evasão relativamente ao peso da sisudez que a vida religiosa na Igreja exige. É sem dúvida uma saudável forma de terapia também. Procuraremos reunir uma amostra composta por um conjunto de ditos e anedotas emblemáticas representativas do humor praticado dentro e fora da Igreja para fazermos uma proposta de caracterização e classificação. Indagaremos ainda usos do humor que nos permitam ilustrar apreciações divertidas dos vários campos institucionais, relacionais e de exercício do poder na Igreja, como seja, o humor papal, o humor decorrente de relações de uma certa concorrência entre Ordens Religiosas, o humor sobre as relações entre padres e sacristãs, entre outros.