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- Apresentação [do] Dossiê "O Português como Língua Pluricêntrica"Publication . Ribeiro, Alexandre do Amaral; Almeida, Carla Aurélia de; Osório, PauloA escolha da temática para este dossiê – O Português como Língua Pluricêntrica – prende-se com as motivações que esta questão suscita, tanto num plano mais teórico, quanto numa dimensão mais prática no seio da própria Linguística Aplicada. O presente texto visa apresentar o dossiê “Português como Língua Pluricêntrica" editado por Alexandre Ribeiro; Carla Aurélia de Almeida e Paulo Osório em 2022, que está integrado no número temático intitulado "Português: Língua de Muitas Pátrias" da revista Caderno Seminal Digital, nº42, revista eletrónica do Instituto de Letras e da Faculdade de Formação de Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Publicações Dialogarts), julho de 2022 [e-ISSN: 1806-9142].
- O contributo de Wenceslau de Moraes para o estudo das relações linguísticas entre Portugal e o JapãoPublication . Sousa, Maria; Fonseca, Maria do Céu; Osório, Paulo; Dores, Marcus; Lopes, CéliaNum dos muitos livros dedicados à amizade entre Portugal e Japão, Wenceslau de Moraes (1854-1929), viajante apaixonado pela cultura nipónica, refere-se ao seu “passeio filológico, ao longo da gramática japonesa” (2015, p. 87), a título de convite lançado ao leitor. Embora o passeio seja curto no caso da presente obra, Relance da Alma Japonesa, o repto desafia qualquer um a pesquisar outras possíveis incursões filológicas na obra de um autor caracterizado por uma inclinação orientalista, que, na sequência da descoberta do sânscrito, foi também timbre da filologia oitocentista. É esta a linha que se segue no presente trabalho, que pretende revisitar a obra de Wenceslau de Moraes no tocante a matérias de língua e que, considerando a dimensão sempre contrastiva entre Oriente e Ocidente que o autor imprime ao tratamento de tais matérias, se sintetiza na expressão de relações linguísticas entre Portugal e o Japão. Referem-se todos os aspetos linguísticos detetados na obra do autor. Embora se façam alguns cortes, as abordagens linguísticas de Wenceslau de Moraes podem ser organizadas nas áreas de morfologia, sintaxe, léxico, onomástica e paremiologia.
- Cadernos de PLE. Estudos variacionistas e aplicados em língua não maternaPublication . Osório, Paulo; Moutinho, Lurdes; LurdesEste é o segundo número da Revista Cadernos de PLE. Estudos Variacionistas e Aplicados em Língua Não Materna, 2023, que tem uma periodidade anual e é parte integrante de uma das atividades do subgrupo “Variação Linguística” do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro. Dando continuidade ao primeiro número publicado em 2022, também esta edição conta com cinco textos, resultantes de uma avaliação por pares, interligando fenómenos de variação linguística em contexto de língua não materna. No artigo intitulado «Reflexões sobre a aprendizagem da prosódia do português brasileiro como língua estrangeira», Adriana Nascimento Bodolay apresenta «uma reflexão sobre o que os aprendizes de Português como Língua Estrangeira (PLE) sabem sobre a Prosódia do Português Brasileiro (PB), de modo que tal conteúdo possa ser abordado em sala de aula. (...) As observações tratadas neste artigo estão relacionadas aos aspectos suprassegmentais da pronúncia. A partir de descrições prosódicas feitas para o PB (Rameh, 1966, Moraes, 1993, Fonágy, 1993), foi possível observar que tanto o acento lexical, quanto o acento frasal devem ser objeto de abordagem na sala de PLE, de modo que os aprendizes possam se expressar de forma a manterem a face positiva na interação verbal»; Camili Daiani Maranho Alvarenga através do estudo «A dimensão léxico-gramatical e (inter)cultural: variações de sentido em contexto de português para hispanofalantes» pretende clarificar «como um ensino do vocabulário em diferentes contextos verbais promove uma conscientização do caráter polissêmico da unidade lexical. Tal conscientização, por sua vez, resultaria em um maior desenvolvimento da competência lexical e na indagação sobre os limites nem sempre palpáveis entre tais categorias»; o texto «O português como terceira língua estrangeira para falantes de romeno», da autoria de Irina Bratu e Maria do Céu Fonseca, analisa «aspetos linguísticos mais relevantes no ensino do português europeu a romenos. Ao nível teórico, a linguística comparativa representa a ferramenta utilizada para apresentar a paridade dos sistemas fonético e lexical das duas línguas neolatinas, que é exemplificada e analisada concisamente»; Roque Suequel e Paulo Osório em «Interferências do cokwe no português de Angola: variação morfossintática» tomam como objeto da sua investigação a «análise da interferência do cokwe no português de Angola (PA), que resulta dos contactos entre esta língua autóctone com a língua portuguesa (LP), (...) [dando] particular enfoque à variação morfossintática do PA [e, analisando], ainda, as interferências do cokwe»; por fim, o artigo, da autoria de Rosa Lídia Coimbra e de Lurdes de Castro Moutinho, intitulado «Variação entoacional em enunciados interrogativos produzidos por falantes estrangeiros de duas línguas românicas» leva a cabo uma «uma comparação entre os padrões entoacionais de enunciados interrogativos, produzidos, em português, por falantes de duas línguas românicas, o espanhol e o francês, [comparando-os] com os realizados por um falante nativo de português europeu».
- Working Papers em Linguística. História do Português Brasileiro: uma homenagem ao professor Ataliba de CastilhoPublication . Coelho, Izete; Martins, Marco; Osório, Paulo; PauloEste volume 26/nº 1, publicado pela Working Papers em Linguística, do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), reúne 19 artigos sobre a história social e gramatical do português do Brasil. Trata-se de um volume de homenagem ao professor Ataliba Teixeira de Castilho.
- Variação dialetal no português europeu: aspetos linguísticos da variedade da Beira BaixaPublication . Inácio, Joana; Osório, Paulo; Marcotulio, Leonardo; Dores, Marcus; Lopes, CéliaEste trabalho investiga fenómenos fonéticos, morfossintáticos e lexicais com vista a uma abordagem no âmbito da variação dialetal do Português Europeu numa região específica de Portugal continental: a Beira Baixa. Com base na análise de dados extraídos de ficheiros de áudio disponíveis no atlas MADISON (Mapa Dialetal Sonoro), que refletem a linguagem quotidiana, observam-se os seguintes traços dialetais que se distanciam da norma-padrão e que distinguem, assim, a variedade da Beira Baixa: a) fonética: palatalização de a tónico, labialização de e tónico, avanço de vogal recuada [ɐ] para vogal não recuada [e], redução da vogal i, inserção de i em posição final de palavra, palatalização de u, monotongação, realização da africada palatal surda, e supressão da fricativa [s] em posição final de palavra; b) morfossintaxe: preposição a antecedendo o infinitivo do verbo, Ele expletivo, pronomes clíticos em próclise, advérbios de lugar em posição pré-verbal, ao depois; c) léxico: vocábulos distintos da norma-padrão e palavras não dicionarizadas.
- Na linha do advento histórico da língua portuguesa: norma, variação e mudançaPublication . Machado Filho, Américo; Osório, Paulo; Dores, Marcus; Lopes, CéliaFalado em diferentes latitudes geográficas, o português conformou-se, em seu advir histórico, em língua multicultural e multiespacial de expressão, sendo, na atualidade, referenciador de pluralidades e mediador de variadas perspectivas de representação. Sua trajetória, registrada pela escrita há pelo menos oito séculos, demonstra processos de variação e de mudança. Estes se foram construindo, micro e macroscopicamente, no esteio da história, refletindo as naturezas sintrópica e entrópica a que se sujeitam todas as línguas naturais, isto é, à integração pendular existente entre a energia que compõe e movimenta o seu sistema linguístico e o papel das variáveis aleatoriamente ou randomicamente impulsionadas por seu sistema social. Neste artigo, pretende-se realizar uma incursão a aspectos de variação e de mudança, próprios do português, em diferentes níveis de análise linguística, desde sua origem, no período arcaico, até o português brasileiro, contemporâneo, permitindo-se comparações pontuais com outras variedades da língua portuguesa no mundo, assim como com crioulos de base lexical portuguesa. Sob a ótica da linguística histórica, busca servir de macro esboço do processo de constituição da língua, de forma dinâmica e exemplar, no sentido de sua representação no tempo, cronologicamente avaliado, e no espaço, em que se constituiu e em que hoje se manifesta dialetal e diastraticamente.
- História do português brasileiro: trajetórias e perspectivasPublication . Martins, Marco; Coelho, Izete; Osório, Paulo; PauloEsta coletânea reúne temas relacionados com a história linguística e sociocultural do Português Brasileiro, considerando aspetos relacionados com o desenvolvimento sócio-histórico do português do/no Brasil. A publicação traz a público o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores do Projeto 3 – “História do português brasileiro: desde a Europa até a América” – da Associação de Linguística e Filologia da América Latina (ALFAL).
- “Ti Zé quando chupa a mbeta começa a sabular”: para uma análise sociolinguística do calão do português angolanoPublication . Osório, Paulo; João, João Paulino; Cavalieri, RicardoEmbora o português de Angola (PA) siga fundamentalmente a norma do português europeu (PE), existem, na verdade, diferenças significativas entre as duas variedades nas mais diversas estruturas linguísticas. Em Angola, a profusão de contactos entre línguas e povos diversificados, ao longo da sua história, perfila-se como fator preponderante no distanciamento das referidas estruturas, configurando-se, pois, no espaço angolano, um convívio da língua portuguesa com as línguas nativas, maioritariamente de origem Bantu, em ambiente sociolinguístico de imposição idiomática. Esta hibridização resulta numa variedade metaforicamente mestiça, que, a partir do período de pós-independência, fez emergir um calão particular, enquanto emblema da angolanidade. Este estudo, de caráter sociolinguístico, analisa usos do calão no PA, contrastando-os, sempre que possível, com o PE. Recorremos, para o efeito, à análise de um inquérito dirigido a 114 inquiridos, o qual mostrou que o calão angolano tem inclusive influenciado a variedade europeia do português.
- A competência de escrita de alunos do Iº Ciclo do Ensino Secundário dos Municípios do Cambulo e do Chitato e as perceções dos professoresPublication . Coge, Benvindo Salvador; Osório, Paulo; Marcotulio, Leonardo; Evaristo, Jefferson; Vilaça, Cynthia; Kaltner, Leonardo; Marcotulio, LeonardoA presente investigação surge da observação de dificuldades ao nível da competência escrita observada em alunos do Iº ciclo do Ensino Secundário dos municípios do Cambulo e do Chiato da província da Lunda-Norte (Angola). Assim, o pressuposto principal deste estudo é tentar percebermos o que está na origem de determinados desvios de escrita (com particular incidência para a ortografia), para se poderem propor formas de atuação pedagógica no espaço da aula de Português. No entanto, naturalmente que este trabalho toma como ponto fundamental de interpretação dos dados o facto de, em Angola, o português ter dois estatutos, língua segunda para uns e língua materna para outros, o que em muitos casos tem reflexos diretos na aprendizagem dos estudantes. Também foi nosso interesse indagarmos as perceções que os próprios professores têm do desempenho dos seus alunos, tomando-se ainda como linha de reflexão o estatuto que a língua portuguesa tem para esses mesmos professores. Assim, o estudo empírico é duplo: por um lado, analisamos produções escritas dos estudantes destes municípios; e, por outro, refletimos sobre os resultados de um inquérito preenchido por professores.
- Interferências do cokwe no português de Angola: variação morfossintáticaPublication . Suequel, Roque; Osório, Paulo; Osório, Paulo; Moutinho, LurdesEste artigo toma como principal objeto de estudo a análise da interferência do cokwe no português de Angola (PA), que resulta dos contactos entre esta língua autóctone com a língua portuguesa (LP). Com efeito, os falantes angolanos transportam, muitas vezes, a gramática das línguas bantu para os usos que fazem do português, sendo, deste modo, o PA caracterizado por grande variação e, gramaticalmente, distante da norma europeia. Pretendemos, nesta investigação, dar particular enfoque à variação morfossintática do PA, analisando-se, ainda, as interferências do cokwe. Embora as interferências no PA ocorram também ao nível lexical, poder-se-á asseverar que as interferências de ordem morfossintática provocam, por vezes, alguma rutura na estrutura interna do próprio sistema linguístico (Costa, 2006).